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sábado, 14 de novembro de 2015

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 15 de novembro de 2015

Dom Vilson
DIOCESE DE LIMEIRA



Ele enviará os anjos para reunir os seus eleitos, da extremidade da terra à extremidade do céu”
(Mc 13,27

Leituras: Daniel 12, 1-3; Salmo 16 (15), 5.8.9-10.11 (R/. 1a); Carta aos Hebreus 10,11-14.18; Marcos 13, 24-32

COR LITÚRGICA: VERDE
Animador: A celebração de hoje nos motiva a assumir a condição de peregrinos nesta terra, onde tudo é passageiro e provisório. O céu e a terra passarão, mas a Palavra de Deus não passará. Ele nos pede vigilância e discernimento ativo dos sinais dos tempos, em atitude de esperança pela manifestação gloriosa da majestade do Senhor.

1. Situando-nos
Penúltimo domingo do ano litúrgico. Já estamos em meados de novembro; e o ano civil de 2015 também já vai se aprontando para dar lugar ao novo. E as pessoas a toda hora comentam: “O tempo passa tão rápido, cada vez mais rápido”. É o tempo cronológico da nossa cultura consumista assustando nossos corpos cada vez mais afoitos com tanas coisas a fazer. Afoitos e distraídos. Tao distraídos que deixamos de perceber e curtir o natural fluir da vida e do tempo; temos dificuldades de perceber que o tempo traz sempre, dentro dele, uma mensagem.

Ao mesmo tempo, pela instantaneidade das comunicações na mídia, somos também “distraídos” por enxurradas de notícia internacionais referentes a sangrentos conflitos ente etnias, povos, países, religiões, culturas. Guerras e guerrilhas brutais, desespero e fome, migrações em massa, naufrágios, muita morte, tudo é notícia. Terremotos, tsunamis, tufões e tornados devastadores, secas enchentes, milhares de vidas ceifadas ou desabrigadas. Também isso “entretém”. Parece o fim do mundo a engolir o tempo até dos vivos. Sem precisar ir muito longe: “Mensalões” e “petrolões”, corrupções e insanas” “camuflagens” (também midiáticas!), de longa data e todo tipo, sugando o sangue dos pobres. Um mundo sem fim de “notícias negativas” atropelando o tempo e nos fazendo cegos e insensíveis ao seu verdadeiro sentido.

Dentro deste contexto, reunimo-nos hoje para ouvir a Palavra e celebrar um outro Tempo: o Tempo do Deus de Jesus Cristo a relativizar nosso tempo fugas para nos fazer mergulhar no eterno Tempo sem males.

2. Recordando a Palavra
Jesus se dirige hoje aos seus discípulos comum discurso à primeira vista apavorante (cf. Mt 13, 24-32). Fala de grande tribulação seguida do sol escurecendo, da lua perdendo seu brilho, das estrelas caindo do céu, das forças do céu sendo abaladas. Verdadeira sensação de fim de mundo! E diz que “então vocês verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória” (v.26); e os anjos serão por ele enviados para reunir de todos os cantos da terra todos os “eleitos de Deus” (v.27).

Já observaram o que se sente quando os ramos da figueira ficam verdes e as suas folhas começam a brotar? Sente-se que o verão está as portas. Mesma coisa – conclui Jesus – “quando vocês virem essas coisas acontecendo, fiquem sabendo que o Filho do Homem está próximo” (v.28-29). “E digo mais” – afirma Jesus -, “tudo isto vai acontecer” ainda nesta geração. O céu e a terra vão passar, “mas as minhas palavras não passarão” (v.30-31). E em que dia e hora isso vai acontecer? “Ninguém sabe” – afirma o Mestre -, “nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai” (v.32).

Realiza-se, pois, a profecia de Daniel, como ouvimos na primeira leitura (Dn 12, 1-3), que anuncia “um tempo de angústia como nunca houve” (v.1), mas dentro do qual os justos serão salvos, despertarão para avida eterna; os sábios brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (v.2-3). Logo, o justo que se refugia totalmente em Deus pode se sentir sempre seguro, confiante, inabalável, tranquilo, eternamente feliz e alegre. Por isso que em meio às angústias da vida podemos confiantes cantar o Salmo 16, em cujo refrão pedimos: “Protege-me, ó Deus em ti me refúgio” (1a).

Ora, se Cristo, tendo passado pela angústia mais atroz, ofereceu-se inteiramente ao Pai por nós e nos santificou, como ouvimos na segunda leitura (cf. Hb 10,11-14.18), com muito mais razão podemos também nós confiantes em Deus quando somos rodeados de tormentos, por piores que sejam.

3. Atualizando a Palavra
Pelo fato de vivermos neste mundo, estamos sujeitos a passar por assustadoras situações de todo tipo, até com cheiro de “fim do mundo”. Foi a experiência vivida pelas comunidades cristãs primitivas. Elas viviam em contextos sociais de tremendos conflitos políticos e culturais, guerras e guerrilhas, massacres e, pior ainda, de cruéis perseguições contra os próprios cristãos. Sem contar os contextos amedrontadores de acidentes naturais, certamente conhecidos e até vividos por muitos. E é dentro desse contexto que o Espírito faz ver – também pelo evangelho de Marcos – uma mensagem de fé cristã.

Esta mensagem é passada pelo evangelista mediante um gênero literário típico, herdado da tradição judaica, com a intenção de “fortalecer” a esperança do povo em tempos de crise”. Chamam-no de gênero apocalíptico.

Com certeza, as situações conhecidas e vividas pelas primitivas comunidades cristãs eram às vezes tão cruéis que muitos chegavam a se questionar: será que, com tudo isso, vale a pena ser cristão, discípulo e discípula de Jesus Cristo? Tem algum sentido? Era a tentação do desânimo total no caminho cristão, pessoal e comunitário.

E é ai que entra o evangelista com a mensagem de fé: usando o gênero apocalíptico, imagina a possibilidade real até dos mais assustadores acontecimento cósmicos, inclusive o fim de tudo. Como que para dizer: mesmo assim, não se intimidem, não desanimem, tenham coragem, pois o Filho do Homem que já passou pela tragédia do sofrimento, da cruz e da morte, venceu e, ressuscitado, se faz presente “com grande poder e glória” também em nossas tragédias e sofrimentos (v.26). Este será o grande e permanente fator que nos une a todos como “eleitos de Deus” (v.27) e nos estimula a fé no Ressuscitado presente na história humana, a fé e confiança no Reino acontecendo no “hoje” de todos os tempos.

“’Aprendam com figueira’ (v.28): precisamos ter uma atitude de vigilância. Trata-se de descobrir no fundo de cada pessoa e de cada acontecimento que o Reino está presente e cresce (cf. Mc 4,26-29). A leitura cristã da realidade não fica só na superfície. Se não formos mais fundo, corremos o risco de sermos infiéis, de tomar outros caminhos, que não são o do Reino assumido por Jesus, cujo cume foi a ressurreição passando pela cruz” (ROMAGUERRA, J. M. El evangelioen médio a la vida. Domingos y fiestas del ciclo B.Op. cit., p. 175).

Vale lembrar que as palavras de Jesus, da Liturgia de hoje, foram ditas precisamente em Jerusalém; as portas da paixão, portanto). Tudo é passageiro, “mas as minhas palavras não passarão” – afirma Jesus – (v 31). Acreditem, portanto, e, crendo, vocês não vão esmorecer no compromisso com o Reino, mesmo enfrentando as piores tragédias.

Mas quando vai acontecer tudo isso? Aí ouvimos Jesus dizendo: “Ninguém sabe! Nem o Filho o sabe, mas somente o Pai” (v.32). Isso é tudo, e pronto! Cultivando esta consciência, vivam então o Amor!

As catástrofes e perseguições não pressagiam a vitória do mal. Jesus convida (v.31) a aproveitar essa oportunidade para nos convertermos e passar o medo – experiência humana natural - `confiança de que o Espírito atua. Ocasião de sermos fiéis ao Amor. Assim podemos ter uma visão positiva da história, como lugar da ação amorosa de Deus, como lugar em que podemos amar” (Ibidem). Não esmoreçam, portanto, no seguimento do Mestre Jesus presente e atuante por seu Espírito na história da humanidade.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Por isso, dentro desta perspectiva, no início desta celebração fizemos este pedido: “Senhor, nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidades completa, servindo a Vós, o criador de todas as coisas”. Em outras palavras, que, conscientes do Filho de Deus fazendo parte de nossa história, tenhamos imenso prazer, alegria e felicidade, em servir o projeto do Reino de Deus.

Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor!”: é a Páscoa acontecendo e sempre se fazendo presente, que celebramos. E, enfim, depois de participar desta Ceia pascal do Senhor neste domingo, fazemos a Deus estre significativo pedido: “Tendo recebido em comunhão o Corpo e Sangue de vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta Eucaristia que ele mandou celebrar em sua memória fazer-nos crescer em caridade”. Em outras palavras, que essa Eucaristia, memorial da Páscoa de Jesus, nos eduque e nos fortaleça na prática do projeto salvador do Reino de Deus por ele inaugurado, passando pelo sofrimento, a cruz e a morte, e culminando na ressurreição. Amém!

Oração dos fiéis:
Presidente: Como caminheiros que se dirigem à casa do Pai, façamos nossas preces e peçamos a graça de caminhar nos caminhos que conduzem à eternidade.
1. Senhor, fazei que a Igreja com a prática da justiça brilhe no coração da sociedade. Peçamos:
Todos: Caminha conosco, Senhor.
2. Senhor, fazei que os nossos governantes e aqueles que têm maior posse saibam partilhar, e que a riqueza tenha justo destino e não fique acumulada. Peçamos:
3. Senhor, ajudai-nos a promover o respeito a todas as pessoas, especialmente às que sofrem algum tipo de preconceito. Peçamos:
4. Senhor, fortalecei os cristãos, para que não se abalem diante das dificuldades e contrariedades da vida. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente: Pai de bondade, olhai para teus filhos e filhas que caminham confiantes na esperança de viverem numa aurora sem fim. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir
e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presid.: Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue de vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta Eucaristia que ele mandou celebrar em sua memória fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.

ATIVIDADES DA SEMANA
Dia 14 de novembro- sábado: Missa – CDL – Limeira – 09h00; Crisma Nossa Senhora Aparecida Padre Reynaldo – 18h30min – Americana.

Dia 15 de novembro – domingo: Missa – aniversario ordenação Padre Ricardo – São Domingos Savio – 10h00 – Americana; Crisma – Nossa Senhora das Graças – araras – 19h

Dia 18 de novembro – quarta-feira: Atendimento – 09h00 ate 10h00; Assinar – certificação digital na ACIL – 11h00 –Limeira; Crisma – São Manoel – Leme – 19h30.

Dia 19 de novembro – quinta-feira: Atendimento 10h00; gravar milícia – 14h00

Dia 20 de novembro – sexta-feira: – São Benedito – Cosmópolis – 19h30min

Dia 22 de novembro – domingo: Missa – Basílica Santo Antônio – 10h00 – Americana; Instalação da paróquia Nossa Senhora das Graças – Araras – 19h00.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presid.: O Senhor esteja convosco. T.: Ele está no meio de nós.

Presid.: Conceda, ó Deus, a teus fiéis a bênção desejada, para que nunca se afastem do caminho e da verdade anunciadas por teu Filho Jesus Cristo, Senhor Rei do Universo.
T.: Amém.

Presid.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, + Pai e Filho e Espírito Santo. T.: Amém.


Presid.: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe. T.: Graças a Deus.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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