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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Os santos inocentes que não falaram mas proclamaram Jesus Cristo

Dom Vital Corbellini
Bispo de Marabá (PA)

 

Introdução

Desde o início do cristianismo a festa dos santos inocentes associou-se ao nascimento de Jesus, à encarnação do Verbo de Deus na realidade humana. Os padres da Igreja diziam que pelo fato de não falarem, proclamaram a fé em Cristo Jesus, sendo as suas dignas testemunhas, já que o martírio é um testemunho a Cristo Jesus. Lá pelo século V a festa foi fixada no dia 28 de dezembro, primeiro na África, em seguida em Roma e depois em toda a Igreja. Vejamos a seguir homilias de alguns padres da Igreja, os primeiros escritores cristãos que falaram dos santos inocentes afirmando a realidade do sangue derramado como testemunho do amor deles a Jesus Cristo, o mártir dos mártires. 

1. Martírio das crianças

Cipriano(Carta 58, 6.10), Bispo de Cartago, no século III, diz que ao nascimento de Jesus Cristo na realidade humana teve também início ao martírio das crianças abaixo de dois anos(cfr. Mt 2,16-18). A idade que ainda não fora adaptada à luta pela vida, a foi pela coroa. Foram mortas pelo nome de Cristo Jesus as crianças inocentes, resultando de uma forma clara que morreram por causa de Cristo. O fato é que o Senhor, sem ter pecado, sofreu por nós. O Filho de Deus sofreu para fazer de nós filhos de Deus. 
Cipriano tem presentes a vida presente e a futura. Grande será a alegria de cada um de nós, a honra de participar à salvação dada por Deus, junto com os patriarcas, os profetas, os apóstolos, e todos os mártires participando dessa forma da imortalidade do dom de Deus para todos os justos e as justas, as pessoas que realizaram o bem, o amor.

2. O sangue dos mártires

Santo Hilário, Bispo de Poitiers, século IV teve presente também a fuga de José, Maria e do menino Jesus para o Egito indo na terra na qual o povo de Israel foi escravizado e libertado pela mão forte do Senhor e de Moisés, o seu colaborador. Hilário afirma que Belém, isto é a Judéia foi inundada de sangue dos mártires de inocentes. O furor do rei Herodes será a imagem dos cristãos perseguidos pelo nome de Cristo na fé professada. No entanto, uma gloriosa honra deu-se pelo massacre proveniente do profeta quando diz: Raquel chora os seus filhos, recusa ser consolada, porque não existem mais(cfr. Jr 31,15; Mt 2,18). 

3. Os inocentes proclamam Cristo Jesus

Quodvultdeus, Bispo de Cartago, no século V interpretou as palavras do evangelista Mateus(cfr. Mt 2,18 ) no sentido da doação de vida das crianças que sendo inocentes proclamaram Cristo Jesus. O grande Rei do Universo tornou-se pequenino. Os reis magos chegaram de longe para o adorar de modo que o nascimento de um Rei na humanidade perturbou um rei humano, Herodes. Ele ficou angustiado, bem como toda a Jerusalém. Ainda que dissesse aos magos que iria adorar também o recém-nascido, na realidade queria matar o novo rei com medo de que o Senhor iria lhe pegar o seu lugar. Mas Jesus virá não pelo poder, mas pelo serviço e pelo amor. 

4. O temor de Herodes

O Bispo levanta uma pergunta: Por que o temor tomou a sua conta, Herodes ao saber que nasceu um Rei? Ele não virá para mandar-te embora, mas para expulsar o mal, o demônio, o pecado nas pessoas. Como essas coisas não entraram na inteligência do rei Herodes, enfureceu-se a tal ponto de não só perder o menino, mas possuiu a crueldade de matar tantos outros meninos. Para o rei Herodes não teve importância o amor materno das mães derramando as suas lágrimas, nem o luto dos pais pela morte de seus crianças, nem os seus próprios gritos e gemidos. Ainda que os seus propósitos foram realizados, a concretização dos mesmos era a eliminação do autor da Vida. 

5. A morte dos inocentes ligado a Cristo Jesus

Quodvultdeus afirma ainda que o menino pequenino, deitado na manjedoura, fez tremer o trono do rei. O Rei dos reis agirá não pelo poder, pela eliminação da vida de pessoas inocentes, mas para libertar as almas do cativeiro do demônio. As crianças inocentes não souberam que morreram por Cristo, no entanto os pais choraram a morte dos mártires, os seus filhos. Ainda que não soubessem falar, mas Cristo fez delas suas dignas testemunhas. Será dessa forma que o Senhor reinará a partir dos corações, e do amor dado em abundância. Eis que o Libertador liberta as pessoas de suas escravidões, depressões, sendo ao mesmo tempo Salvador de todos para conceder-lhes a graça da salvação. 

6. Os inocentes proclamaram Cristo

Ó graça imensa que foi derramada sobre todos. O Bispo Quodvultdeus falou em méritos das crianças que obtiveram a vitória sobre a morte. A verdade é que ainda que os inocentes não falem mas eles já proclamam o Cristo Senhor. Não tem como servir-se de seus membros para enfrentar as lutas e os problemas, os desafios, mas já ostentam a palma da vitória, do martírio. Eles se tornaram mártires verdadeiros, os santos inocentes. 

Conclusão 

Os santos inocentes são celebrados como primícias dos mártires. Ainda na inocência eles derramaram o seu sangue por amor a Jesus Cristo. A festa dos santos mártires liga-se à encarnação de Jesus Cristo que não foi acolhida entre os seus. Ainda hoje o Reino de Deus sofre violência. Muitas pessoas são mortas pela causa de Jesus Cristo e de seu Reino. Os santos inocentes continuam a falar pela vida de muitas pessoas que doam as suas vidas pelo Senhor Jesus e pela sua Igreja. 
http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17915:os-santos-inocentes-que-nao-falaram-mas-proclamaram-jesus-cristo&catid=392&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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