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quarta-feira, 16 de março de 2016

O trabalho humano

Dom Levi Bonatto
Bispo Auxiliar de Goiânia


Vamos iniciar uma série de artigos considerando alguns aspectos do trabalho humano, como o construtor da ordem temporal querida por Deus. 
O papa Francisco tem chamado a atenção para o homem materializado dos dias de hoje. E esse homem nessa situação, quando projeta a sociedade do futuro, o faz pensando apenas em uma acumulação de recursos materiais, em um bem-estar material, em uma sociedade bem equipada, um mundo onde dominaria a técnica, onde o trabalho seria para o progresso tecnológico, onde o homem atingiria todas as suas conquistas através do trabalho técnico, a técnica seria a medida do homem. 

Nós também pensamos assim, porque temos um lado materialista bastante forte e esquecemos que uma sociedade evoluída materialmente pode estar cheia de problemas humanos. O papa Francisco lembra-nos das “periferias existenciais” que são situações humanas degradantes que ocorrem em sociedades desenvolvidas. 
Já temos experiências que em muitos países, dito “estados sociais”, houve recursos materiais abundantes, mas a verdade sobre o homem ficou esquecida, assim também ficou esquecida a questão sobre a dignidade do trabalho, que é a chave da questão social. 
O mundo idealizado pelo capitalismo liberal materialista e individualista, o mundo novo que o trabalho criará será um mundo projetado pelo homem na medida humana; a medida dos egoísmos humanos. A ideologia liberal aplicada de uma forma pura e genuína já enganou a muitos com o sonho do progresso. 
O mundo do futuro imaginado pelas teorias coletivistas materialistas será um mundo no qual o homem trabalhador não valerá pelo que é – pessoa humana – mas pelo que faz. Isso é muito perigoso, porque ele será apenas uma força produtiva, isso e pode trazer sérias consequências, poderá haver uma concepção utilitarista do homem, logo as crianças e os idosos, e os doentes, valerão muito pouco porque não têm rendimento econômico. 
As teorias materialistas quer que trabalhemos não para nós e para os nossos filhos, mas para um futuro, é uma ideologia que criou um mundo de homens sonhadores que desprezam o real. 
É preciso valorizar adequadamente o trabalho humano, e a luz da correta noção de trabalho deve orientar o relacionamento das partes envolvidas no processo produtivo; com isso se remunerará convenientemente os trabalhadores e se conseguirá uma ordem social mais justa.  
O problema atual das concepções modernas do trabalho é que não levam em conta o que a Revelação nos diz. Falam-nos apenas de uma nova construção do mundo que se realizará exclusivamente pelo trabalho e o esforço humano feito sem a ajuda de Deus. 
Não levam em conta para nada a ordem divina querida por Deus, no fundo colocam o trabalho mais como algo para ser realizados por gigantes do que pelos homens. Lembramos o Gênesis que diz que o homem foi feito para trabalhar e que dominaria a natureza “O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para o cultivar e guardar” (Gn  2,15 ) .  Ou seja, o homem está para dominar o que foi criado por Deus. 
Em uma festa de São José, 19 de março, o papa Francisco disse que “a figura de São José nos remete à dignidade e importância do trabalho, pois foi com seu pai adotivo que Jesus aprendeu a trabalhar. De fato, o trabalho enche o homem de dignidade e, em certo sentido o assemelha a Deus que como se lê na Bíblia ‘trabalha sempre” (Jo 5, 17)”.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18360:o-trabalho-humano&catid=447&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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