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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A Igreja mãe de vocações

IMG_0104Celebramos neste mês de agosto o “mês das vocações”. A cada ano renovamos esta celebração, pedindo a Deus pelos vocacionados e vocacionadas de nossas comunidades e da vida da Igreja.
O Papa Francisco escolheu como tema deste mês vocacional: “A Igreja, mãe das vocações”. Diz-nos o Papa em sua mensagem: como gostaria que todos os batizados pudessem, no decurso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, experimentar a alegria de pertencer à Igreja! E pudessem redescobrir que as vocações cristãs, bem como as vocações particulares, nascem no meio do povo de Deus e são dons da misericórdia divina! A Igreja é a casa da misericórdia e também a «terra» onde a vocação germina, cresce e dá fruto.

O Beato Paulo VI, na Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, descreveu os passos do processo da evangelização. Um deles é a adesão à comunidade cristã (cf. n. 23), da qual se recebeu o testemunho da fé e a proclamação explícita da misericórdia do Senhor. Esta incorporação comunitária compreende toda a riqueza da vida eclesial, particularmente os Sacramentos.
A Igreja não é só um lugar onde se crê, mas também objeto da nossa fé; por isso, dizemos no Credo: «Creio na Igreja». A chamada de Deus acontece através da mediação comunitária. Deus chama-nos a fazer parte da Igreja e, depois de um certo amadurecimento nela, dá-nos uma vocação específica. O caminho vocacional é feito juntamente com os irmãos e as irmãs que o Senhor nos dá: é uma con-vocação. O dinamismo eclesial da vocação é um antídoto contra a indiferença e o individualismo. Estabelece aquela comunhão onde a indiferença foi vencida pelo amor, porque exige que saiamos de nós mesmos, colocando a nossa existência ao serviço do desígnio de Deus e assumindo a situação histórica do seu povo santo…
Peçamos ao Senhor que conceda, a todas as pessoas que estão a realizar um caminho vocacional, uma profunda adesão à Igreja; e que o Espírito Santo reforce, nos Pastores e em todos os fiéis, a comunhão, o discernimento e a paternidade ou maternidade espiritual.
Assim, vamos vivenciar com alegria, neste mês, as diversas vocações eclesiais.
O primeiro domingo de agosto, é dedicado ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos). Essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia do Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e, o dia de São Lourenço, no dia 10, diácono e mártir, patrono dos diáconos.
No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, dedicado à vocação matrimonial, à qual partilharemos a Semana Nacional da Família. Junto com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio da oração, ensinamento e vivência do Evangelho. A família é verdadeiramente um ‘Santuário de Vida’.
No terceiro domingo, recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades, motivados pela solenidade da Assunção de Maria ao Céu, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para uma entrega total.
O quarto domingo de agosto é dedicado ao Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto pela sua presença no seio da Igreja quanto pelo seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. Todos nós recordamos com gratidão os nossos catequistas. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado também no último domingo do ano litúrgico, Solenidade de Cristo Rei (20 de novembro).
No quinto e último domingo de agosto são recordados todos os ministérios leigos. Na Igreja, louvamos a Deus por todas as vocações! Percebemos a mão e a voz de Deus que nos chamam e nos conduzem.
Neste ano vamos fazer em toda a Diocese de São José dos Campos uma grande coleta em favor de nossos SEMINÁRIOS, lugar de formação de nossos Padres. Todos são chamados a participar e a colaborar. Todos são chamados a serem generosos na doação de recursos para que possamos garantir a presença de bons e santos sacerdotes em todas as nossas paróquias, instituições e responsabilidades diocesanas.
Conclamo a todos a participarem com alegria e generosidade na medida em que cada um e todos nos sintamos responsáveis pelas vocações e pela Igreja, mãe das vocações.
Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB
Bispo diocesano de São José dos Campos

http://www.diocese-sjc.org.br/a-igreja-mae-de-vocacoes/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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