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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mistério da cruz

Dom Genival Saraiva
Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba


Em sua doutrina, a Igreja Católica ensina que o mistério da cruz ilumina a experiência da dor; por sinal, cruz e dor são realidades muito próximas como significado. Por serem celebrações, a Exaltação da Santa Cruz, no dia 14 de setembro, e a memória da Mãe Dolorosa, no dia 15, dão sentido à cruz e à dor que, na verdade, não são compreendidas se forem vistas numa ótica puramente humana.

A Exaltação da Santa Cruz celebra a “vitória de Jesus Cristo e n’Ele a nossa vitória sobre o pecado e a morte. (...) Por isso, a Igreja celebra e venera a Cruz. (...) É Jesus quem santificou o madeiro da Cruz, ao ser elevado da terra, morrendo em favor da redenção da humanidade”. Por sua vez, a celebração da Mãe Dolorosa, invocada em muitas Igrejas como Nossa Senhora das Dores, revela a face do sofrimento e da dor, experimentada por ela e vivenciada pelos seres humanos. O mistério da Encarnação uniu Cristo a Maria numa relação divina e humana. Como uma das expressões dessa relação humana, maternal e filial, a cruz e a dor sempre estiveram presentes na vida de ambos.
Está claro, nas páginas do Evangelho, que o mistério da cruz e a experiência da dor são traços que unem, intensamente, Jesus e Maria. Pela sua condição, é Cristo quem imprime ao mistério da cruz a sua dimensão salvadora, do qual Maria participa, como primeira destinatária, em razão de sua maternidade divina. No plano humano, Maria toma consciência desse mistério, desde a apresentação de Jesus, recém-nascido, no templo de Jerusalém, até a sua crucificação nessa mesma cidade.
Humanamente, por ser criança, Jesus não compreendeu a natureza de algumas das dores de Maria; quando adolescente, passa a compreender o seu significado, como ocorreu na “perda e encontro” no templo; compreendeu toda a sua extensão, como adulto, por ocasião de sua paixão e crucificação.
O mistério da cruz continua falando aos discípulos e discípulas de Jesus Cristo. Há cruzes inerentes à condição humana e há cruzes impostas pela maldade humana. A realidade da dor está continuadamente presente na vida dos filhos e filhas da Mãe Dolorosa. Há dores decorrentes da natureza humana e há dores compartilhadas pela solidariedade. Fortalecida com a graça da cruz de Cristo, Maria suportou as suas dores. Com ela, os cristãos enxergam o horizonte de esperança, em meio a multiplicadas e diversificadas faces da dor.
http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19554:misterio-da-cruz&catid=334&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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