"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Tempo de Deus, tempo da Igreja

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará


Conferimos o calendário, as agendas de todos os tipos e organizamos o uso do tempo. De acordo com as estações do ano, nos hemisférios norte e sul, convivemos com a diversidade de climas e temperaturas, determinamos nossos períodos de trabalho e de descanso, fazemos as nossas escolhas.
O ano civil vai de janeiro a dezembro e as normas dos diversos países determinam os prazos para prestações de contas, impostos, vigência das leis, e daí por diante. Com todos os limites existentes, mas o nosso mundo tende a normatizar a convivência, estabelecendo regras e propondo o necessário respeito às pessoas e grupos. Seria muito bom que tudo funcionasse assim, as leis fossem respeitadas, a "máquina" funcionasse bem. Sabemos que nem sempre a letra corresponde à realidade vivida, mas estamos buscando um mundo possível e adequado, para as diversas porções da humanidade.
Para fecundar o tempo humano, a experiência da fé tem o seu centro, não na natureza, com seus ritmos, e nem mesmo na capacidade organizativa da sociedade. Para a Igreja, o tempo é marcado por alguém e não por coisas ou normas acordadas na sociedade. O eixo do tempo cristão tem um nome, Jesus Cristo. Também a sociedade, mesmo as pessoas que não têm fé, acabam referindo-se ao seu nascimento no tempo, para datar os acontecimentos. E mesmo antes do ano civil terminar, já é ano novo para a Igreja e para os cristãos, para percorrer, uma vez mais e de forma sempre renovada, os mistérios de Cristo. Eles nos encontrem crescidos e dispostos a testemunhar a fé cristã com maior ardor.
A organização do chamado Ano Litúrgico, que começa neste domingo, aconteceu paulatinamente, segundo a consciência adquirida do mistério de Cristo e da adesão a Ele. No primeiro período da Igreja, a Páscoa foi o único ponto central da pregação, da celebração e da vida cristã. O culto da igreja nasce da Páscoa e para celebrar a Páscoa. Tudo é visto no centro e a partir do centro, e este centro é o acontecimento do Cristo morto e ressuscitado. No começo, portanto, tudo está centrado neste único mistério, atualizado no presente da celebração. 
A Igreja primitiva não celebrava "os mistérios" de Cristo, mas "o mistério", ou seja, a Páscoa, como acontecimento que resume e faz valer para a nossa salvação todo o conjunto da vida e da ação salvífica de Cristo. Nos primeiros três séculos da vida da Igreja prevaleceu o critério místico da "concentração" sobre o critério cronológico da "distribuição", que entrou nos séculos seguintes. Assim por exemplo, na segunda parte do século II, Melitão de Sardes, repetindo um conceito, já manifestado antes por São Justino, afirma: "Cristo é a Páscoa da nossa salvação".
A celebração do mistério pascal está no centro da "memória" que a Igreja celebra do seu Senhor. Esta celebração se realiza, desde o princípio, toda semana. As assembleias cristãs sempre se reuniram, como fazem até hoje, no primeiro dia da semana para a "Fração do Pão", que foi o primeiro nome da Celebração Eucarística. Este dia recebeu logo um nome novo "o dia do Senhor", "Domingo", que lembra aos cristãos a ressurreição de Cristo, une-os a ele na sua Eucaristia, encaminha-os para a espera da sua vinda, no fim dos tempos.
O domingo é a espinha dorsal do ano litúrgico inteiro, do qual é fundamento e núcleo. No domingo existe a festa cristã na sua integralidade, e no decurso do ano litúrgico são explicitados os aspectos da totalidade desta festa primordial. A Páscoa anual até hoje continua celebrada com a "vigília" solene, na passagem de Cristo, da morte para a ressurreição. Ao redor desse núcleo primitivo vai-se constituindo o "tríduo sagrado", que se inicia na quinta-feira santa, depois celebra a morte de Cristo (sexta-feira santa), a sua sepultura (sábado santo) e a sua ressurreição (domingo com a grande vigília), a Páscoa celebrada em três dias. A solenidade pascal vai-se prolongando numa festa de cinquenta dias, até o "Pentecostes". Depois se acrescentaram outros elementos que fazem parte da rica experiência do Tempo da Igreja, até que se compôs o que chamamos de Ano Litúrgico, Ano de Deus, Ano da Igreja, Ano dos cristãos.
No século IV, para suplantar a festa pagã do "Natalis solis invicti" e para confirmar a fé no mistério da encarnação, surgiu a celebração do Natal. No início, Natal, no Ocidente, e Epifania, no Oriente constituíram uma celebração que tinha um único e mesmo objeto, a encarnação do Verbo, ainda que com tonalidades diferentes. O "Advento", como preparação ao Natal, é próprio do Ocidente cristão, e é nele que estamos para adentrar e viver as quatro semanas intensas de oração e crescimento, olhando para a vinda do Senhor no fim dos tempos, sua presença no tempo cotidiano de nossa vida cristã e a memória de seu Natal no tempo, quando o Verbo de Deus se fez Carne.
No Advento que se inicia, tem lugar a virtude da Esperança, cujo conteúdo não se reduz em aguardar coisas boas para o dia de amanhã, mas a certeza de que nossa vida tem rumo, destino certo, tem sentido. Recordemos que esta, ao lado da fé e da caridade, é uma virtude teologal, presente de Deus concedido no Batismo. Se está dentro de nós por dom de Deus, é hora de atualizá-la, de forma a oferecer à nossa geração esmorecida justamente na esperança, um sentido renovado para os gestos, atitudes e passos a serem dados. A Liturgia da Igreja, em tempo de Advento, oferece-nos ainda elementos preciosos para uma boa revisão de vida, pautada não tanto no espelho, mas à luz de Jesus Cristo e sua Palavra, para que o nosso seja um Tempo de Deus.
A partir da virtude da Esperança, podemos acolher o convite a viver "em estado de Advento", não fechados nos acontecimentos quotidianos, que tantas vezes nos afogam, mas abertos para as promessas de Deus, conscientes de sua presença salvadora, prontos anunciar a alegria aos outros, superando o pessimismo circundante, recolhendo as flores do bem que é feito, acendendo luzes ao invés e abafar os fachos tímidos que se mostram na escuridão. Justamente a grávida mais notável de todos os tempos, Virgem Maria, em estado de expectativa, pode ser nossa companheira de jornada. O tempo ao Advento é o mais favorável para cultivar a devoção e o carinho com Nossa Senhora, aquela que se revestiu totalmente da Palavra de Deus!

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19887:tempo-de-deus-tempo-da-igreja&catid=426&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

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*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

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