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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Homilia do 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 29 de janeiro de 2017

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP

“Bem-aventurados os pobres”!

Leituras: Sofonias 2, 3; 3,12-13; Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10; Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 1, 26-31; Mateus 5, 1-12a.

COR LITÚRGICA: Verde

Animador: Jesus nos reúne em torno de si para ouvirmos sua proposta de felicidade. É pondo nossa esperança Nele que caminhamos, na contramão do mundo, rumo à vida feliz, apesar das inevitáveis aflições e tribulações. A páscoa do Senhor se manifesta nas pessoas e comunidades que procuram viver as bem-aventuranças.
1. Situando-nos brevemente
Vimos, no domingo passado, Jesus iniciando sua atividade missionária pregando entre os pobres da região da Galileia. “Convertam-se, porque o Rei dos Céus está próximo” (Mt 4,17), conclamava Ele. E ouvimos que “Jesus andava por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo” (v.23).

É muito bom estarmos de novo aqui reunidos para ouvir a sua Palavra e celebrar sua Ceia Pascal. Uma verdadeira graça de Deus! Nosso mestre Jesus, Ele mesmo, está aqui e nos ensina um pouco mais sobre os segredos do Reino de Deus. Para tanto, Ele nos inicia hoje nas bem-aventuranças deste Reino. O que será que Ele está a nos dizer? Vale a pena conferir e refletir.

2. Recordando a Palavra
Estamos ouvindo o Evangelho de Mateus, que tem como objetivo de fundo mostrar que Jesus é o verdadeiro Messias-salvador esperado. Não um Messias segundo a mente humana, mas um Messias segundo o pensamento de Deus: Filho de Deus. E qual é o pensamento de Deus? A justiça em favor dos pequenos, os fracos, os pobres, os oprimidos, os abandonados da sociedade. É Jesus é a concreta encarnação desta sabedoria de Deus. Razão pela qual Ele nasceu, viveu e morreu pobre, totalmente humilde e desprendido, para estar com os pobres desta terra. Esta sabedoria de Deus é o segredo da verdadeira felicidade humana: “Reino dos Céus”.
Por isso que hoje (Mt 5,1-12a) Jesus proclama “felizes”, precisamente, os “pobres em espírito”, os “aflitos”, os “mansos”, os “famintos e sedentos de justiça”, os “misericordiosos”, os “puros de coração”, os “promotores da paz”, os “perseguidos por causa da justiça”, os “injuriados, perseguidos e caluniados por causa de Jesus”. “Deles é o Reino dos Céus”, eles “serão consolados”, possuirão a terra”, “serão saciados”, “alcançarão misericórdia”, “verão a Deus”, “serão chamados filhos de Deus”, enfim, de novo, “deles é o Reino dos Céus”. A estes Jesus diz em alto e bom som: “Alegrem-se e exultem, porque vai ser grande a recompensa de vocês nos céus” (v.12a).

Com a vinda de Jesus se cumpre, pois, o que já fora anunciado pelo profeta Sofonias, como ouvimos na primeira leitura (Sf 2,3; 3,12-13). Sofonias profetizou nos anos 638-622 a.C., precisamente em um tempo de muita corrupção, jogo de poder e opressão das classes dominantes pondo em sério perigo o futuro da sociedade de então. Dentro deste contexto, o profeta estimula os “homens humildes e pobres” a buscarem o Senhor pela prática da justiça e da humildade, pois estes “serão apascentados e repousarão, e ninguém os molestará” (v.13). Por isso, cantamos hoje com o Salmo 145 a fidelidade de Deus para com os “oprimidos”, os “famintos”, os “aprisionados”, os “cegos”, o “caído”, o “justo”, o “estrangeiro”, a “viúva” e o “órfão”, fidelidade essa que, assim, “confunde os caminhos dos maus”. “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, repetimos como refrão.

Dito e feito! A partir do evento Cristo é que Paulo, como ouvimos na segunda leitura (1Cor 1,26-31), faz ver à jovem comunidade cristã de Corinto que, de fato, “Deus escolheu o que o mundo considera estúpido, para assim confundir os sábios; Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, para confundir o que se acha forte” (v.27).

3. Atualizando a Palavra
Retomemos o Evangelho de hoje. Sua chave está na primeira bem-aventurança: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. Esta bem-aventurança “se dirige aos que, no modo hebraico de falar, são os ‘curvados no seu alento’, pobres até a alma, como a Bíblia diz dos ‘pobres de Deus’. A bem-aventurança não se dirige ao pobre com mania de rico, mas às pessoas que assumem sua pobreza, sabendo que Deus tem outros critérios de felicidade do que nós. E quando se trata dos que têm fome e sede, que tenham, antes de tudo, fome e sede da justiça de Deus, incomparável com a justiça humana. Pois só essa justiça fará com que tudo seja radicalmente bom. Assim, o estado de espírito dos que são aqui felicitados torna-se um programa de vida para todos os que querem ser do Reino (...) A pobreza, quando assumida ‘de coração’, é a situação privilegiada para reconhecer a justiça de Deus. Riqueza e poder tornam cego. Mas quem vive a situação de pobreza como uma procura da justiça de Deus, esse tem chance de a encontrar. Por isso, os pobres são o sacramento da justiça de Deus” (J. Konings. Op., cit., p.137-138).

Levando isso para a prática, podemos dizer que Jesus anuncia o Reino de Deus, como dom e missão, aos que têm o “espírito dos ‘pobres de Deus’: os que não pretendem dominar os outros pelo poder e a riqueza, mas se dispõem a colaborar na construção do reino de amor, justiça, paz, tornando-se pobres, colocando-se do lado dos pobres e confiando antes de tudo no poder de Deus e no valor de ‘justiça’, que é a sua vontade, seu plano de salvação. Os ‘pobres de Deus’ assumem atitudes inspiradas por Deus e seu Reino:  pobreza (não apenas forçosa, mas no espírito e no coração), paciência (com firmeza), justiça (com garra), paz (na sinceridade) etc. Aos que vivem assim, Jesus anuncia a felicidade (‘bem-aventurança’) do Reino. Esses são cidadãos do Reino, os herdeiros da terra prometida. E, de fato, o ‘manso’, o não violento tem mais condições de usar a terra que o grileiro. Os pobres solidários constroem uma sociedade melhor que os ricos egoístas. Há quem diga que as Bem-aventuranças não visam os pobres materialmente, porque esses não podem ser ‘promotores da paz’ aos quais se refere a sétima bem-aventurança (Mt 5,9). Mas será que a verdadeira paz, fruto da justiça, não é promovida pelos pobres e os quem em solidariedade com eles lutam pelo direito de todos?” (Ibidem, p.138) 

Enfim, à luz da Palavra de Deus hoje ouvida, podemos chegar a esta conclusão prática: “Devemos optar, na vida, pelos valores do Reino e não pelo poder baseado na opressão, na exploração... Devemos optar pelos pobres e não pelos que os empobrecem! Para isso, precisamos do desprendimento, pobreza até no nosso íntimo (‘no espírito’). A Bem-aventurança não vale para o pobre com mania de rico! Os pobres no espírito são os que não apenas ‘queriam’, mas efusivamente querem e optam por formar ‘povo de Deus’ com os oprimidos e empobrecidos, porque têm fome e sede do Reino de Deus e de sua justiça” (Idem)   

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Jesus, o verdadeiro Messias-salvador, nos ensina hoje que ter a riqueza, o capital, o poder, como sendo a coisa mais importante da vida, a felicidade, um verdadeiro deus, não é o segredo da plena realização humana. O segredo está no Reino de Deus e sua sabedoria encarnada no pobre e humilde Jesus. Por isso, logo no início desta celebração, como que nos preparando para ouvir a Palavra, fizemos este significativo pedido: “Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade” (Oração do dia).

Esta é a nossa fé cristã. A dimensão do Reino de Deus encarnado na pessoa de Jesus, acima de tudo! Logo mais, depois de celebrarmos o “mistério desta fé” (paixão, morte, ressurreição de Jesus), comendo e bebendo juntos do seu Corpo entregue e do seu Sangue derramado, concluímos com esta belíssima oração: “Renovados pelo sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da salvação eterna nos faça progredir na verdadeira fé. Por Cristo, nosso Senhor”. E todos respondem: “Amém!” (Oração depois da Comunhão).

Que a Palavra de Deus hoje ouvida e refletida, assimilada, juntamente com a Eucaristia celebrada, nos animem e fortaleçam no mistério das bem-aventuranças. Amém!

Oração dos fiéis:
Presidente: Peçamos ao Senhor o espírito das bem-aventuranças para todos nós, dizendo:
T.: Ouvi, Senhor, a nossa prece!

1. Para que a Igreja viva com fidelidade as bem-aventuranças e sempre proclame como caminho de salvação, rezemos:
T.: Ouvi, Senhor, a nossa prece!

2. Para que as autoridades se deixem imbuir dos valores do evangelho e defendam os direitos dos fracos e desprezados, rezemos:

3. Para que os oprimidos e perseguidos encontrem nos cristãos solidariedade e empenho pela sua libertação, rezemos:

4. Para que nossa comunidade assimile as propostas das bem-aventuranças e faça a experiência da felicidade que elas anunciam, rezemos:

5. Para que Deus acolha a prece que está no coração de cada fiel aqui presente (em silêncio cada um representa a sua prece), rezemos:
 (Outras intenções)

Presidente: Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Para vos servir, ó Deus, depositamos nossas oferendas em vosso altar; acolhei-as com bondade a fim de que se tornem o sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Renovados pelo sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da salvação eterna nos faça progredir na verdadeira fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

RITO FINAL
BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: O Senhor esteja convosco. Todos: Ele está no meio de nós.


Presidente: (dá a bênção e despede a todos).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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