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sexta-feira, 31 de março de 2017

A carne é fraca

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo


Na semana que passou, foi deflagrada mais uma operação da Polícia Federal, como o nome enigmático de “Operação Carne Fraca”. A alusão às palavras de Jesus aos discípulos, no início dos sofrimentos de sua paixão, é facilmente perceptível: “vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14,38). E tem o efeito de um alerta nada insignificante!

A operação da Polícia Federal denunciou um esquema de corrupção muito preocupante no setor de fiscalização da produção de carnes em alguns frigoríficos e estabelecimentos de produção e transformação de alimentos no Brasil. A questão levantada é especialmente grave, uma vez que envolveu um setor delicado da economia, da saúde pública e da credibilidade da produção da carne, um dos produtos brasileiros mais importantes no mercado externo e interno e um dos filões mais importantes da economia brasileira.
Embora o número de pessoas responsáveis e de unidades de produção envolvidas, provavelmente, tenha sido bastante restrito e localizado, as consequências do problema revelado podem ser muito graves e devastadoras para a economia. Vai de embrulho a credibilidade de todo um sistema de produção e de fiscalização, onde todos pagam pela desonestidade de alguns. O dano moral e econômico pode ser altíssimo! Resta esperar que tudo seja esclarecido, de maneira eficaz, pelas autoridades responsáveis; e a população possa continuar segura daquilo que consome e confiante no serviço de vigilância dos profissionais, que têm esse dever.
O nome da operação “carne fraca”, porém, sugere ir mais a fundo na avaliação desse escândalo. Jesus recomenda a vigilância e a oração a seus apóstolos, pois “a carne é fraca”, embora o espírito pareça pronto para enfrentar os desafios e tentações que se aproximam. De fato, pouco antes dessa recomendação, Pedro havia afirmado com toda a sua instável convicção: “ainda que todos se escandalizem (de ti), ainda que eu tenha de morrer contigo, eu não te abandonarei!” Com ele, os outros discípulos diziam o mesmo (cf Mc 14,27-30). Sua presunção foi grande demasiada; ele, como todos os outros, menos João, abandonaram Jesus após a sua prisão; e o próprio Pedro negou conhecer o Mestre diante do medo de também ser preso.
O homem é fraco e precisa estar sempre atento e vigilante para não cair em tentação, que está sempre à espreita e pode ser muito forte, derrubando a “carne fraca”. Entre as várias tentações, estão a ganância e a busca do dinheiro fácil e desonesto. O amor ao dinheiro e às riquezas pode tornar-se uma verdadeira idolatria, levando a sacrificar qualquer coisa a esse ídolo atraente e exigente: a justiça, o respeito ao próximo, a dignidade moral e a decência, a responsabilidade social, a família e os deveres familiares, a fé em Deus, os mandamentos e tudo o que se tem como mais sagrado... O amor ao dinheiro, ao poder e às vaidades pode levar à corrupção vergonhosa e repugnante em que o Brasil está mergulhado; é uma idolatria sutil e feroz, que destrói a dignidade e faz esconder o rosto de vergonha, se ainda resta algo de dignidade a salvar... Não é sem razão que o Papa Francisco escreveu que a corrupção cheira mal...
As consequências sociais e econômicas da corrupção são enormes: com o bem público ou privado que é desviado desonestamente, deixam de ser proporcionados benefícios sociais em educação, saúde, moradia e saneamento básico, entre outros benefícios... E os efeitos devastadores da corrupção pesam mais sobre os pobres e aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica. Por isso, a corrupção também é uma tremenda injustiça e demonstração de egoísmo e falta de senso de solidariedade. Quem se beneficia com o fruto da corrupção faz muitos pagarem o preço de sua desonestidade!
Jesus alertou que “a carne é fraca” e recomendou a vigilância e a oração, para não cair em tentação. Estamos todos expostos às fraquezas da condição humana; mas para não cedermos à corrupção, é preciso ter convicções firmes a respeito da dignidade, da justiça e da moralidade de nossas decisões e ações. Uma cultura que esvazia ou dilui os princípios éticos e morais e não os irradia na educação e na comunicação contribui para as fraquezas da carne.
Devemos ser honestos sempre; e não porque alguém poderia nos surpreender e denunciar; também não porque a polícia poderia nos prender e punir... A lei moral deve estar inscrita na consciência e nos fazer agir com retidão, sem cálculos nem descontos.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20546:a-carne-e-fraca&catid=90&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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