DIOCESE
DE LIMEIRA
Dom Vilson Dias de Oliveira.
. Bispo Diocesano de Limeira, SP
09
de abril de 2017 – Dia da Coleta Nacional da CF/2017
“Bendito
o que em nome do Senhor!”
Leituras:
Mateus 21, 1-11; Isaías 50, 4-7; Salmo 21 (22); Carta de São Paulo
aos Filipenses 2, 6-11; Mateus 26, 14-27, 66
COR
LITÚRGICA: VERMELHAA
(A
assembleia se reúne na igreja, ou em outro lugar conveniente de onde
sairá a procissão)
I.
BÊNÇÂO DOS RAMOS
Refrão
orante: Hosana ao Filho de Davi! /Hosana ao Filho de Davi! /Bendito o
que vem em nome do Senhor!
Animador:
Com esta celebração de hoje, iniciamos a Semana Santa de 2017.
Podemos olhar a nossa caminhada quaresmal e compreender que a
pedagogia litúrgica nos mostrou a importância do nosso compromisso
com os biomas brasileiros. Diante dos poderes do mal, que destroem a
natureza e impedem a vida de tantas pessoas, queremos pedir coragem
para levantarmos nossa voz e proclamarmos a defesa da vida.
Ajudai-nos, Senhor, a reavivar a esperança dos que perderam o
sentido da vida diante da destruição, da morte e da opressão.
Neste Ano Mariano, peçamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida,
na celebração dos 300 anos do seu encontro nas águas do Rio
Paraíba, para que possa nos fortalecer na defesa da vida e da Casa
Comum.
1.
Situando-nos
“Na
hora conveniente, reúne-se a assembleia num lugar apropriado fora da
igreja, trazendo os fiéis ramos nas mãos. O celebrante abençoa os
ramos. É proclamado o evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém.
Precedida pela cruz, a assembleia se dirige em procissão, cantando
salmos e hinos de louvor a Cristo-Rei, para a igreja na qual se
celebra a Eucaristia” (Cf.
Missal Romano-Domingo de Ramos da Paixão do Senhor – p.220).
Gesto
simples. Aparentemente óbvio e previsto nas normas do missal para
organizar a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor.
Na realidade, com a linguagem simbólica própria da liturgia, este
rito nos introduz, de maneira espontânea, no Mistério Pascal de
Cristo, e nos faz vislumbrar nossa participação vital no mesmo. O
rito, abrindo a celebração do Domingo de Ramos e de toda a Semana
Santa da Páscoa, de fato, marca o seu movimento interior.
O
primeiro ato é a proclamação e escuta do Evangelho da entrada
messiânica de Jesus em Jerusalém, cumprimento da aliança de Deus
com seu povo, segundo as profecias dos profetas de Israel. Em
reposta, o povo se põe a caminho, seguindo a cruz do Senhor.
Continuará seguindo Jesus no seu caminho pascal, através de cinco
significativos movimentos ao longo das celebrações da Semana Santa.
Estes cinco movimentos marcam quase que as etapas de todo caminho de
fé, que no itinerário pascal encontra seu modelo.
O
primeiro movimento é a procissão dos Ramos atrás da cruz do
Senhor: em Jesus crucificado a assembleia reconhece e proclama o
vencedor da morte e o guia de seu caminho.
O
segundo acontece na Sexta-feira Santa, quando, ao celebrar a Paixão
do Senhor, a assembleia caminha em procissão para honrar e beijar
com devoção e amor a cruz que está elevada diante de si: a cruz é
transformada de patíbulo em árvore da vida e trono da glória de
Cristo.
O
terceiro movimento anima o início da solene Vigília Pascal. A
assembleia se põe a caminho atrás do Círio Pascal, única luz nas
trevas da noite e, ao acender as próprias velas do mesmo Círio, se
deixa iluminar pela luz de Cristo ressuscitado. É na luz de Cristo
que os fiéis aprendem a enfrentar os desafios da vida e por ela se
deixam guiar.
O
quarto movimento acontece no cume da Vigília Pascal, quando a
assembleia irá aproximando-se da mesa do Senhor, juntamente com os
neobatizados, que, pela primeira vez vão receber o Corpo e o Sangue
do Senhor.
O
quinto movimento acontece quando os neófitos inseridos como membros
vivos do seu mesmo corpo que é a Igreja, visível na assembleia
celebrante, recebem o convite solene e cheio de alegria do diácono,
para sair da celebração retornando como portadores da luz e da paz
de Cristo, em direção àquela mesma realidade ambígua do mundo, da
qual saíram no início, para mergulhar-se na Páscoa transformadora
de Jesus. O movimento interior de adesão a Cristo, iniciado no
Domingo de Ramos e alimentado pelas várias passagens rituais, dá
lugar ao movimento da vida animada pelo Espírito.
Assim,
o primeiro gesto ritual com o qual, no Domingo de Ramos, o povo de
Deus se reúne para iniciar a celebração da Páscoa do Senhor,
exprime em síntese a totalidade do Mistério Pascal de Cristo e o
profundo envolvimento nele, na fé e no amor, de cada pessoa e da
Igreja inteira. Desde sempre a Igreja é o povo de Deus a caminho,
impelido pelo Espírito, em movimento através das vicissitudes da
história, rumo à plenitude do reino de Deus.
Toda
comunidade que celebra com fé a Páscoa do Senhor, da catedral à
mais simples capelinha da periferia das grandes cidades, e até à
comunidade ribeirinha da Amazônia, vive seu momento forte e
profético de povo de Deus a caminho, gerado de maneira sempre nova
pela Páscoa de Jesus.
2.
Recordando a Palavra
As
primeiras comunidades cristãs de Jerusalém, movidas pela devoção
e pelo desejo de partilhar de perto, com amor, os passos de Jesus no
seu caminho de paixão e de glorificação, organizaram, sobretudo a
partir do século IV (Vale
a pena a leitura do texto da peregrina Etéria que, ao visitar os
lugares santos, nos legou, em seus diários, um quadro sobre a
liturgia a hirosolimitana do século IV. BECKHAUSER. A. peregrinação
da Etéria: Liturgia e Catequese em Jerusalém ano século IV.
Petrópolis; vozes, s.d.),
celebrações especiais em cada lugar onde Jesus tinha vivido seus
últimos dias de presença física no meio dos seus discípulos, dias
tão decisivos no plano de Deus e para a nossa salvação: da entrada
de Jesus em Jerusalém e da última ceia no cenáculo à paixão no
horto das Oliveiras; da Morte no Calvário à Sepultura e
Ressurreição no jardim, até a Ascensão na colina perto de
Jerusalém.
As
celebrações da Semana Santa, porém, não são somente comovidas
maneiras de colocar em cena os trágicos eventos dos últimos dias de
Jesus em Jerusalém. Elas nos proporcionam a graça de nos mergulhar
com fé na sua relação de amor com o Pai e conosco, o que nos
transforma e salva.
A
palavra proclamada e acolhida com fé, não fala ao passado, não
lembra histórias de outrora, ela continua a realizar-se em cada um
de nós pela potência do Espírito.
“Bendito
o que vem em nome do Senhor!” (Mt 21,9). Com esse refrão,
acompanhamos a procissão até a porta da igreja. A entrada
messiânica de Jesus em Jerusalém, no júbilo e na alegria
(Evangelho que precede a procissão, Mt 21, 1-11), é inseparável da
proclamação da sua Paixão, centro da liturgia eucarística deste
domingo (Evangelho da missa, Mt 26, 14-27,66).
A
leitura do profeta Isaías, que delineia a figura e a missão do
Servo do Senhor sofredor, salvado por Deus e por ele escolhido a
tornar-se Salvador não somente de Israel, mas de todos os povos (1ª
Leitura – Is 50, 4-7), destaca a mesma intrínseca conexão entre
sofrimento e salvação.
O
apóstolo Paulo proclama a mesma mensagem, ao apresentar Cristo como
modelo inspirador da nova maneira de viver na comunidade dos
discípulos. A comunidade dos Filipenses, ainda nova na experiência
da fé, vive uma situação de competição e de conflitos entre seus
membros. Paulo oferece a eles a única saída, coerente com o
Evangelho que receberam e que os fez crescer como comunidade de
irmãos e irmãs. Paulo convida os membros da comunidade a voltar às
origens, à nascente da vida cristã: é a relação estabelecida com
Jesus no Batismo e seu exemplo. Jesus, o Verbo de Deus, despiu-se
voluntariamente de sua dignidade divina, para assumir nossa condição
humana de extrema humilhação até a morte de cruz, a morte
reservada para os escravos, aos quais a sociedade e a lei não
reconhecia a dignidade de pessoa humana. Pelo paradoxo do amor do
Pai, porém, em razão desta humilhação ele foi glorificado pelo
Pai e constituído Senhor e Salvador de todos (segunda leitura – Fl
2, 6-11).
A
lógica da Páscoa se torna o sangue divino que corre nas veias do
corpo da comunidade, irrigando-a com sua vida. Esta reviravolta nas
atitudes interiores e no estilo das relações recíprocas, passando
da competição à solidariedade, não é fruto do empenho ético do
homem, mas da graça de Deus que orienta em nós a vontade e os
comportamentos (cf. Fl 2,13).
Aqui
emerge a graça da Páscoa que nos renova interiormente e nos impele
a atuar em maneira coerente com o mistério que estamos celebrando.
Nisto consiste a verdadeira “participação ativa, consciente,
plena e frutuosa”, à qual temos direto e possibilidade, graças ao
nosso Batismo, e que é favorecida pela estrutura ritual das
celebrações, renovada pelo Concílio Vaticano II (cf. Cont.
Sacrosanctum Concilium, n.14).
3.
Atualizando a Palavra
A
força narrativa dos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição
de Jesus proclamados nas leituras bíblicas, e o intenso envolvimento
emocional que as celebrações destes dias conseguem realizar, mesmo
em pessoas que raramente participam nas liturgias, não devem nos
fazer esquecer seu profundo sentido espiritual, e a exigência de
participar às celebrações com intensidade de fé e de amor ao
Senhor.
Na
celebração litúrgica da Igreja se torna presente e atuante, pela
ação permanente de Cristo e do seu Espírito, o amor infinito do
Pai, manifestado no amor sacrifical de Jesus até a morte, e se
renova o dom da vida divina que nos faz viver como filhos e filhas do
Pai e irmão uns dos outros.
Os
emocionantes ritos destes dias vão muito além de uma devota
reconstrução cênica da Morte e Ressurreição de Jesus como
acontecimentos do passado. Eles nos proporcionam o encontro vivo com
o Cristo vivente. Doam-se a energia transformadora de seu amor,
fazendo-nos viver, desde agora, de antemão, as primícias de sua
plenitude na relação filial com o Pai e na relação fraternal
entre nós.
Tendo
presente esta perspectiva sacramental das celebrações, é possível
e muito oportuno valorizar em maneira fecunda a grande riqueza de
expressões da religiosidade popular, que foi muito criativa na
capacidade de fazer reviver os acontecimentos pascais, na dimensão
trágica e na alegria jubilosa que os caracterizam.
Ao
nível pastoral, tendo em consideração a possibilidade concreta que
a maioria do povo tem de participar às celebrações da Semana
Santa, o Domingo de Ramos constitui de fato a conclusão da Quaresma
e o início da semana pascal decisiva. Seria por isso conveniente
coligar a experiência do Domingos dos Ramos – celebração da
realeza messiânica de Jesus na humildade e no despojamento da cruz,
e o chamado dos discípulos a segui-lo no mesmo caminho – com o
caminho espiritual de toda Quaresma. Jesus nos precede e abre a
estrada da obediência e da fidelidade ao Pai: do combate vitorioso
com o demônio no deserto, até a experiência da ressurreição,
vislumbrada na ressurreição de Lázaro e realizada plenamente na
ressurreição do próprio Jesus que será celebrada no dia da
Páscoa.
Fazer
próprios os sentimentos de Cristo, como Paulo pede aos filipenses,
para viver a Páscoa de Jesus, superando os impulsos do egoísmo e da
cobiça, exige que aprendamos a nos “despojar do homem velho e a
nos revestir de Cristo ou do homem novo”, como o próprio Paulo vai
repetindo em suas cartas.
É
assim que a narração da Páscoa de Jesus se torna nossa própria
experiência, nossa Páscoa. A Palavra de Deus continua a “fazer-se
carne” na nossa carne, isso é na nossa vida.
Deixamo-nos
guiar, por este apaixonado caminho rumo às entranhas do Senhor, por
alguém que viveu profundamente esta experiência.
“Onde
podemos encontrar repouso tranquilo e firme segurança para a nossa
fraqueza, a não ser nas chagas do Salvador? (...) Na verdade vou
buscar confiantemente o que me falta nas entranhas do Senhor, tão
cheias de misericórdia que não lhe faltam fendas por onde se
derrame. Perfuraram suas mãos e seus pés e transpassaram seu lado
com a lança; por essas fendas é-me permitido (...) provar e ver
quão suave é o Senhor...Mas o cravo penetrante tornou-se para mim a
chave que abre para que eu veja a vontade do Senhor. Clama o cravo,
clama a chaga que verdadeiramente Deus está em Cristo, nele
reconciliando o mundo”
(São Bernardo, Sermão 61, 3-5 sobre o Cântico dos Cânticos, LH
Monástica, Segunda Semana da Quaresma, quarta-feira).
4.
Ligando a Palavra com ação litúrgica
A
Páscoa de Jesus realiza-se a passagem de um mundo para outro. Como
canto do Prefácio deste domingo: “Pelo poder radiante da cruz,
vemos com clareza o julgamento do mundo e a vitória de Jesus
crucificado” (Missal Romano, Prefácio da Paixão do Senhor I, p.
419)
A
renovação que contemplamos realizada em Cristo, possa tornar-se
também experiência de graça para nós. “Concedei-nos aprender o
ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele na sua glória”
(Missal Romano, Oração do Dia do Domingo de Ramos, p. 230). Não
podemos esquecer que somos povo de Deus a caminho, “povo santo e
pecador, dai força para construirmos juntos o vosso Reino que também
é nosso” (Missal Romano. Oração Eucarística V, p. 499).
Ao
canto jubiloso do Salmo cantado pela assembleia em procissão, Ó
portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas
portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar” (Sl 23,24,9 –
Processional) – faz eco ao grito sofrido e confiante de Jesus na
cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (...) Vós,
porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde
logo em meu socorro!” (Sl 21, 1.20 – Responsorial).
O
canto do Hosana e de glória e louvor a Cristo, rei e redentor,
durante a jubilosa procissão, se entrelaça com a sóbria meditação
sobre o extremo exemplo de humildade dado por Cristo ao se tornar
homem e morrer na cruz. Foi o caminho pascal de Cristo. É o caminho
da Igreja, seu corpo e sua esposa amada. É o caminho de fé e de
amor de todo o discípulo e discípula, através de sua adesão a
Cristo. É seguindo Ele que nos é doado penetrar, junto com ele, na
intimidade do coração do Pai, como destaca Mateus, ao comentar a
morte de Jesus, como início do novo mundo: “E eis que a cortina do
santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu
e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muitos corpos dos
santos falecidos ressuscitaram” (Mt 27,51).
Com
a páscoa de Jesus, caem definitivamente todas as barreiras que nos
separavam de Deus. As estruturas sagradas, como o templo de
Jerusalém, e todas as estruturas religiosas humanas deram lugar ao
templo vivente, que é o próprio Cristo, morto e ressuscitado, e à
vida de cada um de nós pela nossa união com Ele.
Nossa
vida unida a Cristo é a verdadeira oferta que hoje é colocada sobre
o altar, junto com o pão e o vinho, para que não somente o que está
contido na patena e no cálice, mas toda a vida, e até a criação,
seja oferecida ao Senhor e transformadas no culto espiritual
agradável ao Pai, como invocamos ao celebrarmos a Eucaristia:
“Olhai com bondade, o sacrifício que destes à vossa Igreja e
concedei aos que vamos participar do mesmo pão e do mesmo cálice
que, reunidos pelo Espírito Santo num só corpo, nos tornemos em
Cristo um sacrifício vivo para o louvor da vossa glória” (Missal
Romano. Oração Eucarística IV, p. 492).
A
liturgia do Domingo da Paixão (de Ramos) nos convida: “Vinde,
subamos juntos ao monte das Oliveiras e corramos ao encontro de
Cristo, que hoje volta de Betânia e se encaminha voluntariamente
para aquele venerável e santa Paixão, a fim de realizar o mistério
de nossa salvação. Agitando os nossos ramos espirituais, aclamemos
a Jesus todos os dias, proferindo estas santas palavras: Bendito o
que vem em nome do Senhor, o rei de Israel (dos Sermões de Santo
André de Creta, Bispo. Domingo da Paixão do Senhor Ofício das
Leituras).
Preces
dos fiéis
Presidente:
Cada ser vivo está inserido num contexto próprio e é ali que ele
vive, desenvolve os seus costumes e a sua cultura. Ali ele se
relaciona com o meio ambiente e dali retira o seu sustento. É a sua
casa. É desta “casa” que elevaremos ao Pai nossas preces.
1.
Ó Pai, que o esforço e o empenho de tua Igreja em favor da vida em
meio aos nossos biomas, não se deixe desaminar em seus projetos e
programas em favor de nossa gente tão sofrida. Peçamos:
Todos:
Senhor da vida, atendei-nos.
2.
Ó Pai, que nossos governantes não traiam seus povos ficando ao lado
daqueles que exploram a vida dentro dos nossos biomas. Peçamos:
3.
Ó Pai, pela Santa Paixão e Morte de teu Filho Jesus, nós
suplicamos pelos irmãos e irmãs que sofrem por terem a vida
destruída dentro dos seus biomas. Peçamos:
4.
Ó Pai, dê coragem para que nossa comunidade possa ser profética e
não tenha medo de levantar a sua voz contra todos aqueles que
destroem a vida em nos biomas:
(Outras
intenções)...
Presidente:
Concedei-nos, nós te pedimos, ó Pai, a graça de em todos os
momentos fazer a tua vontade, como fez teu Filho, que convosco vive e
reina pelos séculos dos séculos. Todos:
Amém.
III.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Lembrando:
Dia da Coleta Nacional da CF/2017
ORAÇÃO
SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente:
Ó
Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos
reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa
misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho o perdão
que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
ORAÇÃO
APÓS A COMUNHÃO:
Presidente:
Saciados
pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do
vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua
ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
BÊNÇÃO
E DESPEDIDA
Presid.:
O Senhor esteja convosco.
T.:
Ele está no meio de nós.
Presid.:
O Pai de misericórdia, que nos deu um exemplo de amor na paixão do
seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo a
graça de sua bênção.
Todos:
Amém.
Presid.:
O
Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber
o dom da vida.
Todos:
Amém.
Presid.:
Tendo
seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis
igualmente de sua ressurreição.
Todos:
Amém.
Presid.:
A
bênção de Deus Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e
permaneça para sempre.
Todos:
Amém.
Presid.:
Vamos
em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Todos:
Graças a Deus.