"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

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terça-feira, 11 de abril de 2017

"Tensão entre bendito o que vem em nome do Senhor"! e seja crucificado!


Catedral Diocesana de São Dimas

No domingo em que celebramos a Paixão do Senhor, a liturgia nos propõe também a narrativa da entrada de Jesus em Jerusalém, aclamado como Messias. O profeta vindo de Nazaré não entra na Cidade Santa montado num cavalo de guerra, demonstrando força e pretendendo domínio, em suma, de modo violento. Ao contrário, entra num ritmo sereno, montado num jumentinho. Ainda assim, muitos saíram às ruas estendendo suas vestes, empunhando ramos – símbolos de vitória – e gritando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”. Toda a cidade se viu num alvoroço. Mas, logo as pessoas se decepcionariam, Jesus de Nazaré não era o Messias davídico de acordo com suas expectativas.

Não há dúvidas de que Jesus é o Messias, assim ensina nossa fé. No entanto, a primeira leitura é que dá o tom de seu messianismo. O terceiro cântico do Servo Sofredor descreve o povo de Israel como servo atento à vontade do Senhor, que dá testemunho de mansidão – “ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba” – e de coragem – “conservei o rosto impassível como pedra”. É o servo que, mesmo num momento dramático, não esmorece – “o Senhor Deus é meu auxiliador” – e ainda é capaz de se solidarizar com o sofrimento do outro – “para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida”. É com esta imagem de seus antepassados que Jesus se identifica, Ele é o servo atento à voz do Pai, aquele que, abdicando da violência, solidariza-se humildemente com a humanidade sofredora.
Vimos já no Primeiro Domingo da Quaresma (cf. Mt 4,1-11) que Jesus sofreu a tentação de abandonar o projeto do messianismo de serviço expresso na memória do Servo Sofredor e é precisamente na cruz, no ápice do seu ministério, que tal tentação se apresentará com mais vigor ainda: “Se és o Filho de Deus desce da cruz! […] A outros salvou… a si mesmo não pode salvar! É rei de Israel… Desça agora da cruz e acreditaremos nele!”. Jesus não pode descer da cruz, seu amor o impede! Seu messianismo desafia nossas expectativas e mesmo nossa fé. O sacerdote passionista José Carlos Pereira recorda que “quem pratica apenas uma religião de louvores e glórias, e não assume as cruzes que estão em sua volta e não enxerga o irmão que sofre, segue equivocadamente a Cristo. Na primeira decepção vai se afastar da Igreja e se revoltar contra Deus. Ou então vai buscá-lo em outros lugares, ou outras religiões que prometem um Deus mágico que solucionará todos os seus problemas”. Quando não compreendemos o projeto de Jesus Cristo, logo nos decepcionamos e nos voltamos contra ele. Assim como os seus contemporâneos, nós ora o aclamamos como “bendito”, ora sentenciamos: “seja crucificado!”. Nós crucificamos o Cristo que não corresponde às nossas expectativas, julgando-o como um Deus fraco que se submete à cruz, incapaz de reagir e que trai o nosso desejo de um deus do bem-estar. É verdade que não é fácil assimilar a realidade do sofrimento presente no mundo. José Antônio Pagola afirma que, de fato, não sabemos por que Deus permite o mal, mas sabemos aquilo que é decisivo: Deus sofre conosco. Em Jesus, contemplamos o amor divino levado a todas as consequências.
A morte de Jesus, sinal de aparente fracasso, acaba tornando-se para nós redenção. Ela não nos ensina resignação e conformismo, mas gera esperança e compromisso. Por isso, Paulo nos lembra na Carta aos Filipenses que, exatamente por abdicar da violência, por abraçar a humildade e por exercitar a fidelidade total a Deus, Jesus de Nazaré é exaltado como o Senhor. O crucificado é o exaltado!
Ao longo desta Quaresma, a Campanha da Fraternidade nos propôs a reflexão acerca dos biomas brasileiros, isto é, dos sistemas de vida integrados nos quais estamos inseridos e temos responsabilidade. Todas as vezes que degradamos o meio ambiente e ameaçamos a vida em suas diversas formas, contribuímos para crucificar novamente o Filho de Deus (cf. Hb 6,6). Que o nosso coração esteja aberto para celebrar e promover a vida, para guardar e cultivar a criação (cf. Gn 2,15). Bendito o que vem em nome do Senhor!
PE. ÉVERTON MACHADO DOS SANTOS
Vigário paroquial na Catedral de São Dimastambém a narrativa da entrada de Jesus em Jerusalém, aclamado como Messias. O profeta vindo de Nazaré não entra na Cidade Santa montado num cavalo de guerra, demonstrando força e pretendendo domínio, em suma, de modo violento. Ao contrário, entra num ritmo sereno, montado num jumentinho. Ainda assim, muitos saíram às ruas estendendo suas vestes, empunhando ramos – símbolos de vitória – e gritando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”. Toda a cidade se viu num alvoroço. Mas, logo as pessoas se decepcionariam, Jesus de Nazaré não era o Messias davídico de acordo com suas expectativas.
Não há dúvidas de que Jesus é o Messias, assim ensina nossa fé. No entanto, a primeira leitura é que dá o tom de seu messianismo. O terceiro cântico do Servo Sofredor descreve o povo de Israel como servo atento à vontade do Senhor, que dá testemunho de mansidão – “ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba” – e de coragem – “conservei o rosto impassível como pedra”. É o servo que, mesmo num momento dramático, não esmorece – “o Senhor Deus é meu auxiliador” – e ainda é capaz de se solidarizar com o sofrimento do outro – “para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida”. É com esta imagem de seus antepassados que Jesus se identifica, Ele é o servo atento à voz do Pai, aquele que, abdicando da violência, solidariza-se humildemente com a humanidade sofredora.
Vimos já no Primeiro Domingo da Quaresma (cf. Mt 4,1-11) que Jesus sofreu a tentação de abandonar o projeto do messianismo de serviço expresso na memória do Servo Sofredor e é precisamente na cruz, no ápice do seu ministério, que tal tentação se apresentará com mais vigor ainda: “Se és o Filho de Deus desce da cruz! […] A outros salvou… a si mesmo não pode salvar! É rei de Israel… Desça agora da cruz e acreditaremos nele!”. Jesus não pode descer da cruz, seu amor o impede! Seu messianismo desafia nossas expectativas e mesmo nossa fé. O sacerdote passionista José Carlos Pereira recorda que “quem pratica apenas uma religião de louvores e glórias, e não assume as cruzes que estão em sua volta e não enxerga o irmão que sofre, segue equivocadamente a Cristo. Na primeira decepção vai se afastar da Igreja e se revoltar contra Deus. Ou então vai buscá-lo em outros lugares, ou outras religiões que prometem um Deus mágico que solucionará todos os seus problemas”. Quando não compreendemos o projeto de Jesus Cristo, logo nos decepcionamos e nos voltamos contra ele. Assim como os seus contemporâneos, nós ora o aclamamos como “bendito”, ora sentenciamos: “seja crucificado!”. Nós crucificamos o Cristo que não corresponde às nossas expectativas, julgando-o como um Deus fraco que se submete à cruz, incapaz de reagir e que trai o nosso desejo de um deus do bem-estar. É verdade que não é fácil assimilar a realidade do sofrimento presente no mundo. José Antônio Pagola afirma que, de fato, não sabemos por que Deus permite o mal, mas sabemos aquilo que é decisivo: Deus sofre conosco. Em Jesus, contemplamos o amor divino levado a todas as consequências.
A morte de Jesus, sinal de aparente fracasso, acaba tornando-se para nós redenção. Ela não nos ensina resignação e conformismo, mas gera esperança e compromisso. Por isso, Paulo nos lembra na Carta aos Filipenses que, exatamente por abdicar da violência, por abraçar a humildade e por exercitar a fidelidade total a Deus, Jesus de Nazaré é exaltado como o Senhor. O crucificado é o exaltado!
Ao longo desta Quaresma, a Campanha da Fraternidade nos propôs a reflexão acerca dos biomas brasileiros, isto é, dos sistemas de vida integrados nos quais estamos inseridos e temos responsabilidade. Todas as vezes que degradamos o meio ambiente e ameaçamos a vida em suas diversas formas, contribuímos para crucificar novamente o Filho de Deus (cf. Hb 6,6). Que o nosso coração esteja aberto para celebrar e promover a vida, para guardar e cultivar a criação (cf. Gn 2,15). Bendito o que vem em nome do Senhor!
PE. ÉVERTON MACHADO DOS SANTOSVigário paroquial na Catedral de São Dimas

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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