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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Homilia do 15º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 16 de julho de 2017

DIOCESE DE LIMEIRA
15º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 16 de julho de 2017
Dom Vilson Dias de Oliveira


“Semeador e semeadores do amor”
Leituras: Isaías 55,10-11; Salmo 64 (65), 10.11.12-13.14; Carta de São Paulo aos Romanos 8, 12-23; Mateus 13, 1-23, forma breve 13, 1-9.

COR LITÚRGICA: VERDE
Animador: Nesta páscoa semanal, Jesus se apresenta como o semeador generoso, que lança na terra de nossa vida a semente fecunda de sua Palavra. Nossa missão é preparar o terreno para que esta semente da Palavra de Deus possa germinar e dar muitos frutos.

1. Situando-nos brevemente
Na celebração hodierna, a metodologia de Jesus são as parábolas do Reino através das comparações com as sementes e os terrenos férteis e inférteis. É uma realidade que toda a Igreja vive há dois mil anos. Muitos deram frutos e muitos deixaram a desejar ao longo destes dois milênios. Homens e mulheres aderiram com a finco à causa do Reino na evangelização, no martírio e em diversas expressões de testemunho da fé em Cristo.

Mais uma vez, a voz de Cristo se eleva para não deixar desperdiçar a semente lançada, pois o Reino de Deus é constituído não só do terreno bom, mas por todos aqueles que por vários motivos as sementes não conseguem frutificar.
A insistência da narrativa evangélica de que as possibilidades de investimento da ação divina são muitas, revela que a Palavra é lançada, mas o entusiasmo pelo Reino vai depender da liberdade de cada um.

2. Recordando a Palavra
Passa despercebido aos nossos olhos, aos ouvidos e ao coração a promessa que o profeta Isaías nos apresenta. Usando imagens agrícolas para fazer compreender como Deus age na vida dos crentes, o profeta acentua a eficácia da Palavra de Deus na vida dos que a acolhem. É incrível que a misteriosa ação é tão vibrante que ela não volta sem dar resultado. É isso que o profeta afirma.

Poderíamos pensar que, se a Palavra transmitida não encontra espaço de acolhimento, poderia ficar estéril no ouvinte, mas não é o que acontece a todos os que escutam a Palavra da vida. De alguma forma ela atua nos ouvidos, no coração e na alma de quem escuta. É necessário o tempo devido para que germine e dê frutos. Pode até não germinar segundo nossas perspectivas, mas raízes profundas foram fincadas e, ao longo do tempo, a consciência humana não deixará de dar respostas quer positivas, assumindo-a, quer gradativamente.

E o “Verbo se fez carne e habitou o meio de nós” (Jo 1,14), texto joanino e um memorial mariano há séculos renovado na oração do Ângelus. Sim, as Escrituras e a história da Igreja fazendo memória constante de Maria que assumiu a Palavra na mente e no coração, no dizer de Santo Agostinho, nada mais é que uma síntese da chuva que vai e a terra faz brotar o amor.

O Ano Mariano, que não pode vir a ser mera comemoração devocional mariana, mas uma continua lembrança e encorajamento de que o acontecimento divino em Maria, há dois milênios, repercute ainda na vida dos que acolhem com boa vontade a Palavra.

3. Atualizando a Palavra
Com metáfora de dores, gemidos e anseios, Paulo apresenta uma imagem dos que vivem na experiência da realização das promessas do Senhor. Resgatados e santificados pelo Espírito, mas ainda passando pelas peripécias desta vida, os filhos de Deus – os que abraçaram com paixão a causa divina de cooperar na obra da salvação -, se “angustiam pelo dia derradeiro, isto é, realização das promessas”. E que promessas são estas? De serem assumidos, assuntos à glória prometida, ao alívio definitivo das angústias e padecimentos. Embora possa parecer uma linguagem pessimista e melodramática do apóstolo, na realidade, o dom do Espírito em nós realmente almeja a plenitude da realização em Deus.

A imagem das “dores do parto” na qual toda a criação geme na expectativa da glória, nos recorda Ap 12,1, em que a “mulher revestida de sol” também sofria. Tal aproximação escriturística e aplicada à Igreja – a nós em particular – será consumada no Apocalipse pelo nascimento / vinda do menino que irá reger todas as nações, Jesus Cristo.

O Ano Mariano que celebramos nos convida a também fiarmos mais primorosos com a vinda do Senhor. Estar atentos à sua chegada dia após dia nos (as) irmãos (ãs) necessitados. O nosso querido Papa Francisco, assumindo como característica do seu pontificado a assistência aos pequenos do Reino, é um testemunho vivo a amenizar as angústias presentes e abraçar as alegrias desta presença do Senhor em nosso meio tão enfatizado no Ano Jubilar da Misericórdia. Mas todo cuidado é pouco, pois corremos o risco do assistencialismo que fere totalmente a dinâmica do Evangelho.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
No modelo do Semeador proposto por Jesus, a comunidade eucarística não tem outra senão imitar aquele que semeou na celebração. O fruto celebrativo da Palavra e da Eucaristia é semear e não guardar para si.

Eucaristia, sendo agradecimento, é ação, é fervor no Espírito Santo que nos anima a levar a semente semeada, independente do terreno, e nos deixarmos moldar pela bondade do Semeador divino.

Ao modelo fidedigno de Nossa Senhora, a “Virgem que sabe ouvir e acolher com fé a Palavra de Deus” (canto litúrgico), a comunidade eucarística, longe de ser mera expectadora da celebração é participativa e ativa na vida do acolhimento desta Palavra de vida.

Na carta Encíclica Lumem Fidei – A luz da fé, o Papa Francisco nos ensina em perspectiva mariana, usando o texto de Lc 8, 8.23, no qual Maria é vista como aquele “terreno bom”, guardava no coração para frutificar na vida dele. Ele diz: “Na parábola do semeador, São Lucas refere estas palavras com que o Senhor explica o significado da ‘terra boa’: ‘São aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra e dão fruto pela perseverança’ (Lc 8,15).

No contexto do Evangelho de Lucas, a menção do coração bom e generoso, em referência à Palavra ouvida e conservada, pode constituir um retrato implícito da fé da Virgem Maria; o próprio evangelista nos fala da memória de Maria, dizendo que ela conservava no coração tudo aquilo que ouvia e via, de modo que a Palavra produzisse fruto na sua vida. A Mãe do Senhor é ícone perfeito da fé, como dirá Santa Isabel: ‘Feliz aquela que acreditou’ (Lc. 1,45)”.

Oração dos fiéis:
Presidente: Queremos elevar a Deus, nossas preces, que nascem dos frutos que sua Palavra, produziu em nossas vidas.
1. Senhor, que a Igreja semeie com fidelidade, amor e justiça a tua Palavra no coração do mundo. Peçamos:
Todos: Senhor, ouvi nossa prece.
2. Senhor, formai nos nossos governantes um coração compreensivo, inclinado a governar com justiça e proporcionar condições de vida digna aos mais fragilizados. Peçamos:
3. Senhor, pelos que sofrem por anunciarem teu Reino, para que encontrem em Ti, a confiança e a esperança, e não desanimem com as dificuldades encontradas. Peçamos:
4. Senhor, que o respeito, o diálogo, o amor e o perdão sejam constantes em nossas comunidades e em nossas famílias. Peçamos:

5. Senhor, que os agricultores sejam agraciados com tempo favorável e com muitos e bons frutos. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente: Senhor, conceda a nós, que participamos desta Eucaristia, testemunhar com a vida, a palavra que proclamamos com os lábios. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presid.: Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração, e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presid.: Alimentados pela vossa Eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presid.: Guardai, ó Deus, o povo que te implora a força do Senhor Ressuscitado que anima a missão da Igreja, para que sustentado por este amor, seja fiel no anúncio do Evangelho. Por Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

Presid.: O Senhor esteja convosco. Todos: Ele está no meio de nós.

Presid.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Todos: Amém.

Presid.: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Todos: Graças a Deus.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 13 de julho – quinta-feira: Atendimento na residência episcopal – 08h30min até 10h00; Assinatura digital 10h30min – ACIL – Limeira; atendimento na residência episcopal – 15h00, Limeira.

Dia 14 de julho – sexta-feira: Reunião da Pascom do Regional Sul 1 – Agudos – 09h00; Missa – São Camilo de Lellis, Padre Paulo Henrique de Oliveira, às 19h30min, Americana, SP.

Dia 15 de julho – sábado: Encontro da Pascom da Sub-Região Campinas – das 08h00 até 15h00 – CDL; e Missa – Paróquia Menino Jesus – Padre Diego Miquelotto – 18h00 – Limeira, SP.

Dia 21 de julho – sexta-feira: Atendimento na residência episcopal – 10h00.


Dia 23 de julho – domingo: Missa – CDL – Encontro de Adolescentes – Renovação Carismática – 11h00 – Limeira, SP.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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