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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SÓ PELO SACRAMENTO SOMOS PERDOADOS?


11 de abril de 2010


Frei Faustino Paludo, OFMCap

                Num encontro com casais, falando sobre o sacramento da Penitência e Reconciliação, um casal levantou a seguinte questão: “quer dizer que um pecador só é perdoado de seus pecados mediante o sacramento da Penitência? Não há outro jeito?” Este questionamento, com certeza, é também o de muitas pessoas em busca de resposta.

Em primeiro lugar, é um apena que para a maioria das pessoas este sacramento está vinculado mais ao pecado que ao encontro com o amor misericordioso de Deus. Além do mais, as pessoas que se empenham no cultivo de sua fé e de sua prática cristã  não deveriam se acercar do sacramento apenas para se livrar de um fardo pesado (os pecados), mas para celebrar a alegria da paz que brota do encontro com o Senhor Ressuscitado. Quer dizer, a celebração deste sacramento é, primeiro lugar, ação na qual a Igreja proclama sua fé no amor misericordioso do Pai e lhe rende graças (cf RP 7b). A base do sacramento da Penitência é o amor incondicional do Pai. A celebração do sacramento da Reconciliação tem como fundamento a Páscoa de Jesus, seu mistério Pascal, acontecendo hoje, na vida das pessoas e da sociedade que se coloca no caminho do Reino de Deus (cf Conclusões do Seminário sobre a Reconciliação, coleção Estudos da CNBB, n. 96).

            Muita gente se interroga sobre que pecados devemos nos confessar. Desde os primeiros séculos até os nossos dias, a Igreja recomenda aos seus fiéis: “Aquele que quiser obter a reconciliação com Deus e com a Igreja, deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não confessou e de que se lembra depois de examinar cuidadosamente sua consciência” (CEC 1493, cf. 1456). “Apesar de não ser estritamente necessária, a confissão das faltas cotidianas (pecados veniais) é recomendada pela Igreja (CEC 1458 e 1493)”.

           A Igreja também afirma que a vida cristã se renova e se fortalece pela participação nas celebrações penitenciais da comunidade, tidas como “reuniões do povo de Deus para ouvir a sua Palavra, que convida à conversão e à renovação de vida, proclamando também nossa libertação do pecado e pela morte e ressurreição de Cristo” (RP 36). Estas celebrações são recomendadas e úteis para motivar à conversão e à integridade da vida cristã (cf RP 37).

           A virtude da penitência, isto é, a atitude de conversão permanente  é sustentada por muitas formas. Conhecemos as três formas clássicas da prática do jejum, da oração e da esmola  (cf Mt 6,2-18). Estas exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros. Ainda, a vida cristã como processo conversão se realiza e se alimenta no cotidiano através de gestos de reconciliação, do cuidado dos pobres, do exercício e da defesa da justiça e do direito, da prática da correção fraterna, da aceitação das provações, da participação ativa na Eucaristia, da leitura da Sagrada Escritura, da oração do Oficio Divino e do Pai-nosso, da observância dos tempos penitenciais e momentos fortes do Ano Litúrgico, das peregrinações e romarias aos santuários, etc. “Todo ato sincero de culto ou de piedade reaviva em nós o espírito de conversão e de penitência e contribui para o perdão dos pecados (CEC 1437)”.

           Para concluir a presente reflexão valho-me das palavras do apóstolo Pedro: a sobriedade, a oração e, sobretudo, amor, cobre uma multidão de pecados (cf. 1Pd 4,8).



Perguntas para reflexão pessoal ou em grupos:

1.         Só pelo sacramento da Penitência somos reconciliados?
2.         Que práticas de vida cristã fortaleceriam relações reconciliadas entre as pessoas?
3.         Em que tempos e momentos do Ano Litúrgico as comunidades deveriam promover celebrações penitenciais? 

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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