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sábado, 4 de dezembro de 2010

Celebrando o Tempo do Advento

A palavra Advento vem do latim “adventus” que significa chegada, vinda. É o tempo de preparação para a solenidade do nascimento de Jesus Cristo, que se iniciou no dia 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Esse tempo litúrgico forma o Ciclo do Natal, que se encerra com a festa do Batismo de Jesus.

A duração do Advento é de quatro semanas e se compõe de duas partes: do primeiro Domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, destaca-se a parte escatológica, a vinda do Senhor no final dos tempos. Do dia 17 a 24 de dezembro, prepara-se a vinda de Jesus na história da vida e do mundo, que é seu Natal.
Nas celebrações, a cor litúrgica é roxa, lembrando o convite de João Batista, que pede conversão, mudanças profundas na nossa vida: ”Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas.” (Lucas 3,4-6) As leituras bíblicas deste tempo apresentam a figura de Isaías, João Batista e Maria que são os modelos para nos preparar a vinda do Senhor.
Dentro da teologia e espiritualidade do Advento, os textos bíblicos falam da dupla vinda de Cristo: a primeira, no Natal, e a segunda, na Parusia, o fim dos tempos. A vinda de Cristo é esperada pela Igreja com oração e vigilância: “Vem, Senhor Jesus”, como São Paulo nos fala.
A espera de Cristo é uma das promessas messiânicas já cumprida parcialmente. Nossos pais na fé esperaram e não alcançaram, mas ouviram por Isaias que um tempo novo de esperança e de paz chegaria.
Todo o Antigo Testamento está voltado, pelo anúncio dos profetas, para o mistério do Cristo que virá. Para nós hoje é viver na Igreja toda esta centralidade de Cristo na história da salvação, celebrando o grande mistério: vem a nós o esperado das nações, o anunciado pelos profetas, o revelado por seu Pai. Nessa caminhada do Advento, além de Isaías e João Batista, a Liturgia apresenta outra figura importante: Maria. O evangelho de Lucas narra a anunciação, quando Maria diz sim ao convite de Deus e aceita ser mãe de Jesus que se encarna em seu seio e passa a “habitar entre nós”.
Maria é celebrada no dia 8 de dezembro, na festa de sua imaculada conceição. A Virgem Imaculada diz sim e vive o seu silencio na escuta do próprio Deus que chega. Do dia 17 a 24 de dezembro, a Liturgia nos marca bem a figura de Maria, a “cheia de graça”, a “bendita entre todas as mulheres” , a “nova Eva”.
Após o pecado de Adão e Eva, Deus mostra para Eva uma nova mulher, uma segunda Eva, que dará à luz um filho. Ele é o “filho das promessas”, o novo Adão, Jesus Cristo, que reerguerá a humanidade decaída por causa da desobediência dos primeiros pais. Maria é presença exemplar no Tempo do Advento, na palavra e na oração, aquela que transformou a espera em presença viva do próprio Cristo.
O Advento é tempo de oração da Igreja, que ora e suplica para que Cristo seja conhecido entre todos os povos, seja sinal de esperança e sinal de salvação para todos num mundo marcado por guerras, violências, divisões, incredulidades, soberba, auto-suficiência. O Advento é um tempo de espiritualidade que deve nos comprometer na tarefa pela construção de “novos céus e novas terras”. 
A Igreja nos exorta a vivermos em vigília e oração, para que esse tempo da graça seja proveitoso para nós, realizando-se o que reza a Liturgia: “Ó céus, que chova sobre nós, que suas nuvens derramem a justiça.
Abra-se a terra e brote para nós a salvação.”

Padre José Cipriano Ramos Filho é pároco da Paróquia São José, em Santa Bárbara D’Oeste 
27/11/2010 Celebrando o Tempo do Advento
catequisar.com.br/texto/…/21.htm 1/1

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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