- Cíngulo: É um cordão branco ou da cor dos paramentos, de seda, linho ou algodão, com que o sacerdote se cinge à cintura. Os antigos o usavam para maior comodidade, a fim de que a alva, comprida, não os estorvasse nos trabalhos ou nas longas caminhadas. Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Simboliza o combate às paixões e a pureza do coração. Ao cingir-se com o cíngulo, o sacerdote reza: "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e extingui em meu coração o fogo da concupiscência, para que floresça em meu coração a virtude da caridade".
- Manípulo:É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula. Tem uns
- Estola: É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula e do manípulo. Mede uns oito palmos de comprimento e uns
- Casula: É a última veste que o sacerdote usa, por cima de todas as outras. Tem, geralmente, atrás, uma grande Cruz. Os antigos a usavam como uma capa, nas estações chuvosas. Casula, em latim, significa "pequena casa". Recorda a túnica inconsútil de Nosso Senhor, tecida, segundo a tradição, por Nossa Senhora. No Calvário, os soldados não quiseram retalhá-la, mas sortearam-na entre si. Simboliza o suave jugo da Lei de Deus que devemos levar, e que se torna leve para as almas generosas. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Ó Senhor, que dissestes: ' o meu jugo é suave e o meu fardo é leve' (Mt 11, 30); fazei que eu possa levar a minha cruz de tal modo que possa merecer a vossa graça".
- Dalmática: É uma túnica originária da Dalmácia. É usada pelo diácono nas Missas solenes. O subdiácono usa, nas Missas solenes, a tunicela, bastante parecida com a dalmática, mas que deve ser um pouco mais curta e menos adornada que esta.
- PluviaL: É uma capa comprida, usada pelos antigos em tempos de chuva, como indica o seu mesmo nome. Atrás, em cima. há uma dobra ou capucho, com que os antigos se cobriam a cabeça, à semelhança de algumas capas impermeáveis modernas. O sacerdote a usa nas Bênçãos do Santíssimo Sacramento, nas procissões e outras funções litúrgicas solenes.
- Batina ou hábito: Veste talar dos abades, padres e religiosos, cujo uso diário é aconselhado pelo Vaticano. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical ou "Clericman" como meio de identificação, sendo esta uma peça única de vestuário, ou seja, um colarinho circular que envolve o pescoço com uma pequena faixa branca central.
- Tonsura: Corte circular, rente, do cabelo, na parte mais alta e posterior da cabeça, que se faz nos clérigos, também denominado cercilho ou coroa,
AS CORES DOS PARAMENTOS LITURGICOS
A liturgia sagrada da Igreja tem uma linguagem simbólica muito expressiva, através das cores. As cores propriamente litúrgicas são seis: branco, vermelho, verde, roxa, rosáceo e preto. Em alguns lugares, por privilégio, usa-se o azul celeste na festividade da Imaculada Conceição.
- Branca: Resultado de todas as cores juntas, simboliza a pureza e a alegria. É usada em todas as festividades de Nosso Senhor (excetuadas as da Paixão), que é a Luz do mundo; nas festas de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos não-mártires.
- Verde: Simboliza a esperança. É adotada nos domingos que seguem a festa da Epifania, até à Setuagésima; e após o Pentecostes, até o Advento.
- Vermelha: Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio. É adotada nas festividades do Espírito Santo da Santa Cruz e dos Santos Mártires.
- Roxa: Simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
- Rosácea: Simboliza a alegria, dentro de um tempo destinado à penitência. Usa-se no 3º. domingo do Advento e no 4º. domingo da Quaresma.
- Preta: Simboliza o luto, dor e tristeza. É usada na Sexta-feira Santa e nas Missas de defuntos, quando a Igreja chora, respectivamente, a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e a dos seus filhos espirituais. (Em desuso no Brasil.)