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segunda-feira, 14 de maio de 2012

O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA E SEU COMPÊNDIO


No Blog passado expus a íntima união entre o Catecismo da Igreja Católica e o Diretório Geral para a Catequese, como também apontei para outros três textos que poderíamos chamar de satélite do grande Catecismo. São eles: o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (texto oficial da Sé Apostólica), o opúsculo Sou Católico: vivo a minha fé, (de autoria da Comissão de Doutrina da CNBB) e o YouCat, chamado também Catecismo Jovem da Igreja Católica (produzido na  Alemanha e Áustria). Sobre os dois últimos, falaremos no próximo blog.

Vamos nos deter hoje sobre o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. Falamos já de sua origem e redação. Agora, entremos um pouco mais no mérito de seu conteúdo.

Há vários gêneros de catecismos, particularmente os de caráter mais bíblico narrativo: apresentação do anúncio da mensagem bíblica; ou de caráter mais doutrinal: apresentação da doutrina essencial da fé, de maneira ordenada ou sistemática e de fácil compreensão. Na história da Igreja os catecismos doutrinais têm sido os mais frequentes. O Compêndio é um texto nítidamente doutrinal.

Com relação aos conteúdos, os catecismos podem ser também uma apresentação simples dos dados essenciais da fé (o que crer, o que fazer, o que evitar, como rezar...), mas também podem ser concebidos como um compêndio dogmático, com linguagem às vezes difícil que provém mais da teologia do que da bíblia ou liturgia, transformando-se assim em manuais mais ou menos completos da doutrina cristã. O Compêndio tem também um caráter dogmático-moral, mas, em apêndice, traz também belas páginas com as orações mais comuns da nossa tradição ocidental e da orienta.

Uma outra característica do catecismo tradicional é o seu estilo dialógico em perguntas e respostas, que alguns acham que é um estilo ultrapassado. Mas, fazer boas perguntas e dar respostas satisfatórias é um ótimo método de ensino-aprendizagem. O problema é qual pergunta e qual resposta. As perguntas, nos catecismos tradicionais, e também neste Compêndio, em geral brotam não das necessidades ou da experiência do catequizando, mas da necessidade de se apresentar os conhecimentos em torno da fé de uma maneira ordenada e sistemática. Daí o seu caráter tambémdedutivo e não indutivo. O Compêndio resumo toda a doutrina cristã em quase 600 perguntas, com respostas em geral breves.

Como já dissemos, desde Lutero  impôs-se o costume de se apresentar sempre dois textos: ocatechismus minor (catecismo menor: ou, como chamou Lutero, das klein catechismus), destinado aos principiantes; e o catechismus maior (catecismo maior ou das gross catechismus), mais para os adiantados.

Compêndio do Catecismo da Igreja Católica é claramente um “catecismo menor”, com relação ao “Catecismo Maior” (Catecismo da Igreja Católica). Bento XVI, em sua carta de aprovação, diz textualmente: “o Compêndio é uma síntese fiel e segura do Catecismo da Igreja Católica [...] Ele espelha fielmente, na estrutura, nos conteúdos e na linguagem, o Catecismo da Igreja Católica, que encontrará nesta síntese uma ajuda e um estímulo para ser mais conhecido e aprofundado”. 

Quanto ao conteúdo, continua dizendo o Papa:  “o Compêndio contém, de forma concisa, todos os elementos essenciais e fundamentais da fé da Igreja, constituindo uma espécie de vademecum [quase que um  guia do usuário], que dá a possibilidade às pessoas, crentes e não-crentes, de abarcarem numa visão de conjunto o panorama inteiro da fé católica” (cf. Motu Próprio para a aprovação e a publicação).

Para aprovar o Catecismo da Igreja Católica João Paulo II havia usado um estilo de máxima autoridade e muito solene, ou seja uma Constituição Apostólica. No caso do Compêndio o tipo de documento usado para a aprovação foi mais modesto: um simples motu proprio.

Tanto sua Introdução como o motu próprio que o aprova, falam de uma fidelidade quase que literal deste Compêndio ao Catecismo da Igreja Católica. Entretanto pode-se notar algumas diferenças. Por exemplo: a referência à restrição da “pena de morte” está muito mais acentuada no Compêndio (nº 469) do que no Catecismo (nº 2267); a omissão da expressão “guerra justa” no nº 484, admitindo-a sim, porém com mais restrições nos números 483-486, do que nos longos números 2304 – 2317 doCatecismo original. Também quando se fala dos pecados contra a castidade acrescenta-se, com palavras muito severas, em dois lugares, a condenação à pedofilia (embora este vocábulo não apareça: cfr nºs 492 e 494; e no Catecismo da Igreja Católica: nºs 2351-2353).

A catequese, nesses últimos cinquenta anos tem orientado a pedagogia da fé muito mais para aexperiência de Deus, o contato direto com as Sagradas Escrituras, a dimensão litúrgico-celebrativa e a participação e vivência na comunidade de fé, do que o aprendizado da doutrina. O conteúdo doutrinal é sim um elemento importante, porém não o mais urgente e necessário, particularmente nos primeiros passos na educação da fé. Ele adquire importância nos estágios mais avançados da caminhada da fé, quando, cada vez mais é necessário “dar razões da própria fé”. 

Daí a importância de acolher este Compêndio dentro de seu justo lugar. Será um ótimo instrumento para a catequese se estiver a serviço da dimensão doutrinal ou racional da fé dentro do quadro maior do complexo processo da educação da fé, que implica muito mais o envolvimento experiencial das pessoas do que a transmissão doutrinal.

Num clima de cristandade, onde a dimensão da iniciação à fé era feita na família ou mesmo na sociedade (o chamado catecumenato social, pois tudo na família ou na sociedade levava a pessoa à experiência da fé) a catequese quase que podia se reduzir a “organizar os conhecimentos” ou “apresentar sistematicamente a doutrina que dava suporte a esta experiência”. 

Entretanto, o mundo mudou e não vivemos mais em clima de cristandade. Hoje as pessoas necessitam mais de evangelização do que propriamente de catequese doutrinal, ou, como diz muito bem o Diretório Nacional de Catequese, de uma catequese evangelizadora, centrada mais na experiência da fé, no contato pessoal com Jesus Cristo, do que no aprendizado da doutrina. Esta terá a função insubstituível de dar fundamento, solidificar, estruturar aquela experiência primordial. E neste sentido, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica é muito bem vindo!

Um conselho: quem for usar o Compêndio tenha sempre diante de si o grande Catecismo, que trata as questões de um modo mais vivencial.  Na verdade Compêndio extraiu do grande Catecismo quase que só aquilo que ele tem de doutrinal, que em geral está ligado mais ao Concílio de Trento; ao passo que o grande Catecismo se estende mais pelo pensamento e modo de falar do Concílio Vaticano II.

     Pe. Luiz Alves de Lima, sdb, é doutor em Teologia Pastoral, catequeta, professor de teologia,  conferencistas, redator e editor da Revista de Catequese.
Postado por Bíblia e Catequese 

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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