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segunda-feira, 14 de maio de 2012

A redação do Catecismo e a sua relação com o diretório geral para a catequese


Como vimos anteriormente o Catecismo da Igreja Católica  foi fruto do Pontificado de João Paulo II, também como resposta a várias solicitações a respeito de um texto oficial que expusesse ordenadamente o conjunto da doutrina católica. 

 Tratando-se de expor a doutrina católica em seu aspecto mais teológico e de conteúdo, esse colossal trabalho de redação do Catecismo foi entregue ao organismo da Sé Apostólica, intitulada Congregação para a Doutrina da Fé. Por outro lado, o organismo que cuida propriamente da dimensão pedagógica da transmissão da fé, ou seja, da catequese, que é a Congregação para o Clero, também tomou parte, porém em segundo plano. 


 Essa Congregação para o Clero realizou outro trabalho importante trabalho ao redigir e publicar um texto quase tão importante quanto o Catecismo, que é o Diretório Geral para a Catequese (1997). Esse documento traça linhas seguras, claras e muito atualizadas sobre a missão da catequese, que é fundamentalmente, transmitir a mensagem do Evangelho aos fiéis cristãos, conforme as várias idades e situações, Na verdade, o Catecismo da Igreja Católica e o Diretório Geral para a Catequese se completam mutuamente: mas este foi redigido em função daquele. Esse Diretório entre tantas outras coisas, acentua também a importância do Catecismo, sua natureza e finalidade, sua relação com a Bíblia e a Tradição. “ O Catecismo e o Diretório são dois instrumentos distintos e complementares, a serviço da ação catequizadora da Igreja”.

 Voltando ao Catecismo, para elaborá-lo, trabalho de grande envergadura, o Papa recorreu ao seu auxiliar imediato e grande teólogo  Card.  Joseph Ratzinger; na época ele era o encarregado da Congregação para a Doutrina da Fé, e há sete anos atrás foi eleito como nosso Papa. Foi ele quem presidiu a comissão central que discutiu, decidiu os rumos do futuro Catecismo, aprovou sua redação final e  o publicou. Dessa comissão participaram vários bispos e teólogos sistemáticos, não porém catequetas (especialistas na comunicação da fé), embora tenham sido consultados. O principal deles, após o Card. Ratzinger, foi o Card. Christoph Schönborn, arcebispo de Viena que presidiu e  orientou a comissão de redação do Catecismo.

 Um dos trabalhos dessa comissão de grandes redatores, foi produzir um texto que fosse poderoso instrumento para o urgente projeto da nova evangelização, preocupação central da Igreja hoje. Tiveram o cuidado de que no Catecismo, como texto oficial da Sé Apostólica para a catequese,  não refetisse  uma determinada teologia ou corrente teológica, mas que ele expressasse a doutrina comum, a “regra da fé” da Igreja Católica. Por outro lado, fizeram todo o esforço para que essa doutrina comum ou “regra da fé” estivesse plenamente atualizada com as conquistas da teologia e dos estudos bíblicos destes últimos ano, e sobretudo com o impulso renovador impresso na Igreja pelo Concílio Vaticano II.

 Sobre isso, com clareza e profundidade, assim se expressou o nosso Papa Bento XVI, ainda Cardeal, durante um Congresso realizado em Roma para comemorar o décimo aniversário do Catecismo,em 2002: “Quem busca no Catecismo um novo sistema teológico ou novas hipóteses surpreendentes ficará decepcionado. Este tipo de atualidade não é a preocupação do Catecismo. O que ele oferece, bebendo na fonte da Sagrada Escritura e no rico conjunto da Tradição em suas múltiplas formas, como também se inspirando no Concílio Vaticano II, é sim uma visão orgânica da totalidade da fé católica, que é linda precisamente em sua totalidade e de uma beleza na qual brilha o esplendor da verdade. A atualidade do Catecismo é a atualidade da verdade novamente expressa e novamente pensada. Esta atualidade durará muito mais do que os murmúrios de seus críticos”.

 Até agora falamos do Catecismo e do Diretório. Entretanto, é necessário falar ainda de um terceiro texto, relacionado com ambos. Trata-se do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, que, como diz o seu título, pretende ser uma síntese do grande Catecismo. Foi também um projeto do pontificado de João Paulo II, publicado em 2005, após sua morte. 

 A esse respeito, sou testemunha do seguinte episódio: durante o Congresso Internacional de Catequese em Roma, em 2002, surgiram vozes pedindo que o Papa publicasse também um resumo do grande Catecismo, assim como na história dos catecismos, sempre houve o grande catecismo (para os mais adiantados no aprofundamento da fé) e o pequeno catecismo (para os iniciantes). Isso não era consenso do Congresso, mas desejo de um pequeno grupo, que expressava a vontade do Papa. E entre os que se opunham à ideia de um resumo do Catecismo estava também o Card. Ratzinger. Em conversas de corredor eu o ouvi dizer que no Catecismo da Igreja Católica a doutrina da fé já estava por demais resumida... e que não se fazia necessário, mais um resumo. Entretanto, a ideia foi para frente (os organizadores do Congresso a assumiram...) e uma das conclusões foi justamente o pedido de tal resumo oficial do Catecismo.

 Imediatamente o Papa João Paulo II chamou o Card. Ratzinger e ordenou-lhe que organizasse uma comissão para cuidar da redação dessa síntese do Catecismo, que depois recebeu o nome de Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. Portanto, ele é fruto da vontade férrea do Papa João Paulo II, como também fruto da obediência, cheia de humildade e nobreza, do Card. Ratzinger!

 O curioso é que o Card. Ratzinger, como presidente da comissão que redigiu o Compêndio fez e assinou a sua Introdução e depois, já como Papa,  assinou o documento (Motu Proprio)  para sua aprovação e publicação.

 Mas, sobre a natureza, o uso e as relações entre o Catecismo da Igreja Católica e seu Compêndio, falaremos noutra ocasião. Aliás, será necessário também nomear outras duas pequenas obras que giram igualmente ao redor do grande Catecismo: o YouCat, chamado também Catecismo Jovem da Igreja Católica, produzido na  Alemanha e Áustria sob a inspiração do Card. Christoph Schönborn e o opúsculo Sou Católico: vivo a minha fé, de autoria da Comissão de Doutrina da CNBB.

 Sobre esses três textos, conversaremos na próxima semana.

     Pe. Luiz Alves de Lima, sdb, é doutor em Teologia Pastoral, catequeta, professor de teologia,  conferencistas, redator e editor da Revista de Catequese.
Postado por Bíblia e Catequese 

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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