Liturgia
Diária Comentada 10/02/2014 Segunda-feira
5ª
Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio
comum ou das virgens - Ofício da memória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona:
Exultemos de alegria, pois o Senhor do universo amou esta virgem
santa e gloriosa.
Oração
do Dia: Celebrando a festa da santa Escolástica, nós vos
pedimos, ó Deus, a graça de imitá-la, servindo-vos com caridade
perfeita e alegrando-nos com sinais do vosso amor. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: 1º Livro dos Reis 8,1-7.9-13
Naqueles
dias, Salomão convocou junto de si, em Jerusalém, todos os anciãos
de Israel, todos os chefes das tribos e príncipes das famílias dos
filhos de Israel, a fim de transferir da cidade de Sião, que é
Jerusalém, a arca da aliança do Senhor.
Todo
o Israel reuniu-se em torno de Salomão, no mês de Etanim, ou seja,
no sétimo mês, durante a festa. Vieram todos os anciãos de Israel,
e os sacerdotes tomaram a arca e carregaram-na junto com a tenda da
reunião, como também todos os objetos sagrados que nela estavam;
quem os carregava eram os sacerdotes e os levitas.
O
rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida em torno dele,
imolavam diante da arca ovelhas e bois em tal quantidade, que não se
podia contar nem calcular. E os sacerdotes conduziram a arca da
aliança do Senhor ao seu lugar, no santuário do templo, ao Santo
dos Santos, debaixo das asas dos querubins, pois os querubins
estendiam suas asas sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e seus
varais por cima. Dentro da arca só havia as duas tábuas de pedra,
que Moisés ali tinha deposto no monte Horeb, quando o Senhor
concluiu a aliança com os filhos de Israel, logo que saíram da
terra do Egito.
Ora,
quando os sacerdotes deixaram o santuário, uma nuvem encheu o templo
do Senhor, de modo que os sacerdotes não puderam continuar as
funções porque a glória do Senhor tinha enchido o templo do
Senhor. Então Salomão disse: “O Senhor disse que habitaria numa
nuvem, e eu edifiquei uma casa para tua morada, um templo onde vivas
para sempre”. - Palavra do Senhor.
Comentando
a Liturgia: A inauguração e
consagração do templo não constituem apenas o ápice do reino de
Salomão, mas também a tomada de posse da terra prometida. Com o
transporte da arca se cumprem as promessas e se consagra para sempre
a aliança entre Deus e o povo, feita no Sinai e renovada por Josué
em Silo. E, como no Sinai, Deus desce na nuvem.
Salmo:
131(132), 6-7. 8-10 (R. 8a)
Subi,
Senhor, para o lugar de vosso pouso!
Nós
soubemos que a arca estava em Éfrata e nos campos de Iaar a
encontramos: Entremos no lugar em que ele habita, ante o escabelo de
seus pés o adoremos!
Subi,
Senhor, para o lugar de vosso pouso, subi vós, com vossa arca
poderosa! Que se vistam de alegria os vossos santos, e os vossos
sacerdotes, de justiça! Por causa de Davi, o vosso servo, não
afasteis do vosso Ungido a vossa face!
Evangelho:
Marcos 6,53-56
Naquele
tempo, tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da
Galiléia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que
desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus.
Percorrendo
toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o
lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e
campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe
para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam
ficavam curados. - Palavra da Salvação.
Comentário:
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda
parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para
depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança
de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este
gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico
estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador,
possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão
entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser
tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma
forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era
restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do
sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De
sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia
incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para
os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que
buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com
eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto
melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história
humana, restaurando a vida.
Portanto,
os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.
- (Padre Jaldemir Vitório)
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE FEVEREIRO:
Geral
– Idosos na Igreja e na sociedade: Para que a sabedoria e
experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na
sociedade.
Missionária
– Colaboração na missão: Para que os sacerdotes,
religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de
evangelizar.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano