Liturgia
Diária Comentada 14/02/2014 Sexta-feira
5ª
Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio
comum ou dos Pastores - Ofício da memória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
BRANCO -
Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de
Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituído
pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Antífona:
Isaías 59,21;56,7 Minhas palavras que coloquei em tua boca, diz o
Senhor, não se afastarão jamais de teus lábios; e tuas oferendas
serão aceitas em meu alta.
Oração
do Dia: Ó Deus, pelos dois irmãos Cirilo e Metódio,
levastes a luz do Evangelho aos povos eslavos; dai-nos acolher no
coração a vossa palavra e fazei de nós um povo unido na verdadeira
fé e no fiel testemunho do Evangelho. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: 1º Livro dos Reis 11,29-32; 12,19
Aconteceu,
naquele tempo, que, tendo Jeroboão saído de Jerusalém, veio ao seu
encontro o profeta Aías, de Silo, coberto com um manto novo. Os dois
achavam-se sós no campo. Aías, tomando o manto novo que vestia,
rasgou-o em doze pedaços e disse a Jeroboão: ‘Toma para ti dez
pedaços. Pois assim fala o Senhor, Deus de Israel: “Eis que vou
arrancar o reino das mãos de Salomão e te darei dez tribos. Mas ele
ficará com uma tribo, por consideração para com meu servo Davi e
para com Jerusalém, cidade que escolhi dentre todas as tribos de
Israel”. Israel rebelou-se contra a casa de Davi até o dia de
hoje. -
Palavra do Senhor.
Comentando
a Liturgia: O gesto simbólico
de Aías quer da ênfase a decisão de Deus. O manto novo representa
que um novo tempo virá, os pedaços rasgados representam as 12
tribos de Israel. A Jeroboão são confiadas as 10 tribos do norte,
os outros pedaços representam a tribo de Judá, que pertence à casa
de Davi e Benjamin.
A
desobediência e a infidelidade de Salomão, afastou não só a ação
de Deus mas também fez com que o povo começasse a se dividir, era
necessário que a ordem fosse restabelecida, que a aliança fosse
refeita, e isso aconteceu através de Jesus.
E
hoje, será que estamos sendo fiéis a aliança com Deus, mesmo
depois da vinda de Jesus, será que não continuamos a ser
desobedientes, será que não continuamos a nos dividir, até quando
vamos insistir em criar o nosso próprio Deus?
Salmo: 80(81),
10-11ab. 12-13. 14-15 (R. Cf. 11a.9a)
Ouve,
meu povo, porque eu sou o teu Deus!
Em
teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus
desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do
Egito te arranquei.
Mas
meu povo não ouviu a minha voz, Israel não quis saber de
obedecer-me. Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos,
abandonei-os ao seu duro coração.
Quem
me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em meus
caminhos! Seus inimigos, sem demora, humilharia e voltaria minha mão
contra o opressor.
Evangelho:
Marcos 7,31-37
Naquele
tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e
continuou até o mar da Galiléia, atravessando a região da
Decápole. Trouxeram então um homem surdo, que falava com
dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão.
Jesus
afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou
os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua
dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer
dizer: “Abre-te!” Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua
língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.
Jesus
recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas,
quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. Muito
impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos
surdos faz ouvir e aos mudos falar”. - Palavra da Salvação.
Comentário:
Jesus "fazia bem todas as coisas". Isto revela o empenho
que colocava no exercício de sua missão. Ele não fazia as coisas
pela metade, não concedia benefícios parcelados e condicionados,
nem se contentava com ações malfeitas. Pelo contrário, seus gestos
poderosos traziam a marca da plenitude.
No
caso do surdo-mudo, a plenitude do gesto de Jesus deve ser entendida
para além da cura física. O fato de abrir-lhe os ouvidos,
possibilitando-lhe ouvir perfeitamente, e da libertação da mudez,
de modo a poder falar sem dificuldade, já é, por si, formidável.
Contudo, isto ainda seria insuficiente para que a ação de Jesus
fosse declarada bem-feita. Era necessário possibilitar ao surdo-mudo
um "abrir-se" ainda mais radical: desfazer-lhe as outras
prisões, e num nível tal de profundidade, de forma a colocá-lo em
plena sintonia com Deus e com os seus semelhantes.
Sem
esta passagem da cura física à cura espiritual, a primeira não
teria muita importância. Vale a pena alguém ser curado da surdez e
da mudez para levar uma vida egoísta, sem solidarizar-se com os
necessitados? Tem sentido ser privilegiado com um gesto de
misericórdia de Jesus, e recusar-se a ser misericordioso com o
próximo?
Só
uma cura radical possibilitaria àquele homem ser misericordioso com
os demais. E era isto que interessava a Jesus. - (Padre Jaldemir
Vitório)
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE FEVEREIRO:
Geral
– Idosos na Igreja e na sociedade: Para que a sabedoria e
experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na
sociedade.
Missionária
– Colaboração na missão: Para que os sacerdotes,
religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de
evangelizar.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano