Prefácio
próprio - Ofício do dia
Cor:
Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Eu
sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se chamar por mim em
qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Oração
do Dia: Ó Pai, que resumistes toda lei no amor a Deus e ao
próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos
chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro do Eclesiastes 3,1-11
Tudo
tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo o que acontece
debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar
e tempo de colher a planta. Tempo de matar e tempo de salvar; tempo
de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar e tempo de rir;
tempo de lamentar e tempo de dançar.
Tempo
de atirar pedras e tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo
de separar. Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e
tempo de esbanjar. Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de
calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de
guerra e tempo de paz.
Que
proveito tira o trabalhador de seu esforço? Observei a tarefa que
Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. As coisas que
ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs
que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o
princípio e o fim da ação que Deus realiza. - Palavra do
Senhor.
Comentário
(deusunico.com): A todo custo,
o homem tenta dominar a vida, que lhe escapa numa série de tempos
diferentes. Só Deus tem a visão do conjunto da vida. Só ele
conhece de antemão todos os momentos. O homem anseia pela plenitude
e deseja realiza-la. Isso, porém, fica limitado aos momentos que
para ele são todos incertos. Cabe-lhe então aceitar o momento
presente como dom de Deus, e ter discernimento para fazer a coisa
certa no momento certo. Há um matiz importante, até decisivo,
nesta enumeração de contrastes: só a metade das ocupações
humanas é sinistra.
A
conclusão é que o desígnio de Deus é verdadeiramente
incompreensível. O homem tem apenas a certeza de que a uma ação
sucederá seu contrário. O homem não é senhor do instante em que
se opera o revezamento da situação. Não domina a alternativa que
vai ritmando o tempo. Esta verificação é um apelo desesperado.
Sim, o tempo passa, mas esse incessante desaparecer do tempo não é
apenas morte. É também nascimento.
O
homem arranca-se a cada instante do presente. Mas esta necessidade
não é puramente negativa, já é experimentar o poderoso apelo de
Deus. Isso quer dizer que o instante sucessivo não o recebemos
somente da vida, mas de uma vida em que Deus entrou. A Eucaristia
faz-nos participar no mistério de Deus que se inseriu na nossa
história. Sobre isso se fundamenta nossa libertação e alegria.
Salmo: 143,1a.2abc.
3-4 (R. 1a)
Bendito
seja o Senhor, meu rochedo!
Bendito
seja o Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio,
libertador, fortaleza e abrigo. É meu escudo: é nele que espero.
Que
é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e
no filho do homem pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus
dias são sombra que passa.
Evangelho
de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,18-22
Aconteceu
que Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos
estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que
eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista;
outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos
profetas que ressuscitou”.
Mas
Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro
respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes
severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho
do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos
sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no
terceiro dia”. - Palavra da Salvação.
Comentário
(Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A
experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem
uma ideia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua
identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na
consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e
realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido
podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua
liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes
e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da
época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor
dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na
solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das
injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha
como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
Quando
Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?",
eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta,
diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em
nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus
confirmou a resposta dada.
Entretanto,
viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias
estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser
morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem
com isto!
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE SETEMBRO:
Intenção
Universal: Portadores de deficiência mental -
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a
ajuda que necessitam para levar uma vida digna.
Intenção
para a Evangelização: Serviço
aos pobres - Para
que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam
com o serviço aos pobres e aos que sofrem.
SETEMBRO
MÊS DA BÍBLIA
A
Igreja faz uma referencia especial ao mês de setembro como sendo o
”Mês da Bíblia”, levando em conta que também fazemos memória
no dia 30 a São Jerônimo, este santo que viveu entre 340 e 420 e
que foi o responsável pela tradução das Escrituras do hebraico e
do grego para o latim.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo
do Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano
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