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sábado, 27 de dezembro de 2014

SAGRADA FAMÍLIA 28 de dezembro de 2014

DIOCESE DE LIMEIRA – SAGRADA FAMÍLIA
28 de dezembro de 2014


“Maria e José levaram Jesus a Jerusalém a fim de apresentá-lo ao Senhor” 

Leituras: Genesis 15, 1-6; 21,1-3; Salmo 104 (105), 1b-2, 3.4-5.6.8-9 (R/ 7a.8a); Carta aos Hebreus 11, 8.11-12.17-19; e Lucas 2, 22-40.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA
Animador: A festa que hoje celebramos leva-nos a contemplar a família de Jesus e, nela, a nossa família e todas as famílias cristãs. Na encarnação do Filho divino em uma família humana, encontramos os elementos que inspiram a constituição de nossas comunidades familiares; amor, respeito, humildade, paciência, compreensão mútua e doação.

1. Situando-nos
Como pastores, vamos a Belém encontrar o menino com Maria e José. Damos graças ao Pai por Jesus ter nascido numa família humana, trazendo esperança para todas as famílias.

A Solenidade do Natal do Senhor se prolonga e se desdobra em várias comemorações que ajudam a aprofundar o mistério da encarnação. Todas essas, em intima conexão com o nascimento do Filho de Deus, revelam aspectos importantes de um único acontecimento: Deus se fez um de nós. É dentro deste horizonte que se situa a festa da Sagrada Família.

No Evangelho, Maria e José se encaminham para Jerusalém a fim de cumprir os preceitos da lei: apresentar o primogênito, oferecer sacrifícios, purificar a mãe. O Filho de Deus nasceu sujeito à lei, para resgatar aqueles que estavam submetidos à lei. Significa dizer: Deus vem ao encontro da vida por inteiro, ao se isentando de participar de nada, para, e contrapartida, conceder a todos a participação na vida divina. Deus entra em comunhão com a vida humana para possibilitar aos seres humanos entrar em comunhão com a vida divina.

2. Recordando a Palavra
As leituras e o salmo orientam a interpretação do Evangelho da apresentação do Menino. Abraão, Sara, Isaac são personagens centrais que perpassam os textos e guardam características muito comuns ao velho Simeão e à profetiza Ana. Dois homens e duas mulheres idosos, todos justos diante de Deus, irmanados pela esperança: um casal esperando a descendência e outro a realização das promessas messiânicas. Mas Abraão e Sara que em Isaac veem perdurar a descendência, são retomados na segunda leitura na perspectiva tipológica, isto é, são figuras que prenunciam a realização na economia neotestamentária. São tipos de Simeão e Ana, que no contexto litúrgico, ao seu modo, são os “novos Abraão e Sara”. Eles vêem no Menino, trazido por Maria e José, realizar a salvação, a luz que alcançar a todos os povos.

A vida futura, que, na Antiga Aliança, era compreendida na base da descendência, tem então nestes versículos escolhidos para esta liturgia apresentado nestes dois casos a evolução sofrida ao longo da historia da salvação: Abraão é desafiado a provar sua fé nas promessas divinas, sacrificando sua ultima esperança, seu próprio filho Isaac. O sacrifício não se efetua, mas a fé se confirma.

Tal compreensão e experiência da vida eterna se amadurece ao longo do percurso entre Abraão e a chegada do Menino ao Templo. Neste último se entrevê um novo sacrifício a ser realizado e a vida eterna não mais fundamentada na descendência, mas na entrega, voluntária e amorosa de Jesus, gerando a vida eterna para todos com sua ressurreição. Outrora Deus, para provar a fé do seu servo, pede o sacrifício do seu único Filho. Na nova economia, Deus aceita a oferenda livre de Jesus, que gera a fé e confirma a esperança da humanidade.

Maria e José, os ais de Jesus, levam ao templo, lugar do encontro religioso com Deus, duas pombinhas. É a oferenda dos pobres, a expressão religiosa de sua condição e pequenez. É no meio dessa situação que se situa o Filho de Deus. Na comunicação de dons, a humanidade oferece aquilo que tem: fragilidade, pobreza e pequenez.

Já Deus escolheu se encontrar com a humanidade no seio da família, é esse o lugar de encontro, profundamente humano e existencial, com a obra preferida de suas mãos. A nós ele oferece o seu Filho. A humanidade figurada por Maria e José, Simeão e Ana, acolhe Jesus, que na economia da Nova Aliança vai salvar a humanidade do pecado e da morte.

3. Atualizando a Palavra
Apesar da crescente descrença em relação à família, o projeto de Deus ensina o valor inalterável que ela merece. Maria e José, pais de Jesus, continuam sendo referencia e caminho de renovação para nossa sociedade atual.

A Sagrada Família ajuda-nos a caminhar na fé, na constante sintonia com Deus. Avisada em sonho, ela consegue fugir da maldade daquele que quer matar. Quantos são os perigos de hoje! Essa realidade nos ajuda a entrar e entender a celebração.

Mas é o contexto que se torna decisivo para a compreensão dos textos bíblicos: a Sagrada Família é a chave de leitura proposta pelos textos litúrgicos desta festa. A ela acorrem os pastores. É ela modelo de amor e de virtude para as nossas famílias (orações do dia e da comunhão), bem como intercessora em favor das famílias que celebram o sacrifício de reconciliação (oração sobre as oferendas).

Mas a virtude e a piedade conduzem ao mistério da Igreja. As famílias terrestres, valor inestimável para as nossas comunidades, são sinais de outras realidades: a comunhão entre os irmãos e a comunhão com Deus que nos foi alcançada por Jesus. Os laços de amor, aqui vividos no ambiente familiar, conduzem os fiéis às alegrias da casa de Deus (oração do dia). As famílias são firmadas na graça divina, e por intercessão de José e da Virgem, conservadas na paz de Deus (oração sobre as oferendas).

A graça e a paz nos foram comunicadas no mistério de Cristo. Por sinal, esta é uma das saudações mais freqüentes do início de nossas celebrações.

As comunidades celebram periodicamente pedindo, como família cristã, pelas mesmas coisas que a liturgia desta festa suplica para as nossas famílias.

E, como, cristãos, convictos do grande valor da família, somos constantemente desafiados e confrontados com outras formas de pensar. Cabe-os ter coragem e enfrentar tais dificuldades como José e Maria, com o menino no colo, enfrentando o deserto.

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística
A celebração eucarística é o encontro da família de Deus. Nela o próprio Senhor renova a comunhão pela graça do seu amor: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”.

Na celebração, todos devem se sentir acolhidos, embora existam diferenças. O que desune deve merecer reconciliação e propósito de crescimento. Acima de tudo, dever ser exaltado o que Deus faz em nos. Ele nos torna irmãos e irmãs e juntos nos faz crescer.

A Palavra sempre ilumina. Quantas pessoas, na história sagrada, já foram abençoadas pela presença vivificadora de Deus! Elas nos ensinam a caminhar com mais coragem. Assim, na oração da coleta pedimos: “Ó Deus, que nos destes A Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa”.

As dificuldades da Sagrada Família nos ensinam que não estamos imunes às tormentas. Mas a confiança em Deus faz viver com mais sabedoria. O Pai, em sua bondade, concede-nos a força do sacramento. Assim, refeitos e fortalecidos, podemos imitar a Sagrada Família e aspirar a, um dia, conviver com ela no céu (oração após a comunhão).

Antes da comunhão sacramental, os irmãos são convidados a exprimir sua comunhão fraterna, existência através de sinais do cotidiano transportados par ao âmbito celebrativo: saudação da paz, para só depois partilhar da mesa comum. A paz que se suplica nas orações agora é compartilhada nos abraços, apertos de mão, olhares e sorrisos, manifestando a comunhão deste momento.

Cristo é o doador da paz. Por sua ressurreição a paz foi-nos garantida de modo ímpar e irrevogável, não obstante os limites humanos que ainda insistem em machucar a vida. No simples gesto da saudação, para além das simpatias e antipatias que até podem ocorrer, o rito transporta a comunidade para outra situação mais profunda e verdadeira: no seu Corpo, a Igreja, é Cristo o doador da paz. Nela se prolonga o Slalom do ressuscitado que supera as noções de paz deste mundo. Na paz que recebo é Cristo ressuscitado que me diz pelo irmão: “A paz esteja conosco”, na paz que doo, o mesmo sucede.

A Plenitude que a paz alcança em Cristo e no seio da Igreja encontra a meta pela qual tende a família humana e todas as famílias. Se nossos lares se constituem como lugar da paz, onde todos encontram respiro, sossego, segurança e reconhecimento, mais ainda deve ser a comunidade cristã. Ela, como que, da própria fonte, estabelecida como sinal de Cristo para todas as nações, não guarda a paz para si, mas promove e espalha em sua missão de anunciar o reino da toda família humana.

PRECES DOS FIÉIS
Presidente: Como membros da grande família de Deus, que é a Igreja, elevemos a Deus as nossas preces.
1. Ó Pai, pela Santa Igreja, que é a Tua grande família, para que seja sempre sinal do teu grande amor para com todos. Peçamos:
Todos: Senhor, abençoai todas as famílias! 
2. Ó Pai, pelos nossos governantes, para que possam olhar com carinho para todas as famílias, principalmente as mais carentes. Peçamos:
3. Ó Pai, pelas famílias carentes, para que encontrem apoio e orientação para superarem seus problemas e viverem com dignidade. Peçamos:
4. Ó Pai, pelos nossos familiares e amigos que já morreram, principalmente neste ano que estamos terminando, para que sejam recebidos em teu Reino. Peçamos:
6. Ó Pai, pelas famílias dos nossos dizimistas que, durante todo este ano contribuíram, com muito amor para os gastos materiais de nossa comunidade, para que sempre continuem encontrando a paz e a alegria. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente: Acolhei nossos pedidos, Pai de bondade, vós que desejastes fazer da família humana o meio normal para que o Salvador nascesse entre nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Nós vos oferecemos, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e pedimos, pela intercessão da Virgem Mãe de Deus e do bem-aventurado São José, que firmeis nossas famílias na vossa graça, conservando-as na vossa paz. Por Cristo, nosso Senhor
Todos: Amém.

ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO:
Presidente: Concedei-nos, ó Pai, na vossa bondade, Que, refeitos com o vosso sacramento, imitemos continuamente a Sagrada Família, e, após as dificuldades desta vida, convivamos com ela no céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
V. RITOS FINAIS

AVISOS

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: Bênção sobre a família
Sobre as mães
Presidente: O Deus de amor e bondade, por seu filho nascido da Virgem Maria, traga alegria a todas as mães. Que Ele abençoe as mães de nossa comunidade, para que permaneçam em ação de graças, na esperança da vida eterna.
Todos: Amém.

Sobre os pais
Presidente: O Deus de amor e bondade, fonte de toda vida, abençoe os pais de nossa comunidade para que possam dar sempre testemunho de fé em Jesus Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Sobre os filhos
Presidente: Deus de amor e bondade, que nos dá a alegria da vida e da juventude, abençoe nossas crianças e jovens, para que cresçam, como Jesus, em idade, sabedoria e graça.
Todos: Amém.

(Saudação a todas as famílias com uma salva de palmas).


Presidente: (Dá a bênção e despede a todos com carinho).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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