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terça-feira, 10 de março de 2015

O trabalho escravo

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger

O trabalho escravo



Dom Murilo S.R. KriegerArcebispo de São Salvador da Bahia (BA), Primaz do Brasil

Progresso: eis uma palavra adequada para definir a nossa época, em que a comunicação faz desaparecer as distâncias. Novos remédios trazem esperança para doentes desenganados. Descobertas e invenções fazem parte de nosso dia a dia. Comparando o ano de 2015 com o de 1960 ou o de 1970, parece que séculos se passaram. Velhos problemas, no entanto, continuam atormentando a vida de muitos e envergonhando a sociedade. Para chegar logo ao que quero abordar, lembro a cruel realidade do trabalho escravo nos dias de hoje.

É difícil entender que indivíduos e grupos busquem o lucro à custa de pessoas desprotegidas, indefesas e frágeis. Quem luta pela sobrevivência não tem condições de defender seus direitos e sua dignidade. O trabalho escravo torna-se ainda mais cruel quando envolve crianças. "Ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privados da liberdade e constrangidos a viver em condições semelhantes às da escravatura. Penso em tantos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos setores, em nível formal e informal" (Papa Francisco, 01.01.15).
A vocação humana é uma vocação à fraternidade. Somos diferentes, mas temos a mesma origem e a mesma natureza. Somos chamados a construir uma rede de relações para a construção da família humana segundo os planos de Deus. A rejeição do outro, os maus-tratos às pessoas e a institucionalização das desigualdades nos afastam desse plano, pois Deus enviou o Seu Filho ao mundo para a construção da fraternidade entre nós. Contudo, somos livres; temos, pois, o poder de construir um mundo em que as molas mestras sejam o egoísmo e a ganância.
Com a evolução da consciência humana, foi-se percebendo que a escravidão é "um delito de lesa humanidade". O direito internacional reconhece, hoje, que nenhuma pessoa pode ser mantida em estado de escravidão. Do direito aos fatos há, contudo, uma longa distância. "O flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão. Tal fenômeno abominável, que leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a sua liberdade e dignidade, assume múltiplas formas" (id.).
Para os exploradores, na base da escravidão encontra-se a convicção de que as pessoas podem ser tratadas como objetos. Ao tomar conta do coração de homens e mulheres, o pecado os afasta do Criador e a consequência aí está: os outros deixam de ser vistos "como seres de igual dignidade, como irmãos e irmãs em humanidade". Daí para a mercantilização das pessoas é um pequeno passo. Alia-se a isso "a corrupção daqueles que, para se enriquecer, estão dispostos a tudo", e o ciclo da escravidão está completo. Normalmente, a escravidão requer a participação de muitos intermediários – todos com a mesma intenção: seu enriquecimento pessoal a qualquer custo.
Uma resposta a essa dramática situação é o acesso à educação. Além de abrir perspectivas de emprego, ela possibilita ao ser humano tomar consciência de seus direitos e defender a própria dignidade. É preciso, pois, "por fim ao flagelo da exploração da pessoa humana", e isso é possível com prevenção, proteção das vítimas e ação judicial contra os responsáveis por essa vergonha. É louvável o crescimento de iniciativas, no âmbito religioso ou da sociedade civil, para "sensibilizar e estimular as consciências sobre os passos necessários para combater e erradicar a cultura da escravidão". Boicotar produtos que são frutos do trabalho escravo é uma resposta adequada aos que têm como deus a ganância.
Anima-nos a existência, em nosso país, do Ministério Público do Trabalho. De 1995 a 2012, esse Ministério, no combate ao trabalho escravo contemporâneo, inspecionou 3,3 mil estabelecimentos, de onde foram resgatados mais de 43 mil trabalhadores. Tais dados são uma pequena amostra das dimensões do trabalho escravo em nosso país.
Já que a indiferença e o egoísmo estão globalizados, por que não nos unirmos para globalizar a solidariedade e a fraternidade?...
http://www.cnbb.org.br/outros/dom-murilo-sebastiao-ramos-krieger/16031-o-trabalho-escravo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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