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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Domingo da Divina Misericórdia

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger

Domingo da Divina Misericórdia



Dom Murilo Sebastião Ramos KriegerArcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil


Ao presidir a canonização de sua conterrânea Irmã Faustina Kowalska (30.04.2000), o papa S. João Paulo II surpreendeu o mundo a instituir o "Domingo da Divina Misericórdia", a ser comemorado sempre no segundo domingo após a Páscoa. Desejou, assim, que todos aprendessem "a conhecer sempre melhor o verdadeiro rosto de Deus e o genuíno rosto dos irmãos".

Quem procurar nos dicionários etimológicos a origem da palavra "misericórdia" ficará surpreso, pois encontrará ao menos cinco explicações; a mais comum é que tal palavra vem de "miserere" (ter compaixão) e "cordis" (de coração"). Misericórdia seria, então, ter compaixão de coração; ter a capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente; ser solidário com os outros; dar o coração àqueles que são vítimas da miséria; ter espaço no coração para acolher os outros; ter um coração capaz de fazer sua a dor do outro etc. Quando, pois, o apóstolo Paulo afirma que "Deus é rico em misericórdia" (Ef 2,4), quer nos lembrar justamente isto: vendo a situação em que estávamos, Ele voltou o seu coração para nós." O apóstolo ainda acrescenta: "Quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, Ele nos deu a vida com Cristo".
O Papa Francisco tem feito desse tema a ideia central de seu ministério. Ele está convicto de que os seres humanos só encontrarão a paz quando se voltarem com confiança para a misericórdia divina. Lembro uma de suas observações em sua encíclica "Evangelii gaudium" (Alegria do Evangelho): "Se alguma coisa deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida" (49). Apresentar a todos o rosto de Cristo, expressão viva da misericórdia do Pai, é, pois, ser misericordioso.
Todos têm direito de fazer uma profunda experiência da misericórdia divina. Há um grupo de pessoas, contudo, que é especialmente convidado a isso: os aflitos, os que sofrem e os que não se sentem amados. Não é dessa forma que devem ser interpretadas as palavras de Jesus?  “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração” (Mt 11,28-30).
Em nossa linguagem, a palavra “coração” é muito mais do que o órgão físico que recebe o sangue e o distribui pelo corpo. O coração humano é comumente identificado como a sede dos sentimentos, das emoções e da consciência. Dizemos, e todos compreendem: “A bondade daquela pessoa tocou-me o coração”; ou, então: “Aquele homem tem um bom coração”; “Ela deu o coração a quem não o merecia” etc. Por isso, o Concílio Vaticano II (1962-1965), referindo-se a Jesus, observou: “Ele trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana e amou com coração humano” (GS, 22). 
Querendo atrair para si os que sofrem, além de antecipar que todos podem ir ao seu encontro sem medo nem preocupações, Jesus contou parábolas (pequenas histórias), ricas de detalhes. Nelas transparece uma certeza: os que se voltarem para a misericórdia divina não se decepcionarão, pois serão acolhidos de braços abertos. O passo seguinte será uma festa - a festa do reencontro. A razão dessa alegria nos foi dada pelo apóstolo Pedro: "Tende consciência de que fostes resgatados (...) não por coisas perecíveis, como a prata  ou o ouro, mas pelo precioso sangue de Cristo" (1Pe 1,18-18).
Somos muito mais preciosos aos olhos de Deus do que imaginamos. Sua misericórdia é uma prova disso.
http://www.cnbb.org.br/outros/dom-murilo-sebastiao-ramos-krieger/16267-domingo-da-divina-misericordia

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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