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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tempo de Páscoa

Dom Orani João Tempesta

Tempo de Páscoa

Cardeal Orani João TempestaArcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) 

Com o domingo da Páscoa iniciamos a oitava da páscoa (oito dias de festa solene) e também o tempo pascal (cinquenta dias). Tempo de celebrarmos a certeza da vida nova em Cristo Jesus Ressuscitado.

O tempo pascal é da primavera espiritual, são os cinquenta dias – da Páscoa a Pentecostes – e que se revestem de alegria profunda e verdadeira os nossos corações, cume e fundamento de todo o Ano Litúrgico.
Tempo Pascal, momento de recordar e oferecer a todos os fiéis, às comunidades cristãs e à Igreja inteira a grande oportunidade de tomar maior consciência e de melhor integrar, na existência do dia a dia, esta dimensão fundamental da fé: Ressurreição! Páscoa! Vitória! Três palavras que dizem muita coisa a todos os fiéis cristãos, mas também podem expressar lindos sentimentos às pessoas de boa vontade e, a partir deles, possivelmente levem a algumas atitudes positivas.
Unidos ao Senhor na difícil caminhada deste mundo, reacendemos a luz da fé e aquecemos o nosso coração com o carinho de Jesus Cristo, o Homem-Deus. Tal calor e luz que muitas vezes ameaçam apagar-se e esfriar-se, nós, no entanto, fortalecemos a esperança, aprofundamos a caridade, que é o selo da perfeição. Tempo de esperança alicerçada na Ressurreição do Senhor! Jamais desanimar! A vitória de Cristo já é, irrevogavelmente, a nossa Vitória! Vitória da graça sobre o pecado e a inauguração de um novo tempo, tempo de graça, de santidade, de vida, vida plena e vida eterna. Tempo de esperança e tempo de paz no Senhor Ressuscitado!
Neste Tempo de Páscoa todas as primeiras leituras são extraídas do Livro dos Atos dos Apóstolos, uma espécie de crônicas da Igreja Apostólica, e são um convite às nossas comunidades a escuta do Espírito, e que estas deem também testemunho vivo e sejam audaciosas em sua missionariedade. Neste Ano B, as segundas leituras são extraídas da Carta de São João, quando se retoma temas fundamentais de nossa vida eclesial. Estamos em comunhão com Deus pela fé e pelo amor. Já o Evangelho são todos do quarto Evangelista, exceto o terceiro domingo, que é retirado de São Lucas.
Cada domingo é um viver a Páscoa do Senhor! O segundo domingo é o da Misericórdia, que neste ano nos prepara para o grande Ano Santo da Misericórdia. Às vésperas deste domingo iremos ouvir a Bula de Convocação do Ano do Jubileu. Tempo de graça e paz! No terceiro, O reconhecemos na fração do pão, pois Ele está no meio de nós e nos convida a estar em caminho com nossos irmãos cansados e desanimados. Em seguida temos o Domingo do Bom Pastor, dia da Jornada Mundial de Orações pelas Vocações de Especial Consagração. No quinto, a caridade fraterna, amor que une todos os fiéis e se tornará sinal de reconhecimento do amor com que Cristo nos ama. No sexto domingo temos a promessa de Jesus: ‘eis que enviarei outro paráclito’, princípio da vida pascal da Igreja e de todo cristão. A liturgia já nos prepara para o final do tempo pascal e para celebrarmos as festas a caminho de Pentecostes. No sétimo temos a Ascensão, que é também o Dia Mundial das Comunicações sociais, neste ano com o tema de comunicar a família. Daí começa a semana de preparação de Pentecostes e vive-se a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. No último temos Pentecostes, que é a plenitude da Páscoa de Cristo por meio da Igreja, precedido de uma vigília.
Tempo este muito especial, em que entendemos que Páscoa não se explica, mas se crê e se vivencia este grande milagre que só a fé é capaz de assimilar: milagre da nova criação nesse Dies Domini. Eis um renascer de homens e mulheres novos, livres de todo tipo de escravidão, livres para amar de verdade e na Verdade. Por meio deste itinerário das leituras de cada domingo descobrimos e contemplamos a inesgotável riqueza do mistério central da fé cristã, para que aos poucos possamos mais perfeitamente vivê-los no nosso cotidiano.
Celebrar a Santa Missa neste tempo é reconhecer as manifestações de Jesus Ressurrecto, quando cada um de nós, discípulos missionários, somos enviados pelo Pai para sermos também manifestações vivas dentro do povo sacerdotal. Enfim, celebrando o dom da vida, elevemos a Deus, o autor e restaurador da vida plena, na nova vida eterna, graças pelo dom da nossa vida, para que, configurados pela ressurreição do Salvador, possamos ser testemunho desta luz brilhante que é o Senhor Ressuscitado! Amém. Aleluia!
Vivamos com intensidade o Tempo Pascal e façamos da nossa vida uma vida Eucarística, de permanente Aleluia!

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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