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segunda-feira, 8 de junho de 2015

"A paz é obra da justiça", afirma papa Francisco durante missa em Sarajevo

 Sarajevo é uma cidade-símbolo. Durante séculos foi local de convivência entre povos e religiões, ao ponto de ser chamada ‘Jerusalém do ocidente’”, disse o papa Francisco neste domingo, 7, após a oração mariana do Ângelus.

Francisco explicou que em um passado recente, Sarajevo foi alvo das destruições da guerra.  Porém, atualmente, está em processo de reconciliação. “Por isso, eu fui lá: para encorajar este caminho de convivência pacífica entre as diferentes populações: um caminho difícil, fadigoso, mas possível”, afirmou Francisco ao referi-se à sua oitava viagem apostólica, ocorrida neste sábado, 6, à capital da Bósnia-Herzegovina.  
 Jerusalém da Europa
O tema central da viagem do papa Francisco a Sarajevo foi: “A paz esteja convosco”. Francisco foi recebido no aeroporto internacional de Sarajevo pelo presidente Dragan Crovic, membro croata da Presidência tripartite (Sérvia, Croácia e Bósnia); pelo presidente  da Conferência Episcopal e arcebispo de Sarajevo, cardeal Vinko Puljic; pelo núncio apostólico no país, dom Luigi Pezzuto.
No Palácio Presidencial, Francisco discursou para as autoridades presentes, corpo diplomático, bispos e alguns líderes religiosos da Bósnia-Herzegovina. “É para mim um motivo de alegria encontrar-me nesta cidade que tem sofrido muito por causa dos sangrentos conflitos do século passado, e volta a ser um lugar de diálogo e de convivência pacífica. Tem passado de uma cultura de confronto, de guerra, a uma cultura de encontro. Sarajevo, assim como Bósnia e Herzegovina, tem um significado especial para a Europa e o mundo inteiro. Nestes territórios há comunidades que, há séculos, professam religiões diferentes e pertencem a etnias e culturas distintas, cada uma com suas características peculiares e orgulhosas de suas tradições específicas, o que não tem sido obstáculo por muito tempo”, disse. Para o papa, Sarajevo, conhecida como a Jerusalém da Europa, por nela existirem muito próximas sinagogas, igrejas e mesquitas, representa uma encruzilhada de culturas, nações e religiões. “Neste sentido, requer que se construam sempre novas pontes, que curem e restaurem as já existentes, de modo a assegurar uma comunicação fluida, segura e civil”, acrescentou.
Justiça e Paz
Após seu discurso às autoridades, Francisco presidiu missa no Estádio Kosevo. Participaram da celebração eucarística mais de setenta mil pessoas. Na homilia, o papa recordou que a paz é o projeto de Deus para a humanidade e denunciou novamente os que buscam o confronto entre culturas e civilizações. “Paz é o sonho de Deus, é o projeto de Deus para a humanidade, para a história, com toda a criação. É um projeto que encontra sempre oposição por parte do homem e por parte do maligno. Também em nosso tempo, o desejo de paz e o compromisso de construí-la contrastam com o fato de que no mundo existem numerosos conflitos armados. É uma espécie de terceira guerra mundial combatida por partes; e, no contexto da comunidade global, percebe-se um clima de guerra’, disse.
Francisco lembrou que a guerra significa crianças, mulheres e idosos em campos de refugiados; deslocamentos forçados; casas, ruas, fábricas destruídas; vidas truncadas. “Hoje, queridos irmãos e irmãs, eleva-se mais uma vez o grito do povo de Deus e de todos os homens e mulheres de boa vontade: Nunca mais à guerra!”, exortou.
Francisco recordou, ainda, as palavras de Jesus no Evangelho: “Bem-aventurados os que constroem a paz”. Para o pontífice, é um chamado sempre atual, que vale para todas as gerações.
Ao explicar como se constrói a paz, citou o profeta Isaías: “A obra da justiça será a paz”, lema adotado pelo papa Pio XII. “A paz é obra da justiça (...) uma justiça praticada e vivida”, acrescentou. Conforme Francisco, o Novo Testamento ensina que o pleno cumprimento da justiça é amar ao próximo como a si mesmo. “A verdadeira justiça é fazer à pessoa, ao povo o que gostaria que fizessem a mim, a meu povo”, apontou.
Após a missa, Francisco reuniu-se com os bispos da Bósnia-Herzegovina. Em seguida, encontrou-se com sacerdotes, religiosos (as) e seminaristas. Ao ouvir algumas experiências de vida, Francisco, que havia preparado um discurso falou espontaneamente aos presentes. “Queridas irmãs, queridos irmãos, não tendes direito de esquecer a vossa história. Não para vos vingardes, mas para fazerdes a paz. Não para olhar [estes testemunhos] como uma coisa estranha, mas para amar como eles amaram. No vosso sangue, na vossa vocação, há a vocação, há o sangue destes três mártires. E há o sangue e há a vocação de tantas religiosas, tantos padres, tantos seminaristas”, ressaltou.
Francisco disse que algumas palavras ficaram no coração como uma que foi repetida: perdão. Para o papa, um   homem, uma mulher que se consagra a Deus e não sabe perdoar, não serve. “Perdoar a um amigo, com o qual tinhas litigado, e te disse um palavrão, ou a uma religiosa que tem ciúmes de ti, não é muito difícil. Mas perdoar a quem te bate, a quem te tortura, a quem te espezinha, a quem ameaça matar-te com a carabina, isto é difícil. E eles fizeram-no, e eles pregam para que se faça!”, acrescentou.
Ao final, Francisco convidou a todos a fazerem o oposto da crueldade. “Tende atitudes de ternura, de fraternidade, de perdão. E levai a Cruz de Jesus Cristo. É assim que a Igreja, a santa Mãe Igreja, vos quer: pequenos, pequenos mártires, tendo diante dos olhos estes pequenos mártires, pequenas testemunhas da Cruz de Jesus”, pediu.
Antes de retornar a Roma, o papa participou de um encontro ecumênico e inter-religioso e reuniu-se com jovens. 
Fonte:
http://www.cnbb.org.br/imprensa-1/internacional/16654-a-paz-e-obra-da-justica-diz-papa-francisco-durante-missa-em-sarajevo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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