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terça-feira, 9 de junho de 2015

Guiados pelo Espírito de Cristo

Cardeal Odilo Pedro Scherer

Guiados pelo Espírito de Cristo

Cardeal Odilo Pedro SchererArcebispo de São Paulo (SP)
Que diferença há entre ser cristão e não ser cristão? A pergunta pode parecer supérflua, uma vez que se dirá logo: um cristão é batizado e é membro da Igreja de Cristo. A resposta é correta, mas não é suficiente. Embora essas duas características sejam fundamentais para definir um cristão, elas ainda não fazem aparecer o que é próprio do cristão.

Pode haver cristãos, que vivem como se o Batismo nada tivesse modificado em suas vidas: vivem como se não fossem cristãos. Ou pode haver aqueles que procuram praticar a religião apenas de forma exterior e ritual, sem que a orientação de sua vida e seu comportamento sejam impregnados por Cristo e pelo seu Evangelho.
O ser cristão manifesta-se na vida “conforme Cristo”, ou “segundo o Espírito de Cristo”, para usar expressões caras a São Paulo. Na Carta aos Gálatas (5,16-25), Paulo enfrenta essa questão pois, naquela comunidade, os fiéis eram tentados a tornar novamente às práticas da Lei Mosaica, como se nelas, em vez de Cristo, estivesse a sua segurança e salvação. O Apóstolo afirma com vigor que a justificação perante Deus é alcançada através da fé em Cristo, e não pelas práticas rituais. E fala da nova condição dos que crêem: tornam-se filhos de Deus e alcançam uma liberdade soberana, para viver sem temor, segundo o Espírito de Cristo.
Não se trata de liberdade para fazer qualquer coisa, mas para viver livres do temor, confiantes em Deus e felizes por ser filhos amados de Deus, “em Cristo”. Creio que aqui está uma das características mais preciosas do “ser cristão”: ser filhos e filhas de Deus. Essa caracterização do cristão aparece abundante, sobretudo, nos textos de São João e São Paulo. A fé em Cristo e o batismo conferem uma nova dignidade ao cristão.
Paulo vai logo às consequências: “não se deixem escravizar novamente!” E o diz em dois sentidos: não abandonar a graça imensa da fé em Cristo, para submeter-se de novo a práticas que escravizam e tiram a soberana liberdade de filhos de Deus, mediante uma religião do temor, ou uma religião feita apenas de práticas humanas, sem contar com a graça de Deus e a ação do Espírito de Cristo; ou então, deixar-se escravizar pelas paixões humanas desordenadas e pelos vícios.
“Fostes chamados, irmãos, para a liberdade: mas que essa liberdade não seja pretexto para satisfazer os desejos da carne” (5,13). “Carne” indica a vida humana levada apenas pela força dos impulsos, instintos e paixões desordenadas e ainda não orientadas pelo Espírito de Cristo. As “obras da carne” se manifestam nos vícios e nas ações destrutivas: “fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, lutas, rivalidades e violências, ambições e discórdias, invejas, embriaguez e orgias, e todos os excessos dessa natureza” (cf 5,19-21).
Ao contrário, ensina Paulo, a vida orientada pelo Espírito de Cristo manifesta-se em todo tipo de virtudes, que são “frutos do Espírito”: amor, alegria, paz, magnanimidade, afabilidade, bondade e confiança, mansidão e temperança. “Os que são de Cristo, crucificaram a carne com suas paixões e seus maus desejos. Se vivemos animados pelo Espírito, deixemo-nos também conduzir por ele” (cf 5,22-25).
O ser cristão, portanto, aparece numa forma nova de viver que, de um lado, é graça de Deus e, de outro, fruto do esforço coerente para orientar a vida para Deus, conforme o exemplo e o ensinamento de Cristo. Tudo o que contradiz a dignidade cristã, ainda pertence ao “homem velho”, não renovado pelo Espírito de Cristo e, por isso, deve ser deixado de lado. E tudo o que é coerente com o Evangelho é expressão da “vida nova em Cristo e no seu Espírito”; e isso deve ser buscado com todo esforço e perseverança.
O viver cristão é, portanto, uma proposta de “vida nova”, orientada pelo Espírito de Cristo. E isso requer a superação dos vícios e das práticas contrárias a Deus e ao próximo, ou contra a própria dignidade; ao mesmo tempo, a vida cristã floresce em todo tipo de belas virtudes, que tornam o viver nobre e santo.

Publicado em O São Paulo em 27 de maio de 2015
http://www.cnbb.org.br/outros/cardeal-odilo-pedro-scherer/16658-guiados-pelo-espirito-de-cristo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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