"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quem é culpado?

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém (PA)

As primeiras páginas da Bíblia relatam de forma ao mesmo tempo realista e poética a situação humana, inclusive os dramas vividos por todas as gerações que se sucederiam. Lá dentro de nosso coração existe o terrível drama do pecado, a possibilidade de dizer não ao projeto de amor desenhado por Deus, quando por amor e para o amor nos criou (Cf. Gn 3, 9-15). Adão e Eva refletem o que todos podemos viver, quando o mistério da liberdade se apresenta inquietante e provocante. Chamado à própria responsabilidade, Adão joga a culpa da desobediência sobre Eva, e esta a atribui a serpente. Alguém, jocosamente, já disse que a serpente, olhando para trás, acabou ficando com todo o peso, por não encontrar ninguém para acusar. Sabemos que não foi assim, pois a figura da serpente aponta para a ação do maligno, que continuamente provoca com a tentação todos os seres humanos. Entretanto, fica o desafio da liberdade e da responsabilidade.

Não é fácil assumir o que fazemos de errado! E o que chamamos de arrependimento é, em nossa vida, uma das atitudes mais corajosas e libertadoras, ainda que marcada pela dor, e esta purifica, pois abre o coração para acolher o perdão, coisa divina! Ao nos apresentarmos diante do Senhor, com o coração contrito e humilhado, muitas vezes e sempre seremos acolhidos por aquele que não se cansa de perdoar. Só que a porta da contrição é o espaço estreito por ponde quer passar o amor de Deus, para abrir novos e inimagináveis horizontes à nossa realização nesta vida e para a eternidade.
Diante de Jesus se apresentaram continuamente grupos diversos de pessoas (Cf. Mc 3, 30-35). A multidão que o cerca é tamanha que "nem sequer podiam comer". É o primeiro e maior dos grupos, do qual emergem, pouco a pouco, os que foram chamados de discípulos. Um terceiro é formado por parentes de Jesus e um outro por mestres da lei e gente que vivia em Jerusalém. Parentes e o pessoal das rodas importantes de Jerusalém são vistos no Evangelho de São Marcos como adversários, que se contrapõem continuamente a Jesus. Os parentes acham que está fora de si e os outros, pior ainda, atribuem a Satanás o bem que é feito pelo Senhor. Este desmascara com firmeza as acusações que lhe são feitas. Ainda bem que suas palavras anunciam que o reino de Satanás não sobrevive, pois está dividido e será destruído! A insistência dos que acusam Jesus o leva a identificar, a nosso favor, o que significa o pecado contra o Espírito Santo, fundamentalmente o não reconhecimento do Senhor e Salvador. Sabemos com São Paulo que ninguém pode chamá-lo de Senhor a não ser pela ação do Espírito Santo (Cf. 1 Cor 12, 3). Trata-se, pois, de tomar uma decisão que muda a vida!
Este mesmo apóstolo fez a experiência da conversão, que significa aceitar a responsabilidade pelos próprios pecados, submeter-se ao senhorio de Jesus Cristo e abrir-se à maravilhosa liberdade dos filhos de Deus: "É digna de fé e de ser acolhida por todos esta palavra: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Mas alcancei misericórdia, para que em mim, o primeiro dos pecadores, Jesus Cristo mostrasse toda a sua paciência, fazendo de mim um exemplo para todos os que crerão nele, em vista da vida eterna" (1 Tm 1, 15-16). E não fez pouca coisa: "Eu sou o menor dos apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, pois eu persegui a Igreja de Deus" (1 Cor 15, 9). Sabemos que esteve presente ao martírio de Estevão, com o qual concordava (Cf. At 7, 58 - 8, 1), ou que respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor (At 9, 1). Parece que Deus tem o fraco gosto de escolher os que são piores, e assim sua obra de misericórdia fica mais patente!
Antes tinha escolhido Simão, a quem Jesus chamou de Pedro, uma rocha tão limitada que a grandeza do amor de Deus se mostrou infinita. Ele experimentou a grandeza do arrependimento libertador: "O Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro lembrou-se da palavra que o Senhor lhe tinha dito: 'Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás'. Então Pedro saiu do pátio e pôs-se a chorar amargamente" (Lc 22, 61-62) lágrimas que abriram seu coração ao Senhor, a quem declarou três vezes seu amor, na confirmação de sua vocação, após a Ressurreição.
A história se repete, com lances cada vez mais provocantes, quando chega perto de nós e às nossas aventuras pessoais, marcadas por quedas e reerguimentos, vividos às centenas de vezes. Os santos, retratados na hagiografia eclesiástica com traços tão belos, foram homens e mulheres resgatados do pecado, escolhidos de famílias com currículo nem sempre admirável. Quer dizer que cabem todos no Reino de Deus e em sua Igreja, culpados e inocentes, justos e injustos, todos os que se abrirem à verdade do Evangelho, que passa necessariamente pelo reconhecimento da própria pequenez. A altivez orgulhosa é o único impedimento! Quem já visitou Belém de Judá passou pela porta da Basílica da Natividade, inclinando-se necessariamente para penetrar naquele lugar santo, gesto que se torna ícone das virtudes necessárias ao acolhimento da salvação que vem de Deus.
Mas sabemos o quanto custa, na hora da verdade, reconhecer-nos frágeis, culpados e necessitados de perdão. Há um nó a ser desatado, que se chama confissão. O orgulho pode levar-nos a não aceitar a beleza do Sacramento da Reconciliação, que nos convida a abrir o coração justamente diante de um homem, o confessor, também ele carente de perdão! Há até pessoas que se gabam de terem se confessado apenas em tempo de primeira comunhão. É uma pena ver o quanto perdem e quando buscam subterfúgios para se "confessarem", algumas delas até com um copo de bebida, ou outras drogas mais pesadas. E, infelizmente, com frequência vemos vidas desrespeitadas e expostas em público, sem o respeito que só o sigilo sacramental garante, além do fato de a confissão sempre se concluir com a sentença da absolvição!
Voltando ao Evangelho de São Marcos (Cf. Mc 3, 30-35), ao final do episódio, comparece uma pessoa, Maria, a Mãe de Jesus. A ela se aplica de forma completa o elogio de Jesus: "Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: 'Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe'” (Mc 10, 33-35). Sabemos que foi preservada do pecado justamente pelos méritos de seu Filho e que nela se realizou a profecia do livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela" (Gn 3,15). No entanto, fez-se pequena para que os pecadores, que somos nós, encontremos o modelo para entrar na plena comunhão com Deus: "Eis a escrava"! "Olhou para a humildade de sua serva" (Lc 1, 38-48).
Fonte:
http://www.cnbb.org.br/artigos-dos-bispos-1/426-dom-alberto-taveira-correa/16647-quem-e-culpado

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

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*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

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