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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Sínodo dos Bispos - XIV ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Sínodo dos Bispos

________________________________________________

XIV ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA



A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo

Instrumentum Laboris

Cidade Do Vaticano

2015




ÍNDICE

ABREVIATURAS
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO

PARTE I
ESCUTA DE DESAFIOS NA FAMÍLIA

Capítulo I
A família eo contexto antropológico-cultural

O contexto sócio-cultural
A mudança antropológica
As contradições culturais
Contradições sociais
Fragilidade e força da família

Capítulo II
A família eo sócio-econômico

A família recurso insubstituível da empresa
As políticas em favor da família
O desafio de solidão e insegurança
O desafio económico
O desafio da pobreza e da exclusão social
O desafio ecológico

Capítulo III
Família e Inclusão

Idosos
O desafio de viuvez
A última temporada de vida ou morte na família
O desafio de deficiência
O desafio das migrações
Alguns desafios peculiar
Família e crianças
O papel das mulheres

Capítulo IV
Família, afeto e vida

A importância da vida emocional
A formação de afetividade
Fragilidade e imaturidade emocional
A bioética desafio
O desafio para a pastoral

PARTE II
DISCERNIMENTO DE ABERTURA DA FAMÍLIA

Capítulo I
Família e pedagogia divina

O olhar de Jesus e da pedagogia divina na história da salvação
A Palavra de Deus na família
Pedagogia divina
Casamento Natural e plenitude sacramental
Jesus ea família
O presente indissolubilidade ea tarefa
O estilo de vida da família
A família no plano salvífico de Deus
União e fecundidade dos cônjuges
A imagem da família da Trindade

Capítulo II
Família e Vida da Igreja

A família em documentos da Igreja
A dimensão missionária da família
A forma como a família da Igreja
O amor divino medida
A família em oração
Família e Fé
Catequese e família
A indissolubilidade do matrimónio e da alegria de viver juntos

Capítulo III
Família e se movendo em direção a sua plenitude

A criatura mistério do casamento
A verdade ea beleza da família e misericórdia para com as famílias ferido e frágil
A ligação íntima entre a Igreja ea família
Presentes para a família e tarefa
Ajudar a alcançar a plenitude
Os jovens eo medo de se casar
Misericórdia é a verdade revelada

PARTE III
A MISSÃO DA FAMÍLIA DE HOJE

Capítulo I
Família e evangelização

Proclamando o Evangelho da família, hoje, em vários contextos
Ternura na família - ternura de Deus
O tema da pastoral familiar
A liturgia casamento
O trabalho família de Deus
O zelo missionário e renovada língua
A mediação cultural
A Palavra de Deus uma fonte de vida espiritual para a família
A sinfonia das diferenças

Capítulo II
Família e Educação

Preparação para o casamento
A formação dos futuros sacerdotes
A formação do clero e agentes pastorais
Familiares e instituições públicas
O compromisso sócio-político em favor da família
Pobreza e risco de desgaste
Conduzindo os envolvidos no processo de preparação para o casamento
Acompanhe os primeiros anos de vida conjugal

Capítulo III
Família e eclesial que o acompanha

O cuidado pastoral das pessoas que vivem em união civil ou em coabitação
Caminhando para o sacramento nupcial Cuidar de famílias feridas (separados, divorciados e não voltaram a casar, divorciados novamente casados, famílias monoparentais) 
Perdão família
"O grande rio de misericórdia"
A arte do acompanhamento
A separados e divorciados fiel ao vínculo
Deus nunca abandona
A simplificação de procedimentos ea importância da fé em causas de nulidade
A preparação dos operadores e do aumento dos tribunais
Linhas pastorais comuns
A integração dos divorciados novamente casados ​​civilmente na comunidade cristã
A forma como o penitencial
A participação espiritual na comunhão eclesial
Casamentos mistos e de disparidade de culto
A peculiaridade da tradição ortodoxa
A pastoral da pessoa homossexual

Capítulo IV
Família, generatividade, educação

A transmissão da vida eo desafio de nascimentos
Responsabilidade generativa
Adopção e assistência social
A vida humana mistério intangível
O desafio da educação eo papel da família na evangelização

CONCLUSÃO

ABREVIATURAS
Concílio Ecuménico Vaticano II AA, Decreto Apostolicam Actuositatem (18 Novembro 1965)
AG Concílio Vaticano II, o Decreto Ad Gentes (7 de dezembro de 1965)
CCC Catecismo da Igreja Católica (15 de agosto de 1997)
CIV Bento XVI, Carta Encíclica Caritas in Veritate (29 de junho 2009)
DC Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, Instrução Dignitas Connubii (25 Janeiro 2005)
DCE Bento XVI, Carta Encíclica Deus Caritas Est (25 Dezembro 2005)
DeV St. John Paul II, Carta Encíclica Dominum et vivificantem (18 de maio de 1986)
GS Concílio Ecuménico Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et Spes (7 Dezembro 1965)
Ede São João Paulo II, Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia (17 de Abril 2003)
EG Francis, Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (24 de Novembro de 2013)
PT Beato Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (8 Dezembro 1975)
FC St. John Paul II, Exortação Apostólica Familiaris Consortio (22 de Novembro 1981)
A III Assembléia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização. Instrumentum laboris (24 de Junho de 2014)
LF Francis, encíclica Fidei Lumen (29 de junho de 2013)
LG Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium (21 Novembro 1964)
MV Francis, Bolha Misericordiae vultus (11 de Abril de 2015)
NA Concílio Ecuménico Vaticano II, Nostra Aetate decreto (28 de Outubro 1965)
San NMI João Paulo II, Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte (6 de Janeiro 2001)
RM St. John Paul II, Carta Encíclica Redemptoris Missio (7 de dezembro de 1990)

APRESENTAÇÃO

Ele está chegando ao intersinodale tempo, durante o qual o Santo Padre Francis confiada a toda a Igreja a tarefa de "maduro, com verdadeiro discernimento espiritual, as idéias e encontrar soluções práticas para muitas dificuldades e muitos desafios que as famílias face" (Discurso à conclusão da Terceira Assembléia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, 18 de outubro de 2014).

Depois de refletir, na III Assembléia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, em Outubro de 2014, sobre os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização, a Assembléia Geral XIV, que terá lugar 04-25 outubro de 2015, abordará o tema A vocação e missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo. A longa-sinodal parece tão marcado por três momentos intimamente ligados: a escuta dos desafios sobre a família, o discernimento da sua vocação, a reflexão sobre a sua missão.

O Relatio Synodi, fruto amadurecido na última Assembleia, foi complementado por uma série de perguntas para saber sobre a recepção do documento e para solicitar o aprofundamento. Este tem sido o Lineamenta que foram enviados para os Sínodos da sui iuris Igrejas Católicas Orientais, das Conferências Episcopais, dos Dicastérios da Cúria Romana e da União dos Superiores Gerais.

Todo o Povo de Deus esteve envolvido no processo de reflexão e de estudo, graças à orientação semanal do Santo Padre, que com sua catequese sobre a família em audiências gerais, e em várias outras ocasiões, acompanhou o caminho comum. O interesse renovado na família, levantada pelo Sínodo, é corroborada pela atenção dada a ele não só dos círculos da Igreja, mas também pela sociedade civil.

Foram recebidas respostas de pessoas com direito aos mesmos, às quais se juntam as contribuições adicionais, essas observações, por muitos dos fiéis (indivíduos, famílias e grupos). Vários componentes das Igrejas particulares, organizações, grupos de leigos e outras agências da Igreja ofereceram sugestões importantes. Universidades, instituições acadêmicas, centros de pesquisa e pesquisadores individuais têm enriquecido - e ainda o fazem - o aprofundamento dos temas do Sínodo com suas contribuições - por meio de simpósios, conferências e publicações - colocando em novos aspectos de luz, conforme exigido pela " demanda sobre "Lineamenta.

Este documento de trabalho é feita a partir do texto final do Relatório Synodi síntese integrado de respostas, e as observações das contribuições do estudo. Para facilitar a leitura, é relatado que o número contém o texto do relatório que as integrações. O texto original do relatório pode ser reconhecido pelo número entre parênteses e em itálico.

O documento está dividido em três partes, mostrando a continuidade entre os dois conjuntos de equipamentos: Ouvir os desafios on the Family (Parte I) atrai mais diretamente o primeiro Sínodo; O discernimento da vocação familiar (parte II) ea missão da família hoje (parte III) introduzir o tema do segundo tempo, com a intenção de oferecer à Igreja e os estímulos pastorais mundo contemporâneo para uma renovada evangelização.


Lorenzo Card. Baldisseri
Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos

Vaticano, 23 de junho de 2015


INTRODUÇÃO

1. (1) O Sínodo dos Bispos reunidos em torno do Papa transforma seus pensamentos a todas as famílias do mundo, com as suas alegrias, suas dificuldades, suas esperanças. Em particular, ele sente a necessidade de agradecer ao Senhor pela fidelidade generosa de tantas famílias cristãs responder à sua vocação e missão. Eles fazê-lo com alegria e com fé, mesmo quando a maneira como a família levanta na frente de obstáculos, incompreensões e sofrimentos. Essas famílias devem estar apreciação, gratidão e encorajamento para toda a Igreja e deste Sínodo. Na vigília de oração celebrada na Praça de São Pedro sábado, 4 outubro, 2014, em preparação para o Sínodo sobre a família Papa Francis evocado de forma simples e concreta a centralidade da família na vida de todos, falando assim: "Tudo se resume agora à noite em nossa assembléia . É o momento em que você voluntariamente voltou para casa para encontrar-se na mesma mesa, na espessura das emoções, o bem realizado e recebido, as reuniões que aquecem o coração e fazê-lo crescer, bom vinho que antecipa os dias do homem festa sem pôr do sol. Também é agora mais pesado para aqueles que se encontram face a face com sua própria solidão, amargura no crepúsculo de sonhos e projetos quebrado: quantas pessoas arrastar os dias no beco sem saída da renúncia, abandono, se não for ressentimento; em quantas casas falhou o vinho da alegria, e, portanto, o sabor - a própria sabedoria - a vida ... É hoje à noite um do outro nós fazemos a nossa voz com a oração, uma oração para todos ".

2. (2) Lap de alegrias e provações da sofrimento e relacionamentos profundos às vezes feridos, a família é realmente "escola de humanidade" (cf. GS, 52), que é muito sentida a necessidade. Apesar dos muitos sinais da crise da instituição familiar nos diferentes contextos da "aldeia global", o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e motiva a Igreja, perita em humanidade e fiel à sua missão, a proclamar incessantemente e com profunda convicção o "Evangelho da família" que foi confiada com a revelação de Deus em Jesus Cristo e constantemente ensinada pelos Padres, pelos Mestres de espiritualidade e do Magistério da Igreja. A família leva para a Igreja e de particular importância num momento em que todos os crentes são convidados a sair de si mesmos devem redescobrir a família como um tema essencial para a evangelização. Os nossos pensamentos vão para o testemunho missionário de tantas famílias.

3. (3) Na realidade da família, decisivo e valioso, o Bispo de Roma, chamado a reflectir o Sínodo dos Bispos em sua Assembléia Geral Extraordinária em outubro de 2014, em seguida, para aprofundar a reflexão Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 'outubro de 2015, bem como o ano completo decorrido entre os dois eventos sinodais. "Já concordamos in unum em torno do Bispo de Roma é um evento de graça, no qual episcopal colegialidade se manifesta em um processo de discernimento espiritual e pastoral": assim Papa Francis descreveu a experiência sinodal, indicando as suas obrigações na dupla escuta sinais de Deus e da história humana e na lealdade dupla e único que vai com ele.

4. (4) À luz do mesmo discurso que se reuniram os resultados de nossas reflexões e nossos diálogos nas três partes seguintes: escuta, de olhar para a realidade da família de hoje, na complexidade de suas luzes e suas sombras; o olhar fixo em Cristo, para repensar com renovado frescor e entusiasmo como a revelação, transmitiu a fé da Igreja, nos fala sobre a beleza, o papel ea dignidade da família; comparando a luz do Senhor Jesus para discernir as maneiras em que para renovar a Igreja ea sociedade em seu compromisso com a família fundada no matrimônio entre homem e mulher.

5. Preservar o precioso fruto da Assembleia anterior, o novo passo à frente de nós de ouvir os desafios da família para olhar para trás para a sua vocação e missão na Igreja e no mundo contemporâneo. A família, bem como instados a responder aos desafios de hoje, é especialmente chamado por Deus para levar sempre nova consciência da sua identidade missionária da Igreja doméstica também "saída". Em um mundo muitas vezes marcado pela solidão e tristeza, o "Evangelho da família" é realmente uma boa notícia.

PARTE I

ESCUTA DE DESAFIOS NA FAMÍLIA

 Capítulo I

A família eo contexto antropológico-cultural

 O contexto sócio-cultural

6. (5) Fiel ao olhar de Cristo na realidade da família de hoje em toda a sua complexidade, nas suas luzes e suas sombras. Pense dos pais, avós, irmãos e irmãs, parentes próximos e distantes, e de laço entre duas famílias que tecem cada casamento. A mudança influência antropológico-cultural hoje todos os aspectos da vida e requer uma abordagem analítica e diversificada. Em primeiro lugar eles devem destacar os aspectos positivos: a maior liberdade de expressão e de um melhor reconhecimento dos direitos das mulheres e crianças, pelo menos em algumas regiões. Mas, por outro lado, devemos também ter em conta o crescente perigo de um individualismo exagerado que distorce os laços familiares e, eventualmente, considerar cada membro da família como uma ilha, dando precedência, em alguns casos, a idéia de um sujeito Ele é construído de acordo com os seus desejos tomados como um absoluto. Somado a isso, também é a crise de fé que tem afetado muitos católicos e que é muitas vezes a origem da crise do matrimónio e da família.

A mudança antropológica

7. Na sociedade de hoje vai olhar diferentes formatos. Só uma minoria vive, suportes e serve os ensinamentos da Igreja Católica sobre o casamento ea família, reconhecendo nela a bondade do desígnio criador de Deus. Os casamentos, religiosos ou não, e diminuir o número de separações e divórcios está crescendo .

Eles estão espalhando o reconhecimento da dignidade de cada pessoa, homens, mulheres e crianças, bem como a sensibilização para a importância dos diferentes grupos étnicos e minorias; aspectos, este último, que - já difundida em muitas sociedades, não apenas ocidental - estão sendo consolidados em vários outros países.

Note-se, em vários contextos culturais, o medo dos jovens a assumir compromissos definitivos, como a de uma família. De modo mais geral, há a propagação do individualismo extremo que incide sobre a satisfação de desejos que não levam para a plena realização da pessoa.

O desenvolvimento da sociedade de consumo separou a sexualidade e da procriação. Esta é também uma das causas do aumento da taxa de natalidade. Em alguns contextos, é relacionada à pobreza ou à incapacidade de cuidar das crianças; em outros, a dificuldade seria aceitar a responsabilidade ea percepção que as crianças pudessem limitar a livre expansão do self.

As contradições culturais

8. Há poucas contradições culturais que afetam a família. Ele continua a ser visto como o porto seguro de carinho mais íntimo e gratificante, mas as tensões induzidas por uma cultura individualista exagerada da posse e usufruto gerar dinâmicas dentro de intolerância e agressividade, por vezes ingovernável. Você também pode mencionar uma certa visão do feminismo, ela considera a maternidade um pretexto para a exploração de mulheres e um obstáculo para a sua plena realização. Em seguida, ele registra a crescente tendência a conceber a geração de uma criança como uma ferramenta de auto-afirmação, de alcançar por qualquer meio. Você pode finalmente lembrar as teorias segundo a qual a identidade pessoal e intimidade emocional deve afirmar-se em uma dimensão radicalmente separada da diversidade biológica entre macho e fêmea.

Ao mesmo tempo, no entanto, queremos reconhecer a estabilidade de um casal estabelecida independentemente da diferença sexual a mesma propriedade do relacionamento conjugal intrinsecamente ligado aos papéis de pai e mãe, definida a partir da biologia da geração. A confusão não ajuda a definir a especificidade social dessas uniões, enquanto opção de entrega individualista a ligação especial entre a diferença, geração, identidade humana. Nós certamente precisamos de uma melhor visão sobre o, não só diferença biológica, sexual humana e cultural, sabendo que "a remoção de a diferença [...] é o problema, não a solução (Francis, Audiência Geral, 15 de abril de 2015).

Contradições sociais

9. Os eventos traumáticos, tais como guerras, a eliminação de recursos, processos de migração, impactando cada vez mais na qualidade emocional e espiritual da vida familiar e pôr em perigo as relações dentro da família. Suas energias materiais e espirituais são muitas vezes realizados no limiar da dissolução.

Você também deve falar, em geral, as graves contradições geradas pelo peso das políticas económicas imprudentes, bem como insensibilidade para com as políticas sociais, mesmo na chamada sociedade afluente. Em particular, o aumento dos encargos de apoio à criança, bem como o enorme agravamento das tarefas subsidiárias de assistência social para os doentes e os idosos, de fato delegada às famílias, constitui um pedregulho real que pesa sobre a vida familiar.

Se você adicionar os efeitos dos desdobramentos econômicos negativos, a natureza de muito ambígua, eo crescente fenômeno da acumulação de riqueza em poucas mãos e desvio de recursos que deveriam ser destinados ao projeto familiar, no âmbito do empobrecimento da família teares ainda mais problemática. Dependência de álcool, drogas ou jogo às vezes é a expressão dessas contradições sociais e desconforto que segue a vida das famílias.

Fragilidade e força da família

10. A família, a comunidade humana fundamental, mostra como nunca antes, por meio de sua própria crise cultural e social, quanto sofrimento adquirir seu enfraquecimento e sua fragilidade. E o quão difícil pode ser, por si só, para tratar a insuficiência ea inacção das instituições no que respeita à constituição da pessoa, a qualidade do laço social, o cuidado dos mais vulneráveis. Por conseguinte, é particularmente necessário apreciar correctamente a força da família, para ser capaz de suportar a fragilidade.



Capítulo II

A família eo sócio-econômico

A família recurso insubstituível da empresa

11. A família ainda é, e sempre será, o pilar fundamental e indispensável da vida social. Na verdade, vivemos muitas diferenças, através do qual abalar relacionamentos, eles crescem no diálogo e na aceitação mútua em gerações. Só para a família é um valor fundamental e um recurso insubstituível para o desenvolvimento harmonioso de toda a sociedade humana, como o Conselho afirma: "A família é uma escola de enriquecimento humano [...] é a base da sociedade" (GS , 52). Em relações familiares, conjugais, filiais e fraternos todos os membros da família estabelecer laços fortes e livres, em harmonia e respeito mútuo, que permitem superar os riscos de isolamento e solidão.

As políticas em favor da família

12. Deve notar-se que, uma vez que o protagonista família de construir o município da cidade e não uma realidade privada, precisamos de políticas familiares adequadas que apoiá-lo e promovê-lo. Além disso, sugere-se a considerar a relação entre o bem-estar e ação compensatória da família. Em comparação com as políticas de família e sistemas de segurança social inadequadas, tal ação compensatória redistribui recursos e tarefas para o bem comum, ajudando a re-equilibrar os efeitos negativos da desigualdade social.

O desafio de solidão e insegurança

13. (6) Um dos maiores pobreza da cultura de hoje é a solidão, o resultado da ausência de Deus na vida das pessoas ea fragilidade das relações. Há também um sentimento geral de impotência diante da realidade sócio-econômica que muitas vezes acaba esmagando famílias. Assim é a crescente insegurança pobreza e trabalho que, por vezes, é vivido como um pesadelo, ou por causa de uma tributação muito pesado o que certamente não incentivar os jovens a união. Famílias muitas vezes se sentem abandonados por falta de interesse e da falta de atenção por parte das instituições. As consequências negativas em termos de organização social são óbvias: a crise demográfica as dificuldades educativas, fadiga, congratulando-o por nascer all'avvertire a presença do idoso como um fardo, para a propagação de uma perturbação emocional que vem às vezes violência. É da responsabilidade do Estado para criar as condições e trabalho legislativo para garantir o futuro dos jovens e ajudá-los a realizar o seu projeto para fundar uma família.

O desafio económico

14. Família concreto vida está intimamente ligado com a realidade econômica. Muitos apontam que, até hoje, a família pode facilmente sofrem de vulnerabilidade múltipla. Do ponto de vista dos problemas mais importantes são os relacionados com os baixos salários, o desemprego, a insegurança económica, a falta de trabalho decente e segurança no trabalho, o tráfico humano e escravidão.

Na família é refletida em um efeito particularmente agudo dell'inequità econômica, o que o impede de crescer: não há nenhuma casa; Eles não produzem crianças; Há aqueles que acham difícil para estudar e tornar-se independente; permanece projeto sereno impedidas de o futuro. Para superar esta situação você precisa de uma mudança estrutural na percepção de toda a sociedade, como o Papa nos lembra: "O crescimento no patrimônio exige algo mais do que o crescimento econômico, embora pressupõe, requer decisões, programas, mecanismos e processos especificamente orientada para uma melhor distribuição de renda, a criação de oportunidades de emprego, uma promoção integral dos pobres que exceder mera assistência "(por exemplo, 204). Renovado solidariedade entre as gerações começa com atenção aos pobres deste antes de as do futuro, especialmente tendo em conta as necessidades das famílias.

O desafio da pobreza e da exclusão social

15. Um desafio particularmente importante é representada por grupos sociais, por vezes muito numerosos, caracterizadas pela pobreza, não só económica, mas também cultural, muitas vezes, de molde a impedir a realização de um projeto de vida familiar que convém à dignidade da pessoa. Ele também deve reconhecer que, apesar das enormes dificuldades, muitas famílias pobres tentam viver com dignidade em suas vidas diárias, confiando em Deus, que não desilude e não abandona.

Constatou-se também que o atual sistema econômico produz várias formas de exclusão social. Existem várias categorias de pessoas que se sentem excluídos. Uma característica comum é que muitas vezes "outsiders" são "invisíveis" aos olhos da sociedade. A cultura dominante, a mídia, as principais instituições não raro, contribuem para a manutenção - ou pior ainda - essa "invisibilidade" sistemática. A este respeito, o Papa Francis pergunta: "Por que [...] a gente se acostuma a ver como ele destrói o trabalho decente, muitas famílias são despejadas, eles caçam os agricultores, eles fazem a guerra e abuso da natureza?". E responde: "Porque neste sistema o homem, a pessoa humana foi removido a partir do centro e foi substituída por outra coisa. Porque é um culto idólatra de dinheiro. Porque ele é a indiferença global "(Discurso aos participantes no Encontro Mundial dos movimentos populares, outubro 28, 2014).

A exclusão social enfraquece a família e se torna uma séria ameaça para a dignidade dos seus membros. Particularmente preocupante é a condição das crianças, o que é punido como se fossem a priori por causa da exclusão e muitas vezes tragicamente marcadas para a vida por dificuldades e sofrimentos. Este é "órfãos sociais" reais.

O desafio ecológico

16. Do ponto de vista da ecologia, detectados problemas decorrem de acesso inadequado a água de muitas populações, a degradação ambiental, a fome ea desnutrição, área deserta ou devastado, cultura de "descartável". As situações descritas afectam, muitas vezes fortemente, sobre a dinâmica da vida familiar e sua serenidade.

Por estas razões, também graças aos esforços do Papa Francisco, as esperanças e as obras para uma profunda reformulação da orientação do sistema mundial da Igreja, através de uma cultura ecológica capaz de processar um pensamento, uma política, um programa educacional, um estilo de vida e espiritualidade. Uma vez que tudo está intimamente ligado, é necessário aprofundar os aspectos de uma "ecologia integral" que não inclui apenas ambiental, mas também humano, social e económica do desenvolvimento sustentável ea proteção da criação.


Capítulo III

Família e Inclusão

Idosos

17. Muitos destaque a situação dos idosos no seio das famílias. Em sociedades desenvolvidas o número de idosos está a aumentar, enquanto que a taxa de natalidade diminui. O recurso que eles nem sempre são devidamente apreciado. Como observado pelo Papa Francis: "O número de idosos tem aumentado, mas nossas sociedades não estão organizados o suficiente para dar espaço para eles, com o devido respeito e consideração por sua fragilidade real e dignidade. Enquanto somos jovens, somos levados a ignorar a velhice, como se fosse uma doença a ser tirado; em seguida, quando nos tornamos mais velhos, especialmente se somos pobres, se estamos doentes si, experimentar as deficiências de uma sociedade planejada eficiência, o que consequentemente ignora idosos. E as pessoas mais velhas são um ativo, não pode ser ignorado "(Audiência Geral, 04 de março de 2015).

18. Atenção especial requer a condição de avós na família. Eles são o elo entre as gerações, garantindo a transmissão das tradições e hábitos em que as raparigas podem traçar suas raízes. Além disso, muitas vezes em um discreto e livre, garantir um apoio económico valioso para os jovens casais e eles cuidam dos netos, até mesmo o envio de sua fé. Muitas pessoas, especialmente em nossos dias, eles podem reconhecer que os avós devem a sua iniciação na vida cristã. Isso mostra como a família ao longo de gerações sucessivas, a fé é comunicada e é vigiado, tornando-se um legado insubstituível para novas famílias. Portanto, cabe aos idosos uma homenagem sincera de gratidão, apreço e hospitalidade, por jovens, famílias e sociedade.

O desafio de viuvez

19. A viuvez é particularmente difícil para aqueles que viveram através do leito escolha e vida familiar como um dom do Senhor. No entanto, ele apresenta para o olho da fé também algumas possibilidades a ser explorado. Assim, por exemplo, quando você está vivendo esta experiência dolorosa, algum programa para ser capaz de derramar suas energias com ainda mais dedicação em seus filhos e netos, encontrar um amor nessa experiência uma nova missão educativa. O vazio deixado pelo cônjuge falecido, em certo sentido, é preenchido pelo amor da família que melhoram pessoas viúvas, permitindo-lhes manter assim até mesmo a memória preciosa de seu casamento. Em contraste, aqueles que não podem contar com a presença de familiares de diversão e de quem receber carinho e proximidade, deve ser apoiado pela comunidade cristã com particular atenção e disponibilidade, especialmente se você estiver em situação de pobreza.

A última temporada de vida ou morte na família

20. As pessoas mais velhas estão conscientes de estar na fase final da vida. Sua condição afeta toda a vida familiar. A comparação com a doença, que muitas vezes acompanha o prolongamento da idade avançada, e, especialmente, o confronto com a morte, visto como a próxima e experimentou a perda de entes queridos (cônjuge, família, amigos) são aspectos críticos desta idade , expondo a pessoa e toda a família para a redefinição do equilíbrio.

O aprimoramento da fase final da vida é agora ainda mais necessária quanto, pelo menos nos países ricos, vão tentar remover em qualquer caso, no momento da morte. Confrontado com uma visão negativa deste período - que considera apenas os aspectos de declínio e perda gradual da capacidade, a autonomia eo sofrimento - você pode enfrentar os últimos anos explorando o sentimento de realização e integração de toda a existência. Também se torna possível descobrir uma nova variação do geratividade na entrega de um legado moral particular para as gerações futuras. A dimensão da espiritualidade e transcendência, combinado com a proximidade dos membros da família, são recursos essenciais para o mesmo velhice pode ser preenchido com um senso de dignidade e esperança.

Um cuidado especial, então, exigir famílias provadas pela experiência de luto. Quando a perda respeita às pequenas e jovens, o impacto sobre a família é especialmente devastador.

O desafio de deficiência

21. Um olhar especial deve ser dirigida às famílias das pessoas com deficiência, em que a desvantagem, que de repente explode em vida, gera um desafio, profundas e inesperadas, e perturba o equilíbrio, desejos, expectativas. Isso faz com que uma mistura de emoções para lidar com e processo, enquanto que cria direitos, emergências e precisa de novas, diferentes funções e responsabilidades. A imagem familiar e todo o ciclo de vida são profundamente perturbado. No entanto, a família pode explorar, em conjunto com a comunidade cristã a que pertence, diferentes habilidades, competências imprevistos, novos gestos e linguagens, formas de compreensão e identidade, no longo e difícil caminho de aceitação e cuidados com o mistério da fragilidade.

22. Este processo, em si mesma extraordinariamente complexa, torna-se ainda mais difícil nas sociedades onde sobrevivem formas impiedosos de estigma e preconceito, impedindo a reunião frutuosa com deficiência eo surgimento de solidariedade e acompanhamento comunitário. Uma reunião que, na verdade, pode ser, para cada um e para toda a comunidade, uma oportunidade valiosa para o crescimento na justiça, no amor e na defesa do valor de cada vida humana, desde o reconhecimento de um profundo senso de comunidade em vulnerabilidade . É de se esperar que, em uma comunidade muito acolhedora, a família ea pessoa com necessidades especiais não se sinta sozinho e rejeitado, mas é dado a eles para encontrar alívio e apoio, especialmente quando as energias e os recursos estão menos familiarizados.

23. A este respeito, deve-se considerar o desafio do chamado "depois de nós": pensamos nas situações familiares de pobreza e de solidão, ou o fenômeno recente segundo o qual, nas sociedades economicamente mais avançados, o prolongamento da esperança de vida permitirá pessoas com deficiência para sobreviver, com elevada probabilidade, a seus pais. Se a família não concordar com os olhos da fé a presença dentro dele de pessoas com deficiência, mas também irá ajudá-los a viver não só a sua desvantagem como uma limitação e reconhecer seu valor diferente e original. Pode assim ser garantida, defesa e melhorado a qualidade de toda a vida possível, individual e familiar, com as suas necessidades, com o seu direito à dignidade e igualdade de oportunidades, aos cuidados e serviços, para a empresa e afeto, à espiritualidade, beleza e plenitude dos sentidos, em todas as fases da vida, desde a concepção até a morte natural e envelhecimento.

O desafio das migrações

24. É preocupante muitos no efeito sobre a família do fenómeno migratório, que afecta, de maneiras diferentes, populações inteiras em várias partes do mundo. O acompanhamento dos migrantes requer uma pastoral específica, que é pago às famílias na migração, mas também para os membros das famílias permaneceram em seus lugares de origem; isso deve ser feito respeitando suas culturas, a formação humana e religiosa da qual eles vêm. Hoje, o fenômeno da migração advocatícios ferimentos trágicos para massas de indivíduos e famílias em "excesso" de diferentes populações e territórios, que procuram legitimamente um futuro melhor, um "novo nascimento" no caso em que, onde você nasceu, você não pode viver .

25. As várias situações de guerra, perseguição, pobreza, desigualdade, geralmente por causa da migração, juntamente com as aventuras de uma viagem que muitas vezes ameaça a própria vida, marcar traumaticamente indivíduos e seus sistemas familiares. No processo de migração, de fato, as famílias dos migrantes são inevitavelmente dilacerado por múltiplas experiências de abandono e divisão: em muitos casos, o corpo familiar é dividido dramaticamente entre aqueles que saem para liderar o caminho e que está à espera de um retorno ou reunificação . Aqueles que deixam encontrar-se afastado de suas terras e cultura, sua própria língua, a partir dos laços com a família ea comunidade, o passado eo lugar tradicional de seu próprio caminho na vida.

26. O encontro com um novo país e uma nova cultura é tanto mais difícil quando não existem condições de cordialidade e aceitação, no respeito dos direitos de todos e de convivência pacífica e solidária. A sensação de desorientação, a nostalgia das origens perdidas e dificuldades de uma integração autêntica - que passam através da criação de novos laços e projetar uma vida que combina passado e do presente, culturas e geografias, idiomas e diferentes mentalidades - show de hoje, em muitos contextos, para não ser superado e revelar novos sofrimento nas segunda e terceira geração famílias migrantes, alimentando fenômenos do fundamentalismo e rejeição violenta da cultura de acolhimento.

Um recurso valioso para superar essas dificuldades é revelado o encontro entre as famílias, e um papel fundamental nos processos de integração muitas vezes é feito por mães, através da partilha de crescimento de seus filhos.

27. As experiências de migração também são particularmente trágico e devastador para as famílias e indivíduos, ao fazer fora da lei, quando eles são apoiados por tráfico internacional de seres humanos, quando envolve crianças não acompanhadas, quando forçado intermediário para estadias mais longas em lugares entre um país e outro, entre o passado eo futuro, e permanece em campos de refugiados ou centros, em que você não pode iniciar um processo de enraizamento ou projetar seu novo futuro.

Alguns desafios peculiar

28. (7) Há contextos culturais e religiosos que colocam desafios especiais. Em algumas sociedades ainda manter a prática da poligamia e em alguns contextos, o costume tradicional de "matrimônio por etapas". Em outros contextos continua a ser a prática dos casamentos arranjados. Em países onde a presença da Igreja católica é uma minoria muitos casamentos mistos e de disparidade de culto, com todas as dificuldades que implicam no que diz respeito à forma jurídica, o batismo ea educação dos filhos e do respeito mútuo, do ponto de vista da diversidade de fé. Nestes casamentos pode existir o perigo do relativismo ou indiferença, mas também pode haver uma oportunidade para promover o espírito de ecumenismo e diálogo inter-religioso em uma coexistência harmoniosa das comunidades que vivem no mesmo lugar. Em muitos contextos, e não só ocidental, está se espalhando amplamente a prática de viver juntos antes do casamento ou coabitação não é voltado a assumir a forma de um vínculo institucional. Adicionado a isso é muitas vezes uma legislação civil que mina o casamento ea família. Por causa da secularização em muitas partes do mundo, a referência a Deus é muito reduzido ea fé não é mais socialmente compartilhada.

Família e crianças

29. (8) Há muitas crianças que nascem fora do casamento, especialmente em alguns países, e muitos dos que então crescem com apenas um dos pais ou em uma família ou alargada. O número de divórcios está a aumentar e não é incomum a escolhas ditadas unicamente por fatores econômicos. As crianças são muitas vezes objecto de discórdia entre os pais e as crianças são as verdadeiras vítimas de lacerações da família. Os pais são muitas vezes ausente, não só por razões económicas quando em vez, sentimos a necessidade de que eles tomam mais claramente a responsabilidade para seus filhos e para a família. A dignidade das mulheres ainda precisa ser defendida e promovida. Hoje, de fato, em muitos contextos, sendo uma mulher é o objeto de discriminação e até mesmo o dom da maternidade é muitas vezes penalizada em vez de ser apresentado como um valor. Eles não devem ser esquecidos até mesmo os fenômenos crescentes de violência de que as mulheres são vítimas, infelizmente, às vezes até mesmo dentro das famílias e mutilação genital grave e generalizada das mulheres em algumas culturas. Exploração sexual de crianças é, então, um dos mais escandaloso e perversa da sociedade atual. Mesmo as empresas cruzou da violência devido à guerra, o terrorismo ou a presença do crime organizado, eles vêem situações familiares deteriorou-se e principalmente nas grandes cidades e os seus arrabaldes crescer o chamado fenômeno das crianças de rua. Migração também representam outro sinal dos tempos para lidar com e entender toda a carga das consequências sobre a vida familiar.

O papel das mulheres

30. Em muitos trimestres, observou-se que o processo de emancipação das mulheres puseram bem em evidência o seu papel no crescimento da família e da sociedade. Ele continua a ser verdade, no entanto, que a situação das mulheres no mundo é sujeito a grandes diferenças resultantes principalmente de fatores culturais. Você não pode pensar que situações-problema pode ser resolvido simplesmente o fim da emergência econômica e com a chegada de uma cultura moderna, como evidenciado pelas condições difíceis de mulheres em vários países de desenvolvimento recente.

Nos países ocidentais, o empoderamento das mulheres exige um repensar dos deveres dos cônjuges em sua reciprocidade e responsabilidade comum para com a vida familiar. Nos países em desenvolvimento, exploração e violência exercida sobre os corpos das mulheres e fadiga define-los durante a gravidez, muitas vezes acrescentando abortos e esterilizações forçadas, bem como as consequências extremamente negativas de práticas relacionadas com a procriação (por exemplo, aluguel útero ou gâmetas mercado embrionárias). Nos países avançados, o desejo de uma criança "a todo custo" não resultou em mais felizes relações familiares e forte, mas em muitos casos tem realmente exacerbou a desigualdade entre mulheres e homens. A esterilidade da mulher é, de acordo com os preconceitos presentes nas diferentes culturas, um estado socialmente discriminante.

Pode contribuir para o reconhecimento do papel das mulheres uma maior valorização das suas responsabilidades na Igreja: o seu envolvimento no processo de tomada de decisão; a sua participação, não só formal, o governo de algumas instituições; o seu envolvimento na formação de ministros ordenados.



Capítulo IV

Família, afeto e vida

A importância da vida emocional

31. (9) Tendo em conta a estrutura social definida é encontrado em muitas partes do mundo, no indivíduo uma maior necessidade de cuidar de si mesmos, de saber interiormente, para viver melhor em sintonia com suas emoções e sentimentos, para pesquisa qualidade das relações emocionais; esta aspiração direita pode abrir o desejo de se envolver na construção de relacionamentos de dar e reciprocidade criativo, capacitar e suporte, como aqueles membros da família. O perigo individualista e o risco de viver em egoísta chave são relevantes. O desafio para a Igreja é ajudar casais na maturação da dimensão emocional e desenvolvimento emocional, através da promoção do diálogo, da virtude e confiança no amor misericordioso de Deus. O compromisso total exigido no matrimônio cristão pode ser um poderoso antídoto para tentação do individualismo egoísta.

A formação de afetividade

32. Exige que as famílias se sentem responsáveis ​​diretamente na formação afetiva da geração mais jovem. A velocidade com que você realizar as mudanças da sociedade contemporânea faz com que seja difícil para apoiar na formação de afeto para a maturação de toda a pessoa. Também requer que os agentes pastorais são treinados adequadamente, não só com um profundo conhecimento das Escrituras e da doutrina católica, mas também com ferramentas pedagógicas, psicológicas e sistemas de cuidados de saúde. Um conhecimento da psicologia da família vai ajudá-la a ser transmitida de forma eficaz para a visão cristã: este esforço educacional já foi iniciado com a catequese de iniciação cristã.

Fragilidade e imaturidade emocional

33. (10) No mundo de hoje não há falta tendências culturais que parecem impor uma afeição sem limites que pretende explorar todos os lados, mesmo os mais complexos. Na verdade, a questão da fragilidade emocional é muito oportuna: a afetividade narcísica, instável e mutável que sempre ajuda os indivíduos a alcançar uma maior maturidade. Preocupa alguns propagação da pornografia e da comercialização do corpo, também favorecido por um uso distorcido da Internet e deve ser denunciada a situação daquelas pessoas que são forçadas a praticar a prostituição. Neste contexto, os casais são, por vezes incerto, hesitante e lutando para encontrar maneiras de crescer. Muitos são aqueles que tendem a permanecer nos estágios primários da vida emocional e sexual. A crise do casal desestabiliza a família e pode passar por separação e divórcio pode ter consequências graves em adultos, crianças e sociedade, enfraquecendo individuais e sociais dos laços. Até mesmo o declínio da população, devido a mentalidade e as políticas anti-natalidade promovido pela saúde reprodutiva do mundo, não só leva a uma situação em que a sucessão de gerações não é garantida, mas é susceptível de conduzir ao longo do tempo a um empobrecimento econômico e uma perda esperança para o futuro. O desenvolvimento da biotecnologia também teve um forte impacto sobre a taxa de natalidade.

A bioética desafio

34. Há notas generalizadas de que a chamada revolução biotecnológica no campo da procriação humana introduziu a possibilidade técnica de manipular o ato gerador, tornando-se independente da relação sexual entre homem e mulher. Desta forma, a vida humana e da paternidade se tornaram realidade modular e desmontável, sujeita, principalmente, aos desejos dos indivíduos ou pares, não necessariamente heterossexuais e regularmente conjugados. Esse fenômeno ocorreu nos últimos tempos como uma novidade no cenário da humanidade, e está ganhando popularidade crescente. Isto tem profundas implicações para a dinâmica do relacionamento, na estrutura da vida social e nos sistemas jurídicos, que intervêm para tateou para regular as práticas já em vigor e que situações diferentes.

O desafio para a pastoral

35. (11) Neste contexto, a Igreja sente a necessidade de dizer uma palavra de verdade e de esperança. Ela deve ir de a crença de que o homem vem de Deus e que, portanto, uma reflexão capaz de reviver as grandes questões sobre o significado de ser humano, pode encontrar terreno fértil nos mais profundos anseios da humanidade. Os grandes valores do matrimônio e da família cristã está visitando a que a existência humana em uma época marcada pelo individualismo e hedonismo. Devemos acolher as pessoas com a sua existência concreta, aprender a apoiar a investigação, incentivar o desejo de Deus e uma vontade de se sentir totalmente parte da Igreja também naqueles que têm experimentado fracasso ou ser encontrado em muitas situações diferentes. A mensagem cristã tem sempre em si a realidade ea dinâmica da misericórdia e verdade, que em Cristo convergem.

36. Na formação para a vida conjugal e familiar, agentes de pastoral deve levar em conta a diversidade de situações concretas. Se, por um lado, temos de assegurar que, na verdade, promover a formação de jovens para o matrimónio, por outro, devem seguir aqueles que vivem sem a constituição de uma nova família, o preconceito freqüentemente ligada à família de origem. Mesmo os casais que não podem ter filhos devem ser abrangidos pela atenção pastoral especial por parte da Igreja, o que os ajuda a descobrir o plano de Deus sobre a sua situação, ao serviço de toda a comunidade.

Há uma grande demanda indicam que a categoria de "distante" não deve ser entendido realidade dos excluídos ou removidos: estas são as pessoas que são amadas por Deus e prezamos atividade pastoral da Igreja. Você deve capturar todos para um olhar de compreensão, tendo em conta que as situações de distância da vida da igreja não são sempre desejado, induzidos muitas vezes e às vezes sofreu por causa do comportamento de terceiros.


PARTE II

DISCERNIMENTO DE ABERTURA DA FAMÍLIA



Capítulo I

Família e pedagogia divina

O olhar de Jesus e da pedagogia divina na história da salvação

37. (12) A fim de "verificar o nosso passo no chão de desafios contemporâneos, a condição decisiva é a de manter nossos olhos fixos em Jesus Cristo, ficar na contemplação e da adoração do seu rosto [...]. Na verdade, cada vez que voltar para a origem dos novos caminhos e possibilidades cristãs impensável "(Francis, Discurso na Vigília de Oração em preparação para o Sínodo sobre a Família, 04 de outubro de 2014). Jesus olhou para as mulheres e homens que se encontraram com amor e ternura, que acompanham os seus passos com a verdade, paciência e misericórdia, ao anunciar as exigências do Reino de Deus.

A Palavra de Deus na família

38. Pergunte a olhar para Cristo significa, acima de tudo ouvir a sua palavra: a leitura da Sagrada Escritura, não só na comunidade, mas também em casas, permite realçar a centralidade do matrimônio e da família no plano de Deus, e Ele o reconhece como Deus entra na realidade da vida familiar, tornando-a mais bonita e vital.

Apesar de várias iniciativas, no entanto, ainda há famílias católicas a falta de um contato mais direto com a Bíblia. Na pastoral da família é sempre destacou o valor central do encontro com Cristo, o que naturalmente surge quando ele está enraizado nas Escrituras. Assim, espera-se que as famílias vão especialmente incentivar uma relação vital com a Palavra de Deus, que eles podem dirigir a um encontro pessoal real com Jesus Cristo. Conforme se aproxima a Escritura é recomendado que a "lectio divina", que é uma leitura da palavra de Deus e uma fonte de inspiração para as atividades diárias.

Pedagogia divina

39. (13) Uma vez que a ordem da criação é determinada pela orientação a Cristo, devemos distinguir, sem separar os diferentes graus pelo qual Deus se comunica à humanidade a graça da aliança. Por causa da pedagogia divina, que a ordem da criação que evolui para a redenção através de etapas sucessivas, precisamos entender a novidade do sacramento do matrimónio cristão em continuidade com o casamento natural de origem. Então, aqui, significa que o modo de agir salvífico de Deus, tanto na criação como na vida cristã. Na criação, porque todas as coisas foram feitas por Cristo e em vista d'Ele (cf. Col 1,16), os cristãos são "prazer de descobrir e pronto para respeitar essas sementes do Verbo que está escondido; deve seguir atentamente a profunda transformação que ocorre entre as nações "(AG, 11). Na vida cristã: como no batismo do crente é colocada na Igreja através da Igreja doméstica que é sua família, ele leva o "processo dinâmico, que avança gradualmente com a progressiva integração dos dons de Deus" (FC 9,), pela contínua conversão ao amor que nos salva do pecado e dá plenitude de vida.

Casamento Natural e plenitude sacramental

40. Tendo em conta que as realidades naturais deve ser entendida à luz da graça, não se esqueça de que a ordem da redenção ilumina e celebra a criação. Casamento natural, portanto, é totalmente compreendida à luz da sua realização sacramental; apenas por fixar o olhar em Cristo nós sabemos o caminho a verdade das relações humanas. "Na realidade, é só no mistério do Verbo encarnado se o mistério do homem. [...] Cristo, o novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e faz a sua suprema vocação clara "(GS, 22). Nesta perspectiva, é particularmente apropriado para incluir em um cristocêntrica propriedades naturais fundamentais do casamento, que são ricas e variadas.

Jesus ea família

41. (14) O próprio Jesus, referindo-se ao desenho em casal humano primitivo, reafirma a união indissolúvel entre um homem e uma mulher, enquanto dizendo que "por causa da dureza do vosso coração, Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas desde o início não foi assim "(Mt 19,8). A indissolubilidade do matrimónio ("O que Deus uniu, o homem não separe" Mt 19,6), não se destina principalmente como um "jugo" imposta aos homens, mas como um "presente" que o povo unido em casamento. Desta forma, Jesus mostra como a condescendência divina sempre acompanhar a jornada humana, curar e transformar os corações endurecidos com a sua graça, conduzindo-a para o seu início, através do caminho da cruz. Os Evangelhos claramente o exemplo de Jesus, que é paradigmática para a Igreja. Jesus, de fato, levou uma família, começou a sinais na festa de casamento em Caná, anunciou o envio sobre o significado do casamento como a plenitude da revelação de que recupera o plano original de Deus (cf. Mt 19,3). Mas ao mesmo tempo ele colocou em prática o que foi ensinado demonstrando assim o verdadeiro significado da misericórdia. Isso aparece claramente nas reuniões com a mulher samaritana (cf. Jo 4,1-30) e com a mulher adúltera (cf. Jo 8,1-11), em que Jesus, com uma atitude de amor para a pessoa pecaminosa, leva ao arrependimento e de conversão ("ir" e não peques mais "), condição para o perdão.

O presente indissolubilidade ea tarefa

42. O testemunho dos casais que vivem em união cristã destaca o valor desta união indissolúvel e desperta o desejo de empreender sempre novos caminhos de fidelidade conjugal. A indissolubilidade é a resposta do homem ao desejo profundo de amor mútuo e duradouro: um amor "para sempre" que se torna escolha e auto-doação de cada um dos cônjuges ao outro, o casal contra Deus e contra todos aqueles que Deus confia-los. Nesta perspectiva, é importante celebrar os aniversários de casamento cristãs comunidade lembrar que em Cristo é possível e é bom viver juntos para sempre.

O Evangelho da família fornece um ideal de vida que deve levar em conta a sensibilidade do nosso tempo e das dificuldades reais em manter os compromissos para sempre. Aqui deve ser um anúncio que dá esperança e ele não pressionar: cada família saber que a Igreja não abandona nunca, em virtude de o "elo indissolúvel da história de Cristo e da Igreja com a história do casamento e da família humana" (Francis, Audiência Geral, 06 de maio de 2015).

O estilo de vida da família

43. Em muitos bairros surge um convite para promover uma graça moral que faz descobrir e florescer beleza das virtudes da vida de casado, incluindo: respeito e confiança mútua, aceitação mútua e gratidão, paciência e perdão. Na porta da frente da vida da família, diz Papa Francis, "são escritos três palavras [...]" permissão? "," Obrigado "," desculpe ". Na verdade, estas palavras abrir o caminho para viver bem em uma família, para viver em paz. Estas palavras são simples, mas não tão fácil de colocar em prática! Eles contêm uma grande força: a força para guardar a casa, mesmo por muitas dificuldades e provações; sim a falta dela, gradualmente abre fissuras que podem torná-lo ainda em colapso "(Francis, Audiência Geral, 13 de maio de 2015). O sacramento do matrimônio, de fato, abre um dinamismo que inclui e apoia tempo e provas de amor, que exige uma maturação gradual alimentada pela graça.

A família no plano salvífico de Deus

44. (15) As palavras de vida eterna que Jesus deixou aos seus discípulos incluído ensinamento sobre casamento e família. Este ensinamento de Jesus nos permite distinguir três etapas fundamentais para o plano de Deus para o casamento ea família. Em primeiro lugar, há a família de origem, quando Deus o Criador instituiu o casamento entre primordial Adão e Eva, como o sólido alicerce da família. Deus não apenas criou o ser humano homem e mulher (cf. Gn 1,27), mas ele também abençoado porque eles foram fecundos e multiplicai (cf. Gn 1,28). Por isso, "o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne" (Gn 2:24). Esta união foi danificada pelo pecado e se tornou a forma histórica de casamento no Povo de Deus, para que Moisés concedidos a possibilidade de emitir um certificado de divórcio (Dt 24,1ss). Esta forma foi predominante na época de Jesus. Com o seu advento e da reconciliação do mundo caído através da redenção por Cristo, terminou a era inaugurada por Moisés.

União e fecundidade dos cônjuges

45. Foi sublinhado que a valorização do ensino contido na Sagrada Escritura pode ser útil para mostrar como, desde Gênesis, Deus tem impressionado na imagem do casal e semelhança. Nesta linha, Francesco Papa recordou que "não só o homem tomou para si a imagem de Deus, não só a mulher apanhada em si é a imagem de Deus, mas também o homem ea mulher, como um casal, tem imagem Deus. A diferença entre o homem ea mulher não é para a oposição, ou subordinação, mas para a comunhão ea geração, sempre à imagem e semelhança de Deus "(Audiência Geral, 15 de abril de 2015). Alguns apontam que se inscreve no design criativo da natureza complementar do unitivo e procriativo do casamento: o unitivo, o resultado de um consentimento consciente e livre meditado, prepara implementação da procriação. Além disso, o recurso deve ser incluída a criação de uma vista da procriação responsável eo compromisso de cuidar de crianças por design, fielmente.

A imagem da família da Trindade

46. ​​(16) Jesus, que reconciliou todas as coisas em si mesmo, informou o matrimônio e da família à sua forma original (Mc 10,1-12). A família eo casamento foram redimidos por Cristo (cf. Ef 5,21-32), restaurado à imagem da Santíssima Trindade, o mistério de onde brota todo o amor verdadeiro. A aliança nupcial, inaugurada na criação e revelou na história da salvação, recebe a revelação plena de seu significado em Cristo e na sua Igreja. A partir de Cristo através da Igreja, o casamento ea família recebe a graça necessária para testemunhar o amor de Deus e viver a vida de comunhão. O Evangelho da família através da história do mundo desde a criação do homem à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 26-27) até a conclusão do mistério da Aliança em Cristo no fim dos tempos com o casamento de ' Cordeiro (Ap 19.9; João Paulo II, Catequese sobre o amor humano).



Capítulo II

Família e Vida da Igreja

A família em documentos da Igreja

47. (17) "Ao longo dos séculos, a Igreja não perca seu ensinamento constante sobre o casamento ea família. Uma das mais altas expressões deste Magistério foi proposto pelo Concílio Vaticano II, na Constituição pastoral Gaudium et Spes, que dedica um capítulo inteiro para a promoção da dignidade do matrimónio e da família (cf. GS, 47-52). Ele definiu o casamento como uma comunidade de vida e amor (cf. GS, 48), fazendo amor no centro da família, mostrando, ao mesmo tempo, a verdade deste amor na frente das diferentes formas de reducionismo presentes na cultura contemporânea . O "verdadeiro amor entre marido e mulher" (GS, 49) implica a mútua doação, incluindo o tamanho e integra sexual e afeição, correspondente ao plano divino (cf. GS, 48-49). Além disso, Gaudium et Spes 48 enfatiza o enraizamento em Cristo dos cônjuges: Cristo, o Senhor "é para os casais cristãos no sacramento do matrimônio", e com seus restos mortais. Na encarnação, Ele leva sobre o amor humano, purifica-lo, traz a plenitude, e dá-cônjuges, com o seu Espírito, a capacidade de vivê-la, que permeia toda a sua vida de fé, esperança e caridade. Desta forma, o casal está tão consagrada e, através de sua graça, edificar o Corpo de Cristo e são um interno Igreja (cf. LG, 11), para que a Igreja, para compreender plenamente o seu mistério, olhe para a família cristã, ela se manifesta de uma forma genuína "(IL, 4).

A dimensão missionária da família

48. À luz do magistério do Conselho e ao lado, sugere-se a aprofundar a dimensão missionária da família como Igreja doméstica, que está enraizada no sacramento do Batismo e é alcançado pelo cumprimento de seu ministério dentro da comunidade cristã. A família é, por natureza, missionária e aumenta sua fé no ato de dar a outros. Para realizar o reforço do papel missionário confiado a eles, é urgente que as famílias cristãs redescobrir a chamada para testemunhar o Evangelho com suas vidas sem esconder o que eles acreditam. O fato de viver a comunhão familiar é uma forma de anúncio missionário. A partir deste ponto de vista, precisamos de promover a família como sujeito da pastoral usa diferentes formas de evidência, incluindo: a solidariedade com os pobres, a abertura para a diversidade das pessoas, a salvaguarda da criação, um compromisso com a promoção do bem comum a partir do território em que vive.

A forma como a família da Igreja

49. (18) "Na esteira do Concílio Vaticano II, o Magistério pontifício tem aprofundado a doutrina sobre o matrimónio ea família. Em particular, Paulo VI, Encíclica Humanae vitae com, destacou a estreita ligação entre o amor conjugal e da geração de vida. St. John Paul II dedicou especial atenção à família através de sua catequese sobre o amor humano, a Carta às Famílias (Gratissimam Sane) e, especialmente, com a Exortação Apostólica Familiaris Consortio. Nestes documentos, o Papa chamou a família "caminho da Igreja"; Ele ofereceu uma visão geral da vocação ao amor do homem e da mulher; Propôs as principais linhas para a pastoral da família e da presença da família na sociedade. Em particular, tratando a caridade conjugal (cf. FC, 13), ele descreveu a forma pela qual os cônjuges, em seu amor mútuo, receber o dom do Espírito de Cristo e viver a sua vocação à santidade "(IL, 5).

O amor divino medida

50. (19) "Bento XVI, Encíclica Deus Caritas Est, voltou ao tema da verdade do amor entre homem e mulher, que acende-se plenamente só à luz do amor de Cristo crucificado (cf. DCE, 2 ). Ele insiste que: "O matrimónio baseado num amor exclusivo e definitivo torna-se o ícone do relacionamento de Deus com o seu povo e vice-versa: o caminho do amor de Deus torna-se a medida do amor humano" (DCE, 11). Além disso, na Encíclica Caritas in veritate, ele destaca a importância do amor como princípio de vida em sociedade (cf. CIV, 44), onde aprendemos a experiência do bem comum "(IL, 6).

A família em oração

51. O ensinamento dos Papas convida-vos a aprofundar a dimensão espiritual da vida familiar a partir da redescoberta da oração familiar e escuta da Palavra de Deus em comum, a partir do qual flui o compromisso de caridade. Para a vida familiar é crucial para redescobrir o dia do Senhor, como um sinal de sua profunda enraizada na comunidade eclesial. Além disso, propõe um acompanhamento pastoral adequada para cultivar uma espiritualidade encarnada família, em resposta a perguntas que surgem da vida quotidiana. É útil que a espiritualidade da família é alimentado por fortes experiências de fé e, em particular, pelos fiéis na Eucaristia, "fonte e ápice de toda a vida cristã" (LG, 11).

Família e Fé

52. (20) "Papa Francesco, na encíclica Fidei Lumen abordar a relação entre a família ea fé, escreve:" O encontro com Cristo, e deixar-se guiar pelo amor alarga o horizonte da existência, a Ele dá uma firme esperança que não desilude. A fé não é um refúgio para as pessoas sem coragem, mas a expansão da vida. Ele faz encontrar um grande apelo, a vocação ao amor, e este amor que garante confiável, que vale a pena entregar a ele, porque sua fundação é na fidelidade de Deus, mais forte do que toda a nossa fraqueza "( LF, 53) "(IL 7).

Catequese e família

53. Muitos consideram que uma renovação dos cursos de catequese para a família. A este respeito, deve ser tomado cuidado para aprimorar os pares como agentes ativos de catequese, especialmente para com os filhos, em colaboração com os sacerdotes, os diáconos e consagrados. Esta colaboração ajuda a considerar a vocação matrimonial como uma realidade importante, para o qual temos de nos preparar adequadamente para um período de tempo razoável. A integração das famílias cristãs e de ministros fortes de confiança torna credível o testemunho de uma comunidade que atende a jovens no seu caminho para as grandes escolhas na vida.

A comunidade cristã decide não ser uma agência de serviço, em vez de se tornar um lugar onde as famílias vêm, conhecer e confrontar juntos, caminhando na fé e na partilha de caminhos de crescimento e troca mútua.

A indissolubilidade do matrimónio e da alegria de viver juntos

54. (21) O dom recíproco de constituição do matrimônio sacramental está enraizada na graça do Baptismo, que estabelece a aliança básica de cada pessoa com Cristo na Igreja. Em aceitação mútua e com a graça de Cristo a promessa envolvida total de presente, lealdade e abertura à vida, eles reconhecem como elementos constitutivos dos presentes de casamento que Deus lhes dá, levando a sério o seu compromisso mútuo, em seu nome e em frente a Igreja. Agora, a fé é possível levar a mercadoria de compromissos matrimoniais como melhor sustentáveis ​​com a ajuda da graça do sacramento. Deus consagra o amor dos cônjuges e confirma a sua indissolubilidade, oferecendo-lhes ajude a viver a fidelidade, a integração mútua e abertura à vida. Portanto, o olhar da Igreja volta-se para os cônjuges como para o coração de toda a família, que também dirige o olhar para Jesus.

55. A alegria do homem é uma expressão da plena realização da pessoa. Para oferecer a única alegria que vem da união dos cônjuges eo estabelecimento de uma nova família, é adequado para apresentar a família como um lugar de relações pessoais e livre, como não é o caso em outros grupos sociais. O dom recíproco e gratuito, a origem da vida e custódia de todos os membros, desde crianças a idosos, são apenas alguns dos aspectos que o tornam único em sua família beleza. É importante para amadurecer a idéia de que o casamento é uma escolha para a vida que não limita a nossa existência, mas torna mais rico e completo, mesmo em dificuldades.

Através desta forma de vida, a família constrói a sociedade não como uma soma de moradores de uma área, ou como um grupo de cidadãos de um estado, mas como uma experiência autêntica do povo, eo povo de Deus.



Capítulo III

Família e se movendo em direção a sua plenitude

A criatura mistério do casamento

56. (22) Na mesma perspectiva, fazer o nosso próprio ensinamento do Apóstolo que toda a criação é significada em Cristo e por Ele (cf. Col 1,16), o Concílio Vaticano II quis expressar apreciação casamento Natural e elementos válidos presentes em outras religiões (cf. NA, 2) e culturas, apesar das limitações e insuficiências (cf. RM, 55). A presença de sementes do Verbo nas culturas (cf. AG, 11) poderia ser aplicada, em alguns aspectos, até mesmo para o casamento ea família de muitas culturas e pessoas de não-cristã. Portanto, há elementos também se aplicam em alguma forma fora do casamento cristão - ainda com base na relação estável e fiel de um homem e uma mulher - que, em qualquer caso, são orientados a ele. Com um olho para a sabedoria humana de povos e culturas, a Igreja também reconhece esta família como célula básica da sociedade humana necessária e fecunda.

57. A Igreja está consciente do elevado perfil da criatura mistério do casamento entre homem e mulher. Portanto, pretende-se melhorar a criatura graça original que envolve a experiência da aliança conjugal sinceramente dispostos a corresponder a esta vocação original, e para praticar a justiça. A gravidade da adesão a este projecto ea coragem que ele requer que você sair apreciar de uma maneira especial hoje, quando o valor dessa inspiração, que abrange todas as ligações construídas pela família, é posta em causa, ou mesmo censuradas e removido.

Portanto, mesmo se a maturação da decisão de prosseguir com o casamento sacramental por coabitação ou casamento civil ainda está em um estado virtual, incipiente, ou de aproximação gradual, ele pede que a Igreja não se furta a tarefa de incentivar e apoiar este desenvolvimento. Ao mesmo tempo, fazer algo de bom se você mostrar apreço e amizade com o compromisso já feito, que vai reconhecer os elementos de coerência com o design das criaturas de Deus.

Para as famílias de casamentos com disparidade de culto, cujo número está crescendo não só em territórios de missão, mas também em países de longa tradição cristã, ele enfatiza a importância de desenvolver a pastoral adequada.

A verdade ea beleza da família e misericórdia para com as famílias ferido e frágil

58. (23) com profunda alegria e profunda consolação, a Igreja olha para as famílias que permanecem fiéis aos ensinamentos do Evangelho, encorajando-os e agradecendo-lhes pelo testemunho que suportar. Graças a eles, de fato, é feita credível a beleza do matrimônio indissolúvel e fiel para sempre. Na família ", você pode chamar a Igreja doméstica" (LG, 11), antes da experiência madura da comunhão eclesial entre as pessoas, o que se reflecte, por graça, o mistério da Santíssima Trindade. "Este é o lugar onde se aprende a resistência ea alegria de trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso, constantemente renovado, e sobretudo, o culto divino na oração e na oferta da própria vida" (CIC, 1657). A Sagrada Família de Nazaré é o seu modelo admirável, cuja escola que "entender por que temos de manter uma disciplina espiritual, se seguirmos a doutrina do Evangelho e se tornar discípulos de Cristo" (Paulo VI, Discurso em Nazaré, 05 de janeiro de 1964). O Evangelho da família come bem essas sementes que ainda estão esperando para amadurecer, e deve tratar essas árvores que têm murchas e não precisa ser negligenciadas.

A ligação íntima entre a Igreja ea família

59. A bênção ea responsabilidade de uma nova família, selado no sacramento da Igreja, implica uma vontade de ser advogados e promotores, dentro da comunidade cristã, a qualidade geral da aliança entre o homem ea mulher no contexto do laço social , a geração de filhos, a proteção dos fracos, da vida comum. Essa disponibilidade exige uma responsabilidade que tem o direito de ser apoiado, reconhecido e apreciado.

Em virtude do sacramento cristão cada família torna-se de fato uma boa para a Igreja, pedindo sua parte considerada boa para a família nasce. Nesta perspectiva será certamente um dom precioso para a Igreja de hoje, a vontade humilde que considerar mais uniformemente esta reciprocidade do "bonum Ecclesiae": a Igreja é bom para a família, a família é bom para a Igreja. A carcaça do dom sacramental do Senhor envolve a responsabilidade do casal cristão, por um lado, e que a comunidade cristã no outro, cada um da maneira que merece. Dos sinais de que as dificuldades, mesmo graves, para manter a união do casamento, o discernimento de suas obrigações e seus fracassos será bastante completamente pelo casal, com a ajuda da comunidade, a fim de compreender, avaliar e reparar o que foi omitido ou negligenciado por ambos os lados.

60. (24) A Igreja, como a mãe segura e carinho mestre, embora reconhecendo que os batizados há um outro casamento que o vínculo sacramental, e que qualquer interrupção de que é contra a vontade de Deus, também está ciente da fragilidade muitos de seus filhos que lutam no caminho da fé. "Portanto, sem diminuir o valor da evangélica, devemos acompanhar com a misericórdia ea paciência possível fases de crescimento das pessoas que estão construindo dia a dia. [...] Um pequeno passo, em meio a grandes limitações humanas, pode ser mais agradável ao Deus da vida exteriormente correto que passa seus dias sem enfrentar grandes dificuldades. Todos devem chegar a consolação e encorajamento do amor salvífico de Deus, que trabalha misteriosamente em cada pessoa, além de seus defeitos e suas quedas "(por exemplo, 44).

Presentes para a família e tarefa

61. A atitude dos fiéis para com as pessoas ainda não vêm para a compreensão da importância do sacramento do matrimônio é expressa especialmente através de uma relação de amizade pessoal, aceitar o outro como ele é, sem julgar, atendendo às necessidades básicas e da mesmo tempo testemunhando o amor ea misericórdia de Deus. É importante ter a consciência tranquila de que todos nós somos fracos, pecadores como os outros, enquanto não dando a bens e valores do matrimónio cristão estaduais. Além disso, é tornar-se consciente de que a família no plano de Deus não é um direito, mas um dom, e que hoje a decisão de entrar no sacramento não é algo já dado, desde o início, mas um passo de um maduro e meta a ser alcançada.

Ajudar a alcançar a plenitude

62. (25) Para uma abordagem pastoral para as pessoas que tenham contraído o casamento civil, que são divorciados e recasados, ou que simplesmente vivem juntos, a responsabilidade da Igreja para revelar sua pedagogia divina da graça em suas vidas e ajudá-los a alcançar a plenitude O plano de Deus para eles. Seguindo o olhar de Cristo, a luz que ilumina cada homem (cf. Jo 1,9; GS, 22), a Igreja dirige com amor para aqueles que participam de sua vida, de modo incompleto, reconhecendo que a graça de Deus também trabalha em suas vidas, dando-lhes a coragem de fazer o bem, cuidar com amor um pelo outro e estar a serviço da comunidade em que vivem e trabalham.

63. Os monstros comunidade cristã acolhedora para casais que estão em dificuldades, através da proximidade das famílias que vivem o casamento cristão. A Igreja se une aos cônjuges em risco de separação, a redescobrir a beleza ea força de sua vida de casados. Nos casos em que o consumo é um doloroso fim do relatório, a Igreja sente o dever de acompanhar este momento de sofrimento, de modo que eles fazem conflitos ruinosos não de luz entre os cônjuges e os filhos têm de sofrer o mínimo possível.

É desejável que nas Dioceses irá promover a participação dos caminhos progressivos para as pessoas que vivem com ou civilmente unidos. A partir casamento civil, casamento cristão é alcançado depois de um período de discernimento que levará eventualmente a uma escolha verdadeiramente informado.

64. (26) A Igreja considera com preocupação a falta de confiança de muitos jovens para o compromisso conjugal, sofre com a pressa com que muitos fiéis decidir terminar a ligação feita, instaurandone outro. Estes fiéis, que fazem parte da necessidade Igreja de situações de separação adequada misericordioso e encorajadores atenção pastoral. Os jovens devem ser encorajados a não hesitam batizado antes da riqueza que os seus projectos de amor adquire o sacramento do matrimônio, o forte apoio que recebem da graça de Cristo ea oportunidade de participar plenamente na vida da Igreja.

Os jovens eo medo de se casar

65. Muitos jovens têm medo de falhar antes de a dupla perspectiva, também devido a muitos casos de falha dupla. Por conseguinte, é necessário distinguir com mais cuidado as motivações de renúncia e desânimo. Ele acha que, de fato, que, em muitos casos, essas razões têm a ver com a sua consciência de um objetivo - mas também apreciada e mesmo desejado - parece desproporcional a um cálculo razoável de suas próprias forças, ou com a dúvida insuperável em sobre a constância de seus sentimentos. Mais de impaciência à fidelidade e estabilidade do amor, que continuam a ser o objeto de desejo, muitas vezes é a ansiedade - ou mesmo angústia - e não garantir-lhes que induz a remoção. A dificuldade, por si só superável, é invocado como prova da impossibilidade radical. Além disso, às vezes os aspectos da conveniência social e os problemas económicos relacionados com a celebração do matrimónio afetar a decisão de não se casar.

66. (27) A este respeito, uma nova dimensão da pastoral familiar hoje é prestar atenção à realidade de casamentos civis entre homens e mulheres em casamentos e tradicional, fez as modificações necessárias, também a coabitação. Quando a união atinge uma estabilidade notável através de uma ligação pública, caracteriza-se por uma profunda afeição, como responsabilidades para com as crianças, pela capacidade de passar nos testes, pode ser visto como uma oportunidade para acompanhar o desenvolvimento do sacramento do matrimônio. Muitas vezes, em vez de coexistência não é estabelecida com vista a um possível futuro casamento, mas sem a intenção de estabelecer um relacionamento institucional.

67. (28) Em conformidade com o olhar misericordioso de Jesus, a Igreja deve acompanhar com atenção e cuidado de seus filhos mais frágil, marcada pelo amor ferido e perdido, restaurar a confiança e esperança, como o farol de um porto ou um tocha chegar entre as pessoas para iluminar aqueles que perderam ou estão quebrados na tempestade. Consciente de que a maior misericórdia está dizendo a verdade em amor, vamos além compaixão. O amor misericordioso, uma vez que atrai e une, assim transforma e eleva. Chama à conversão. Assim, da mesma maneira que entendemos a atitude do Senhor, que não se condena a mulher adúltera, mas pede a ela para não mais pecar (cf. Jo 8,1-11).

Misericórdia é a verdade revelada

68. Para a Igreja é a partir de situações concretas de famílias de hoje, todos os que precisam de misericórdia, começando com aqueles que mais sofrem. Em misericórdia, de fato, ela brilha a soberania de Deus, com o qual ele é fiel e tempo novamente para o seu ser, que é o amor (cf. 1 Jo 4, 8), e na sua aliança. Misericórdia é a revelação de lealdade e identidade do próprio Deus, e assim, ao mesmo tempo manifestação da identidade cristã. Portanto misericórdia não é desvirtuar a verdade. Em si é a verdade revelada e está intimamente ligada com as verdades fundamentais da fé - a encarnação, morte e ressurreição do Senhor - e sem eles cairia no nada. Misericórdia é "o centro da revelação de Jesus Cristo" (MV, 25).


PARTE III

A MISSÃO DA FAMÍLIA DE HOJE



Capítulo I

Família e evangelização

Proclamando o Evangelho da família, hoje, em vários contextos

69. (29) Sínodo Diálogo tocou em alguns casos pastoral urgente devem ser confiadas à realização nas Igrejas locais, em comunhão 'cum Petro et sub Petro ". O anúncio do Evangelho da família é uma urgência para a nova evangelização. A Igreja é chamada a implementá-lo carinhosamente como mãe e mestra de clareza (cf. Ef 4:15), na fidelidade à kenosi misericórdia de Cristo. A verdade está incorporada na fragilidade humana não para condenar, mas para salvá-lo (cf. Jo 3,16 -17).

Ternura na família - ternura de Deus

70. Ternura significa dar com alegria e agitação nos outros a alegria de sentir-se amado. Exprime-se, em particular, por sua vez, com especial atenção para os limites do outro, especialmente quando eles emergem de forma clara. Lidar com delicadeza e respeito significa tratar feridas e dar a volta a esperança, para restaurar a confiança no outro. Ternura nas relações familiares é a virtude que ajuda a superar os conflitos internos diários e relacional. A este respeito, o Papa Francisco nos convida a refletir: "Nós temos a coragem de aceitar com ternura situações difíceis e problemas dos que nos rodeiam, ou preferimos soluções impessoais, talvez eficazes mas sem o calor do Evangelho? Quanta necessidade de ternura hoje o mundo! A paciência de Deus, a proximidade de Deus, a ternura de Deus "(Homilia na Missa do Galo na solenidade do Natal, 24 de dezembro de 2014).

71. (30) Evangelizar é da responsabilidade de todo o Povo de Deus, cada um de acordo com seu ministério e carisma. Sem o alegre testemunho de casais casados ​​e famílias, Igrejas domésticas, a proclamação, ainda que correta, os riscos de ser mal interpretado ou submerso no mar de palavras que caracteriza a nossa sociedade (cf. NMI, 50). Os Padres sinodais sublinharam repetidamente que as famílias católicas sob a graça do sacramento do matrimônio são chamados a ser participantes ativos-se de pastoral familiar.

O tema da pastoral familiar

72. A Igreja deve incutir nas famílias um sentimento de pertença eclesial, um sentimento de "nós" em que nenhum membro é esquecido. . Todos são incentivados a desenvolver suas habilidades e realizar o projeto de sua vida no serviço do Reino de Deus Cada família, inserido no contexto da Igreja, para redescobrir a alegria da comunhão com outras famílias para servir o bem comum da sociedade, promovendo uma política, economia e cultura a serviço da família, nomeadamente através da utilização das redes sociais e da mídia.

Exige a capacidade de criar pequenas comunidades de famílias de testemunhas de viver os valores do Evangelho. Há uma necessidade de preparar, treinar e capacitar algumas famílias que podem acompanhar outros para viver como cristãos. Eles são bem lembrado e famílias que estão dispostos a viver a missão "ad gentes" incentivada. Finalmente, observamos a importância de se conectar com o ministério pastoral familiar juventude.

A liturgia casamento

73. A preparação do casamento ocupa por um longo tempo a atenção do casal de noivos. A celebração do casamento, de preferência a viver na comunidade a que pertencem a um ou ambos do contratado, deve dar a devida atenção, destacando sobretudo o seu caráter propriamente espiritual e eclesial. Através de uma participação cordial e alegre na comunidade cristã, invocando o Espírito Santo, ela recebe em seu ventre para que a nova família como Igreja doméstica, para se sentir parte da grande família da Igreja.

Freqüentemente, o celebrante tem a oportunidade de abordar uma assembleia constituída por pessoas que participam pouco na vida eclesial ou pertencem a outras denominações cristãs ou comunidade religiosa. Portanto, é uma valiosa oportunidade para proclamar o Evangelho da família, que é capaz de agitar até mesmo as famílias presentes, a redescoberta da fé e do amor que vem de Deus. A celebração do casamento é também uma oportunidade favorável para convidar muitos a celebração do Sacramento da Reconciliação.

O trabalho família de Deus

74. (31) O fator decisivo será o de enfatizar o primado da graça, e, portanto, a possibilidade de que o Espírito dá no sacramento. É a experiência que o Evangelho da família é a alegria que "enche o coração e de toda a vida", porque em Cristo nós somos "livres do pecado, de tristeza, de vazio interior, isolamento '(por exemplo, 1). À luz da parábola do semeador (cf. Mt 13: 3-9), a nossa tarefa consiste em cooperar para o plantio: o resto é obra de Deus Também não devemos esquecer que a Igreja prega sobre a família é um sinal de contradição..

75. O primado da graça se manifesta em plenitude quando a família dá conta de sua fé e que o casal viver seu matrimônio como uma vocação. Neste sentido, sugere-se: para apoiar e incentivar a fiel testemunha de casais cristãos; ativar vias de crescimento sólidas de graça baptismal, especialmente durante a juventude; adoptar, na pregação e da catequese, uma linguagem simbólica, experiencial e significativo, nomeadamente através de reuniões e cursos especiais para os agentes pastorais, a fim de realmente atingir a meta e educá-los para reconhecer e invocar a presença de Deus entre os cônjuges unidos no sacramento , em um estado de contínua conversão.

O zelo missionário e renovada língua

76. (32) Para isso, requer toda a Igreja um zelo missionário: você não deve parar em um anúncio meramente teórica e caiu de os problemas reais das pessoas. Nunca se deve esquecer que a crise de fé resultou em uma crise do matrimónio e da família e, como resultado, muitas vezes é interrompida a transmissão da mesma fé de pais para filhos. Confrontado com uma forte fé impondo algumas perspectivas culturais que enfraquecem a família eo casamento não tem qualquer efeito.

77. (33) de conversão também é a da língua, porque, na prática, ser significativa. O anúncio tem a experiência que o Evangelho de resposta da família para os desejos mais profundos da pessoa humana: a sua dignidade e ao cumprimento integral na reciprocidade, na comunhão e na fertilidade. Este não é apenas para apresentar a legislação, mas de propor valores, respondendo às necessidades dos que se encontra hoje, mesmo nos países mais secularizados.

78. A mensagem cristã deve ser anunciada uma preferência por uma linguagem que vai inspirar a esperança. Você precisa adotar uma comunicação clara e convidativo, aberto, não moralizzi, juiz e controles, e dar testemunho do ensinamento moral da Igreja, permanecendo ao mesmo tempo sensível às condições de cada indivíduo.

Por causa de diferentes temas do Magistério da Igreja já não é entendido por muitos, há a necessidade urgente de uma linguagem que pode atingir a todos, especialmente os jovens, para transmitir a beleza do amor familiar e compreensão do significado de termos como doação, conjugal amor, da fertilidade e procriação.

A mediação cultural

79. Para uma transmissão mais adequado da fé parece necessária uma mediação cultural capaz de expressar coerentemente dupla fidelidade ao Evangelho de Jesus e do homem contemporâneo. Como ensinado Beato Paulo VI: "Para nós, particularmente, os pastores da Igreja, repousa a responsabilidade para remodelar com ousadia e sabedoria, em plena fidelidade ao seu conteúdo, as formas mais adequadas e eficazes para comunicar a mensagem do Evangelho aos homens de nosso tempo "(EN, 40).

Hoje, em particular, é necessário sublinhar a importância do uso alegre e otimista das verdades da fé na família, fazendo também de equipes especializadas, especialista em comunicação, que pode levar em devida consideração as questões decorrentes de estilos vida hoje.

A Palavra de Deus uma fonte de vida espiritual para a família

80. (34) A Palavra de Deus é a fonte da vida e da espiritualidade para a família. O ministério família inteira deve deixar de modelagem dentro de comboios e membros da Igreja da casa através da leitura orante da Sagrada Escritura e da Igreja. A Palavra de Deus não é apenas uma boa notícia para a privacidade das pessoas, mas também um critério de juízo e uma luz para o discernimento dos vários desafios enfrentados pelos cônjuges e famílias.

81. À luz da Palavra de Deus, que exigem discernimento em várias situações, o ministério deve levar em conta que uma empresa de comunicação, mas justo, livre de preconceitos é especialmente necessária contra os católicos que, em matéria de casamento e família não vivem , ou eles não são capazes de viver, em pleno acordo com os ensinamentos da Igreja.

A sinfonia das diferenças

82. (35) Ao mesmo tempo, muitos Padres Sinodais insistiram em uma abordagem mais positiva para as riquezas das diferentes experiências religiosas, embora não escondendo as dificuldades. Nestas várias diversidade religiosa e cultural que caracteriza as nações devem primeiro apreciar as possibilidades positivas e avaliá-los à luz das limitações e deficiências.

83. A partir da observação do pluralismo religioso e cultural, espera-se que o guarda Sínodo e melhorar a imagem da "sinfonia de diferenças." Mostra-se que como um todo o cuidado pastoral do matrimônio e da família precisa para estimar esses elementos positivos que vêm juntos em diferentes experiências culturais e religiosas, que são uma "praeparatio evangélica". Através de reuniões com pessoas que escolheram o caminho da consciência e responsabilidade para com as mercadorias autênticas de casamento, você pode estabelecer uma colaboração eficaz para a promoção e defesa da família.

Capítulo II

Família e Educação

Preparação para o casamento

84. (36) matrimónio cristão é uma vocação que é bem-vinda com uma preparação adequada em uma jornada de fé, um discernimento maduro, e não deve ser considerada apenas como uma tradição cultural ou de uma premente social ou legal. Por isso, deve criar caminhos que acompanham a pessoa e que o casal de modo que a divulgação do conteúdo da fé para se juntar a experiência de vida oferecida por toda a comunidade eclesial.

85. Para compreender a vocação ao matrimônio cristão é essencial para melhorar a preparação para o sacramento e, particularmente, a catequese pré-matrimonial - às vezes pobres em conteúdo - que é parte integrante da pastoral ordinária. É importante para casar com responsabilidade cultivar sua fé, com base no ensinamento da Igreja apresentadas de forma clara e compreensível.

Mesmo o ministério do casal de noivos devem se engajar no compromisso da comunidade cristã em geral presente em uma correta e convencer a mensagem do Evangelho sobre a dignidade da pessoa, sua liberdade e respeito pelos direitos humanos.

86. Na mudança ocorrendo cultural muitas vezes são apresentadas, se não for imposta, modelos em contraste com a visão cristã da família. Portanto, os cursos de formação vai oferecer programas de educação que ajudam as pessoas a expressar adequadamente o seu desejo de amor na língua da sexualidade. No contexto cultural e social de hoje em que a sexualidade é muitas vezes lançado a partir de um projeto do verdadeiro amor, a família, mantendo-se espaço educativo privilegiado, ele não pode ser o único lugar da educação sexual. Deve, portanto, estruturar percursos reais apoio pastoral para as famílias, tendo como alvo os indivíduos e casais, com particular destaque para a idade da puberdade e adolescência, em que ajudá-lo a descobrir a beleza da sexualidade no amor .

É indicado em alguns países a presença de projectos de formação impostas pelo conteúdo de apresentação pública, em contraste com a visão de verdadeiramente humana e cristã do que deveriam ser enfaticamente o direito à objecção de consciência por parte dos educadores.

A formação dos futuros sacerdotes

87. (37) tem sido repetidamente atraídos para a necessidade de uma renovação radical de métodos pastorais à luz do Evangelho da família, superando individualista óptica que ainda caracterizam. Por que ele tem insistido repetidamente sobre a renovação da formação dos sacerdotes, diáconos, catequistas e outros agentes pastorais, através de um maior envolvimento das mesmas famílias.

88. A família de origem é o útero da vocação sacerdotal, que é alimentada por seu testemunho. É amplamente percebida uma crescente necessidade de incluir as famílias, em particular, a presença das mulheres na formação sacerdotal. Sugere-se que os alunos, durante a sua formação, períodos congruentes com suas famílias vivem e são guiados em fazer experiências de pastoral familiar e adquirir conhecimento adequado da situação atual das famílias. Considere também que alguns seminaristas vêm de origens familiares difíceis. A presença dos leigos e das famílias que, mesmo na realidade do Seminário, é relatado como benéfico, pois os candidatos ao sacerdócio a compreender o valor da comunhão entre as diferentes vocações. No treinamento para o ministério ordenado não podemos ignorar o desenvolvimento emocional e psicológico, também participando diretamente em locais apropriados.

A formação do clero e agentes pastorais

89. Na formação permanente dos trabalhadores do clero e pastoral é desejável que continuamos a tratar com ferramentas apropriadas maturação da dimensão emocional e psicológico, que eles vão precisar para o cuidado pastoral das famílias. Sugere-se que o escritório diocesano para a família e outros escritórios pastorais vai intensificar a sua cooperação com vista a uma acção pastoral mais eficaz.

Familiares e instituições públicas

90. (38) É também sublinhou a necessidade de evangelização, que deve denunciar francamente condicionamento cultural, social, político e econômico, como o espaço entregue à lógica do mercado, evitando uma vida verdadeira família, resultando em discriminação, pobreza, a exclusão, a violência. Para isto deve ser desenvolvido o diálogo ea cooperação com as estruturas sociais, e deve ser incentivada e apoiada os leigos que estão empenhados, como cristãos, no cultural e sócio-político.

91. Considerando que a família é «a primeira célula vital da sociedade" (AA, 11), ele deve redescobrir a sua vocação de apoio à vida social em todos os seus aspectos. É essencial que as famílias, através de seu tag along, encontrar maneiras de interagir com o político, económico e cultural, a fim de construir uma sociedade mais justa.

A colaboração com as instituições públicas nem sempre se mostra fácil em todos os contextos. Na verdade, o conceito de uma família de muitas instituições não coincidem com a cristã ou com o seu sentido natural. O fiel ao vivo em contacto com diferentes modelos antropológicos, que muitas vezes afetar e mudar radicalmente a maneira como eles pensam.

Associações de famílias e movimentos católicos devem trabalhar em conjunto, a fim de chamar a atenção de instituições sociais e políticas as instâncias reais da família e para denunciar as práticas que afectam a sua estabilidade.

O compromisso sócio-político em favor da família

92. Os cristãos devem se envolver diretamente no contexto sócio-político, participando ativamente no processo decisório e trazendo para o debate as instâncias institucionais da doutrina social da Igreja. Este compromisso poderá incentivar o desenvolvimento de programas adequados para ajudar os jovens e as famílias em necessidade, em risco de isolamento social e da exclusão.

Em diferentes contextos nacionais e internacionais, é útil para repetir a "Carta dos Direitos da Família", com destaque para a ligação com a "Declaração Universal dos Direitos Humanos".

Pobreza e risco de desgaste

93. Entre as diferentes famílias que vivem em condições de pobreza econômica, devido ao desemprego ou insegurança no trabalho, o grande número de crianças ou a falta de cuidados sociais e de saúde, não raro acontece que alguns, incapazes de obter crédito, eles estão a ser vítimas de usura. A este respeito, sugere-se a criação de estruturas económicas de apoio adequado para ajudar essas famílias.

Conduzindo os envolvidos no processo de preparação para o casamento

94. (39) A complexa realidade social e os desafios que a família enfrenta hoje requerem um maior compromisso de toda a comunidade cristã na preparação dos noivos para o casamento. É preciso lembrar a importância das virtudes. Entre eles castidade é fornecido inestimável para o verdadeiro crescimento de amor entre as pessoas. No que diz respeito a esta necessidade, os Padres sinodais foram unânimes em sublinhar a necessidade de um maior envolvimento de toda a comunidade favorecendo o testemunho das mesmas famílias, bem como uma base de preparação para o matrimónio no caminho da iniciação cristã, enfatizando o vínculo do casamento Baptismo e demais sacramentos. Ele também destacou a necessidade de programas específicos para a preparação para o casamento seja verdadeira experiência de participação na vida eclesial e aprofundar os diferentes aspectos da vida familiar.

95. Espera-se uma extensão dos temas em itinerários de formação pré-matrimonial, de modo que eles se tornam os caminhos da educação na fé e no amor. Eles devem assumir o papel de uma equipe discernimento vocacional orientada para o processo e torque. Para fazê-lo criar uma melhor sinergia entre as diversas áreas pastorais - juventude, catequese familiar, movimentos e associações - como para qualificar o sentido formativo em mais eclesial.

De mais posições reitera a necessidade de uma renovação da pastoral da família no contexto de um plano de pastoral capaz de abraçar todas as fases da vida com uma educação integral, incluindo a experiência eo valor do testemunho. Os caminhos da preparação para o matrimónio também são oferecidos aos casais casados ​​podem acompanhar os noivos antes do casamento e durante os primeiros anos de vida conjugal, aumentando assim o ministério casado.

Acompanhe os primeiros anos de vida conjugal

96. (40) Os primeiros anos de casamento são um período vital e delicado durante o qual os casais crescer na consciência dos desafios e do significado do casamento. Daí a necessidade de um acompanhamento pastoral que continua após a celebração do sacramento (cf. FC, parte III). É de grande importância neste presença pastoral de casais experientes. A paróquia é considerado como o lugar onde os casais experientes podem ser disponibilizados para os mais jovens, com a possível contribuição de associações, movimentos eclesiais e novas comunidades. Deve encorajar o casal a uma atitude fundamental de acolher o grande presente das crianças. Deve-se ressaltar a importância da espiritualidade da família, a oração ea participação na Eucaristia dominical, encorajando os casais a se reunir regularmente para promover o crescimento da vida espiritual e de solidariedade nas necessidades concretas de vida. Liturgias, práticas devocionais e celebrações eucarísticas para as famílias, especialmente no aniversário de casamento, foram mencionados como vital para promover a evangelização através da família.

97. Não raro, nos primeiros anos de vida conjugal, leva um certo introversão do par, com a consequência de isolamento a partir do contexto social. Por esta razão, é necessário sentir a proximidade da comunidade para os recém-casados. É a crença unânime de que a partilha de experiências de vida conjugal ajudar as famílias mais jovens a desenvolver uma maior consciência da beleza e os desafios do casamento. A consolidação da rede de relações entre casais e criando conexões significativas é necessário para a maturação do tamanho da família. Principalmente porque eles são muitas vezes os movimentos e grupos religiosos para oferecer e garantir esses momentos de crescimento e educação, esperamos que, especialmente a nível diocesano para multiplicar esforços para acompanhar sistematicamente o jovem casal.

Capítulo III

Família e eclesial que o acompanha

O cuidado pastoral das pessoas que vivem em união civil ou em coabitação

98. (41) À medida que continua a anunciar e promover o matrimónio cristão, o Sínodo também incentiva o discernimento pastoral das situações de muitos que não vivem essa realidade. É importante entrar em diálogo com essas pessoas pastorais a fim de destacar os elementos de suas vidas que podem levar a uma maior abertura ao Evangelho de casamento em sua plenitude. Os pastores devem identificar elementos que podem promover a evangelização e crescimento humano e espiritual. A nova sensibilidade de pastoral de hoje, é aproveitar os elementos positivos presentes em casamentos civis e, na devida diferenças em agregados institucionais. É necessário que a Igreja na proposta, indicando ao mesmo tempo claramente a mensagem cristã, nós também indicam elementos estruturais em situações que ainda não estão ou já não a ele.

99. O sacramento do matrimônio como uma união fiel e indissolúvel união entre um homem e uma mulher são chamados a aceitar um ao outro e acolher a vida, é uma grande graça para a família humana. A Igreja tem o dever ea missão de anunciar esta graça em cada pessoa e em cada contexto. Ele também deve ser capaz de acompanhar aqueles que vivem um casamento civil ou a coabitação na descoberta gradual das sementes do Verbo que você está escondido, para melhorá-los, até que a plenitude da união sacramental.

Caminhando para o sacramento nupcial

100. (42) Observou-se também que, em muitos países um "número crescente de casais que vivem juntos experimentalmente, nenhum casamento ou canónico ou civil» (IL, 81). Em alguns países isso é especialmente o caso em casamento tradicional, é acordado entre as famílias e, muitas vezes celebrada em diferentes estágios. Em outros países, no entanto, está crescendo o número de pessoas que, depois de viver juntos por um longo tempo em que chama para a celebração do casamento na igreja. A coabitação simples é muitas vezes escolhido por causa da mentalidade geral contrário às instituições e compromissos firmes, mas também a expectativa de segurança existencial (emprego e salário fixo). Em outros países, finalmente, uniões de fato são muito numerosos, não só para a rejeição dos valores da família e do casamento, mas também para o fato de que o casamento é visto como um luxo, e as condições sociais, de modo que a pobreza material Ele empurra a viver uniões de fato.

101. (43) Todas estas situações devem ser abordadas de uma forma construtiva, tentando transformá-los em oportunidades de se mover em direção à plenitude do matrimônio e da família, à luz do Evangelho. É recebê-los e acompanhá-los com paciência e sensibilidade. Para o efeito, é importante para testemunhar atraentes autênticas famílias cristãs, como sujeitos da evangelização da família.

102. A escolha de casamento civil ou, em vários casos, a coabitação não é motivada muitas vezes pelo preconceito ou resistência contra a união sacramental, mas a partir de situações contingentes ou culturais. Em muitas circunstâncias, a decisão de viver juntos é um sinal de um relacionamento que eles querem estruturar e abrir uma perspectiva de plenitude. Esta vontade, que se traduz em um vínculo duradouro, confiável e aberta à vida pode ser considerada uma condição para a inserção de um caminho de crescimento aberta à possibilidade do matrimônio sacramental: um ativo que pode ser anunciado como um dom que enriquece e fortalece a vida de casado e da família, e não como um ideal difícil de alcançar.

103. Para atender a essa necessidade pastoral, a comunidade cristã, especialmente a nível local, para se comprometem a fortalecer o estilo de hospitalidade que é adequado. Através da dinâmica das relações pastorais pode dar substância a uma pedagogia saudável, inspirado pela graça e de forma respeitosa, favorece a abertura gradual das mentes e corações para a plenitude do plano de Deus. Nesta área desempenha um papel importante família cristã que testemunha com as suas vidas a verdade do Evangelho.

Cuidar de famílias feridas (separados, divorciados e não voltaram a casar, divorciados novamente casados, famílias monoparentais)

104. (44) Quando o casal enfrentando problemas em suas relações, precisamos contar com a ajuda e orientação da Igreja. O ministério da caridade e misericórdia tendem a recuperação de pessoas e relacionamentos. A experiência mostra que, com a ajuda adequada e com a ação da graça da reconciliação uma grande porcentagem de crises matrimoniais são superados de forma satisfatória. Saber perdoar e sentir o perdão é uma experiência fundamental na vida familiar. O perdão entre os cônjuges lhe permite experimentar um amor que é sempre e nunca vai (cf. 1 Cor 13,8). Às vezes é difícil, no entanto, para aqueles que receberam o perdão de Deus tem o poder de oferecer o perdão genuíno que a pessoa regenerada.

Perdão família

105. No contexto das relações familiares, a necessidade de reconciliação é praticamente diária, devido a várias razões. Os mal-entendidos devido às relações com as famílias de origem, o conflito entre diferentes hábitos arraigados, a divergência sobre a educação das crianças, a ansiedade para as dificuldades económicas, a tensão que surge como resultado da perda de emprego é aqui algumas das razões conflitos geradores de corrente, para superar o que exige uma constante vontade de entender os outros e perdoar uns aos outros. A arte laborioso de recomposição da relação requer não só o apoio da graça, mas também a vontade de procurar ajuda externa. A este respeito, a comunidade cristã deve estar realmente pronto.

No mais dolorosa, como a de traição conjugal, precisamos de uma verdadeira obra de reparação, que se tornam disponíveis. Um pacto quebrado pode ser restaurado: essa esperança deve educar-se desde preparação para o matrimónio.

Refira-se aqui a importância do Espírito Santo no atendimento de feridos e as famílias ea necessidade de caminhos espirituais acompanhados por peritos ministros. É verdade, de fato, o Espírito, "que a Igreja chama de" a luz das consciências "penetra e preenche" as profundezas do coração "humano. Por meio de tal conversão no Espírito Santo, uma pessoa torna-se aberto ao perdão "(DeV, 45).

"O grande rio de misericórdia"

106. (45) No Sínodo ressoava clara a necessidade de escolhas corajosas pastorais. Fortemente confirmando a fidelidade ao Evangelho da família e reconhecendo que a separação eo divórcio são sempre uma lesão que causa profundo sofrimento aos cônjuges e filhos que vivem lá, os Padres Sinodais sentiram a urgência de novos programas pastorais, eles deixam o real realidade da família fragilidade, sabendo que eles estão muitas vezes mais "sofreu" com o sofrimento que as escolhas livremente. Estes são diferentes situações para ambos os fatores pessoais e culturais e socio-económico. Deve olhar diferente como São João Paulo II sugeriu (cf. FC, 84).

107. Tendo o cuidado de feridas da família e deixá-los experimentar a infinita misericórdia de Deus é amplamente considerado um princípio fundamental. No entanto, é diferente a atitude para com as pessoas envolvidas. Por um lado, há aqueles que consideram necessário para incentivar aqueles que vivem uniões de facto a tomar o caminho de volta. Por outro lado, há aqueles que suporta convidar essas pessoas para olhar para frente, para deixar a prisão de raiva, decepção, dor e solidão para voltar ao caminho. Claro, outros dizem, a arte de acompanhamento requer um discernimento prudente e misericordioso, e a capacidade de compreender a diversidade real das situações individuais.

108. Não se esqueça que a experiência da dupla falha é sempre uma derrota para todos. Portanto, após tornar-se conscientes das suas responsabilidades, todo mundo precisa para recuperar a confiança e esperança. Todo mundo precisa de dar e receber misericórdia. Deve, contudo, ser promovida a justiça para todas as partes envolvidas no casamento fracassado (cônjuges e filhos).

A Igreja tem o dever de pedir os cônjuges separados e divorciados que ser com respeito e compaixão, especialmente para o bem das crianças, que não forneceu mais sofrimento. Alguns exigem que a Igreja demonstrar uma atitude semelhante para com aqueles que têm quebrado a união. "Do coração da Trindade, a partir de dentro das profundezas do mistério de Deus, fluxos e fluxos sobre e sobre o grande rio de misericórdia. Esta fonte nunca vai ficar fora, quantos são aqueles que se aproximam. Sempre que todo mundo precisa dele, você terá acesso a ele, porque a misericórdia de Deus é sem fim "(MV, 25).

A arte do acompanhamento

109. (46) Cada família deve primeiro ser ouvido com respeito e adoro fazer companheiros na jornada como o Cristo com os discípulos na estrada de Emaús. Aplicar de uma maneira particular para estas situações as palavras do Papa Francis: "A Igreja começará seus membros - sacerdotes, religiosos e leigos - nesta" arte de acompanhamento ", porque todos podem aprender mais e para tirar as sandálias antes de a terra sagrada de 'outro (cf. Ex 3,5). Temos que dar a nossa caminhada o ritmo saudável de proximidade, com um olhar cheio de compaixão e respeitosa, mas ao mesmo tempo saudável, livre e incentivá-los a amadurecer na vida cristã "(por exemplo, 169).

110. Muitos têm apreciado a referência dos Padres Sinodais para a imagem de Jesus, que acompanha os discípulos de Emaús. Fique perto da família como um companheiro de viagem significa, para a Igreja, tomar uma atitude sábia e diferenciada. Às vezes, temos de ficar perto e ouvir em silêncio; outro, ficar na frente para indicar o caminho a seguir; outros, estamos atrás de apoiar e incentivar. A Igreja faz o seu próprio, em um compartilhamento afetuoso as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada família.

111. Note-se que nesta área da pastoral familiar o maior apoio é oferecido pelos movimentos e associações eclesiais, onde a dimensão comunitária é enfatizado mais e viviam. Ao mesmo tempo, é importante também preparar especificamente os sacerdotes neste ministério de conforto e cuidado. Em muitos trimestres vem o convite para estabelecer centros especializados onde os padres e / ou religioso aprender a cuidar das famílias, especialmente os feridos, e comprometem-se a acompanhar o seu caminho para a comunidade cristã, que nem sempre está disposta a apoiar esta tarefa adequadamente.

A separados e divorciados fiel ao vínculo

112. (47) A discernimento particular, é essencial para acompanhar pastoralmente separados, divorciados, abandonado. Ele deve ser bem acolhido e apreciado especialmente o sofrimento daqueles que sofreram injustamente separação, divórcio ou abandono, ou foram forçados por maus-tratos do cônjuge para quebrar a coabitação. Perdão para a injustiça não é fácil, mas é uma viagem que a graça torna possível. Daí a necessidade de um ministério de reconciliação e mediação também através de centros de aconselhamento especializados para ser estabelecida na diocese. O mesmo deve ser sempre enfatizou que é essencial ter em um verdadeiro e construtivo consequências da separação ou do divórcio sobre as crianças, vítimas inocentes de no entanto a situação. Eles não podem ser um "objeto" de lutar e ir procurar as melhores maneiras para eles para superar o trauma da separação da família e crescer em uma serena possível. Em qualquer caso, a Igreja deve sempre enfatizar a injustiça que vem muitas vezes da situação de divórcio. Deve ser dada especial atenção ao acompanhamento de famílias monoparentais, de um modo particular a ser mulheres ajudaram a que têm de carregar sozinho a responsabilidade da casa e criar os filhos.

Deus nunca abandona

113. A partir de diferentes partes deve-se notar que a atitude do misericordioso para com aqueles cujo casamento relacionamento questão tem quebrado a prestar atenção aos diferentes aspectos objetivos e subjetivos que levaram ao rompimento. Muitos itens colocar em evidência que o drama da separação, muitas vezes chega ao fim de longos períodos de conflito que, no caso em que há crianças, têm produzido ainda mais sofrimento. Isto é seguido por mais uma prova de solidão, onde você vai encontrar um cônjuge que foi abandonado ou que ele tinha a força para parar um coabitação caracterizada por maus tratos contínua e grave. Estas são situações onde pode desfrutar de um cuidado especial por parte da comunidade cristã, especialmente às famílias monoparentais, em que podem surgir problemas económicos devido à insegurança no trabalho, a dificuldade para apoio à criança, a falta de um casa.

A condição de quem não realizar uma nova união, mantendo-se fiel ao vínculo, merece todo o apreço eo apoio da Igreja, que tem o dever de mostrar-lhes o rosto de um Deus que nunca desiste e é sempre capaz de devolver força e esperança.

A simplificação de procedimentos ea importância da fé em causas de nulidade

114. (48) Um grande número dos Padres sublinhou a necessidade de melhorar a acessibilidade e ágil, possivelmente totalmente livres, os procedimentos para o reconhecimento dos casos de nulidade. Entre as propostas foram listados: a superação da necessidade de duas decisões conformes; a capacidade de determinar um administrativamente sob a responsabilidade do bispo diocesano; um julgamento sumário a ser lançado em casos de nulidade notório. Alguns Padres no entanto se opõem a essas propostas porque não garantiria uma avaliação fiável. Deve ser enfatizado que em todos estes casos é a avaliação da verdade sobre a validade do vínculo. De acordo com outras propostas, seria então considerar a possibilidade de dar importância ao papel da fé daqueles para se casar na validade do sacramento do matrimônio, enquanto mantém que todos os casamentos entre pessoas batizadas são sacramento válido.

115. Notamos um forte consenso para torná-lo mais acessível e ágil, possivelmente livre, os procedimentos para o reconhecimento dos casos de nulidade do matrimônio.

Quanto à gratuidade, alguns sugerem a criação de um serviço estável na Diocese de aconselhamento gratuito. Cerca de duas decisões em conformidade, grande é a convergência, a fim de superá-lo, exceto para a possibilidade de recurso por parte do defensor do vínculo ou uma festa. Por outro lado, não receber o consentimento unânime a possibilidade de um procedimento administrativo, sob a responsabilidade do Bispo diocesano, enquanto alguns vão apontar as áreas problemáticas. Caso contrário, há uma maior acordo sobre a possibilidade de um resumo processo canônico em casos de licença de nulidade.

Sobre a importância da fé pessoal daqueles para se casar com a validade do consentimento, houve uma convergência sobre a importância da questão e uma variedade de abordagens para aprofundar.

A preparação dos operadores e do aumento dos tribunais

116. (49) Around the matrimonial simplificação do procedimento, exigido por muitos, além da preparação de trabalhadores suficientes, clérigos e leigos com demandas prioritárias dedicação para enfatizar a responsabilidade do bispo diocesano, que em sua diocese poderia contratar consultores devidamente preparados, eles podem liberar aconselhar as partes sobre a validade de seu casamento. Esta função pode ser realizada por uma pessoa qualificada ou escritório (cf. DC, 113 Art., 1).

117. Propõe-se que em cada diocese são garantidos, de forma gratuita, serviços de informação, aconselhamento e mediação relacionado ao cuidado pastoral das famílias, especialmente disponível para pessoas ou casais em crise separadas. Um serviço bem qualificado ajudaria as pessoas a tomar o caminho judicial, que na história da Igreja parece ser a maneira mais confiável de discernimento para determinar a verdadeira validade do casamento. Além disso, diferentes partes, que exige um aumento e maior descentralização dos tribunais eclesiásticos, proporcionando-lhes pessoal qualificado e competente.

Linhas pastorais comuns

118. (50) Pessoas divorciado, mas não voltaram a casar, que são muitas vezes testemunhas da fidelidade conjugal, devem ser encorajados a encontrar na Eucaristia o alimento que os sustenta em seu estado. A comunidade local e os pastores têm de ajudá-los com cuidado, especialmente quando há crianças ou grave a sua situação de pobreza.

119. De acordo com vários rumores, a atenção para casos concretos que está relacionada com a necessidade de promover linhas pastorais comuns. Sua ausência ajuda a aumentar a confusão e divisão, e produz uma dor ardente em quem vive o fracasso do casamento, que por vezes se sentem injustamente julgado. Por exemplo, verifica-se que certa separação em si pecaminosa leal separado, mas não moram em uma nova união, considerados, portanto, abster-se de receber os sacramentos. Além disso, há casos de divorciados novamente casados ​​civilmente que, encontrando-se viver em continência por várias razões, não sabem que podem receber os sacramentos em um lugar onde sua condição é desconhecida. Depois, há situações de uniões irregulares de pessoas no foro interno Escolhi o caminho da continência e, portanto, pode aceder aos sacramentos, tomando cuidado para não provocar escândalo. Estes são exemplos que confirmam a necessidade de oferecer uma orientação clara da Igreja, para que seus filhos, que se encontram em situações especiais, você não se sentem discriminados.

A integração dos divorciados novamente casados ​​civilmente na comunidade cristã

120. (51) As situações dos divorciados novamente casados ​​exigem um atento discernimento e acompanhamento de grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que faz com que se sintam discriminados e promover a sua participação na vida da comunidade. Cuidar deles não é para a comunidade cristã um enfraquecimento da sua fé e seu testemunho sobre a indissolubilidade do matrimônio, mas é expressão precisamente esta cura sua caridade.

121. Ele requer muitas peças que atenção e acompanhamento no sentido de divorciados novamente casados ​​civilmente são orientados no sentido de aumentar a sua integração na vida da comunidade cristã, tendo em conta os diferentes pontos de partida. Sem prejuízo das sugestões de Familiaris consortio 84, devem ser repensadas as formas de exclusão está atualmente praticadas no litúrgico-pastoral, na educação e de caridade em um. Uma vez que estes fiéis não estão fora da Igreja, que tem como objetivo refletir sobre a oportunidade de derrubar essas exclusões. Além disso, para promover a sua maior integração na comunidade cristã, uma atenção especial deve ser dada aos seus filhos, dado o papel insubstituível da educação dos pais, porque melhor interesse da criança.

É bom que estas formas de integrar a pastoral dos divorciados novamente casados ​​civilmente são precedidos por um discernimento apropriado de pastores sobre a irreversibilidade da situação e da vida de fé do casal na nova união, a ser acompanhado por uma consciência da comunidade cristã, a fim de 'recepção das pessoas em causa e deve ser realizada de acordo com uma lei da gradualidade (cf. FC, 34), que respeite a maturação das consciências.

A forma como o penitencial

122. (52) Já considerou a possibilidade de que os divorciados novamente casados ​​têm acesso aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Vários padres sinodais têm insistido em favor das actuais regras em vigor da relação fundamental entre a participação na Eucaristia e da comunhão com a Igreja e seus ensinamentos sobre o matrimônio indissolúvel. Outros falaram de boas-vindas não generalizada à mesa eucarística, em determinadas situações específicas e em condições rigorosas, especialmente ao lidar com casos relacionados a obrigações irreversíveis e morais para as crianças que sofrem sofrimento injusto. Qualquer acesso aos sacramentos deve ser precedida de um caminho penitencial sob a responsabilidade do bispo diocesano. Também deve ser aprofundada a questão, tendo em conta a distinção entre a situação objetiva das circunstâncias pecado e atenuantes, uma vez que "a imputabilidade ou responsabilidade de uma ação pode ser diminuída ou anulada" por vários "fatores psicológicos ou sociais" (CIC, 1735).

123. Para resolver o problema acima, existe um acordo comum sobre a idéia de um caminho de reconciliação ou penitência, sob a autoridade do Bispo, aos fiéis que estão divorciados novamente casados ​​civilmente, que se encontram numa situação de coabitação. Em referência a Familiaris consortio 84, sugere um processo de se tornar ciente da falha e as feridas produzidas por ela, com arrependimento, a verificação da nulidade do matrimônio, compromisso com a comunhão espiritual e decisão de viver em continência.

Outros, por penitencial significa um processo de esclarecimento e reorientação, após o fracasso experimentado, acompanhado por um sacerdote nomeado para o efeito. Este processo deve levar o interessado a um julgamento justo sobre a sua condição, em que até mesmo o mesmo sacerdote para amadurecer a sua avaliação, a fim de fazer uso do poder de ligar e desligar de forma adequada à situação.

Para aprofundar sobre a situação objetiva do pecado e da culpabilidade moral, alguns sugerem a considerar a Carta aos Bispos da Igreja Católica a respeito da recepção da comunhão santamente por fiéis divorciados novamente casados ​​da Congregação para a Doutrina da Fé ( 14 de setembro de 1994) ea Declaração sobre a admissibilidade do divorciados novamente casados ​​à Sagrada Comunhão do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos (24 de Junho de 2000).

A participação espiritual na comunhão eclesial

124. (53) Alguns argumentaram que os pais são divorciados novamente casados ​​ou em coabitação frutuosa pode recorrer a comunhão espiritual. Outros pais se perguntam por que não tem acesso a esse sacramento. Em seguida, ele apelou para um aprofundamento do tema que pode trazer para fora as peculiaridades das duas formas e sua conexão com a teologia de casamento.

Jornada 125. A Igreja de incorporação a Cristo, iniciada no Baptismo, mesmo para os fiéis divorciados e civilmente se casou novamente é implementada passo a passo através da conversão continua. Neste processo há diferentes maneiras em que são feitas para adequar suas vidas ao Senhor Jesus, que por sua graça, os mantém em comunhão eclesial. Como sugerido ainda Familiaris consortio 84, entre essas formas de participação são recomendadas a escuta da Palavra de Deus, a participação na celebração eucarística, a perseverança na oração, as obras de caridade, iniciativas da Comunidade a favor da justiça, da educação de crianças na fé, o espírito de penitência, todos apoiados pela oração e testemunho da Igreja de boas-vindas. O resultado desta participação é a comunhão dos fiéis com toda a comunidade, uma expressão da inserção real no corpo eclesial. Quanto à comunhão espiritual, deve recordar-se que pressupõe a conversão eo estado de graça, e está conectado com a comunhão sacramental.

Casamentos mistos e de disparidade de culto

126. (54) As questões relacionadas com casamentos mistos voltaram muitas vezes nas intervenções dos padres sinodais. A diversidade da disciplina cama de Igrejas Ortodoxas em alguns contextos levanta questões sobre as quais você precisa pensar no campo ecumênico. Da mesma forma para os casamentos inter-religiosos que vai ser importante contributo do diálogo com as outras religiões.

127. Os casamentos mistos e casamentos com disparidade de culto tem muitas questões críticas e não é fácil de resolver, não os dois ao ministério nível legislativo. Veja, por exemplo, a questão da educação religiosa dos seus filhos; participação na vida litúrgica do cônjuge, no caso de casamentos mistos com batizados em outras confissões cristãs; a partilha de experiências espirituais com um cônjuge que pertencem a outras religiões ou não-crente em pesquisa. Deve, portanto, elaborar um código de conduta, de modo que nenhum cônjuge possa obstar o caminho de fé do outro. Portanto, a fim de lidar construtivamente com a diversidade, a fim de fé, você deve prestar especial atenção às pessoas que se juntam em tais casamentos, não só no período de preparação para o casamento.

128. Alguns sugerem que os casamentos mistos são considerados alguns dos casos de "grave necessidade", no qual é possível batizado fora da plena comunhão com a Igreja Católica, mas que compartilham com ele a fé sobre a Eucaristia, ser autorizados a receber este sacramento na ausência de seus pastores (cf. ibid, 45-46; Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Directório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo, 25 de março de 1993, 122-128) , tendo em conta os critérios da comunidade eclesial a que pertencem.

A peculiaridade da tradição ortodoxa

129. A referência à prática que alguns são duplos das Igrejas Ortodoxas deve levar em conta a diversidade de compreensão teológica do casamento. Na Ortodoxia, há uma tendência de trazer a prática de abençoar os últimos sindicatos para a noção de "economia" (oikonomia), entendida como condescendência pastoral para os casamentos fracassados, sem questionar o ideal de monogamia absoluta, ou de 'singularidade do casamento. Esta bênção é em si uma celebração penitencial para invocar a graça do Espírito Santo, para que a fraqueza humana saudável e reacquaint o penitente para a comunhão com a Igreja.

A pastoral da pessoa homossexual

130. (55) Algumas famílias vivem a experiência de ter suas pessoas internas com orientação homossexual. A este respeito, temos questionado sobre a pastoral que é adequado para lidar com esta situação, referindo-se ao que a Igreja ensina: "Não há base alguma para assimilar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais eo plano de Deus para o casamento e a família. No entanto, homens e mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidas com respeito e sensibilidade. "Em relação a eles devem ser evitados qualquer sinal de discriminação injusta" (Congregação para a Doutrina da Fé, Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, 4).

131. O Conselho Europeu reitera que todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual, devem ser respeitados em sua dignidade e se reuniu com sensibilidade e delicadeza, tanto na Igreja e na sociedade. Seria desejável que os planos pastorais diocesanos, reservada especial atenção ao acompanhamento das famílias em que vivem pessoa homossexual e essas mesmas pessoas.

132. (56) É totalmente inaceitável que os Pastores da Igreja sofrem pressão nesta matéria e que as organizações internacionais para condicionar a ajuda financeira aos países pobres para a introdução de leis que estabelecem o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo.

Capítulo IV

Família, generatividade, educação

A transmissão da vida eo desafio de nascimentos

133. (57) Não é difícil ver a propagação de uma mentalidade que reduz a geração de vida a um projeto variável para indivíduos ou casais. Os fatores econômicos exercem um peso decisivo às vezes contribuindo para o declínio acentuado da taxa de natalidade que enfraquece o tecido social, compromete o relacionamento entre gerações e faz com que pareça mais incerto sobre o futuro. A abertura à vida é uma exigência intrínseca do amor conjugal. A esta luz, a Igreja apoia as famílias que acolhem, educam e rodeiam o seu amor de crianças com deficiência.

134. Salienta-se que temos de continuar a divulgar documentos do Magistério da Igreja que promovam a cultura da vida em face da cultura cada vez mais generalizada de morte. Ele salienta a importância de alguns centros que estão fazendo a pesquisa sobre a fertilidade humana e infertilidade, que promovem o diálogo entre católicos bioeticistas e cientistas de tecnologias biomédicas. Pastoral familiar deve envolver mais especialistas católicos em relação cursos biomédicas em preparação para o casamento e esposa que o acompanha.

135. É urgente que os cristãos envolvidos em escolhas políticas promover legislativo e gestores apropriado, a fim de promover e defender a vida.

Responsabilidade generativa

Adoção e assistência social

A vida humana mistério intangível

141. No que diz respeito à tragédia do aborto, a Igreja em primeiro lugar, afirma o carácter sagrado e inviolável da vida humana e empreender acções concretas a favor dela. Com suas instituições, aconselha mulheres grávidas, apoiando as mães solteiras, auxilia crianças abandonadas, que está perto de aqueles que sofreram aborto. Para aqueles que trabalham nas unidades de saúde, que recorda a obrigação moral de objecção de consciência.

Da mesma forma, a Igreja não só se sente a urgência de fazer valer o direito a uma morte natural, sem tratamento agressivo e eutanásia, mas também cuida dos idosos, protege as pessoas com deficiência, ajudando os doentes terminais, confortando a morrer.

O desafio da educação eo papel da família na evangelização

142. (60) Um dos principais desafios na frente de que são as famílias de hoje é certamente o da educação, tornaram mais difícil e complexo pela realidade cultural atual e da grande influência da mídia. Eles devem ser tidos na devida conta as necessidades e expectativas das famílias para a vida cotidiana, lugares de crescimento, de transmissão de concreto e essencial de existência virtudes que forma. Isso indica que os pais podem escolher livremente o tipo de educação a dar aos filhos de acordo com suas crenças.

143. Há um consenso unânime em que reitera que a primeira escola de educação é a família ea comunidade cristã espera de apoio e integração deste papel formativo insubstituível. Em muitos bairros, considera-se necessário identificar áreas e oportunidades de conhecer a promover a formação dos pais e da partilha de experiências entre as famílias. É importante que os pais estão ativamente envolvidos nas formas de preparação para os sacramentos da iniciação cristã, como os primeiros educadores e testemunhas da fé para os seus filhos.

144. Em diferentes culturas, os adultos da família mantêm um papel insubstituível na educação. No entanto, em muitos contextos, estamos a assistir a um enfraquecimento progressivo do papel educativo dos pais, por causa da presença da mídia un'invasiva no âmbito familiar, bem como a tendência de delegar essa tarefa a outras entidades. Ela exige que a Igreja encoraja e apoia as famílias em seus esforços para participar vigilante e responsável para o currículo escolar e educação afetando seus filhos.

145. (61) A Igreja desempenha um papel importante no apoio a famílias, a partir de iniciação cristã, através de comunidades acolhedoras. Ela é chamada, hoje mais do que ontem, em situações complexas como nos mais comuns, para apoiar os pais em seus esforços educacionais, acompanhando crianças e jovens em seu crescimento através de caminhos personalizados capazes de introduzir o sentido pleno da vida e despertar escolhas e responsabilidade, vivida à luz do Evangelho. Maria, em sua compaixão, a misericórdia, a sensibilidade materna pode alimentar a fome de humanidade e de vida, que é invocado pelas famílias e do povo cristão. A pastoral e uma devoção mariana é um ponto de partida deve ser o de pregar o Evangelho da família.

146. Ele pertence à família cristã o dever de transmitir a fé a seus filhos, fundada no compromisso no casamento. Ela exige a ser implementado ao longo da vida familiar com o apoio da comunidade cristã. Em particular, as circunstâncias de preparar as crianças para os sacramentos da iniciação cristã são oportunidades valiosas para a redescoberta da fé por parte dos pais, que retornam para a fundação de sua vocação cristã, reconhecendo Deus como a fonte do seu amor, que Ele consagrada com o sacramento do matrimônio.

O papel dos avós na transmissão das práticas religiosas e religiosos não devem ser esquecidos: os apóstolos são insubstituíveis nas famílias, com o sábio conselho, oração e bom exemplo. A participação na liturgia dominical, a escuta da Palavra de Deus, os sacramentos ea caridade viveram irá garantir que os pais dão testemunho claro e credível de Cristo a seus filhos.

 CONCLUSÃO

147. Esta "Instrumentum Laboris" é o resultado da maneira intersinodale surgiu a partir da criatividade pastoral do Papa Francisco, que, para coincidir com o quinquagésimo aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II e da instituição do Sínodo dos Bispos pelo Beato Paolo VI, convocada após um ano dois conjuntos sinodais diferentes sobre o mesmo assunto. Se a III Assembléia Geral Extraordinária de outono 2014 ajudou a toda a Igreja a se concentrar em "Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização", a Assembléia Geral XIV, prevista para outubro de 2015, será convidado a refletir sobre " vocação e missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo ". Também não podemos esquecer que a celebração do próximo Sínodo está localizado à luz do Jubileu extraordinário da Misericórdia proclamado pelo Papa Francis, que começará em 8 de Dezembro de 2015.

Mais uma vez o grande número de contribuições recebidas pela Secretaria do Sínodo dos Bispos mostrou o extraordinário interesse e participação activa de todos os segmentos do Povo de Deus. Apesar de a proposta de síntese não pode explicar totalmente a riqueza do material chegou de todos os continentes, o texto é capaz de oferecer um espelho confiável de percepção e expectativas de toda a Igreja sobre a questão crucial da família.

Confiamos o trabalho do próximo Sínodo da Sagrada Família de Nazaré, que "compromete-nos a redescobrir a vocação ea missão da família" (Francis, Audiência Geral, 17 de dezembro de 2014).

Oração para a Sagrada Família



Jesus, Maria e José,
em você contemplar
o esplendor da verdade,
voltamo-nos para vós com confiança.

Sagrada Família de Nazaré,
também fazer nossas famílias
lugares de comunhão e oração círculos,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
cada vez mais as famílias terão de enfrentar experiência
de violência, encerramento e Divisão:
qualquer pessoa que tenha sido ferido ou ofendido
saber em breve consolo e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
pode despertar em todos a consciência 
sua beleza no plano de Deus.

Jesus, Maria e José,
ouvi, respondeu a nossa oração.

Amém.

Tradução feita pela Google tradutor

Original em Italiano:
SINODO DEI VESCOVI
________________________________________________
XIV ASSEMBLEA GENERALE ORDINARIA

La vocazione e la missione della famiglia
nella Chiesa e nel mondo contemporaneo

INSTRUMENTUM LABORIS

Città del Vaticano
2015

INDICE
Cura pastorale di coloro che vivono nel matrimonio civile o in convivenze In cammino verso il sacramento nuziale 
Curare le famiglie ferite (separati, divorziati non risposati, divorziati risposati, famiglie monoparentali) 
Il perdono in famiglia 
«Il grande fiume della misericordia» 
L’arte dell’accompagnamento 
I separati e i divorziati fedeli al vincolo 
Dio non abbandona mai 
Lo snellimento delle procedure e la rilevanza della fede nelle cause di nullità 
La preparazione degli operatori e l’incremento dei tribunali 
Linee pastorali comuni 
L’integrazione dei divorziati risposati civilmente nella comunità cristiana 
La via penitenziale 
La partecipazione spirituale alla comunione ecclesiale 
Matrimoni misti e con disparità di culto 
La peculiarità della tradizione ortodossa 
L’attenzione pastorale verso le persone con tendenza omosessuale


SIGLE

AA   Concilio Ecumenico Vaticano II, Decreto Apostolicam Actuositatem (18 novembre 1965)
AGConcilio Ecumenico Vaticano II, Decreto Ad Gentes (7 dicembre 1965)
CCCCatechismo della Chiesa Cattolica (15 agosto 1997)
CiVBenedetto XVI, Lettera Enciclica Caritas in Veritate (29 giugno 2009)
DCPontificio Consiglio per i Testi Legislativi, Istruzione Dignitas Connubii (25 gennaio 2005)
DCEBenedetto XVI, Lettera Enciclica Deus Caritas Est (25 dicembre 2005)
DeVSan Giovanni Paolo II, Lettera Enciclica Dominum et Vivificantem (18 maggio 1986)
GSConcilio Ecumenico Vaticano II, Costituzione Pastorale Gaudium et Spes (7 dicembre 1965)
EdESan Giovanni Paolo II, Lettera Enciclica Ecclesia de Eucharistia (17 aprile 2003)
EGFrancesco, Esortazione Apostolica Evangelii Gaudium (24 novembre 2013)
ENBeato Paolo VI, Esortazione Apostolica Evangelii Nuntiandi (8 dicembre 1975)
FCSan Giovanni Paolo II, Esortazione Apostolica Familiaris Consortio (22 novembre 1981)
ILIII Assemblea Generale Straordinaria del Sinodo dei Vescovi, Le sfide pastorali sulla famiglia nel contesto dell’evangelizzazione. Instrumentum Laboris (24 giugno 2014)
LFFrancesco, Lettera Enciclica Lumen Fidei (29 giugno 2013)
LGConcilio Ecumenico Vaticano II, Costituzione Dogmatica Lumen Gentium (21 novembre 1964)
MVFrancesco, Bolla Misericordiae Vultus (11 aprile 2015)
NAConcilio Ecumenico Vaticano II, Decreto Nostra Aetate (28 ottobre 1965)
NMISan Giovanni Paolo II, Lettera Apostolica Novo Millennio Ineunte (6 gennaio 2001)
RMSan Giovanni Paolo II, Lettera Enciclica Redemptoris Missio (7 dicembre 1990)

PRESENTAZIONE
Sta volgendo al termine il tempo intersinodale, durante il quale il Santo Padre Francesco ha affidato alla Chiesa intera il compito di «maturare, con vero discernimento spirituale, le idee proposte e trovare soluzioni concrete a tante difficoltà e innumerevoli sfide che le famiglie devono affrontare» (Discorso per la conclusione della III Assemblea Generale Straordinaria del Sinodo dei Vescovi, 18 ottobre 2014).
Dopo aver riflettuto, nella III Assemblea Generale Straordinaria del Sinodo dei Vescovi dell’ottobre 2014, su Le sfide pastorali sulla famiglia nel contesto dell’evangelizzazione, la XIV Assemblea Generale Ordinaria, che avrà luogo dal 4 al 25 ottobre 2015, tratterà il tema La vocazione e la missione della famiglia nella Chiesa e nel mondo contemporaneo. Il lungo cammino sinodale appare così segnato da tre momenti intimamente connessi: l’ascolto dellesfide sulla famiglia, il discernimento della sua vocazione, la riflessione sulla sua missione.
La Relatio Synodi, frutto maturato nella scorsa Assemblea, è stata integrata da una serie di domande per conoscere la recezione del documento e per sollecitarne l’approfondimento. Ciò ha costituito i Lineamenta, che sono stati inviati ai Sinodi delle Chiese Orientali Cattoliche sui iuris, alle Conferenze Episcopali, ai Dicasteri della Curia Romana e all’Unione dei Superiori Generali.
Tutto il Popolo di Dio è stato coinvolto nel processo di riflessione e approfondimento, anche grazie alla settimanale guida del Santo Padre, che con le sue catechesi sulla famiglia nelle Udienze generali, e in varie altre occasioni, ha accompagnato il cammino comune. Il rinnovato interesse per la famiglia, suscitato dal Sinodo, è confermato dall’ampia attenzione riservata ad essa non solo da ambienti ecclesiali, ma anche da parte della società civile.
Sono pervenute le Risposte dei soggetti aventi diritto, alle quali si sono aggiunti ulteriori apporti, detti Osservazioni, da parte di molti fedeli (singoli, famiglie e gruppi). Varie componenti delle Chiese particolari, organizzazioni, aggregazioni laicali ed altre istanze ecclesiali hanno offerto importanti suggerimenti. Università, istituzioni accademiche, centri di ricerca e singoli studiosi hanno arricchito – e continuano a farlo – l’approfondimento delle tematiche sinodali con i loroContributi – attraverso simposi, convegni e pubblicazioni –, mettendo anche in luce aspetti nuovi, secondo quanto richiesto dalla “domanda previa” dei Lineamenta.
Il presente Instrumentum Laboris è composto dal testo definitivo della Relatio Synodi integrato dalla sintesi delleRisposte, delle Osservazioni e dei Contributi di studio. Per facilitare la lettura, si segnala che la numerazione contiene sia il testo della Relatio che le integrazioni. Il testo originale della Relatio è riconoscibile dal numero tra parentesi e dal carattere corsivo.
Il documento si articola in tre parti, che mostrano la continuità tra le due Assemblee: L’ascolto delle sfide sulla famiglia (I parte) richiama più direttamente il primo momento sinodale; Il discernimento della vocazione familiare (II parte) e La missione della famiglia oggi (III parte) introducono il tema del secondo momento, con il proposito di offrire alla Chiesa e al mondo contemporaneo stimoli pastorali per una rinnovata evangelizzazione.

Lorenzo Card. BaldisseriSegretario Generale del Sinodo dei Vescovi
Vaticano, 23 giugno 2015

INTRODUZIONE

1. (1) Il Sinodo dei Vescovi riunito intorno al Papa rivolge il suo pensiero a tutte le famiglie del mondo con le loro gioie, le loro fatiche, le loro speranze. In particolare sente il dovere di ringraziare il Signore per la generosa fedeltà con cui tante famiglie cristiane rispondono alla loro vocazione e missione. Lo fanno con gioia e con fede anche quando il cammino familiare le pone dinanzi a ostacoli, incomprensioni e sofferenze. A queste famiglie va l’apprezzamento, il ringraziamento e l’incoraggiamento di tutta la Chiesa e di questo Sinodo. Nella veglia di preghiera celebrata in Piazza San Pietro sabato 4 ottobre 2014 in preparazione al Sinodo sulla famiglia Papa Francesco ha evocato in maniera semplice e concreta la centralità dell’esperienza familiare nella vita di tutti, esprimendosi così: «Scende ormai la sera sulla nostra assemblea. È l’ora in cui si fa volentieri ritorno a casa per ritrovarsi alla stessa mensa, nello spessore degli affetti, del bene compiuto e ricevuto, degli incontri che scaldano il cuore e lo fanno crescere, vino buono che anticipa nei giorni dell’uomo la festa senza tramonto. È anche l’ora più pesante per chi si ritrova a tu per tu con la propria solitudine, nel crepuscolo amaro di sogni e di progetti infranti: quante persone trascinano le giornate nel vicolo cieco della rassegnazione, dell’abbandono, se non del rancore; in quante case è venuto meno il vino della gioia e, quindi, il sapore – la sapienza stessa – della vita... Degli uni e degli altri questa sera ci facciamo voce con la nostra preghiera, una preghiera per tutti».
2. (2) Grembo di gioie e di prove, di affetti profondi e di relazioni a volte ferite, la famiglia è veramente “scuola di umanità” (cf. GS, 52), di cui si avverte fortemente il bisogno. Nonostante i tanti segnali di crisi dell’istituto familiare nei vari contesti del “villaggio globale”, il desiderio di famiglia resta vivo, in specie fra i giovani, e motiva la Chiesa, esperta in umanità e fedele alla sua missione, ad annunciare senza sosta e con convinzione profonda il “Vangelo della famiglia” che le è stato affidato con la rivelazione dell’amore di Dio in Gesù Cristo e ininterrottamente insegnato dai Padri, dai Maestri della spiritualità e dal Magistero della Chiesa. La famiglia assume per la Chiesa un’importanza del tutto particolare e nel momento in cui tutti i credenti sono invitati a uscire da se stessi è necessario che la famiglia si riscopra come soggetto imprescindibile per l’evangelizzazione. Il pensiero va alla testimonianza missionaria di tante famiglie.
3. (3) Sulla realtà della famiglia, decisiva e preziosa, il Vescovo di Roma ha chiamato a riflettere il Sinodo dei Vescovi nella sua Assemblea Generale Straordinaria dell’ottobre 2014, per approfondire poi la riflessione nell’Assemblea Generale Ordinaria che si terrà nell’ottobre 2015, oltre che nell’intero anno che intercorre fra i due eventi sinodali. «Già il convenire in unum attorno al Vescovo di Roma è evento di grazia, nel quale la collegialità episcopale si manifesta in un cammino di discernimento spirituale e pastorale»: così Papa Francesco ha descritto l’esperienza sinodale, indicandone i compiti nel duplice ascolto dei segni di Dio e della storia degli uomini e nella duplice e unica fedeltà che ne consegue.
4. (4) Alla luce dello stesso discorso abbiamo raccolto i risultati delle nostre riflessioni e dei nostri dialoghi nelle seguenti tre parti: l’ascolto, per guardare alla realtà della famiglia oggi, nella complessità delle sue luci e delle sue ombre; lo sguardo fisso sul Cristo per ripensare con rinnovata freschezza ed entusiasmo quanto la rivelazione, trasmessa nella fede della Chiesa, ci dice sulla bellezza, sul ruolo e sulla dignità della famiglia; il confronto alla luce del Signore Gesù per discernere le vie con cui rinnovare la Chiesa e la società nel loro impegno per la famiglia fondata sul matrimonio tra uomo e donna.
5. Conservando il prezioso frutto dell’Assemblea precedente, il nuovo passo che ci attende parte dall’ascolto delle sfide sulla famiglia per volgere lo sguardo alla sua vocazione e missione nella Chiesa e nel mondo contemporaneo. La famiglia, oltre che sollecitata a rispondere alle problematiche odierne, è soprattutto chiamata da Dio a prendere sempre nuova coscienza della propria identità missionaria di Chiesa domestica anch’essa “in uscita”. In un mondo spesso segnato da solitudine e tristezza, il “Vangelo della famiglia” è davvero una buona notizia.

I PARTE
L’ASCOLTO DELLE SFIDE SULLA FAMIGLIA

Capitolo I
La famiglia e il contesto antropologico-culturale

Il contesto socio-culturale
6. (5) Fedeli all’insegnamento di Cristo guardiamo alla realtà della famiglia oggi in tutta la sua complessità, nelle sue luci e nelle sue ombre. Pensiamo ai genitori, ai nonni, ai fratelli e alle sorelle, ai parenti prossimi e lontani, e al legame tra due famiglie che tesse ogni matrimonio. Il cambiamento antropologico-culturale influenza oggi tutti gli aspetti della vita e richiede un approccio analitico e diversificato. Vanno sottolineati prima di tutto gli aspetti positivi: la più grande libertà di espressione e il migliore riconoscimento dei diritti della donna e dei bambini, almeno in alcune regioni. Ma, d’altra parte, bisogna egualmente considerare il crescente pericolo rappresentato da un individualismo esasperato che snatura i legami familiari e finisce per considerare ogni componente della famiglia come un'isola, facendo prevalere, in certi casi, l'idea di un soggetto che si costruisce secondo i propri desideri assunti come un assoluto. A ciò si aggiunge anche la crisi della fede che ha toccato tanti cattolici e che spesso è all’origine delle crisi del matrimonio e della famiglia.
Il cambiamento antropologico
7. Nella società odierna si osservano disposizioni differenti. Solo una minoranza vive, sostiene e propone l’insegnamento della Chiesa cattolica sul matrimonio e la famiglia, riconoscendo in esso la bontà del progetto creativo di Dio. I matrimoni, religiosi e non, diminuiscono ed il numero delle separazioni e dei divorzi è in crescita.
Si vanno diffondendo il riconoscimento della dignità di ogni persona, uomo, donna e bambini, e la presa di coscienza dell’importanza delle differenti etnie e delle minoranze; aspetti, questi ultimi, che – già diffusi in molte società, non solo occidentali – si stanno consolidando in vari altri Paesi.
Si rileva, nei più diversi contesti culturali, la paura dei giovani ad assumere impegni definitivi, come quello di costituire una famiglia. Più in generale, si riscontra il diffondersi di un individualismo estremo che mette al centro la soddisfazione di desideri che non portano alla piena realizzazione della persona.
Lo sviluppo della società dei consumi ha separato sessualità e procreazione. Anche questa è una della cause della crescente denatalità. In alcuni contesti essa è connessa alla povertà o all’impossibilità di accudire la prole; in altri alla difficoltà di volersi assumere delle responsabilità e alla percezione che i figli potrebbero limitare la libera espansione di sé.
Le contraddizioni culturali
8. Non poche sono le contraddizioni culturali che incidono sulla famiglia. Essa continua ad essere immaginata come il porto sicuro degli affetti più intimi e gratificanti, ma le tensioni indotte da una esasperata cultura individualistica del possesso e del godimento generano al suo interno dinamiche di insofferenza e di aggressività a volte ingovernabili. Si può menzionare anche una certa visione del femminismo, che ritiene la maternità un pretesto per lo sfruttamento della donna e un ostacolo alla sua piena realizzazione. Si registra poi la crescente tendenza a concepire la generazione di un figlio come uno strumento per l’affermazione di sé, da ottenere con qualsiasi mezzo. Si possono infine ricordare le teorie secondo le quali l’identità personale e l’intimità affettiva devono affermarsi in una dimensione radicalmente svincolata dalla diversità biologica fra maschio e femmina.
Nello stesso tempo, però, si vuole riconoscere alla stabilità di una coppia istituita indipendentemente dalla differenza sessuale la stessa titolarità della relazione matrimoniale intrinsecamente legata ai ruoli paterno e materno, definiti a partire dalla biologia della generazione. La confusione non aiuta a definire la specificità sociale di tali unioni, mentre consegna all’opzione individualistica lo speciale legame fra differenza, generazione, identità umana. È certamente necessario un migliore approfondimento umano e culturale, non solo biologico, della differenza sessuale, nella consapevolezza che «la rimozione della differenza […] è il problema, non la soluzione (Francesco, Udienza generale, 15 aprile 2015).
Le contraddizioni sociali
9. Eventi traumatici come i conflitti bellici, l’azzeramento delle risorse, i processi migratori, incidono in maniera crescente sulla qualità affettiva e spirituale della vita familiare e mettono a rischio le relazioni all’interno della famiglia. Le sue energie materiali e spirituali sono, molto spesso, condotte alla soglia della dissoluzione.
Si deve parlare anche, in generale, delle gravi contraddizioni generate dal peso di politiche economiche sconsiderate, come pure dall’insensibilità di politiche sociali, anche nelle cosiddette società del benessere. In particolare, gli accresciuti oneri del mantenimento dei figli, così come l’enorme aggravamento dei compiti sussidiari della cura sociale dei malati e degli anziani, di fatto delegati alle famiglie, costituiscono un vero e proprio macigno che pesa sulla vita familiare.
Se si aggiungono gli effetti di una congiuntura economica sfavorevole, di natura assai ambigua, e il crescente fenomeno dell’accumulo di ricchezza nelle mani di pochi e della distrazione di risorse che dovrebbero essere destinate al progetto familiare, il quadro di impoverimento della famiglia si profila ulteriormente problematico. La dipendenza dall’alcol, dalle droghe o dal gioco d’azzardo è talora espressione di queste contraddizioni sociali e del disagio che ne consegue nella vita delle famiglie.
Fragilità e forza della famiglia
10. La famiglia, fondamentale comunità umana, mostra mai come oggi, proprio attraverso la sua crisi culturale e sociale, quante sofferenze procurino il suo indebolimento e la sua fragilità. E quanta forza essa possa trovare, in se stessa, per fronteggiare l’inadeguatezza e la latitanza delle istituzioni nei confronti della formazione della persona, della qualità del legame sociale, della cura dei soggetti più vulnerabili. È dunque particolarmente necessario apprezzare adeguatamente la forza della famiglia, per poterne sostenere le fragilità.

Capitolo II
La famiglia e il contesto socio-economico
La famiglia insostituibile risorsa della società
11. La famiglia resta ancor oggi, e rimarrà sempre, il pilastro fondamentale e irrinunciabile del vivere sociale. In essa infatti convivono differenze molteplici, attraverso le quali si stringono relazioni, si cresce nel confronto e nella mutua accoglienza delle generazioni. Proprio così la famiglia rappresenta un valore fondante e una risorsa insostituibile per lo sviluppo armonico di ogni società umana, secondo quanto afferma il Concilio: «La famiglia è una scuola di umanità più ricca [...] è il fondamento della società» (GS, 52). Nelle relazioni familiari, coniugali, filiali e fraterne tutti i membri della famiglia stabiliscono legami saldi e gratuiti, nella concordia e nel rispetto reciproco, che permettono di superare i rischi dell’isolamento e della solitudine.
Politiche in favore della famiglia
12. Si sottolinea che, essendo la famiglia protagonista dell’edificazione della città comune e non una realtà privata, sono necessarie politiche familiari adeguate, che la sostengano e la promuovano. Inoltre, si suggerisce di considerare il rapporto tra welfare e azione compensativa della famiglia. Rispetto a politiche familiari e a sistemi di welfare inadeguati, tale azione compensativa ridistribuisce risorse e compiti per il bene comune, contribuendo a riequilibrare gli effetti negativi della disequità sociale.
La sfida della solitudine e della precarietà
13. (6) Una delle più grandi povertà della cultura attuale è la solitudine, frutto dell’assenza di Dio nella vita delle persone e della fragilità delle relazioni. C’è anche una sensazione generale di impotenza nei confronti della realtà socio-economica che spesso finisce per schiacciare le famiglie. Così è per la crescente povertà e precarietà lavorativa che è vissuta talvolta come un vero incubo, o a motivo di una fiscalità troppo pesante che certo non incoraggia i giovani al matrimonio. Spesso le famiglie si sentono abbandonate per il disinteresse e la poca attenzione da parte delle istituzioni. Le conseguenze negative dal punto di vista dell’organizzazione sociale sono evidenti: dalla crisi demografica alle difficoltà educative, dalla fatica nell’accogliere la vita nascente all’avvertire la presenza degli anziani come un peso, fino al diffondersi di un disagio affettivo che arriva talvolta alla violenza. È responsabilità dello Stato creare le condizioni legislative e di lavoro per garantire l’avvenire dei giovani e aiutarli a realizzare il loro progetto di fondare una famiglia.
La sfida economica
14. La vita familiare concreta è strettamente collegata con la realtà economica. Molti osservano che, ai nostri giorni, la famiglia può facilmente soffrire di molteplici vulnerabilità. Dal punto di vista dell’economia i problemi più rilevanti sono quelli collegati a salari insufficienti, disoccupazione, insicurezza economica, mancanza di un lavoro dignitoso e di sicurezza sul posto di lavoro, traffico di persone umane e schiavitù.
Nella famiglia si riflette in modo particolarmente acuto l’effetto dell’inequità economica, che le impedisce di crescere: manca una casa propria; non si generano figli; quelli che ci sono hanno difficoltà a studiare e a rendersi indipendenti; resta preclusa la serena progettazione del futuro. Per superare questa situazione è necessario un cambiamento strutturale di prospettiva da parte di tutta la società, come ci ricorda il Papa: «La crescita in equità esige qualcosa di più della crescita economica, benché la presupponga, richiede decisioni, programmi, meccanismi e processi specificamente orientati a una migliore distribuzione delle entrate, alla creazione di opportunità di lavoro, a una promozione integrale dei poveri che superi il mero assistenzialismo» (EG, 204). Una rinnovata solidarietà intergenerazionale comincia con l’attenzione ai poveri del presente, prima che a quelli del futuro, tenendo in particolar conto i bisogni delle famiglie.
La sfida della povertà e l’esclusione sociale
15. Una sfida di particolare rilevanza è rappresentata dai gruppi sociali, talora molto numerosi, caratterizzati da situazioni di povertà, non solo economica ma spesso anche culturale, tali da impedire la realizzazione di un progetto di vita familiare adeguato alla dignità della persona. Bisogna anche riconoscere che, nonostante le enormi difficoltà, tante famiglie povere cercano di condurre dignitosamente la loro vita quotidiana, confidando in Dio, il quale non delude e non abbandona.
Si è anche rilevato che il sistema economico attuale produce diverse forme di esclusione sociale. Varie sono le categorie di persone che si sentono escluse. Una caratteristica comune è che spesso gli “esclusi” sono “invisibili” agli occhi della società. La cultura dominante, i media, le maggiori istituzioni non poche volte contribuiscono a mantenere – o persino a peggiorare – questa “invisibilità” sistematica. Al riguardo, Papa Francesco si domanda: «Perché […] ci abituiamo a vedere come si distrugge il lavoro dignitoso, si sfrattano tante famiglie, si cacciano i contadini, si fa la guerra e si abusa della natura?». E risponde: «Perché in questo sistema l’uomo, la persona umana è stata tolta dal centro ed è stata sostituita da un’altra cosa. Perché si rende un culto idolatrico al denaro. Perché si è globalizzata l’indifferenza!» (Discorso ai Partecipanti all’Incontro mondiale dei Movimenti popolari, 28 ottobre 2014).
L’esclusione sociale indebolisce la famiglia e diviene una seria minaccia per la dignità dei suoi membri. Particolarmente preoccupante è la condizione dei figli, i quali è come se fossero a priori puniti a causa dell’esclusione e, spesso, tragicamente segnati a vita da privazioni e sofferenze. Si tratta di veri e propri “orfani sociali”.
La sfida ecologica
16. Dal punto di vista dell’ecologia, i problemi rilevati derivano da insufficiente accesso all’acqua da parte di molte popolazioni, degrado ambientale, fame e malnutrizione, terreni incolti o devastati, cultura dell’“usa e getta”. Le situazioni descritte incidono, spesso pesantemente, sulle dinamiche della vita familiare e sulla sua serenità.
Per tali ragioni, anche grazie all’impulso di Papa Francesco, la Chiesa auspica e collabora ad un profondo ripensamento dell’orientamento del sistema mondiale, attraverso una cultura ecologica capace di elaborare un pensiero, una politica, un programma educativo, uno stile di vita e una spiritualità. Dal momento che tutto è intimamente connesso, è necessario approfondire gli aspetti di una “ecologia integrale” che includa non solo le dimensioni ambientali, ma anche quelle umane, sociali ed economiche, per lo sviluppo sostenibile e la custodia del creato.

Capitolo III
Famiglia e inclusione
La terza età
17. Molti mettono in evidenza la condizione delle persone in età avanzata all’interno delle famiglie. Nelle società evolute il numero degli anziani tende ad aumentare, mentre decresce la natalità. La risorsa che essi rappresentano non è sempre adeguatamente apprezzata. Come ha ricordato Papa Francesco: «Il numero degli anziani si è moltiplicato, ma le nostre società non si sono organizzate abbastanza per fare posto a loro, con giusto rispetto e concreta considerazione per la loro fragilità e la loro dignità. Finché siamo giovani, siamo indotti a ignorare la vecchiaia, come se fosse una malattia da tenere lontana; quando poi diventiamo anziani, specialmente se siamo poveri, se siamo malati soli, sperimentiamo le lacune di una società programmata sull’efficienza, che conseguentemente ignora gli anziani. E gli anziani sono una ricchezza, non si possono ignorare» (Udienza generale, 4 marzo 2015).
18. Una peculiare attenzione richiede la condizione dei nonni in famiglia. Essi costituiscono l’anello di congiunzione tra le generazioni, assicurando la trasmissione di tradizioni e di abitudini in cui i più giovani possono rintracciare le proprie radici. Inoltre, spesso in maniera discreta e gratuita, garantiscono un prezioso sostegno economico alle giovani coppie e si prendono cura dei nipoti, anche trasmettendo loro la fede. Molte persone, specialmente ai nostri giorni, possono riconoscere che proprio ai nonni debbono la loro iniziazione alla vita cristiana. Ciò testimonia come all’interno della famiglia, nel succedersi delle generazioni, la fede si comunica e si custodisce, diventando una insostituibile eredità per i nuovi nuclei familiari. Agli anziani spetta perciò un sincero tributo di riconoscenza, di apprezzamento e di ospitalità, da parte dei giovani, delle famiglie e della società.
La sfida della vedovanza
19. La vedovanza è un’esperienza particolarmente difficile per chi ha vissuto la scelta matrimoniale e la vita familiare come dono nel Signore. Essa, tuttavia, presenta allo sguardo della fede anche alcune possibilità da valorizzare. Così, ad esempio, nel momento in cui si trovano a vivere questa dolorosa esperienza, alcuni mostrano di saper riversare le proprie energie con ancor più dedizione sui figli e i nipoti, trovando in questa esperienza di amore una nuova missione educativa. Il vuoto lasciato dal coniuge scomparso, in certo senso, è colmato dall’affetto dei familiari che valorizzano le persone vedove, consentendo loro di custodire così anche la preziosa memoria del proprio matrimonio. Diversamente, coloro che non possono contare sulla presenza di familiari a cui dedicarsi e dai quali ricevere affetto e vicinanza, devono essere sostenuti dalla comunità cristiana con particolare attenzione e disponibilità, soprattutto se si trovano in condizioni di indigenza.
L’ultima stagione della vita e il lutto in famiglia
20. Le persone in età avanzata sono consapevoli di trovarsi nell’ultima fase dell’esistenza. La loro condizione si ripercuote su tutta la vita familiare. Il confronto con la malattia, che spesso accompagna il prolungarsi della vecchiaia, e soprattutto il confronto con la morte, avvertita come prossima ed esperita nella perdita delle persone più care (il coniuge, i familiari, gli amici) costituiscono gli aspetti critici di questa età, che espongono la persona e l’intera famiglia alla ridefinizione del proprio equilibrio.
La valorizzazione della fase conclusiva della vita è oggi tanto più necessaria quanto più, almeno nei Paesi ricchi, si tenta di rimuovere in ogni modo il momento del trapasso. A fronte di una visione negativa di questo periodo – che considera solo gli aspetti di declino e progressiva perdita di capacità, autonomie e affetti –, si possono affrontare gli ultimi anni valorizzando il senso del compimento e dell’integrazione dell’intera esistenza. Diventa anche possibile scoprire una nuova declinazione della generatività nella consegna di una eredità soprattutto morale alle nuove generazioni. La dimensione della spiritualità e della trascendenza, unita alla vicinanza dei membri della famiglia, costituiscono risorse essenziali perché anche la vecchiaia possa essere pervasa da un senso di dignità e di speranza.
Particolare cura esigono poi le famiglie provate dall’esperienza del lutto. Quando la perdita riguarda i piccoli e i giovani, l’impatto sulla famiglia è particolarmente lacerante.
La sfida della disabilità
21. Uno sguardo speciale occorre rivolgere alle famiglie delle persone con disabilità, in cui l’handicap, che irrompe improvvisamente nella vita, genera una sfida, profonda e inattesa, e sconvolge gli equilibri, i desideri, le aspettative. Ciò determina emozioni contrastanti da gestire ed elaborare, mentre impone compiti, urgenze e bisogni nuovi, ruoli e responsabilità differenti. L’immagine familiare e l’intero suo ciclo vitale vengono profondamente turbati. Tuttavia, la famiglia potrà scoprire, insieme alla comunità cristiana a cui appartiene, diverse abilità, competenze impreviste, nuovi gesti e linguaggi, forme di comprensione e di identità, nel lungo e difficile cammino di accoglienza e cura del mistero della fragilità.
22. Tale processo, di per sé straordinariamente complesso, diventa ancor più faticoso in quelle società in cui sopravvivono forme impietose di stigma e di pregiudizio, che impediscono l’incontro fecondo con la disabilità e l’emergere della solidarietà e dell’accompagnamento comunitario. Un incontro che in realtà può costituire, per ciascuno e per la comunità intera, un’occasione preziosa di crescita nella giustizia, nell’amore e nella difesa del valore di ogni vita umana, a partire dal riconoscimento di un profondo senso di comunanza nella vulnerabilità. È da augurarsi che, in una comunità realmente accogliente, la famiglia e la persona con bisogni speciali non si sentano sole e scartate, ma sia dato loro di trovare sollievo e sostegno, specialmente quando le energie e le risorse familiari vengono meno.
23. A questo proposito, va considerata la sfida cosiddetta del “dopo di noi”: pensiamo alle situazioni familiari di povertà e solitudine, o al recente fenomeno per cui, nelle società economicamente più avanzate, l’allungarsi dell’aspettativa di vita consentirà alle persone con disabilità di sopravvivere, con alta probabilità, ai loro genitori. Se la famiglia riesce ad accettare con occhi di fede la presenza nel suo seno di persone con disabilità, essa potrà anche aiutarli a non vivere il proprio handicap soltanto come un limite e a riconoscere il proprio differente e originale valore. Potrà così essere garantita, difesa e valorizzata la qualità possibile di ogni vita, individuale e familiare, con i suoi bisogni, con il suo diritto a pari dignità e opportunità, a servizi e cure, a compagnia ed affettività, a spiritualità, bellezza e pienezza di senso, in ogni fase della vita, dal concepimento all’invecchiamento e alla fine naturale.
La sfida delle migrazioni
24. Desta preoccupazione in molti l’effetto sulla famiglia del fenomeno migratorio, che interessa, in modalità diverse, popolazioni intere in varie parti del mondo. L’accompagnamento dei migranti esige una pastorale specifica, che sia rivolta alle famiglie in migrazione, ma anche ai membri dei nuclei familiari rimasti nei luoghi d’origine; ciò deve essere svolto nel rispetto delle loro culture, della formazione religiosa ed umana da cui provengono. Oggi il fenomeno migratorio procura tragiche ferite a masse di individui e famiglie in “esubero” da diverse popolazioni e territori, che cercano legittimamente un futuro migliore, una “nuova nascita” nel caso in cui, là dove si è nati, non è possibile vivere.
25. Le varie situazioni di guerra, persecuzione, povertà, disuguaglianza, solitamente motivo della migrazione, insieme alle peripezie di un viaggio che spesso mette a repentaglio la vita stessa, segnano traumaticamente gli individui e i loro sistemi familiari. Nel processo migratorio, infatti, le famiglie dei migranti si trovano inevitabilmente dilaniate da molteplici esperienze di abbandono e divisione: in molti casi il corpo familiare viene drammaticamente smembrato tra chi parte per aprire la strada e chi resta in attesa di un ritorno o di un ricongiungimento. Coloro che partono si ritrovano estraniati dalla propria terra e cultura, dalla propria lingua, dai legami con la famiglia allargata e con la comunità, dal passato e dal tradizionale svolgersi del proprio percorso di vita.
26. L’incontro con un nuovo Paese e una nuova cultura è reso tanto più difficile quando non vi siano condizioni di autentica accoglienza e accettazione, nel rispetto dei diritti di tutti e di una convivenza pacifica e solidale. Il senso di spaesamento, la nostalgia delle origini perdute e le difficoltà di una autentica integrazione – che passa attraverso la creazione di nuovi legami e la progettazione di una vita che coniughi passato e presente, culture e geografie, lingue e mentalità diverse – mostrano oggi, in molti contesti, di non essere superati e svelano sofferenze nuove anche nella seconda e terza generazione di famiglie migranti, alimentando fenomeni di fondamentalismo e di rigetto violento della cultura ospitante.
Una risorsa preziosa per il superamento di queste difficoltà si rivela proprio l’incontro tra famiglie, e un ruolo chiave nei processi di integrazione è svolto spesso dalle madri, attraverso la condivisione dell’esperienza di crescita dei propri figli.
27. Le esperienze migratorie risultano poi particolarmente drammatiche e devastanti, per le famiglie e per i singoli, quando si realizzano al di fuori della legalità, quando sono sostenute dai circuiti internazionali della tratta degli esseri umani, quando riguardano i bambini non accompagnati, quando costringono a soste prolungate in luoghi intermedi tra un Paese e l’altro, tra il passato e il futuro, e a permanenze in campi profughi o centri di accoglienza, nei quali non è possibile avviare un percorso di radicamento né disegnare il proprio nuovo avvenire.
Alcune sfide peculiari
28. (7) Ci sono contesti culturali e religiosi che pongono sfide particolari. In alcune società vige ancora la pratica della poligamia e in alcuni contesti tradizionali la consuetudine del “matrimonio per tappe”. In altri contesti permane la pratica dei matrimoni combinati. Nei Paesi in cui la presenza della Chiesa cattolica è minoritaria sono numerosi i matrimoni misti e di disparità di culto con tutte le difficoltà che essi comportano riguardo alla configurazione giuridica, al Battesimo e all'educazione dei figli e al reciproco rispetto dal punto di vista della diversità della fede. In questi matrimoni può esistere il pericolo del relativismo o dell’indifferenza, ma vi può essere anche la possibilità di favorire lo spirito ecumenico e il dialogo interreligioso in un’armoniosa convivenza di comunità che vivono nello stesso luogo. In molti contesti, e non solo occidentali, si va diffondendo ampiamente la prassi della convivenza che precede il matrimonio o anche di convivenze non orientate ad assumere la forma di un vincolo istituzionale. A questo si aggiunge spesso una legislazione civile che compromette il matrimonio e la famiglia. A causa della secolarizzazione in molte parti del mondo il riferimento a Dio è fortemente diminuito e la fede non è più socialmente condivisa.
La famiglia e i bambini
29. (8) Molti sono i bambini che nascono fuori dal matrimonio, specie in alcuni Paesi, e molti quelli che poi crescono con uno solo dei genitori o in un contesto familiare allargato o ricostituito. Il numero dei divorzi è crescente e non è raro il caso di scelte determinate unicamente da fattori di ordine economico. I bambini spesso sono oggetto di contesa tra i genitori e i figli sono le vere vittime delle lacerazioni familiari. I padri sono spesso assenti non solo per cause economiche laddove invece si avverte il bisogno che essi assumano più chiaramente la responsabilità per i figli e per la famiglia. La dignità della donna ha ancora bisogno di essere difesa e promossa. Oggi infatti, in molti contesti, l’essere donna è oggetto di discriminazione e anche il dono della maternità viene spesso penalizzato piuttosto che essere presentato come valore. Non vanno neppure dimenticati i crescenti fenomeni di violenza di cui le donne sono vittime, talvolta purtroppo anche all’interno delle famiglie e la grave e diffusa mutilazione genitale della donna in alcune culture. Lo sfruttamento sessuale dell’infanzia costituisce poi una delle realtà più scandalose e perverse della società attuale. Anche le società attraversate dalla violenza a causa della guerra, del terrorismo o della presenza della criminalità organizzata, vedono situazioni familiari deteriorate e soprattutto nelle grandi metropoli e nelle loro periferie cresce il cosiddetto fenomeno dei bambini di strada. Le migrazioni inoltre rappresentano un altro segno dei tempi da affrontare e comprendere con tutto il carico di conseguenze sulla vita familiare.
Il ruolo delle donne
30. Da più parti si è osservato che i processi di emancipazione della donna hanno messo bene in evidenza il suo ruolo determinante nella crescita della famiglia e della società. Resta vero, però, che la condizione femminile nel mondo è soggetta a grandi differenze che derivano in prevalenza da fattori culturali. Non si può pensare che situazioni problematiche possano essere risolte semplicemente con la fine dell’emergenza economica e l’arrivo di una cultura moderna, come provano le difficili condizioni delle donne in diversi Paesi di recente sviluppo.
Nei Paesi occidentali l’emancipazione femminile richiede un ripensamento dei compiti dei coniugi nella loro reciprocità e nella comune responsabilità verso la vita familiare. Nei Paesi in via di sviluppo, allo sfruttamento e alla violenza esercitati sul corpo delle donne e alla fatica imposta loro anche durante la gravidanza, spesso si aggiungono aborti e sterilizzazioni forzate, nonché le conseguenze estremamente negative di pratiche collegate con la procreazione (ad esempio, affitto dell’utero o mercato dei gameti embrionali). Nei Paesi avanzati, il desiderio del figlio “ad ogni costo” non ha portato a relazioni familiari più felici e solide, ma in molti casi ha aggravato di fatto la diseguaglianza fra donne e uomini. La sterilità della donna rappresenta, secondo i pregiudizi presenti in diverse culture, una condizione socialmente discriminante.
Può contribuire al riconoscimento del ruolo determinante delle donne una maggiore valorizzazione della loro responsabilità nella Chiesa: il loro intervento nei processi decisionali; la loro partecipazione, non solo formale, al governo di alcune istituzioni; il loro coinvolgimento nella formazione dei ministri ordinati.

Capitolo IV
Famiglia, affettività e vita
La rilevanza della vita affettiva
31. (9) A fronte del quadro sociale delineato si riscontra in molte parti del mondo, nei singoli un maggiore bisogno di prendersi cura della propria persona, di conoscersi interiormente, di vivere meglio in sintonia con le proprie emozioni e i propri sentimenti, di cercare relazioni affettive di qualità; tale giusta aspirazione può aprire al desiderio di impegnarsi nel costruire relazioni di donazione e reciprocità creative, responsabilizzanti e solidali come quelle familiari. Il pericolo individualista e il rischio di vivere in chiave egoistica sono rilevanti. La sfida per la Chiesa è di aiutare le coppie nella maturazione della dimensione emozionale e nello sviluppo affettivo attraverso la promozione del dialogo, della virtù e della fiducia nell’amore misericordioso di Dio. Il pieno impegno richiesto nel matrimonio cristiano può essere un forte antidoto alla tentazione di un individualismo egoistico.
La formazione dell’affettività
32. Si richiede che le famiglie si sentano responsabili direttamente nella formazione affettiva delle giovani generazioni. La velocità con la quale si compiono i mutamenti della società contemporanea rende più difficile l’accompagnamento nella formazione dell’affettività per la maturazione di tutta la persona. Esso esige anche agenti pastorali che siano formati in modo appropriato, non solo con una conoscenza approfondita della Scrittura e della dottrina cattolica, ma anche dotati di strumenti pedagogici, psicologici e medici adeguati. Una conoscenza della psicologia della famiglia sarà d’aiuto perché sia trasmessa in modo efficace la visione cristiana: questo sforzo educativo sia avviato già con la catechesi dell’iniziazione cristiana.
Fragilità e immaturità affettive
33. (10) Nel mondo attuale non mancano tendenze culturali che sembrano imporre una affettività senza limiti di cui si vogliono esplorare tutti i versanti, anche quelli più complessi. Di fatto, la questione della fragilità affettiva è di grande attualità: una affettività narcisistica, instabile e mutevole che non aiuta sempre i soggetti a raggiungere una maggiore maturità. Preoccupa una certa diffusione della pornografia e della commercializzazione del corpo, favorita anche da un uso distorto di internet e va denunciata la situazione di quelle persone che sono obbligate a praticare la prostituzione. In questo contesto, le coppie sono talvolta incerte, esitanti e faticano a trovare i modi per crescere. Molti sono quelli che tendono a restare negli stadi primari della vita emozionale e sessuale. La crisi della coppia destabilizza la famiglia e può arrivare attraverso le separazioni e i divorzi a produrre serie conseguenze sugli adulti, i figli e la società, indebolendo l’individuo e i legami sociali. Anche il calo demografico, dovuto ad una mentalità antinatalista e promosso dalle politiche mondiali di salute riproduttiva, non solo determina una situazione in cui l’avvicendarsi delle generazioni non è più assicurato, ma rischia di condurre nel tempo a un impoverimento economico e a una perdita di speranza nell’avvenire. Lo sviluppo delle biotecnologie ha avuto anch’esso un forte impatto sulla natalità.
La sfida bioetica
34. Da più parti si rileva che la cosiddetta rivoluzione biotecnologica nel campo della procreazione umana ha introdotto la possibilità tecnica di manipolare l’atto generativo, rendendolo indipendente dalla relazione sessuale tra uomo e donna. In questo modo, la vita umana e la genitorialità sono divenute realtà componibili e scomponibili, soggette prevalentemente ai desideri di singoli o di coppie, non necessariamente eterosessuali e regolarmente coniugate. Questo fenomeno si è presentato negli ultimi tempi come una novità assoluta sulla scena dell’umanità, e sta acquistando una sempre maggiore diffusione. Tutto ciò ha profonde ripercussioni nella dinamica delle relazioni, nella struttura della vita sociale e negli ordinamenti giuridici, che intervengono per tentare di regolamentare pratiche già in atto e situazioni differenziate.
La sfida per la pastorale
35. (11) In questo contesto la Chiesa avverte la necessità di dire una parola di verità e di speranza. Occorre muovere dalla convinzione che l’uomo viene da Dio e che, pertanto, una riflessione capace di riproporre le grandi domande sul significato dell’essere uomini, possa trovare un terreno fertile nelle attese più profonde dell’umanità. I grandi valori del matrimonio e della famiglia cristiana corrispondono alla ricerca che attraversa l’esistenza umana anche in un tempo segnato dall’individualismo e dall’edonismo. Occorre accogliere le persone con la loro esistenza concreta, saperne sostenere la ricerca, incoraggiare il desiderio di Dio e la volontà di sentirsi pienamente parte della Chiesa anche in chi ha sperimentato il fallimento o si trova nelle situazioni più disparate. Il messaggio cristiano ha sempre in sé la realtà e la dinamica della misericordia e della verità, che in Cristo convergono.
36. Nella formazione alla vita coniugale e familiare, gli agenti pastorali dovranno tener conto della pluralità delle situazioni concrete. Se da una parte, bisogna promuovere realtà che garantiscano la formazione dei giovani al matrimonio, dall’altra, occorre seguire coloro che vivono senza costituire un nuovo nucleo familiare, restando frequentemente legati alla famiglia d’origine. Anche le coppie che non possono avere figli devono essere oggetto di una particolare attenzione pastorale da parte della Chiesa, che le aiuti a scoprire il disegno di Dio sulla loro situazione, a servizio di tutta la comunità.
C’è un’ampia richiesta di precisare che con la categoria di “lontani” non va intesa una realtà di esclusi o di allontanati: si tratta di persone amate da Dio e che stanno a cuore all’agire pastorale della Chiesa. Si deve acquisire verso tutti uno sguardo di comprensione, tenendo conto che le situazioni di distanza dalla vita ecclesiale non sempre sono volute, spesso sono indotte e a volte anche subite a causa dei comportamenti di terzi.
II PARTE
IL DISCERNIMENTO DELLA VOCAZIONE FAMILIARE

Capitolo I
Famiglia e pedagogia divina
Lo sguardo su Gesù e la pedagogia divina nella storia della salvezza
37. (12) Al fine di «verificare il nostro passo sul terreno delle sfide contemporanee, la condizione decisiva è mantenere fisso lo sguardo su Gesù Cristo, sostare nella contemplazione e nell’adorazione del suo volto [...]. Infatti, ogni volta che torniamo alla fonte dell’esperienza cristiana si aprono strade nuove e possibilità impensate» (Francesco, Discorso in occasione della Veglia di preghiera in preparazione al Sinodo sulla famiglia, 4 ottobre 2014). Gesù ha guardato alle donne e agli uomini che ha incontrato con amore e tenerezza, accompagnando i loro passi con verità, pazienza e misericordia, nell’annunciare le esigenze del Regno di Dio.
La Parola di Dio in famiglia
38. Rivolgere lo sguardo a Cristo significa anzitutto mettersi in ascolto della sua Parola: la lettura della Sacra Scrittura, non solo nelle comunità, ma anche nelle case, permette di mettere in luce la centralità della coppia e della famiglia nel progetto di Dio, e fa riconoscere come Dio entri nella concretezza della vita familiare rendendola più bella e vitale.
Nonostante le diverse iniziative, però, si riscontra ancora nelle famiglie cattoliche la mancanza di un contatto più diretto con la Bibbia. Nella pastorale della famiglia va sempre evidenziato il valore centrale dell’incontro con Cristo, che emerge naturalmente quando si è radicati nella Sacra Scrittura. Così si auspica soprattutto che nelle famiglie si incoraggi un rapporto vitale con la Parola di Dio, tale da orientare ad un vero e proprio incontro personale con Gesù Cristo. Come modalità di approccio alla Scrittura si consiglia quella della “lectio divina”, che rappresenta una lettura orante della Parola di Dio e una fonte di ispirazione per l’agire quotidiano.
La pedagogia divina
39. (13) Dato che l’ordine della creazione è determinato dall’orientamento a Cristo, occorre distinguere senza separare i diversi gradi mediante i quali Dio comunica all’umanità la grazia dell’alleanza. In ragione della pedagogia divina, secondo cui l’ordine della creazione evolve in quello della redenzione attraverso tappe successive, occorre comprendere la novità del sacramento nuziale cristiano in continuità con il matrimonio naturale delle origini. Così qui s’intende il modo di agire salvifico di Dio, sia nella creazione sia nella vita cristiana. Nella creazione: poiché tutto è stato fatto per mezzo di Cristo ed in vista di Lui (cf. Col 1,16), i cristiani sono «lieti di scoprire e pronti a rispettare quei germi del Verbo che vi si trovano nascosti; debbono seguire attentamente la trasformazione profonda che si verifica in mezzo ai popoli» (AG, 11). Nella vita cristiana: in quanto con il Battesimo il credente è inserito nella Chiesa mediante quella Chiesa domestica che è la sua famiglia, egli intraprende quel «processo dinamico, che avanza gradualmente con la progressiva integrazione dei doni di Dio» (FC, 9), mediante la conversione continua all’amore che salva dal peccato e dona pienezza di vita.
Matrimonio naturale e pienezza sacramentale
40. Tenendo presente che le realtà naturali devono essere comprese alla luce della grazia, non si dimentichi che l’ordine della redenzione illumina e compie quello della creazione. Il matrimonio naturale, pertanto, si comprende pienamente alla luce del suo compimento sacramentale; solo fissando lo sguardo su Cristo si conosce fino in fondo la verità dei rapporti umani. «In realtà solamente nel mistero del Verbo incarnato trova vera luce il mistero dell’uomo. […] Cristo, che è il nuovo Adamo, proprio rivelando il mistero del Padre e del suo amore svela anche pienamente l’uomo a se stesso e gli manifesta la sua altissima vocazione» (GS, 22). In questa prospettiva, risulta particolarmente opportuno comprendere in chiave cristocentrica le proprietà naturali del matrimonio, che sono ricche e molteplici.
Gesù e la famiglia
41. (14) Gesù stesso, riferendosi al disegno primigenio sulla coppia umana, riafferma l’unione indissolubile tra l’uomo e la donna, pur dicendo che «per la durezza del vostro cuore Mosè vi ha permesso di ripudiare le vostre mogli, ma da principio non fu così» (Mt 19,8). L’indissolubilità del matrimonio («Quello dunque che Dio ha congiunto, l'uomo non lo separi» Mt 19,6), non è innanzitutto da intendere come “giogo” imposto agli uomini bensì come un “dono” fatto alle persone unite in matrimonio. In tal modo, Gesù mostra come la condiscendenza divina accompagni sempre il cammino umano, guarisca e trasformi il cuore indurito con la sua grazia, orientandolo verso il suo principio, attraverso la via della croce. Dai Vangeli emerge chiaramente l’esempio di Gesù che è paradigmatico per la Chiesa. Gesù infatti ha assunto una famiglia, ha dato inizio ai segni nella festa nuziale a Cana, ha annunciato il messaggio concernente il significato del matrimonio come pienezza della rivelazione che recupera il progetto originario di Dio (cf. Mt 19,3). Ma nello stesso tempo ha messo in pratica la dottrina insegnata manifestando così il vero significato della misericordia. Ciò appare chiaramente negli incontri con la samaritana (cf. Gv 4,1-30) e con l’adultera (cf. Gv 8,1-11) in cui Gesù, con un atteggiamento di amore verso la persona peccatrice, porta al pentimento e alla conversione («va’ e non peccare più»), condizione per il perdono.
L’indissolubilità dono e compito
42. La testimonianza di coppie che vivono in pienezza il matrimonio cristiano mette in luce il valore di questa unione indissolubile e suscita il desiderio di intraprendere sempre nuovi cammini di fedeltà coniugale. L’indissolubilità rappresenta la risposta dell’uomo al desiderio profondo di amore reciproco e duraturo: un amore “per sempre” che diventa scelta e dono di sé, di ciascuno dei coniugi tra loro, della coppia nei confronti di Dio stesso e di quanti Dio affida loro. In questa prospettiva è importante celebrare nella comunità cristiana gli anniversari di matrimonio per ricordare che in Cristo è possibile ed è bello vivere insieme per sempre.
Il Vangelo della famiglia offre un ideale di vita che deve tener conto della sensibilità del nostro tempo e delle effettive difficoltà a mantenere gli impegni per sempre. Occorre qui un annuncio che dia speranza e che non schiacci: ogni famiglia sappia che la Chiesa non l’abbandona mai, in virtù del «legame indissolubile della storia di Cristo e della Chiesa con la storia del matrimonio e della famiglia umana» (Francesco, Udienza generale, 6 maggio 2015).
Lo stile della vita familiare
43. Da più parti emerge l’invito a promuovere una morale della grazia che faccia scoprire e fiorire la bellezza delle virtù proprie della vita matrimoniale, fra le quali: rispetto e fiducia vicendevoli, accoglienza e gratitudine reciproche, pazienza e perdono. Sulla porta d’ingresso della vita della famiglia, afferma Papa Francesco, «sono scritte tre parole […]: “permesso?”, “grazie”, “scusa”. Infatti queste parole aprono la strada per vivere bene nella famiglia, per vivere in pace. Sono parole semplici, ma non così semplici da mettere in pratica! Racchiudono una grande forza: la forza di custodire la casa, anche attraverso mille difficoltà e prove; invece la loro mancanza, a poco a poco apre delle crepe che possono farla persino crollare» (Francesco, Udienza generale, 13 maggio 2015). Il sacramento del matrimonio, insomma, apre un dinamismo che include e sostiene i tempi e le prove dell’amore, che richiedono una graduale maturazione alimentata dalla grazia.
La famiglia nel disegno salvifico di Dio
44. (15) Le parole di vita eterna che Gesù ha lasciato ai suoi discepoli comprendevano l’insegnamento sul matrimonio e la famiglia. Tale insegnamento di Gesù ci permette di distinguere in tre tappe fondamentali il progetto di Dio sul matrimonio e la famiglia. All’inizio, c’è la famiglia delle origini, quando Dio creatore istituì il matrimonio primordiale tra Adamo ed Eva, come solido fondamento della famiglia. Dio non solo ha creato l’essere umano maschio e femmina (cf.Gen 1,27), ma li ha anche benedetti perché fossero fecondi e si moltiplicassero (cf. Gen 1,28). Per questo, «l'uomo lascerà suo padre e sua madre e si unirà a sua moglie e i due saranno una sola carne» (Gen 2,24). Questa unione è stata danneggiata dal peccato ed è diventata la forma storica di matrimonio nel Popolo di Dio, per il quale Mosè concesse la possibilità di rilasciare un attestato di divorzio (cf. Dt 24,1ss). Tale forma era prevalente ai tempi di Gesù. Con il Suo avvento e la riconciliazione del mondo caduto grazie alla redenzione da Lui operata, terminò l’era inaugurata con Mosè.
Unione e fecondità dei coniugi
45. È stato ribadito che la valorizzazione dell’insegnamento contenuto nella Sacra Scrittura potrà essere di aiuto per mostrare come, sin dalla Genesi, Dio abbia impresso nella coppia la propria immagine e somiglianza. In questa linea, Papa Francesco ha ricordato che «non solo l’uomo preso a sé è immagine di Dio, non solo la donna presa a sé è immagine di Dio, ma anche l’uomo e la donna, come coppia, sono immagine di Dio. La differenza tra uomo e donna non è per la contrapposizione, o la subordinazione, ma per la comunione e la generazione, sempre ad immagine e somiglianza di Dio» (Udienza generale, 15 aprile 2015). Alcuni evidenziano che nel disegno creativo è inscritta la complementarietà del carattere unitivo del matrimonio con quello procreativo: quello unitivo, frutto di un libero consenso cosciente e meditato, predispone all’attuazione di quello procreativo. Inoltre, l’azione generante deve essere compresa nell’ottica della procreazione responsabile e dell’impegno a prendersi cura progettualmente dei figli con fedeltà.
La famiglia immagine della Trinità
46. (16) Gesù, che ha riconciliato ogni cosa in sé, ha riportato il matrimonio e la famiglia alla loro forma originale (cf.Mc 10,1-12). La famiglia e il matrimonio sono stati redenti da Cristo (cf. Ef 5,21-32), restaurati a immagine della Santissima Trinità, mistero da cui scaturisce ogni vero amore. L’alleanza sponsale, inaugurata nella creazione e rivelata nella storia della salvezza, riceve la piena rivelazione del suo significato in Cristo e nella sua Chiesa. Da Cristo attraverso la Chiesa, il matrimonio e la famiglia ricevono la grazia necessaria per testimoniare l'amore di Dio e vivere la vita di comunione. Il Vangelo della famiglia attraversa la storia del mondo sin dalla creazione dell’uomo ad immagine e somiglianza di Dio (cf. Gen 1, 26-27) fino al compimento del mistero dell’Alleanza in Cristo alla fine dei secoli con le nozze dell’Agnello (cf. Ap 19,9; Giovanni Paolo II, Catechesi sull’amore umano).

Capitolo II
Famiglia e vita della Chiesa
La famiglia nei documenti della Chiesa
47. (17) «Nel corso dei secoli, la Chiesa non ha fatto mancare il suo costante insegnamento sul matrimonio e la famiglia. Una delle espressioni più alte di questo Magistero è stata proposta dal Concilio Ecumenico Vaticano II, nella Costituzione pastorale Gaudium et Spes, che dedica un intero capitolo alla promozione della dignità del matrimonio e della famiglia (cf. GS, 47-52). Esso ha definito il matrimonio come comunità di vita e di amore (cf. GS, 48), mettendo l’amore al centro della famiglia, mostrando, allo stesso tempo, la verità di questo amore davanti alle diverse forme di riduzionismo presenti nella cultura contemporanea. Il «vero amore tra marito e moglie» (GS, 49) implica la mutua donazione di sé, include e integra la dimensione sessuale e l’affettività, corrispondendo al disegno divino (cf. GS, 48-49). Inoltre, Gaudium et Spes 48 sottolinea il radicamento in Cristo degli sposi: Cristo Signore “viene incontro ai coniugi cristiani nel sacramento del matrimonio”, e con loro rimane. Nell’incarnazione, Egli assume l’amore umano, lo purifica, lo porta a pienezza, e dona agli sposi, con il suo Spirito, la capacità di viverlo, pervadendo tutta la loro vita di fede, speranza e carità. In questo modo gli sposi sono come consacrati e, mediante una grazia propria, edificano il Corpo di Cristo e costituiscono una Chiesa domestica (cf. LG, 11), così che la Chiesa, per comprendere pienamente il suo mistero, guarda alla famiglia cristiana, che lo manifesta in modo genuino» (IL, 4).
La dimensione missionaria della famiglia
48. Alla luce dell’insegnamento conciliare e magisteriale successivo, viene suggerito di approfondire la dimensione missionaria della famiglia come Chiesa domestica, che si radica nel sacramento del Battesimo e si realizza adempiendo la propria ministerialità all’interno della comunità cristiana. La famiglia è per sua natura missionaria ed accresce la propria fede nell’atto di donarla agli altri. Per intraprendere percorsi di valorizzazione del ruolo missionario loro affidato, è urgente che le famiglie cristiane riscoprano la chiamata a testimoniare il Vangelo con la vita senza nascondere ciò in cui credono. Il fatto stesso di vivere la comunione familiare è una forma di annuncio missionario. Da questo punto di vista, occorre promuovere la famiglia come soggetto dell’azione pastorale mediante alcune forme di testimonianza, tra le quali: la solidarietà verso i poveri, l’apertura alla diversità delle persone, la custodia del creato, l’impegno per la promozione del bene comune a partire dal territorio nel quale essa vive.
La famiglia via della Chiesa
49. (18) «Sulla scia del Concilio Vaticano II, il Magistero pontificio ha approfondito la dottrina sul matrimonio e sulla famiglia. In particolare, Paolo VI, con la Enciclica Humanae Vitae, ha messo in luce l’intimo legame tra amore coniugale e generazione della vita. San Giovanni Paolo II ha dedicato alla famiglia una particolare attenzione attraverso le sue catechesi sull’amore umano, la Lettera alle famiglie (Gratissimam Sane) e soprattutto con l’Esortazione Apostolica Familiaris Consortio. In tali documenti, il Pontefice ha definito la famiglia “via della Chiesa”; ha offerto una visione d’insieme sulla vocazione all’amore dell’uomo e della donna; ha proposto le linee fondamentali per la pastorale della famiglia e per la presenza della famiglia nella società. In particolare, trattando della carità coniugale (cf. FC, 13), ha descritto il modo in cui i coniugi, nel loro mutuo amore, ricevono il dono dello Spirito di Cristo e vivono la loro chiamata alla santità» (IL, 5).
La misura divina dell’amore
50. (19) «Benedetto XVI, nell’Enciclica Deus Caritas Est, ha ripreso il tema della verità dell’amore tra uomo e donna, che s’illumina pienamente solo alla luce dell’amore di Cristo crocifisso (cf. DCE, 2). Egli ribadisce come: “Il matrimonio basato su un amore esclusivo e definitivo diventa l’icona del rapporto di Dio con il suo popolo e viceversa: il modo di amare di Dio diventa la misura dell’amore umano” (DCE, 11). Inoltre, nella Enciclica Caritas in Veritate, evidenzia l’importanza dell’amore come principio di vita nella società (cf. CiV, 44), luogo in cui s’impara l’esperienza del bene comune» (IL, 6).
La famiglia in preghiera
51. L’insegnamento dei Pontefici invita ad approfondire la dimensione spirituale della vita familiare a partire dalla riscoperta della preghiera in famiglia e dell’ascolto in comune della Parola di Dio, da cui scaturisce l’impegno di carità. Per la vita della famiglia è di fondamentale importanza la riscoperta del giorno del Signore, quale segno del suo profondo radicarsi nella comunità ecclesiale. Inoltre, si proponga un accompagnamento pastorale adeguato per far crescere una spiritualità familiare incarnata, in risposta alle domande che nascono dal vissuto quotidiano. Si ritiene utile che la spiritualità della famiglia venga alimentata da forti esperienze di fede e in particolare dalla partecipazione fedele all’Eucaristia, «fonte e culmine di tutta la vita cristiana» (LG, 11).
Famiglia e fede
52. (20) «Papa Francesco, nell’Enciclica Lumen Fidei affrontando il legame tra la famiglia e la fede, scrive: “L’incontro con Cristo, il lasciarsi afferrare e guidare dal suo amore allarga l’orizzonte dell’esistenza, le dona una speranza solida che non delude. La fede non è un rifugio per gente senza coraggio, ma la dilatazione della vita. Essa fa scoprire una grande chiamata, la vocazione all’amore, e assicura che quest’amore è affidabile, che vale la pena di consegnarsi ad esso, perché il suo fondamento si trova nella fedeltà di Dio, più forte di ogni nostra fragilità” (LF, 53)» (IL, 7).
Catechesi e famiglia
53. Molti ritengono necessario un rinnovamento dei percorsi catechistici per la famiglia. Al riguardo, si abbia cura di valorizzare le coppie come soggetti attivi della catechesi, specialmente nei confronti dei propri figli, in collaborazione con sacerdoti, diaconi e persone consacrate. Tale collaborazione aiuta a considerare la vocazione al matrimonio come una realtà importante, a cui ci si deve preparare adeguatamente per un congruo periodo di tempo. L’integrazione di famiglie cristiane solide e ministri affidabili rende credibile la testimonianza di una comunità che si rivolge ai giovani in cammino verso le grandi scelte della vita.
La comunità cristiana rinunci ad essere un’agenzia di servizi, per diventare invece il luogo in cui le famiglie nascono, si incontrano e si confrontano insieme, camminando nella fede e condividendo percorsi di crescita e di reciproco scambio.
L’indissolubilità del matrimonio e la gioia del vivere insieme
54. (21) Il dono reciproco costitutivo del matrimonio sacramentale è radicato nella grazia del Battesimo che stabilisce l’alleanza fondamentale di ogni persona con Cristo nella Chiesa. Nella reciproca accoglienza e con la grazia di Cristo i nubendi si promettono dono totale, fedeltà e apertura alla vita, essi riconoscono come elementi costitutivi del matrimonio i doni che Dio offre loro, prendendo sul serio il loro vicendevole impegno, in suo nome e di fronte alla Chiesa. Ora, nella fede è possibile assumere i beni del matrimonio come impegni meglio sostenibili mediante l’aiuto della grazia del sacramento. Dio consacra l’amore degli sposi e ne conferma l’indissolubilità, offrendo loro l’aiuto per vivere la fedeltà, l’integrazione reciproca e l’apertura alla vita. Pertanto, lo sguardo della Chiesa si volge agli sposi come al cuore della famiglia intera che volge anch’essa lo sguardo verso Gesù.
55. La gioia dell’uomo è espressione della realizzazione piena della propria persona. Per proporre l’unicità della gioia che viene dall’unione dei coniugi e dalla costituzione di un nuovo nucleo familiare, è opportuno presentare la famiglia come un luogo di relazioni personali e gratuite, così come non avviene in altri gruppi sociali. Il dono reciproco e gratuito, la vita che nasce e la custodia di tutti i membri, dai piccoli agli anziani, sono solo alcuni degli aspetti che rendono unica nella sua bellezza la famiglia. È importante far maturare l’idea che il matrimonio è una scelta per tutta la vita che non limita la nostra esistenza, ma la rende più ricca e piena, anche nelle difficoltà.
Attraverso questa scelta di vita, la famiglia edifica la società non come somma di abitanti di un territorio, né come insieme di cittadini di uno Stato, ma come autentica esperienza di popolo, e di Popolo di Dio.

Capitolo III
Famiglia e cammino verso la sua pienezza
Il mistero creaturale del matrimonio
56. (22) Nella stessa prospettiva, facendo nostro l’insegnamento dell’Apostolo secondo cui tutta la creazione è stata pensata in Cristo e in vista di lui (cf. Col 1,16), il Concilio Vaticano II ha voluto esprimere apprezzamento per il matrimonio naturale e per gli elementi validi presenti nelle altre religioni (cf. NA, 2) e nelle culture nonostante i limiti e le insufficienze (cf. RM, 55). La presenza dei semina Verbi nelle culture (cf. AG, 11) potrebbe essere applicata, per alcuni versi, anche alla realtà matrimoniale e familiare di tante culture e di persone non cristiane. Ci sono quindi elementi validi anche in alcune forme fuori del matrimonio cristiano – comunque fondato sulla relazione stabile e vera di un uomo e una donna –, che in ogni caso riteniamo siano ad esso orientate. Con lo sguardo rivolto alla saggezza umana dei popoli e delle culture, la Chiesa riconosce anche questa famiglia come la cellula basilare necessaria e feconda della convivenza umana.
57. La Chiesa è consapevole dell’alto profilo del mistero creaturale del matrimonio fra uomo e donna. Pertanto, intende valorizzare l’originaria grazia creaturale che avvolge l’esperienza di un’alleanza coniugale sinceramente intenzionata a corrispondere a questa vocazione originaria, e a praticarne la giustizia. La serietà dell’adesione a questo progetto e il coraggio che essa richiede si lasciano apprezzare in modo speciale proprio oggi, nel momento in cui il valore di questa ispirazione, che riguarda tutti i legami costruiti dalla famiglia, è messo in dubbio, o anche censurato e rimosso.
Perciò, anche nel caso in cui la maturazione della decisione di giungere al matrimonio sacramentale da parte di conviventi o sposati civilmente sia ancora ad uno stato virtuale, incipiente, o di graduale approssimazione, si chiede che la Chiesa non si sottragga al compito di incoraggiare e sostenere questo sviluppo. Nello stesso tempo, farà cosa buona se mostrerà apprezzamento e amicizia nei confronti dell’impegno già preso, del quale riconoscerà gli elementi di coerenza con il disegno creaturale di Dio.
Verso le famiglie composte da unioni coniugali con disparità di culto, il cui numero sta crescendo non solo nei territori di missione, ma anche nei Paesi di lunga tradizione cristiana, si sottolinea l’importanza di sviluppare un’adeguata cura pastorale.
Verità e bellezza della famiglia e misericordia verso le famiglie ferite e fragili
58. (23) Con intima gioia e profonda consolazione, la Chiesa guarda alle famiglie che restano fedeli agli insegnamenti del Vangelo, ringraziandole e incoraggiandole per la testimonianza che offrono. Grazie ad esse, infatti, è resa credibile la bellezza del matrimonio indissolubile e fedele per sempre. Nella famiglia, «che si potrebbe chiamare Chiesa domestica» (LG, 11), matura la prima esperienza ecclesiale della comunione tra persone, in cui si riflette, per grazia, il mistero della Santa Trinità. «È qui che si apprende la fatica e la gioia del lavoro, l’amore fraterno, il perdono generoso, sempre rinnovato, e soprattutto il culto divino attraverso la preghiera e l’offerta della propria vita» (CCC, 1657). La Santa Famiglia di Nazaret ne è il modello mirabile, alla cui scuola noi «comprendiamo perché dobbiamo tenere una disciplina spirituale, se vogliamo seguire la dottrina del Vangelo e diventare discepoli del Cristo» (Paolo VI, Discorso a Nazaret, 5 gennaio 1964). Il Vangelo della famiglia nutre pure quei semi che ancora attendono di maturare, e deve curare quegli alberi che si sono inariditi e necessitano di non essere trascurati.
L’intimo legame tra Chiesa e famiglia
59. La benedizione e la responsabilità di una nuova famiglia, sigillata nel sacramento ecclesiale, comporta la disponibilità a farsi sostenitori e promotori, all’interno della comunità cristiana, della generale qualità dell’alleanza fra uomo e donna: nell’ambito del legame sociale, della generazione dei figli, della protezione dei più deboli, della vita comune. Questa disponibilità richiede una responsabilità che ha diritto di essere sostenuta, riconosciuta e apprezzata.
In virtù del sacramento cristiano ogni famiglia diventa a tutti gli effetti un bene per la Chiesa, che chiede per parte sua di essere considerata un bene per la stessa famiglia che nasce. In questa prospettiva sarà certamente un dono prezioso, per l’oggi della Chiesa, l’umile disposizione a considerare più equamente questa reciprocità del “bonum ecclesiae”: la Chiesa è un bene per la famiglia, la famiglia è un bene per la Chiesa. La custodia del dono sacramentale del Signore investe la responsabilità della coppia cristiana da un lato e quella della comunità cristiana dall’altro, ciascuno nel modo che le compete. Di fronte all’insorgere della difficoltà, anche grave, di custodire l’unione matrimoniale, il discernimento dei rispettivi adempimenti e delle relative inadempienze dovrà essere lealmente approfondito dalla coppia con l’aiuto della comunità, allo scopo di comprendere, valutare e riparare quanto fu omesso o trascurato da entrambe le parti.
60. (24) La Chiesa, in quanto maestra sicura e madre premurosa, pur riconoscendo che per i battezzati non vi è altro vincolo nuziale che quello sacramentale, e che ogni rottura di esso è contro la volontà di Dio, è anche consapevole della fragilità di molti suoi figli che faticano nel cammino della fede. «Pertanto, senza sminuire il valore dell’ideale evangelico, bisogna accompagnare con misericordia e pazienza le possibili tappe di crescita delle persone che si vanno costruendo giorno per giorno. […] Un piccolo passo, in mezzo a grandi limiti umani, può essere più gradito a Dio della vita esteriormente corretta di chi trascorre i suoi giorni senza fronteggiare importanti difficoltà. A tutti deve giungere la consolazione e lo stimolo dell’amore salvifico di Dio, che opera misteriosamente in ogni persona, al di là dei suoi difetti e delle sue cadute» (EG, 44).
La famiglia dono e compito
61. L’atteggiamento dei fedeli nei confronti delle persone non ancora giunte alla comprensione dell’importanza del sacramento nuziale si esprima soprattutto attraverso un rapporto di amicizia personale, accogliendo l’altro così come è, senza giudicarlo, rispondendo ai suoi bisogni fondamentali e allo stesso tempo testimoniando l’amore e la misericordia di Dio. Importante è avere la coscienza di essere tutti deboli, peccatori come gli altri, pur non rinunciando ad affermare i beni e i valori del matrimonio cristiano. Inoltre, è da acquisire la consapevolezza che la famiglia nel disegno di Dio non è un dovere, ma un dono, e che oggi la decisione di accedere al sacramento non è qualcosa di già dato sin dall’inizio, ma un passo da maturare e una meta da raggiungere.
Aiutare a raggiungere la pienezza
62. (25) In ordine ad un approccio pastorale verso le persone che hanno contratto matrimonio civile, che sono divorziati e risposati, o che semplicemente convivono, compete alla Chiesa rivelare loro la divina pedagogia della grazia nelle loro vite e aiutarle a raggiungere la pienezza del piano di Dio in loro. Seguendo lo sguardo di Cristo, la cui luce rischiara ogni uomo (cf. Gv 1,9; GS, 22) la Chiesa si volge con amore a coloro che partecipano alla sua vita in modo incompiuto, riconoscendo che la grazia di Dio opera anche nelle loro vite dando loro il coraggio per compiere il bene, per prendersi cura con amore l’uno dell’altro ed essere a servizio della comunità nella quale vivono e lavorano.
63. La comunità cristiana si mostri accogliente nei confronti delle coppie che si trovano in difficoltà, anche attraverso la prossimità di famiglie che vivono il matrimonio cristiano. La Chiesa si affianca ai coniugi a rischio di separazione, perché riscoprano la bellezza e la forza della loro vita coniugale. Nel caso in cui si consumi una dolorosa fine della relazione, la Chiesa sente il dovere di accompagnare questo momento di sofferenza, in modo che non si accendano rovinose contrapposizioni tra i coniugi, e soprattutto i figli abbiano a soffrirne meno possibile.
È auspicabile che nelle Diocesi si promuovano dei percorsi di coinvolgimento progressivo per le persone conviventi o unite civilmente. Partendo dal matrimonio civile, si giunga poi al matrimonio cristiano dopo un periodo di discernimento che conduca alla fine a una scelta veramente consapevole.
64. (26) La Chiesa guarda con apprensione alla sfiducia di tanti giovani verso l’impegno coniugale, soffre per la precipitazione con cui tanti fedeli decidono di porre fine al vincolo assunto, instaurandone un altro. Questi fedeli, che fanno parte della Chiesa hanno bisogno di un’attenzione pastorale misericordiosa e incoraggiante, distinguendo adeguatamente le situazioni. I giovani battezzati vanno incoraggiati a non esitare dinanzi alla ricchezza che ai loro progetti di amore procura il sacramento del matrimonio, forti del sostegno che ricevono dalla grazia di Cristo e dalla possibilità di partecipare pienamente alla vita della Chiesa.
I giovani e la paura di sposarsi
65. Molti giovani hanno paura di fallire dinanzi alla prospettiva matrimoniale, anche a causa di molti casi di fallimento matrimoniale. È perciò necessario discernere più attentamente le motivazioni profonde della rinuncia e dello scoraggiamento. È da pensare, infatti, che, in molti casi, quelle motivazioni abbiano a che fare proprio con la consapevolezza di un obiettivo che – pur anche apprezzato e persino desiderato – appare sproporzionato ad un ragionevole calcolo delle proprie forze, o con il dubbio insuperabile a riguardo della costanza dei propri sentimenti. Più che l’insofferenza alla fedeltà e alla stabilità dell’amore, che rimangono oggetto del desiderio, spesso è l’ansia – o addirittura l’angoscia – di non poterle assicurare che induce la rimozione. La difficoltà, di per sé superabile, è chiamata in causa come prova dell’impossibilità radicale. Inoltre, a volte aspetti di convenienza sociale e problemi economici connessi alla celebrazione delle nozze influiscono sulla decisione di non sposarsi.
66. (27) In tal senso, una dimensione nuova della pastorale familiare odierna consiste nel prestare attenzione alla realtà dei matrimoni civili tra uomo e donna, ai matrimoni tradizionali e, fatte le debite differenze, anche alle convivenze. Quando l’unione raggiunge una notevole stabilità attraverso un vincolo pubblico, è connotata da affetto profondo, da responsabilità nei confronti della prole, da capacità di superare le prove, può essere vista come un’occasione da accompagnare nello sviluppo verso il sacramento del matrimonio. Molto spesso invece la convivenza si stabilisce non in vista di un possibile futuro matrimonio, ma senza alcuna intenzione di stabilire un rapporto istituzionale.
67. (28) Conforme allo sguardo misericordioso di Gesù, la Chiesa deve accompagnare con attenzione e premura i suoi figli più fragili, segnati dall’amore ferito e smarrito, ridonando fiducia e speranza, come la luce del faro di un porto o di una fiaccola portata in mezzo alla gente per illuminare coloro che hanno smarrito la rotta o si trovano in mezzo alla tempesta. Consapevoli che la misericordia più grande è dire la verità con amore, andiamo aldilà della compassione. L’amore misericordioso, come attrae e unisce, così trasforma ed eleva. Invita alla conversione. Così nello stesso modo intendiamo l’atteggiamento del Signore, che non condanna la donna adultera, ma le chiede di non peccare più (cf. Gv 8,1-11).
La misericordia è verità rivelata
68. Per la Chiesa si tratta di partire dalle situazioni concrete delle famiglie di oggi, tutte bisognose di misericordia, cominciando da quelle più sofferenti. Nella misericordia, infatti, risplende la sovranità di Dio, con cui Egli è fedele sempre di nuovo al suo essere, che è amore (cf. 1Gv 4, 8), e al suo patto. La misericordia è la rivelazione della fedeltà e dell’identità di Dio con se stesso e così al tempo stesso dimostrazione dell’identità cristiana. Perciò la misericordia non toglie nulla alla verità. Essa stessa è verità rivelata ed è strettamente legata con le fondamentali verità della fede – l’incarnazione, la morte e risurrezione del Signore – e senza di esse cadrebbe nel nulla. La misericordia è «il centro della rivelazione di Gesù Cristo» (MV, 25).

III PARTE
LA MISSIONE DELLA FAMIGLIA OGGI

Capitolo I
Famiglia ed evangelizzazione
Annunciare il Vangelo della famiglia oggi, nei vari contesti
69. (29) Il dialogo sinodale si è soffermato su alcune istanze pastorali più urgenti da affidare alla concretizzazione nelle singole Chiese locali, nella comunione “cum Petro et sub Petro”. L’annunzio del Vangelo della famiglia costituisce un’urgenza per la nuova evangelizzazione. La Chiesa è chiamata ad attuarlo con tenerezza di madre e chiarezza di maestra (cf. Ef 4,15), in fedeltà alla kenosi misericordiosa del Cristo. La verità si incarna nella fragilità umana non per condannarla, ma per salvarla (cf. Gv 3,16 -17).
Tenerezza in famiglia – tenerezza di Dio
70. Tenerezza vuol dire dare con gioia e suscitare nell’altro la gioia di sentirsi amato. Essa si esprime in particolare nel volgersi con attenzione squisita ai limiti dell’altro, specialmente quando emergono in maniera evidente. Trattare con delicatezza e rispetto significa curare le ferite e ridonare speranza, in modo da ravvivare nell’altro la fiducia. La tenerezza nei rapporti familiari è la virtù quotidiana che aiuta a superare i conflitti interiori e relazionali. Al riguardo, Papa Francesco ci invita a riflettere: «Abbiamo il coraggio di accogliere con tenerezza le situazioni difficili e i problemi di chi ci sta accanto, oppure preferiamo le soluzioni impersonali, magari efficienti ma prive del calore del Vangelo? Quanto bisogno di tenerezza ha oggi il mondo! Pazienza di Dio, vicinanza di Dio, tenerezza di Dio» (Omelia in occasione della Santa Messa della Notte nella Solennità del Natale del Signore, 24 dicembre 2014).
71. (30) Evangelizzare è responsabilità di tutto il Popolo di Dio, ognuno secondo il proprio ministero e carisma. Senza la testimonianza gioiosa dei coniugi e delle famiglie, Chiese domestiche, l’annunzio, anche se corretto, rischia di essere incompreso o di affogare nel mare di parole che caratterizza la nostra società (cf. NMI, 50). I Padri sinodali hanno più volte sottolineato che le famiglie cattoliche in forza della grazia del sacramento nuziale sono chiamate ad essere esse stesse soggetti attivi della pastorale familiare.
La famiglia soggetto della pastorale
72. La Chiesa deve infondere nelle famiglie un senso di appartenenza ecclesiale, un senso del “noi” nel quale nessun membro è dimenticato. Tutti siano incoraggiati a sviluppare le proprie capacità e a realizzare il progetto della propria vita a servizio del Regno di Dio. Ogni famiglia, inserita nel contesto ecclesiale, riscopra la gioia della comunione con altre famiglie per servire il bene comune della società, promuovendo una politica, un’economia e una cultura al servizio della famiglia, anche attraverso l’utilizzo dei social network e dei media.
Si auspica la possibilità di creare piccole comunità di famiglie come testimoni viventi dei valori evangelici. Si avverte il bisogno di preparare, formare e responsabilizzare alcune famiglie che possano accompagnarne altre a vivere cristianamente. Vanno pure ricordate e incoraggiate le famiglie che si rendono disponibili a vivere la missione “ad gentes”. Infine, si segnala l’importanza di collegare la pastorale giovanile con la pastorale familiare.
La liturgia nuziale
73. La preparazione delle nozze occupa per lungo tempo l’attenzione dei nubendi. Alla celebrazione del matrimonio, preferibilmente da vivere nella comunità di appartenenza di uno o entrambi i nubendi, occorre conferire la dovuta attenzione, mettendo in risalto soprattutto il suo carattere propriamente spirituale ed ecclesiale. Attraverso una partecipazione cordiale e gioiosa, la comunità cristiana, invocando lo Spirito Santo, accoglie nel suo grembo la nuova famiglia affinché, come Chiesa domestica, si senta parte della più grande famiglia ecclesiale.
Frequentemente, il celebrante ha l’opportunità di rivolgersi ad un’assemblea composta da persone che partecipano poco alla vita ecclesiale o appartengono ad altra confessione cristiana o comunità religiosa. Pertanto, si tratta di una preziosa occasione di annuncio del Vangelo della famiglia, che sia capace di suscitare, anche nelle famiglie presenti, la riscoperta della fede e dell’amore che vengono da Dio. La celebrazione nuziale è anche occasione propizia di invitare molti alla celebrazione del sacramento della Riconciliazione.
La famiglia opera di Dio
74. (31) Decisivo sarà porre in risalto il primato della grazia, e quindi le possibilità che lo Spirito dona nel sacramento. Si tratta di far sperimentare che il Vangelo della famiglia è gioia che «riempie il cuore e la vita intera», perché in Cristo siamo «liberati dal peccato, dalla tristezza, dal vuoto interiore, dall’isolamento» (EG, 1). Alla luce della parabola del seminatore (cf. Mt 13, 3-9), il nostro compito è di cooperare nella semina: il resto è opera di Dio. Non bisogna neppure dimenticare che la Chiesa che predica sulla famiglia è segno di contraddizione.
75. Il primato della grazia si manifesta in pienezza quando la famiglia rende ragione della propria fede e i coniugi vivono il loro matrimonio come una vocazione. Al riguardo, si suggerisce di: sostenere e incoraggiare la testimonianza credente dei coniugi cristiani; attivare solidi percorsi di crescita della grazia battesimale, soprattutto nella fase giovanile; adottare, nella predicazione e nella catechesi, un linguaggio simbolico, esperienziale e significativo, anche mediante incontri e appositi corsi per gli operatori pastorali, in modo da raggiungere effettivamente i destinatari ed educarli ad invocare e riconoscere la presenza di Dio fra i coniugi uniti nel sacramento, in uno stato di continua conversione.
Conversione missionaria e linguaggio rinnovato
76. (32) Per questo si richiede a tutta la Chiesa una conversione missionaria: è necessario non fermarsi ad un annuncio meramente teorico e sganciato dai problemi reali delle persone. Non va mai dimenticato che la crisi della fede ha comportato una crisi del matrimonio e della famiglia e, come conseguenza, si è interrotta spesso la trasmissione della stessa fede dai genitori ai figli. Dinanzi ad una fede forte l’imposizione di alcune prospettive culturali che indeboliscono la famiglia e il matrimonio non ha incidenza.
77. (33) La conversione è anche quella del linguaggio perché esso risulti effettivamente significativo. L’annunzio deve far sperimentare che il Vangelo della famiglia è risposta alle attese più profonde della persona umana: alla sua dignità e alla realizzazione piena nella reciprocità, nella comunione e nella fecondità. Non si tratta soltanto di presentare una normativa ma di proporre valori, rispondendo al bisogno di essi che si constata oggi anche nei Paesi più secolarizzati.
78. Il messaggio cristiano deve essere annunciato prediligendo un linguaggio che susciti la speranza. È necessario adottare una comunicazione chiara ed invitante, aperta, che non moralizzi, giudichi e controlli, e renda testimonianza dell’insegnamento morale della Chiesa, restando contemporaneamente sensibile alle condizioni delle singole persone.
Poiché su diversi temi il Magistero ecclesiale non viene più compreso da molti, si avverte l’urgenza di un linguaggio in grado di raggiungere tutti, specialmente i giovani, per trasmettere la bellezza dell’amore familiare e far comprendere il significato di termini come donazione, amore coniugale, fecondità e procreazione.
La mediazione culturale
79. Per una trasmissione più appropriata della fede appare necessaria una mediazione culturale capace di esprimere con coerenza la duplice fedeltà al Vangelo di Gesù e all’uomo contemporaneo. Come insegnava il Beato Paolo VI: «A noi specialmente, Pastori nella Chiesa, incombe la cura di ricreare con audacia e saggezza, in piena fedeltà al suo contenuto, i modi più adatti e più efficaci per comunicare il messaggio evangelico agli uomini del nostro tempo» (EN, 40).
Oggi, in modo particolare, è necessario porre l’accento sull’importanza dell’annuncio gioioso e ottimista delle verità della fede sulla famiglia, anche avvalendosi di équipes specializzate, esperte in comunicazione, che sappiano tenere in giusto conto le problematiche derivanti dagli stili di vita odierni.
La Parola di Dio fonte di vita spirituale per la famiglia
80. (34) La Parola di Dio è fonte di vita e spiritualità per la famiglia. Tutta la pastorale familiare dovrà lasciarsi modellare interiormente e formare i membri della Chiesa domestica mediante la lettura orante e ecclesiale della Sacra Scrittura. La Parola di Dio non solo è una buona novella per la vita privata delle persone, ma anche un criterio di giudizio e una luce per il discernimento delle diverse sfide con cui si confrontano i coniugi e le famiglie.
81. Alla luce della Parola di Dio, che domanda discernimento nelle situazioni più diverse, la pastorale deve tenere in considerazione che una comunicazione aperta al dialogo e scevra da pregiudizi è necessaria particolarmente nei confronti di quei cattolici che in materia di matrimonio e famiglia non vivono, o non sono in condizione di vivere, in pieno accordo con l’insegnamento della Chiesa.
La sinfonia delle differenze
82. (35) Allo stesso tempo molti Padri sinodali hanno insistito su un approccio più positivo alle ricchezze delle diverse esperienze religiose, senza tacere sulle difficoltà. In queste diverse realtà religiose e nella grande diversità culturale che caratterizza le Nazioni è opportuno apprezzare prima le possibilità positive e alla luce di esse valutare limiti e carenze.
83. A partire dalla constatazione della pluralità religiosa e culturale, si auspica che il Sinodo custodisca e valorizzi l’immagine di “sinfonia delle differenze”. È evidenziato come nel suo complesso la pastorale matrimoniale e familiare necessiti di stimare quegli elementi positivi che s’incontrano nelle diverse esperienze religiose e culturali, i quali rappresentano una “praeparatio evangelica”. Attraverso l’incontro con le persone che hanno intrapreso un cammino di consapevolezza e responsabilità verso gli autentici beni del matrimonio, si potrà stabilire una fattiva collaborazione per la promozione e la difesa della famiglia.

Capitolo II
Famiglia e formazione
La preparazione al matrimonio
84. (36) Il matrimonio cristiano è una vocazione che si accoglie con un’adeguata preparazione in un itinerario di fede, con un discernimento maturo, e non va considerato solo come una tradizione culturale o un’esigenza sociale o giuridica. Pertanto occorre realizzare percorsi che accompagnino la persona e la coppia in modo che alla comunicazione dei contenuti della fede si unisca l’esperienza di vita offerta dall’intera comunità ecclesiale.
85. Per far comprendere la vocazione al matrimonio cristiano è indispensabile migliorare la preparazione al sacramento, e particolarmente la catechesi prematrimoniale – talvolta povera di contenuti – che è parte integrante della pastorale ordinaria. È importante che gli sposi coltivino responsabilmente la loro fede, basata sull’insegnamento della Chiesa presentato in modo chiaro e comprensibile.
Anche la pastorale dei nubendi deve inserirsi nell’impegno generale della comunità cristiana a presentare in modo adeguato e convincente il messaggio evangelico circa la dignità della persona, la sua libertà e il rispetto per i diritti umani.
86. Nel cambiamento culturale in atto spesso vengono presentati, se non imposti, modelli in contrasto con la visione cristiana della famiglia. Pertanto, i percorsi formativi dovranno offrire itinerari di educazione che aiutino le persone ad esprimere adeguatamente il proprio desiderio di amore nel linguaggio della sessualità. Nel contesto culturale e sociale odierno, in cui la sessualità è spesso svincolata da un progetto di amore autentico, la famiglia, pur rimanendo lo spazio pedagogico privilegiato, non può essere l’unico luogo di educazione alla sessualità. Occorre, per questo, strutturare veri e propri percorsi pastorali di supporto alle famiglie, rivolti sia ai singoli sia alle coppie, con una particolare attenzione all’età della pubertà e dell’adolescenza, nei quali aiutare a scoprire la bellezza della sessualità nell’amore.
Viene segnalata in alcuni Paesi la presenza di progetti formativi imposti dall’autorità pubblica che presentano contenuti in contrasto con la visione propriamente umana e cristiana: rispetto ad essi va affermato con decisione il diritto all’obiezione di coscienza da parte degli educatori.
La formazione dei futuri presbiteri
87. (37) È stata ripetutamente richiamata la necessità di un radicale rinnovamento della prassi pastorale alla luce del Vangelo della famiglia, superando le ottiche individualistiche che ancora la caratterizzano. Per questo si è più volte insistito sul rinnovamento della formazione dei presbiteri, dei diaconi, dei catechisti e degli altri operatori pastorali, mediante un maggiore coinvolgimento delle stesse famiglie.
88. La famiglia d’origine è il grembo della vocazione sacerdotale, che si nutre della sua testimonianza. È ampiamente percepito un crescente bisogno di includere le famiglie, in particolare la presenza femminile, nella formazione sacerdotale. Si suggerisce che i seminaristi, durante la loro formazione, vivano dei periodi congrui con la propria famiglia e siano guidati nel fare esperienze di pastorale familiare e nell’acquisire conoscenza adeguata della situazione attuale delle famiglie. Si consideri inoltre che alcuni seminaristi provengono da contesti familiari difficili. La presenza dei laici e quella delle famiglie, anche nelle realtà di Seminario, è segnalata come benefica, perché i candidati al sacerdozio comprendano il valore della comunione tra le diverse vocazioni. Nella formazione al ministero ordinato non si può tralasciare lo sviluppo affettivo e psicologico, anche partecipando in modo diretto a percorsi adeguati.
La formazione del clero e degli operatori pastorali
89. Nella formazione permanente del clero e degli operatori pastorali è auspicabile che si continui a curare con strumenti appropriati la maturazione della dimensione affettiva e psicologica, che sarà loro indispensabile per l’accompagnamento pastorale delle famiglie. Si suggerisce che l’Ufficio diocesano per la famiglia e gli altri Uffici pastorali possano intensificare la loro collaborazione in vista di una più efficace azione pastorale.
Famiglia e istituzioni pubbliche
90. (38) Si è parimenti sottolineata la necessità di una evangelizzazione che denunzi con franchezza i condizionamenti culturali, sociali, politici ed economici, come l’eccessivo spazio dato alla logica del mercato, che impediscono un’autentica vita familiare, determinando discriminazioni, povertà, esclusioni, violenza. Per questo va sviluppato un dialogo e una cooperazione con le strutture sociali, e vanno incoraggiati e sostenuti i laici che si impegnano, come cristiani, in ambito culturale e socio-politico.
91. Considerando che la famiglia è «la cellula prima e vitale della società» (AA, 11), essa deve riscoprire la sua vocazione a sostegno del vivere sociale in tutti i suoi aspetti. È indispensabile che le famiglie, attraverso il loro aggregarsi, trovino le modalità per interagire con le istituzioni politiche, economiche e culturali, al fine di edificare una società più giusta.
La collaborazione con le istituzioni pubbliche non sempre si rivela agevole in tutti i contesti. Infatti, il concetto di famiglia di molte istituzioni non coincide con quello cristiano o col suo senso naturale. I fedeli vivono a contatto con modelli antropologici diversi, che spesso influiscono e modificano radicalmente il loro modo di pensare.
Le associazioni familiari ed i movimenti cattolici dovrebbero lavorare in modo congiunto, al fine di portare all’attenzione delle istituzioni sociali e politiche le reali istanze della famiglia e di denunciare quelle pratiche che ne compromettono la stabilità.
L’impegno socio-politico in favore della famiglia
92. I cristiani devono impegnarsi in modo diretto nel contesto socio-politico, partecipando attivamente ai processi decisionali e portando nel dibattito istituzionale le istanze della dottrina sociale della Chiesa. Tale impegno favorirebbe lo sviluppo di programmi adeguati per aiutare i giovani e le famiglie bisognose, a rischio di isolamento sociale e di esclusione.
Nei diversi contesti nazionali e internazionali è utile riproporre la “Carta dei diritti della famiglia”, mettendone in evidenza il collegamento con la “Dichiarazione universale dei diritti dell’uomo”.
Indigenza e rischio di usura
93. Tra le diverse famiglie che versano in condizioni di indigenza economica, a causa della disoccupazione o della precarietà lavorativa, del numero elevato di figli o della mancanza di assistenza socio-sanitaria, non di rado accade che alcuni, non potendo accedere al credito, si trovino ad essere vittime dell’usura. A tale riguardo, si suggerisce di creare strutture economiche di sostegno adeguato per aiutare tali famiglie.
Guidare i nubendi nel cammino di preparazione al matrimonio
94. (39) La complessa realtà sociale e le sfide che la famiglia oggi è chiamata ad affrontare richiedono un impegno maggiore di tutta la comunità cristiana per la preparazione dei nubendi al matrimonio. È necessario ricordare l’importanza delle virtù. Tra esse la castità risulta condizione preziosa per la crescita genuina dell’amore interpersonale. Riguardo a questa necessità i Padri sinodali sono stati concordi nel sottolineare l’esigenza di un maggiore coinvolgimento dell’intera comunità privilegiando la testimonianza delle stesse famiglie, oltre che di un radicamento della preparazione al matrimonio nel cammino di iniziazione cristiana, sottolineando il nesso del matrimonio con il Battesimo e gli altri sacramenti. Si è parimenti evidenziata la necessità di programmi specifici per la preparazione prossima al matrimonio che siano vera esperienza di partecipazione alla vita ecclesiale e approfondiscano i diversi aspetti della vita familiare.
95. Si auspica un ampliamento dei temi formativi negli itinerari prematrimoniali, così che questi diventino dei percorsi di educazione alla fede e all’amore. Essi dovrebbero assumere la fisionomia di un cammino orientato al discernimento vocazionale personale e di coppia. A tale scopo occorre creare una migliore sinergia tra i vari ambiti pastorali – giovanile, familiare, catechesi, movimenti e associazioni –, tale da qualificare l’itinerario formativo in senso maggiormente ecclesiale.
Da più voci si ribadisce l’esigenza di un rinnovamento della pastorale della famiglia nel quadro di una pastorale d’insieme, capace di abbracciare tutte le fasi della vita con una formazione completa, che comprenda l’esperienza e il valore della testimonianza. I percorsi di preparazione al matrimonio siano proposti anche da coppie sposate in grado di accompagnare i nubendi prima delle nozze e nei primi anni di vita matrimoniale, valorizzando così la ministerialità coniugale.
Accompagnare i primi anni della vita matrimoniale
96. (40) I primi anni di matrimonio sono un periodo vitale e delicato durante il quale le coppie crescono nella consapevolezza delle sfide e del significato del matrimonio. Di qui l’esigenza di un accompagnamento pastorale che continui dopo la celebrazione del sacramento (cf. FC, parte III). Risulta di grande importanza in questa pastorale la presenza di coppie di sposi con esperienza. La parrocchia è considerata come il luogo dove coppie esperte possono essere messe a disposizione di quelle più giovani, con l’eventuale concorso di associazioni, movimenti ecclesiali e nuove comunità. Occorre incoraggiare gli sposi a un atteggiamento fondamentale di accoglienza del grande dono dei figli. Va sottolineata l’importanza della spiritualità familiare, della preghiera e della partecipazione all’Eucaristia domenicale, incoraggiando le coppie a riunirsi regolarmente per promuovere la crescita della vita spirituale e la solidarietà nelle esigenze concrete della vita. Liturgie, pratiche devozionali e Eucaristie celebrate per le famiglie, soprattutto nell’anniversario del matrimonio, sono state menzionate come vitali per favorire l’evangelizzazione attraverso la famiglia.
97. Non di rado, nei primi anni di vita coniugale, avviene una certa introversione della coppia, con la conseguenza dell’isolamento dal contesto sociale. Per tale ragione, occorre far sentire la vicinanza della comunità ai giovani sposi. È unanime la convinzione che la condivisione di esperienze di vita matrimoniale aiuti le nuove famiglie a maturare una maggiore consapevolezza della bellezza e delle sfide del matrimonio. Il consolidamento della rete relazionale tra le coppie e la creazione di legami significativi è necessario per la maturazione della dimensione familiare. Poiché spesso sono principalmente i movimenti e i gruppi ecclesiali ad offrire e a garantire tali momenti di crescita e di formazione, si auspica che soprattutto a livello diocesano si moltiplichino gli sforzi volti ad accompagnare in maniera costante i giovani sposi.

Capitolo III
Famiglia e accompagnamento ecclesiale

Cura pastorale di coloro che vivono nel matrimonio civile o in convivenze
98. (41) Mentre continua ad annunciare e promuovere il matrimonio cristiano, il Sinodo incoraggia anche il discernimento pastorale delle situazioni di tanti che non vivono più questa realtà. È importante entrare in dialogo pastorale con tali persone al fine di evidenziare gli elementi della loro vita che possono condurre a una maggiore apertura al Vangelo del matrimonio nella sua pienezza. I pastori devono identificare elementi che possono favorire l’evangelizzazione e la crescita umana e spirituale. Una sensibilità nuova della pastorale odierna, consiste nel cogliere gli elementi positivi presenti nei matrimoni civili e, fatte le debite differenze, nelle convivenze. Occorre che nella proposta ecclesiale, pur affermando con chiarezza il messaggio cristiano, indichiamo anche elementi costruttivi in quelle situazioni che non corrispondono ancora o non più ad esso.
99. Il sacramento del matrimonio, come unione fedele e indissolubile tra un uomo e una donna chiamati ad accogliersi reciprocamente e ad accogliere la vita, è una grande grazia per la famiglia umana. La Chiesa ha il dovere e la missione di annunciare questa grazia a ogni persona e in ogni contesto. Essa deve essere anche capace di accompagnare quanti vivono il matrimonio civile o la convivenza nella graduale scoperta dei germi del Verbo che vi si trovano nascosti, per valorizzarli, fino alla pienezza dell’unione sacramentale.
In cammino verso il sacramento nuziale
100. (42) È stato anche notato che in molti Paesi un «crescente numero di coppie convivono ad experimentum, senza alcun matrimonio né canonico, né civile» (IL, 81). In alcuni Paesi questo avviene specialmente nel matrimonio tradizionale, concertato tra famiglie e spesso celebrato in diverse tappe. In altri Paesi invece è in continua crescita il numero di coloro che dopo aver vissuto insieme per lungo tempo chiedono la celebrazione del matrimonio in chiesa. La semplice convivenza è spesso scelta a causa della mentalità generale contraria alle istituzioni e agli impegni definitivi, ma anche per l’attesa di una sicurezza esistenziale (lavoro e salario fisso). In altri Paesi, infine, le unioni di fatto sono molto numerose, non solo per il rigetto dei valori della famiglia e del matrimonio, ma soprattutto per il fatto che sposarsi è percepito come un lusso, per le condizioni sociali, così che la miseria materiale spinge a vivere unioni di fatto.
101. (43) Tutte queste situazioni vanno affrontate in maniera costruttiva, cercando di trasformarle in opportunità di cammino verso la pienezza del matrimonio e della famiglia alla luce del Vangelo. Si tratta di accoglierle e accompagnarle con pazienza e delicatezza. A questo scopo è importante la testimonianza attraente di autentiche famiglie cristiane, come soggetti dell’evangelizzazione della famiglia.
102. La scelta del matrimonio civile o, in diversi casi, della convivenza molto spesso non è motivata da pregiudizi o resistenze nei confronti dell’unione sacramentale, ma da situazioni culturali o contingenti. In molte circostanze, la decisione di vivere insieme è segno di una relazione che vuole strutturarsi e aprirsi ad una prospettiva di pienezza. Questa volontà, che si traduce in un legame duraturo, affidabile e aperto alla vita può considerarsi una condizione su cui innestare un cammino di crescita aperto alla possibilità del matrimonio sacramentale: un bene possibile che deve essere annunciato come dono che arricchisce e fortifica la vita coniugale e familiare, piuttosto che come un ideale difficile da realizzare.
103. Per far fronte a questa necessità pastorale, la comunità cristiana, soprattutto a livello locale, s’impegni a rafforzare lo stile di accoglienza che le è proprio. Attraverso la dinamica pastorale delle relazioni personali è possibile dare concretezza ad una sana pedagogia che, animata dalla grazia e in modo rispettoso, favorisca l’apertura graduale delle menti e dei cuori alla pienezza del piano di Dio. In questo ambito svolge un ruolo importante la famiglia cristiana che testimonia con la vita la verità del Vangelo.
Curare le famiglie ferite (separati, divorziati non risposati, divorziati risposati, famiglie monoparentali)
104. (44) Quando gli sposi sperimentano problemi nelle loro relazioni, devono poter contare sull’aiuto e l’accompagnamento della Chiesa. La pastorale della carità e la misericordia tendono al recupero delle persone e delle relazioni. L’esperienza mostra che con un aiuto adeguato e con l’azione di riconciliazione della grazia una grande percentuale di crisi matrimoniali si superano in maniera soddisfacente. Saper perdonare e sentirsi perdonati è un’esperienza fondamentale nella vita familiare. Il perdono tra gli sposi permette di sperimentare un amore che è per sempre e non passa mai (cf. 1 Cor 13,8). A volte risulta difficile, però, per chi ha ricevuto il perdono di Dio avere la forza per offrire un perdono autentico che rigeneri la persona.
Il perdono in famiglia
105. Nell’ambito delle relazioni familiari la necessità della riconciliazione è praticamente quotidiana, a causa di vari motivi. Le incomprensioni dovute alle relazioni con le famiglie di origine, il conflitto tra abitudini radicate diverse, la divergenza circa l’educazione dei figli, l’ansia per le difficoltà economiche, la tensione che sorge a seguito della perdita del lavoro: ecco alcuni dei motivi correnti che generano conflitti, per superare i quali occorre una continua disponibilità a comprendere le ragioni dell’altro e a perdonarsi reciprocamente. La faticosa arte della ricomposizione della relazione necessita non solo del sostegno della grazia, ma anche della disponibilità a chiedere aiuto esterno. A questo proposito la comunità cristiana deve rivelarsi veramente pronta.
Nei casi più dolorosi, come quello del tradimento coniugale, è necessaria una vera e propria opera di riparazione alla quale rendersi disponibili. Un patto infranto può essere ristabilito: a questa speranza occorre educarsi fin dalla preparazione al matrimonio.
Va qui ricordata l’importanza dell’azione dello Spirito Santo nella cura delle persone e delle famiglie ferite e la necessità di cammini spirituali accompagnati da ministri esperti. È vero, infatti, che lo Spirito, «che viene chiamato dalla Chiesa “luce delle coscienze”, penetra e riempie “la profondità dei cuori” umani. Mediante una tale conversione nello Spirito Santo, l’uomo si apre al perdono» (DeV, 45).
«Il grande fiume della misericordia»
106. (45) Nel Sinodo è risuonata chiara la necessità di scelte pastorali coraggiose. Riconfermando con forza la fedeltà al Vangelo della famiglia e riconoscendo che separazione e divorzio sono sempre una ferita che provoca profonde sofferenze ai coniugi che li vivono e ai figli, i Padri sinodali hanno avvertito l’urgenza di cammini pastorali nuovi, che partano dall’effettiva realtà delle fragilità familiari, sapendo che esse, spesso, sono più “subite” con sofferenza che scelte in piena libertà. Si tratta di situazioni diverse per fattori sia personali che culturali e socio-economici. Occorre uno sguardo differenziato come San Giovanni Paolo II suggeriva (cf. FC, 84).
107. Prendersi cura delle famiglie ferite e far sperimentare loro l’infinita misericordia di Dio è da tutti considerato un principio fondamentale. È però differenziato l’atteggiamento nei confronti delle persone coinvolte. Da un lato, c’è chi ritiene necessario incoraggiare quanti vivono unioni non matrimoniali ad intraprendere la strada del ritorno. Dall’altro lato, c’è chi sorregge tali persone invitandole a guardare avanti, ad uscire dalla prigione della rabbia, della delusione, del dolore e della solitudine per rimettersi in cammino. Certamente, affermano altri, quest’arte dell’accompagnamento richiede un discernimento prudente e misericordioso, nonché la capacità di cogliere nel concreto la diversità delle singole situazioni.
108. Non si dimentichi che l’esperienza del fallimento matrimoniale è sempre una sconfitta, per tutti. Perciò, dopo la presa di coscienza delle proprie responsabilità, ognuno ha bisogno di ritrovare fiducia e speranza. Tutti hanno necessità di dare e ricevere misericordia. Va comunque promossa la giustizia nei confronti di tutte le parti coinvolte nel fallimento matrimoniale (coniugi e figli).
La Chiesa ha il dovere di chiedere ai coniugi separati e divorziati di trattarsi con rispetto e misericordia, soprattutto per il bene dei figli, ai quali non procurare ulteriore sofferenza. Alcuni richiedono che anche la Chiesa dimostri un analogo atteggiamento nei confronti di coloro che hanno infranto l’unione. «Dal cuore della Trinità, dall’intimo più profondo del mistero di Dio, sgorga e scorre senza sosta il grande fiume della misericordia. Questa fonte non potrà mai esaurirsi, per quanti siano quelli che vi si accostano. Ogni volta che ognuno ne avrà bisogno, potrà accedere ad essa, perché la misericordia di Dio è senza fine» (MV, 25).
L’arte dell’accompagnamento
109. (46) Ogni famiglia va innanzitutto ascoltata con rispetto e amore facendosi compagni di cammino come il Cristo con i discepoli sulla strada di Emmaus. Valgono in maniera particolare per queste situazioni le parole di Papa Francesco: «La Chiesa dovrà iniziare i suoi membri – sacerdoti, religiosi e laici – a questa “arte dell’accompagnamento”, perché tutti imparino sempre a togliersi i sandali davanti alla terra sacra dell’altro (cf. Es 3,5). Dobbiamo dare al nostro cammino il ritmo salutare della prossimità, con uno sguardo rispettoso e pieno di compassione ma che nel medesimo tempo sani, liberi e incoraggi a maturare nella vita cristiana» (EG, 169).
110. Molti hanno apprezzato il riferimento dei Padri sinodali all’immagine di Gesù che si accompagna ai discepoli di Emmaus. Stare vicino alla famiglia come compagna di cammino significa, per la Chiesa, assumere un atteggiamento sapiente e differenziato. A volte, occorre rimanere accanto ed ascoltare in silenzio; altre, porsi davanti per indicare la via su cui procedere; altre ancora, stare dietro per sostenere ed incoraggiare. La Chiesa fa proprie, in un’affettuosa condivisione, le gioie e le speranze, i dolori e le angosce di ogni famiglia.
111. Si rileva che in quest’ambito della pastorale familiare il sostegno maggiore è offerto dai movimenti e dalle associazioni ecclesiali, in cui la dimensione comunitaria è maggiormente sottolineata e vissuta. Al tempo stesso, è importante anche preparare specificatamente i sacerdoti a questo ministero della consolazione e della cura. Da più parti giunge l’invito ad istituire centri specializzati dove sacerdoti e/o religiosi imparino a prendersi cura delle famiglie, in particolare di quelle ferite, e si impegnino ad accompagnare il loro cammino nella comunità cristiana, la quale non sempre è preparata a sostenere questo compito in modo adeguato.
I separati e i divorziati fedeli al vincolo
112. (47) Un particolare discernimento è indispensabile per accompagnare pastoralmente i separati, i divorziati, gli abbandonati. Va accolta e valorizzata soprattutto la sofferenza di coloro che hanno subito ingiustamente la separazione, il divorzio o l’abbandono, oppure sono stati costretti dai maltrattamenti del coniuge a rompere la convivenza. Il perdono per l’ingiustizia subita non è facile, ma è un cammino che la grazia rende possibile. Di qui la necessità di una pastorale della riconciliazione e della mediazione attraverso anche centri di ascolto specializzati da stabilire nelle diocesi. Parimenti va sempre sottolineato che è indispensabile farsi carico in maniera leale e costruttiva delle conseguenze della separazione o del divorzio sui figli, in ogni caso vittime innocenti della situazione. Essi non possono essere un “oggetto” da contendersi e vanno cercate le forme migliori perché possano superare il trauma della scissione familiare e crescere in maniera il più possibile serena. In ogni caso la Chiesa dovrà sempre mettere in rilievo l’ingiustizia che deriva molto spesso dalla situazione di divorzio. Speciale attenzione va data all’accompagnamento delle famiglie monoparentali, in maniera particolare vanno aiutate le donne che devono portare da sole la responsabilità della casa e l’educazione dei figli.
Dio non abbandona mai
113. Da diverse parti si fa presente che l’atteggiamento misericordioso verso coloro la cui relazione matrimoniale si è infranta domanda di prestare attenzione ai differenti aspetti oggettivi e soggettivi che ne hanno determinato la rottura. Molte voci mettono in evidenza che il dramma della separazione spesso giunge alla fine di lunghi periodi di conflittualità che, nel caso in cui ci siano figli, hanno prodotto ancor maggiori sofferenze. A ciò segue l’ulteriore prova della solitudine in cui si viene a trovare il coniuge che è stato abbandonato o che ha avuto la forza di interrompere una convivenza caratterizzata da continui e gravi maltrattamenti subiti. Si tratta di situazioni per le quali si attende una particolare cura da parte della comunità cristiana, specie nei confronti delle famiglie monoparentali, in cui talvolta sorgono problemi economici a causa di un lavoro precario, della difficoltà per il mantenimento dei figli, della mancanza di una casa.
La condizione di coloro che non intraprendono una nuova unione, rimanendo fedeli al vincolo, merita tutto l’apprezzamento e il sostegno da parte della Chiesa, che ha il dovere di mostrare loro il volto di un Dio che non abbandona mai ed è sempre capace di ridonare forza e speranza.
Lo snellimento delle procedure e la rilevanza della fede nelle cause di nullità
114. (48) Un grande numero dei Padri ha sottolineato la necessità di rendere più accessibili ed agili, possibilmente del tutto gratuite, le procedure per il riconoscimento dei casi di nullità. Tra le proposte sono stati indicati: il superamento della necessità della doppia sentenza conforme; la possibilità di determinare una via amministrativa sotto la responsabilità del Vescovo diocesano; un processo sommario da avviare nei casi di nullità notoria. Alcuni Padri tuttavia si dicono contrari a queste proposte perché non garantirebbero un giudizio affidabile. Va ribadito che in tutti questi casi si tratta dell’accertamento della verità sulla validità del vincolo. Secondo altre proposte, andrebbe poi considerata la possibilità di dare rilevanza al ruolo della fede dei nubendi in ordine alla validità del sacramento del matrimonio, tenendo fermo che tra battezzati tutti i matrimoni validi sono sacramento.
115. Si rileva un ampio consenso sull’opportunità di rendere più accessibili ed agili, possibilmente gratuite, le procedure per il riconoscimento dei casi di nullità matrimoniale.
Quanto alla gratuità, alcuni suggeriscono di istituire nelle Diocesi un servizio stabile di consulenza gratuita. Circa la doppia sentenza conforme, larga è la convergenza in ordine al suo superamento, fatta salva la possibilità di ricorso da parte del Difensore del vincolo o di una delle parti. Viceversa, non riscuote unanime consenso la possibilità di un procedimento amministrativo sotto la responsabilità del Vescovo diocesano, poiché alcuni ne rilevano aspetti problematici. Diversamente, c’è maggiore accordo sulla possibilità di un processo canonico sommario nei casi di nullità patente.
Riguardo alla rilevanza della fede personale dei nubendi per la validità del consenso, si rileva una convergenza sull’importanza della questione e una varietà di approcci nell’approfondimento.
La preparazione degli operatori e l’incremento dei tribunali
116. (49) Circa le cause matrimoniali lo snellimento della procedura, richiesto da molti, oltre alla preparazione di sufficienti operatori, chierici e laici con dedizione prioritaria, esige di sottolineare la responsabilità del Vescovo diocesano, il quale nella sua diocesi potrebbe incaricare dei consulenti debitamente preparati che possano gratuitamente consigliare le parti sulla validità del loro matrimonio. Tale funzione può essere svolta da un ufficio o persone qualificate (cf. DC, art. 113, 1).
117.  Si avanza la proposta che in ogni Diocesi siano garantiti, in maniera gratuita, i servizi di informazione, consulenza e mediazione collegati alla pastorale familiare, specialmente a disposizione di persone separate o di coppie in crisi. Un servizio così qualificato aiuterebbe le persone ad intraprendere il percorso giudiziale, che nella storia della Chiesa risulta essere la via di discernimento più accreditata per verificare la reale validità del matrimonio. Inoltre, da diverse parti, si richiede un incremento e un maggior decentramento dei tribunali ecclesiastici, dotandoli di personale qualificato e competente.
Linee pastorali comuni
118. (50) Le persone divorziate ma non risposate, che spesso sono testimoni della fedeltà matrimoniale, vanno incoraggiate a trovare nell’Eucaristia il cibo che le sostenga nel loro stato. La comunità locale e i Pastori devono accompagnare queste persone con sollecitudine, soprattutto quando vi sono figli o è grave la loro situazione di povertà.
119. Secondo diverse voci, l’attenzione ai casi concreti va coniugata con la necessità di promuovere linee pastorali comuni. La loro mancanza contribuisce ad accrescere la confusione e la divisione, e produce una bruciante sofferenza in quanti vivono il fallimento del matrimonio, i quali talvolta si sentono ingiustamente giudicati. Ad esempio, si riscontra che taluni fedeli separati, che non vivono in una nuova unione, ritengono peccaminosa la separazione stessa, astenendosi così dal ricevere i sacramenti. Inoltre, si danno casi di divorziati risposati civilmente che, trovandosi a vivere in continenza per svariate ragioni, non sanno che possono accostarsi ai sacramenti in un luogo in cui non sia nota la loro condizione. Ci sono poi situazioni di unioni irregolari di persone che in foro interno hanno scelto la via della continenza e possono perciò accedere ai sacramenti, avendo cura di non suscitare scandalo. Si tratta di esempi che confermano la necessità di offrire indicazioni chiare da parte della Chiesa, affinché i suoi figli, che si trovano in situazioni particolari, non si sentano discriminati.
L’integrazione dei divorziati risposati civilmente nella comunità cristiana
120. (51) Anche le situazioni dei divorziati risposati esigono un attento discernimento e un accompagnamento di grande rispetto, evitando ogni linguaggio e atteggiamento che li faccia sentire discriminati e promovendo la loro partecipazione alla vita della comunità. Prendersi cura di loro non è per la comunità cristiana un indebolimento della sua fede e della sua testimonianza circa l’indissolubilità matrimoniale, anzi essa esprime proprio in questa cura la sua carità.
121. Si richiede da molte parti che l’attenzione e l’accompagnamento nei confronti dei divorziati risposati civilmente si orientino verso una sempre maggiore loro integrazione nella vita della comunità cristiana, tenendo conto della diversità delle situazioni di partenza. Fermi restando i suggerimenti di Familiaris Consortio 84, vanno ripensate le forme di esclusione attualmente praticate nel campo liturgico-pastorale, in quello educativo e in quello caritativo. Dal momento che questi fedeli non sono fuori della Chiesa, si propone di riflettere sulla opportunità di far cadere queste esclusioni. Inoltre, sempre per favorire una loro maggiore integrazione nella comunità cristiana, occorre rivolgere un’attenzione specifica ai loro figli, dato l’insostituibile ruolo educativo dei genitori, in ragione del preminente interesse del minore.
È bene che questi cammini di integrazione pastorale dei divorziati risposati civilmente siano preceduti da un opportuno discernimento da parte dei pastori circa l’irreversibilità della situazione e la vita di fede della coppia in nuova unione, vengano accompagnati da una sensibilizzazione della comunità cristiana in ordine all’accoglienza delle persone interessate e vadano a realizzarsi secondo una legge di gradualità (cf. FC, 34), rispettosa della maturazione delle coscienze.
La via penitenziale
122. (52) Si è riflettuto sulla possibilità che i divorziati e risposati accedano ai sacramenti della Penitenza e dell’Eucaristia. Diversi Padri sinodali hanno insistito a favore della disciplina attuale, in forza del rapporto costitutivo fra la partecipazione all’Eucaristia e la comunione con la Chiesa ed il suo insegnamento sul matrimonio indissolubile. Altri si sono espressi per un’accoglienza non generalizzata alla mensa eucaristica, in alcune situazioni particolari ed a condizioni ben precise, soprattutto quando si tratta di casi irreversibili e legati ad obblighi morali verso i figli che verrebbero a subire sofferenze ingiuste. L’eventuale accesso ai sacramenti dovrebbe essere preceduto da un cammino penitenziale sotto la responsabilità del Vescovo diocesano. Va ancora approfondita la questione, tenendo ben presente la distinzione tra situazione oggettiva di peccato e circostanze attenuanti, dato che «l’imputabilità e la responsabilità di un’azione possono essere sminuite o annullate» da diversi «fattori psichici oppure sociali» (CCC, 1735).
123. Per affrontare la tematica suddetta, c’è un comune accordo sulla ipotesi di un itinerario di riconciliazione o via penitenziale, sotto l’autorità del Vescovo, per i fedeli divorziati risposati civilmente, che si trovano in situazione di convivenza irreversibile. In riferimento a Familiaris Consortio 84, si suggerisce un percorso di presa di coscienza del fallimento e delle ferite da esso prodotte, con pentimento, verifica dell’eventuale nullità del matrimonio, impegno alla comunione spirituale e decisione di vivere in continenza.
Altri, per via penitenziale intendono un processo di chiarificazione e di nuovo orientamento, dopo il fallimento vissuto, accompagnato da un presbitero a ciò deputato. Questo processo dovrebbe condurre l’interessato a un giudizio onesto sulla propria condizione, in cui anche lo stesso presbitero possa maturare una sua valutazione per poter far uso della potestà di legare e di sciogliere in modo adeguato alla situazione.
In ordine all’approfondimento circa la situazione oggettiva di peccato e l’imputabilità morale, alcuni suggeriscono di tenere in considerazione la Lettera ai Vescovi della Chiesa Cattolica circa la recezione della Comunione eucaristica da parte di fedeli divorziati risposati della Congregazione per la Dottrina della Fede (14 settembre 1994) e laDichiarazione circa l’ammissibilità alla santa Comunione dei divorziati risposati del Pontificio Consiglio per i Testi Legislativi (24 giugno 2000).
La partecipazione spirituale alla comunione ecclesiale
124. (53) Alcuni Padri hanno sostenuto che le persone divorziate e risposate o conviventi possono ricorrere fruttuosamente alla comunione spirituale. Altri Padri si sono domandati perché allora non possano accedere a quella sacramentale. Viene quindi sollecitato un approfondimento della tematica in grado di far emergere la peculiarità delle due forme e la loro connessione con la teologia del matrimonio.
125. Il cammino ecclesiale di incorporazione a Cristo, iniziato col Battesimo, anche per i fedeli divorziati e risposati civilmente si attua per gradi attraverso la conversione continua. In questo percorso diverse sono le modalità con cui essi sono invitati a conformare la loro vita al Signore Gesù, che con la Sua grazia li custodisce nella comunione ecclesiale. Come suggerisce ancora Familiaris Consortio 84, tra queste forme di partecipazione si raccomandano l’ascolto della Parola di Dio, la partecipazione alla celebrazione eucaristica, la perseveranza nella preghiera, le opere di carità, le iniziative comunitarie in favore della giustizia, l’educazione dei figli nella fede, lo spirito di penitenza, il tutto sostenuto dalla preghiera e dalla testimonianza accogliente della Chiesa. Frutto di tale partecipazione è la comunione del credente con la comunità tutta, espressione della reale inserzione nel Corpo ecclesiale di Cristo. Per ciò che concerne la comunione spirituale, occorre ricordare che essa presuppone la conversione e lo stato di grazia ed è connessa con la comunione sacramentale.
Matrimoni misti e con disparità di culto
126. (54) Le problematiche relative ai matrimoni misti sono ritornate sovente negli interventi dei Padri sinodali. La diversità della disciplina matrimoniale delle Chiese ortodosse pone in alcuni contesti problemi sui quali è necessario riflettere in ambito ecumenico. Analogamente per i matrimoni interreligiosi sarà importante il contributo del dialogo con le religioni.
127. I matrimoni misti e i matrimoni con disparità di culto presentano aspetti di criticità molteplici e di non facile soluzione, non tanto a livello normativo quanto a livello pastorale. Si vedano, ad esempio, la problematica dell’educazione religiosa dei figli; la partecipazione alla vita liturgica del coniuge, nel caso di matrimoni misti con battezzati di altre confessioni cristiane; la condivisione di esperienze spirituali con il coniuge appartenente ad altra religione o anche non credente in ricerca. Occorrerebbe, perciò, elaborare un codice di buona condotta, in modo che nessun coniuge sia d’ostacolo al cammino di fede dell’altro. Per questo, al fine di affrontare in modo costruttivo le diversità in ordine alla fede, è necessario rivolgere un’attenzione particolare alle persone che si uniscono in tali matrimoni, non solo nel periodo precedente alle nozze.
128. Alcuni suggeriscono che i matrimoni misti siano considerati tra i casi di “grave necessità” nei quali è possibile a battezzati fuori della piena comunione con la Chiesa cattolica, che condividono però con essa la fede circa l’Eucaristia, essere ammessi alla ricezione di tale sacramento in mancanza dei propri pastori (cf. EdE, 45-46; Pontificio Consiglio per la Promozione dell’Unità dei Cristiani, Direttorio per l’Applicazione dei Principi e delle Norme per l’Ecumenismo, 25 marzo 1993, 122-128), tenendo conto anche dei criteri propri della comunità ecclesiale alla quale appartengono.
La peculiarità della tradizione ortodossa
129. Il riferimento che alcuni fanno alla prassi matrimoniale delle Chiese ortodosse deve tener conto della diversità di concezione teologica delle nozze. Nell’Ortodossia c’è la tendenza a ricondurre la prassi di benedire le seconde unioni alla nozione di “economia” (oikonomia), intesa come condiscendenza pastorale nei confronti dei matrimoni falliti, senza mettere in discussione l’ideale della monogamia assoluta, ovvero dell’unicità del matrimonio. Questa benedizione è di per sé una celebrazione penitenziale per invocare la grazia dello Spirito Santo, affinché sani la debolezza umana e riconduca i penitenti alla comunione con la Chiesa.
L’attenzione pastorale verso le persone con tendenza omosessuale
130. (55) Alcune famiglie vivono l’esperienza di avere al loro interno persone con orientamento omosessuale. Al riguardo ci si è interrogati su quale attenzione pastorale sia opportuna di fronte a questa situazione riferendosi a quanto insegna la Chiesa: «Non esiste fondamento alcuno per assimilare o stabilire analogie, neppure remote, tra le unioni omosessuali e il disegno di Dio sul matrimonio e la famiglia». Nondimeno, gli uomini e le donne con tendenze omosessuali devono essere accolti con rispetto e delicatezza. «A loro riguardo si eviterà ogni marchio di ingiusta discriminazione» (Congregazione per la Dottrina della Fede, Considerazioni circa i progetti di riconoscimento legale delle unioni tra persone omosessuali, 4).
131. Si ribadisce che ogni persona, indipendentemente dalla propria tendenza sessuale, va rispettata nella sua dignità e accolta con sensibilità e delicatezza, sia nella Chiesa che nella società. Sarebbe auspicabile che i progetti pastorali diocesani riservassero una specifica attenzione all’accompagnamento delle famiglie in cui vivono persone con tendenza omosessuale e di queste stesse persone.
132. (56) È del tutto inaccettabile che i Pastori della Chiesa subiscano delle pressioni in questa materia e che gli organismi internazionali condizionino gli aiuti finanziari ai Paesi poveri all’introduzione di leggi che istituiscano il “matrimonio” fra persone dello stesso sesso.

Capitolo IV
Famiglia, generatività, educazione
La trasmissione della vita e la sfida della denatalità
133. (57) Non è difficile constatare il diffondersi di una mentalità che riduce la generazione della vita a una variabile della progettazione individuale o di coppia. I fattori di ordine economico esercitano un peso talvolta determinante contribuendo al forte calo della natalità che indebolisce il tessuto sociale, compromette il rapporto tra le generazioni e rende più incerto lo sguardo sul futuro. L’apertura alla vita è esigenza intrinseca dell’amore coniugale. In questa luce, la Chiesa sostiene le famiglie che accolgono, educano e circondano del loro affetto i figli diversamente abili.
134. Si è fatto presente che occorre continuare a divulgare i documenti del Magistero della Chiesa che promuovono la cultura della vita di fronte alla sempre più diffusa cultura di morte. Si sottolinea l’importanza di alcuni centri che fanno ricerca sulla fertilità ed infertilità umana, i quali favoriscono il dialogo tra bioeticisti cattolici e scienziati delle tecnologie biomediche. La pastorale familiare dovrebbe maggiormente coinvolgere gli specialisti cattolici in materia biomedica nei percorsi di preparazione al matrimonio e nell’accompagnamento dei coniugi.
135. Urge che i cristiani impegnati in politica promuovano scelte legislative adeguate e responsabili in ordine alla promozione e alla difesa della vita. Come la voce della Chiesa si fa sentire a livello socio-politico su questi temi, così è necessario che si moltiplichino gli sforzi per entrare in concertazione con gli organismi internazionali e nelle istanze decisionali politiche, al fine di promuovere il rispetto della vita umana dal concepimento fino alla morte naturale, con particolare cura delle famiglie con figli diversamente abili.
La responsabilità generativa
136. (58) Anche in questo ambito occorre partire dall'ascolto delle persone e dar ragione della bellezza e della verità di una apertura incondizionata alla vita come ciò di cui l'amore umano ha bisogno per essere vissuto in pienezza. È su questa base che può poggiare un adeguato insegnamento circa i metodi naturali per la procreazione responsabile. Esso aiuta a vivere in maniera armoniosa e consapevole la comunione tra i coniugi, in tutte le sue dimensioni, insieme alla responsabilità generativa. Va riscoperto il messaggio dell’Enciclica Humanae Vitae di Paolo VI, che sottolinea il bisogno di rispettare la dignità della persona nella valutazione morale dei metodi di regolazione della natalità. L’adozione di bambini, orfani e abbandonati, accolti come propri figli, è una forma specifica di apostolato familiare (cf.AA, 11), più volte richiamata e incoraggiata dal magistero (cf. FC, 41; EV, 93). La scelta dell’adozione e dell’affido esprime una particolare fecondità dell’esperienza coniugale, non solo quando questa è segnata dalla sterilità. Tale scelta è segno eloquente dell’amore familiare, occasione per testimoniare la propria fede e restituire dignità filiale a chi ne è stato privato.
137. Tenendo presente la ricchezza di sapienza contenuta nella Humanae Vitae, in relazione alle questioni da essa trattate emergono due poli da coniugare costantemente. Da una parte, il ruolo della coscienza intesa come voce di Dio che risuona nel cuore umano educato ad ascoltarla; dall’altra, l’indicazione morale oggettiva, che impedisce di considerare la generatività una realtà su cui decidere arbitrariamente, prescindendo dal disegno divino sulla procreazione umana. Quando prevale il riferimento al polo soggettivo, si rischiano facilmente scelte egoistiche; nell’altro caso, la norma morale viene avvertita come un peso insopportabile, non rispondente alle esigenze e alle possibilità della persona. La coniugazione dei due aspetti, vissuta con l’accompagnamento di una guida spirituale competente, potrà aiutare i coniugi a fare scelte pienamente umanizzanti e conformi alla volontà del Signore.
Adozione e affido
138. Per dare una famiglia a tanti bambini abbandonati, molti hanno richiesto di mettere maggiormente in risalto l’importanza dell’adozione e dell’affido. Al riguardo si è evidenziata la necessità di affermare che l’educazione di un figlio deve basarsi sulla differenza sessuale, così come la procreazione. Quindi, anch’essa ha il suo fondamento nell’amore coniugale tra un uomo e una donna, che costituisce la base indispensabile per la formazione integrale del bambino.
A fronte di quelle situazioni in cui il figlio è voluto talvolta “per se stessi” e in qualsiasi modo – come fosse un prolungamento dei propri desideri –, l’adozione e l’affido rettamente intesi mostrano un aspetto importante della genitorialità e della figliolanza, in quanto aiutano a riconoscere che i figli, sia naturali sia adottivi o affidati, sono “altro da sé” ed occorre accoglierli, amarli, prendersene cura e non solo “metterli al mondo”.
Partendo da questi presupposti, la realtà dell’adozione e dell’affido va valorizzata ed approfondita, anche all’interno della teologia del matrimonio e della famiglia.
La vita umana mistero intangibile
139. (59) Occorre aiutare a vivere l’affettività, anche nel legame coniugale, come un cammino di maturazione, nella sempre più profonda accoglienza dell’altro e in una donazione sempre più piena. Va ribadita in tal senso la necessità di offrire cammini formativi che alimentino la vita coniugale e l’importanza di un laicato che offra un accompagnamento fatto di testimonianza viva. È di grande aiuto l’esempio di un amore fedele e profondo fatto di tenerezza, di rispetto, capace di crescere nel tempo e che nel suo concreto aprirsi alla generazione della vita fa l’esperienza di un mistero che ci trascende.
140. La vita è dono di Dio e mistero che ci trascende. Per questo, non si devono in alcun modo “scartarne” gli inizi e lo stadio terminale. Al contrario, è necessario assicurare a queste fasi una speciale attenzione. Oggi, troppo facilmente «si considera l’essere umano in se stesso come un bene di consumo, che si può usare e poi gettare. Abbiamo dato inizio alla cultura dello “scarto” che, addirittura, viene promossa» (EG, 53). A questo riguardo, è compito della famiglia, sostenuta dalla società tutta, accogliere la vita nascente e prendersi cura della sua fase ultima.
141. Riguardo al dramma dell’aborto, la Chiesa anzitutto afferma il carattere sacro e inviolabile della vita umana e si impegna concretamente a favore di essa. Grazie alle sue istituzioni, offre consulenza alle gestanti, sostiene le ragazze-madri, assiste i bambini abbandonati, è vicina a coloro che hanno sofferto l’aborto. A coloro che operano nelle strutture sanitarie si rammenta l’obbligo morale dell’obiezione di coscienza.
Allo stesso modo, la Chiesa non solo sente l’urgenza di affermare il diritto alla morte naturale, evitando l’accanimento terapeutico e l’eutanasia, ma si prende anche cura degli anziani, protegge le persone con disabilità, assiste i malati terminali, conforta i morenti.
La sfida dell’educazione e il ruolo della famiglia nell’evangelizzazione
142. (60) Una delle sfide fondamentali di fronte a cui si trovano le famiglie oggi è sicuramente quella educativa, resa più impegnativa e complessa dalla realtà culturale attuale e della grande influenza dei media. Vanno tenute in debito conto le esigenze e le attese di famiglie capaci di essere nella vita quotidiana, luoghi di crescita, di concreta ed essenziale trasmissione delle virtù che danno forma all'esistenza. Ciò indica che i genitori possano scegliere liberalmente il tipo dell’educazione da dare ai figli secondo le loro convinzioni.
143. Vi è unanime consenso nel ribadire che la prima scuola di educazione è la famiglia e che la comunità cristiana si pone a sostegno ed integrazione di questo insostituibile ruolo formativo. Da più parti, si ritiene necessario individuare spazi e momenti d’incontro per incoraggiare la formazione dei genitori e la condivisione di esperienze tra famiglie. È importante che i genitori siano coinvolti attivamente nei cammini di preparazione ai sacramenti dell’iniziazione cristiana, in qualità di primi educatori e testimoni di fede per i loro figli.
144. Nelle diverse culture, gli adulti della famiglia conservano una insostituibile funzione educativa. Tuttavia, in molti contesti, stiamo assistendo ad un progressivo indebolimento del ruolo educativo dei genitori, a motivo di un’invasiva presenza dei media all’interno della sfera familiare, oltre che per la tendenza a delegare ad altri soggetti questo compito. Si richiede che la Chiesa incoraggi e sostenga le famiglie nella loro opera di partecipazione vigile e responsabile nei confronti dei programmi scolastici ed educativi che interessano i loro figli.
145. (61) La Chiesa svolge un ruolo prezioso di sostegno alle famiglie, partendo dall’iniziazione cristiana, attraverso comunità accoglienti. Ad essa è chiesto, oggi ancor più di ieri, nelle situazioni complesse come in quelle ordinarie, di sostenere i genitori nel loro impegno educativo, accompagnando bambini, ragazzi e giovani nella loro crescita attraverso cammini personalizzati capaci di introdurre al senso pieno della vita e di suscitare scelte e responsabilità, vissute alla luce del Vangelo. Maria, nella sua tenerezza, misericordia, sensibilità materna può nutrire la fame di umanità e vita, per cui viene invocata dalle famiglie e dal Popolo cristiano. La pastorale e una devozione mariana sono un punto di partenza opportuno per annunciare il Vangelo della famiglia.
146. Appartiene alla famiglia cristiana il dovere di trasmettere la fede ai figli, fondato sull’impegno assunto nella celebrazione del matrimonio. Esso richiede di esser attuato lungo la vita familiare con il sostegno della comunità cristiana. In modo particolare, le circostanze della preparazione dei figli ai sacramenti dell’iniziazione cristiana sono preziose occasioni di riscoperta della fede da parte dei genitori, che tornano al fondamento della loro vocazione cristiana, riconoscendo in Dio la sorgente del loro amore, che Egli ha consacrato col sacramento nuziale.
Il ruolo dei nonni nella trasmissione della fede e delle pratiche religiose non deve essere dimenticato: sono degli apostoli insostituibili nelle famiglie, con il saggio consiglio, la preghiera e il buon esempio. La partecipazione alla liturgia domenicale, l’ascolto della Parola di Dio, la frequenza ai sacramenti e la carità vissuta faranno sì che i genitori diano chiara e credibile testimonianza di Cristo ai propri figli.

CONCLUSIONE
147. Il presente “Instrumentum Laboris” è frutto del cammino intersinodale scaturito dalla creatività pastorale di Papa Francesco, che, in coincidenza con il cinquantesimo anniversario della chiusura del Concilio Vaticano II e dell’istituzione del Sinodo dei Vescovi da parte del Beato Paolo VI, ha convocato a distanza di un anno due diverse Assemblee sinodali sul medesimo tema. Se la III Assemblea Generale Straordinaria dell’autunno 2014 ha aiutato la Chiesa intera a focalizzare “Le sfide pastorali sulla famiglia nel contesto dell’evangelizzazione”, la XIV Assemblea Generale Ordinaria, in programma nell’ottobre 2015, sarà chiamata a riflettere su “La vocazione e la missione della famiglia nella Chiesa e nel mondo contemporaneo”. Né si può dimenticare che la celebrazione del prossimo Sinodo si situa nella luce del Giubileo Straordinario della Misericordia indetto da Papa Francesco, che avrà inizio l’8 dicembre 2015.
Anche in questo caso il numero cospicuo di apporti pervenuti alla Segreteria Generale del Sinodo dei Vescovi ha dimostrato lo straordinario interesse e l’attiva partecipazione di tutte le componenti del Popolo di Dio. Nonostante la sintesi proposta non possa rendere conto pienamente della ricchezza del materiale giunto da ogni continente, il testo è in grado di offrire uno specchio attendibile della percezione e delle attese della Chiesa intera sul tema cruciale della famiglia.
Affidiamo i lavori della prossima Assemblea sinodale alla Santa Famiglia di Nazaret, che «ci impegna a riscoprire la vocazione e la missione della famiglia» (Francesco, Udienza generale, 17 dicembre 2014).
Preghiera alla Santa Famiglia

Gesù, Maria e Giuseppe,
in voi contempliamo
lo splendore dell’amore vero,
a voi con fiducia ci rivolgiamo.
Santa Famiglia di Nazareth,
rendi anche le nostre famiglie
luoghi di comunione e cenacoli di preghiera,
autentiche scuole del Vangelo
e piccole Chiese domestiche.
Santa Famiglia di Nazareth,
mai più nelle famiglie si faccia esperienza
di violenza, chiusura e divisione:
chiunque è stato ferito o scandalizzato
conosca presto consolazione e guarigione.
Santa Famiglia di Nazareth,
il prossimo Sinodo dei Vescovi
possa ridestare in tutti la consapevolezza
del carattere sacro e inviolabile della famiglia,
la sua bellezza nel progetto di Dio.
Gesù, Maria e Giuseppe,
ascoltate, esaudite la nostra supplica.
Amen.

© Copyright 2015 – Segreteria Generale del Sinodo dei Vescovi e Libreria Editrice Vaticana.
Questo testo può essere riprodotto dagli Organismi Episcopali o su loro autorizzazione, a condizione che il contenuto non sia modificato e che due esemplari della pubblicazione siano inviati alla Segreteria Generale del Sinodo dei Vescovi, 00120 Città del Vaticano.



"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

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Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."

*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

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