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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A mediação de Maria contra o escândalo do mal


A intercessão de Nossa Senhora é uma das principais armas do cristão contra o flagelo do pecado



A recente decisão do Papa Francisco de repetir o gesto de seus predecessores, consagrando novamente o mundo ao Imaculado Coração de Maria, reacende no coração dos católicos a necessária devoção mariana, já que "não há fruto da graça na história da salvação que não tenha como instrumento necessário a mediação de Nossa Senhora"01. Ela, a Tota Pulchra, a Virgem Puríssima cuja maternidade divina se estende desde o céu a toda a humanidade, é quem prodigaliza as bênçãos da paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, repartindo-as de bom grado entre cada um de seus filhos, sobretudo entre aqueles que souberem optar pelo sim total ao seu dulcíssimo coração.

O vale de lágrimas no qual se transformou os países do Oriente Médio, em especial, o Egito, onde centenas de milhares de cristãos estão sofrendo, vítimas da perseguição de extremistas islâmicos, provoca, obviamente, dor, desespero e indignação. A experiência daqueles que, de sobressalto, veem-se mergulhados numa esfera de terror e medo, como é a dessas nações neste momento, suscita as palavras de Cristo na cruz: "Eli, Eli, lammá sabactáni? - o que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Cf. Mt 27, 46). Por outro lado, ao longo desses dois milênios de Cristandade, a intercessão da Virgem Maria pelos filhos da Igreja sempre foi um refúgio seguro para defesa da fé. Com efeito, cada fiel é novamente convidado a recorrer à proteção da Mãe de Deus, tida pela Tradição como a Auxilium Christianorum, sempre que o bem da causa de Cristo estiver em jogo, como o está agora.
Recorda o Papa Leão XIII, na sua Encíclica Augustissimae Virginis Mariae acerca da récita do rosário, que "a história da Igreja atesta a força e a eficácia destas orações, recordando-nos a derrota das forças turcas na batalha naval de Lepanto, e as esplêndidas vitórias alcançadas no século passado sobre os mesmos Turcos em Temesvar, na Hungria, e perto da ilha de Corfu" (Cf. 09). Alçada pela vontade de Deus à graça de cooperar na obra da salvação, Maria, sempre que invocada por seus filhos, não os abandonou à própria sorte, antes, agiu de forma decisiva para o êxito da Igreja e para glória do nome de seu filho, Nosso Senhor e Salvador.
Inúmeros são os testemunhos dos santos que, abandonando-se à proteção maternal de Maria, puderam antegozar na terra o paraíso que os aguardava no céu. Ora, e não há um sequer que tenha chegado à glória dos altares sem antes ter-se formado no cenáculo da Beatíssima Virgem, o qual também formou Jesus durante 30 anos, período em que viveu servindo-a em silêncio e recolhimento antes da sua revelação pública. Tamanha é a pureza de Maria, diz São Luís Maria Grignion de Montfort, "que Ela glorificou mais Deus pela mínima das suas obras (por exemplo: fiar na sua roca ou dar alguns pontos de costura com agulha), do que São Lourenço pelo cruel martírio que sofreu na grelha, e mesmo do que todos os santos pelas suas mais heróicas ações".
Na condição de criatura escolhida por Deus para dar à luz o seu próprio filho, Maria teve a nobre missão de ensinar a Palavra de Deus a falar, uma vez que era Ele "semelhante a nós em tudo, exceto no pecado" (Cf. CIC, n.470). Se, portanto, Deus, para redimir o gênero humano, se submeteu aos cuidados de uma mulher, acolhendo-a por mãe, que resta à humanidade senão ir ao encontro dessa mesma mulher em caráter verdadeiramente filial? Ora, se Deus a amou como Filho, como não amá-la e servi-la também?
Ocorre que, perante o flagelo da humanidade pelo pecado e pela ação destruidora do mal, é exatamente neste momento - lembra Bento XVI - "que teremos em Nossa Senhora a melhor defesa contra os males que afligem a vida moderna". Com efeito, faz-se mais do que urgente a consagração total ao Imaculado Coração de Maria, porquanto "foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Ela que deve reinar no mundo".02
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Missa e Canonização de Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, OFM
  2. Cf. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 01

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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