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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

“Saúde é direito humano, não é favor”, afirma dom Guilherme Werlang

Divulgação“Saúde é direito humano. Se é um direito, não é favor. Se não é favor, não poderia ser nem barganha, nem promessa política”, afirmou o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Antônio Werlang, durante o lançamento do projeto “Direitos Sociais e Saúde – Fortalecendo a cidadania e a incidência política”. O evento aconteceu na última terça-feira, dia 18, em Brasília (DF).

O projeto, lançado durante a reunião dos coordenadores das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem o objetivo de melhorar o acesso de grupos mais vulneráveis aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de formações e articulações voltadas para assegurar o cumprimento da norma constitucional que garante o direito à saúde pública de qualidade.
O projeto é uma iniciativa do Programa Justiça Econômica e envolve uma parceria com a Pastoral da Saúde Nacional, o Gritos dos Excluídos Continental, as Pastorais Sociais da CNBB e a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP). O financiamento da ação tem apoio da União Europeia e da Agência Católica para a Cooperação Internacional da Inglaterra e País de Gales (Cafod).
Dom Guilherme Werlang justificou o apoio da Comissão Episcopal no caráter de defesa dos mais carentes. “Este projeto evangelicamente quer privilegiar as populações mais carentes, desassistidas, aquelas e aqueles que foram os prediletos de Jesus. Aí reside a sua urgência e sua importância e nosso apoio”, disse.
Pastoral da Saúde
Elemento chave na implantação do projeto, a Pastoral da Saúde disporá de seus agentes para fazer com que as formações a respeito do direito à saúde gerem ações nas comunidades e instâncias governamentais. Neste contexto, o bispo de Itumbiara (GO) e referencial da Pastoral da Saúde, dom Antônio Fernando Brochini, acredita que haverá um novo fôlego e ânimo para os agentes, o público-alvo do projeto. “Acreditamos que vamos acender algo que estava adormecido em alguns de nossos agentes. Nossa igreja precisa de novas estruturas. Nosso compromisso com a saúde é intrínseco. Estamos juntos para uma nova consciência”, ressaltou.
O projeto
O coordenador geral do projeto, Luiz Bassegio, explicou que, por meio de formações, os moradores das comunidades atendidas pela iniciativa poderão fiscalizar e cobrar com mais propriedade e conhecimento as questões relacionadas à gestão da saúde pública. Um dos focos da ação é promover o controle e a gestão social da saúde.
A implementação do projeto Direitos Sociais e Saúde foi iniciada na comunidade Cantinho do Céu, localizada na região de São Bernardo do Campo (SP), e em dois bairros de Natal (RN). Haverá ainda incidência política em Brasília. A intenção é que a aplicação seja realizada nos próximos três anos por meio da Pastoral da Saúde, do Grito dos Excluídos Continental, das Pastorais Sociais e da CBJP.
A ação na capital federal, inclusive, corresponde a um dos desafios do projeto, de acordo com análise do economista Guilherme Delgado. Há uma agenda de articulações políticas, segundo o especialista, para “desmontar” o sistema de proteção social básico. “Não fiquemos quietos. Direito social não é construção da natureza, é construção da cultura humana. Ele precisa ser reconstruído e vigiado", enfatizou.
SUS
A vice-presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Isabela Soares, considera importante valorizar o SUS. Para ela, isto deve ser feito a partir de estratégias que garantam o serviço de saúde para toda a cidadania, uma vez que a maioria das pessoas usam o sistema em algum momento da vida. “Incentivados a procurar um plano de saúde, as pessoas deixam de valorizar o sistema de saúde pública”, sustenta Soares. “Então é um estelionato que se pratica contra o povo brasileiro, quando toda classe trabalhadora tem plano de saúde, briga pelos planos de saúde e deixar de brigar pelo SUS”, afirmou.
Cooperação
O chefe da seção de desenvolvimento e cooperação da União Europeia no Brasil, Thierry Dudermel, destacou o apoio do bloco europeu no fortalecimento de laços com as organizações da sociedade civil por meio do diálogo. Para o representante, “estas parcerias e a cooperação são essenciais para a produção do desenvolvimento sustentável”.
http://www.cnbb.org.br/comissoes-episcopais-1/caridade-justica-e-paz/17172-saude-e-direito-humano-nao-e-favor-afirma-dom-guilherme-werlang

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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