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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Uma virtude atual a paciência

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Paciência é uma palavra de etimologia grega, que apresenta duas ideias: perseverança e submissão. Em conjunto significam espera submissa. Ser paciente é ter um espírito conformado e tranquilo, porque sabe que desta forma serve a Deus e confia Nele, que possui uma vontade não caprichosa, mas boa, perfeita e agradável, que tem um único propósito: o nosso bem. Aquele que não crê em coisa alguma para além deste mundo é impaciente, porque conta com um tempo escasso para satisfazer seus desejos inferiores, fúteis e passageiros. Quanto mais materialista for uma civilização, tanto mais apressada será. Nós, ocidentais, somos maratonistas, vivemos correndo, ao contrário dos orientais que sabem esperar séculos porque as suas necessidades não estão circunscritas apenas a uma geração. Talvez, por isso, eles valorizem tanto os idosos.

A paciência não nasce conosco, é algo que se desenvolve e se completa com o passar dos anos, assim como a visão, a audição, o paladar e tantos outros sentidos e sentimentos em nós. A visão, por exemplo, é um presente do Criador para nós, mas o ver é uma faculdade que se conquista ao longo da vida. Quando Jesus curou o cego, ele teve ainda que aprender a ver, pois segundo as suas palavras, ele via os homens como árvores que caminhavam (Cf. Mc 8,24).
Sucede o mesmo com o autodomínio e a paciência, ainda que sejam frutos do nosso espírito, trabalhado pelo Espírito de Deus. A paciência, em particular, é uma virtude desenvolvida por meio da resistência e do autocontrole. O ser humano precisa descobrir o propósito de sua vida, o “porquê” mais essencial do existir, se não descobrir a razão da vida, com certeza, substituirá por desejos insignificantes e rasteiros.
Alguém disse: “Todos morrem, mas nem todos vivem” e viver sem saber o porquê é como não viver ou viver como zumbis, daqueles das séries, que mostram mortos vivos, buscando devorar a carne de seus semelhantes, uma maldição!
O ser humano considera como fatores principais da luta do viver a frustração, as guerras, as enfermidades, as catástrofes e as crises. No meio de tudo isso, o destino da alma é que sofre as consequências da confusão.
Ganhar a batalha da vida nada representa; o que importa é salvar as nossas almas e as almas só podem conquistar a sua salvação sofrendo as tribulações com paciência.
Sim, a paciência é daquelas virtudes indispensáveis à paz de espírito. Mas é bom saber que não somos senhores de nós mesmos. Em ambientes de provação somos capazes de não nos reconhecermos. Os desapontamentos, os atrasos, aquele feriado prolongado chuvoso, o aumento ou a promoção que não vêm são situações de provação que alteram não só o humor. A arrogância ao volante, a chave que emperra, o pneu que fura, o telefone celular que não mantém a ligação ou não conecta, sem falar nas situações do dia a dia, dos aborrecimentos domésticos… O que dizer das injúrias e das críticas injustas? Quanto mais alto estamos, melhor alvo nos tornamos para as pedradas.  Mas perder a calma ou culpar o outro não resolve. Esbravejar ou perder a paciência só agrava os males que devemos suportar e demora encontrar a solução.
Finalizo dizendo que as tribulações experimentam a alma e desenvolvem a paciência, que por sua vez produz a esperança e desta, finalmente, brota o respeito com todos. É preciso dizer que a paciência não é falta de ação para resolver o que precisa ser resolvido. Paciência não é fraqueza. Paciência é força, é “ganhar tempo”, é esperar o momento certo para atuar de acordo com a justiça e a retidão. A partir da calma interior conseguimos utilizar o raciocínio e com determinação encontramos o equilíbrio e as respostas. Jesus disse: “aprendei de mim que sou manso (paciente) e humilde de coração e encontrareis repouso para as vossas almas porque meu jugo é leve” (Mt 11, 28-30). A canga assenta melhor no pescoço do boi paciente. O seu jugo torna-se mais leve porque ele não o arrasta, transporta-o.

Padre Luis Fernando Soares
Pároco da Paróquia Espírito Santo – Jardim Satélite, em São José dos Campos

http://www.diocese-sjc.org.br/uma-virtude-atual-a-paciencia/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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