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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Homilia - 4º DOMINGO DA PÁSCOA – DOMINGO DO BOM PASTOR

Dom Vilson Dias de Oliveira
DIOCESE DE LIMEIRA


DIOCESE DE LIMEIRA
17 de abril de 2016 – DOMINGO DO BOM PASTOR



O Bom Pastor, é a manifestação do cuidado misericordioso do Pai!”

Leituras: Atos 13, 14.43-52; Salmo 99 (100), 2.3.5 (R/ 3ac); Apocalipse 7, 9.14b-17; e João 10, 27-30.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA
Animador: O Senhor ressuscitou! Aleluia! Neste quarto Domingo da Páscoa, Jesus se apresenta como o Bom Pastor. O Bom Pastor cuida do rebanho e não permite que ele se disperse nem sofra com a ação malvada dos opressores. Ama e conhece a cada ovelha na confiança de que elas também conhecem sua voz. Celebremos na certeza de sermos o rebanho do Senhor, reunidos para escutar sua voz e testemunhá-lo na missão cotidiana. Rezemos, hoje, de um modo especial pelos Meios de Comunicação Social.


1. Situando-nos
O quarto Domingo da Páscoa é tradicionalmente chamado de domingo do “Bom Pastor”. O título tem razão de ser, pois as leituras e as orações nos levam a contemplar Jesus como o Bom Pastor, aquele que dá a sua vida pelas ovelhas.

Na Páscoa, esse mistério é ainda mais acentuado quando se considera a morte e ressurreição do Senhor como a suprema doação da vida do Filho de Deus para a salvação do mundo.

Mas, a oferta que Jesus faz de sua vida se prolonga na vida de muitos homens e mulheres que se entregam pela vida dos outros, doando-se abnegada e gratuitamente por causas das quais poderiam se eximir.

Entretanto, por decisão livre, por solidariedade, por reconhecimento de tudo o que são e possuem, movidos pelos impulsos do Espírito, religiosos ou não, fazem da sua existência um serviço de amor capaz de gerar vida nova e, em muitos casos, salvação.

A eucaristia é lugar privilegiado de reconhecer esses sinais do Ressuscitado espalhados na sociedade e no mundo. Ela nos abre os olhos e os ouvidos para contemplar a misteriosa ação de Deus na história, projetando a luz da fé sobre as coisas bonitas que a televisão, os jornais, e a cultura atual não querem mostrar.

O cristão, que vive da vida nova do Ressuscitado, rompe com os esquemas que aprisionam a vida que Deus ofereceu para todos em seu Filho. Com a força e a coragem do Pastor, lutam pela universalidade da salvação que não ficou aprisionada nem à cruz e nem ao sepulcro.

Neste domingo a Igreja reza pelas vocações sacerdotais. Na mensagem para esse dia, “A Igreja, mãe de vocações”, O Papa Francisco afirma: “A Igreja é a casa da misericórdia e também a ‘terra’ onde a vocação germina, cresce e dá fruto”.

2. Recordando a Palavra
O brevíssimo evangelho traz riquezas imensuráveis, sobretudo, se confrontadas com as demais leituras da liturgia desse dia. Jesus não se declara o Bom Pastor. Porém o capítulo, de onde o texto foi extraído, oferece essa auto declaração de Jesus, como tal (cf. Jo 10, 11-14), aqui prolongada em contexto de conflito.

O episódio do Bom Pastor se desenrola no templo, na festa da sua consagração (Cf. BORTOLINI, José. Op. Cit., p.560). Aqui Jesus estava sendo pressionado pelos seus opositores a declarar abertamente se era ou não o Messias. A ideia do Messias no tempo de Jesus era um tanto ambígua e, por isso, Jesus se recusara a afirmar publicamente a sua messianidade.

O Evangelho ressalta a estreita relação entre Jesus, pastor, e suas ovelhas. Faz-nos entender quem são as ovelhas de Jesus. Por certo, não são aqueles que O pressionam, pois esses não escutam a sua voz, rejeitam a sua Palavra e as obras que lhe dão corpo. Eles ainda, não reconhecem a estreita ligação de Jesus com o Pai. As afirmações de Jesus no Evangelho, na verdade, fazem contaste com a rejeição dos seus adversários que, ao final do diálogo, apanham pedras para apedrejar Jesus.

No entanto, o contexto litúrgico explicita e amplia a visão a outros aspectos não tão claros e oferece novas relações, pois as ovelhas são dadas a Jesus pelo Pai. Ele, na verdade, é o Pastor de Israel (Cf. Sl 79 (80)), assim reconhecido pelos judeus, conforme entoou o Salmo de Resposta: “nós somos seu povo e seu rebanho”.

De outro lado, a liturgia aponta para as ovelhas como aquelas que escutam a voz do Filho de Deus. Essa é sua marca distintiva: elas não se distinguem mais por uma raça ou nação, mas pela adesão ao Messias, o Filho de Deus (cf. Rm 6,4), e a sua Palavra. Assim narra os Atos, quando mostra a oposição dos judeus ao anúncio do Evangelho e a adesão dos pagãos.

Do mesmo modo, o livro do Apocalipse fala de “uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar”. Jesus é o pastor da humanidade inteira. A mudança de perfil das ovelhas assinala aquilo que verdadeiramente importa: a escuta da voz de Cristo, que significa a adesão a Ele. Essas são dadas pelo Pai ao Filho.

A pertença a Jesus é assegurada pela mão do Pai e igualmente pela mão do Filho, visto que ambos são um só. As ovelhas também se perdem, pois são participantes da vida eterna que lhes foi dada por Jesus. Mas o Filho que com o Pai é um, e igual ao Pai, tem firme na mão suas ovelhas, e tem também alguma identificação com elas.

No livro do Apocalipse, Ele é o Cordeiro. Com seu sangue, as ovelhas lavaram e alvejaram as suas vestes. O texto, retomando a mesma temática do Salmo 23 (22) diz que o Cordeiro é o pastor que conduzirá as ovelhas para as fontes da água da vida. Cristo é, a um só tempo, Pastor e Cordeiro, um com o Pai e um com o rebanho.

3. Atualizando a Palavra
Dois aspectos enriquecem a vida cristã neste domingo: a comunhão e a doação de si. Jesus entra em comunhão com o seu rebanho e se doa voluntariamente pela salvação dos seus. Essa comunhão e autodoação têm sua fonte no amor entre o Pai e o Filho. Comunhão e autodoação é o modo de ser de Deus. Por meio de Jesus passa a ser o modo de ser dos cristãos.

Por isso, a vida cristã não se afirma na indiferença, na distância ou na separação, mas no amor. Aquilo que para os outros é sem importância, porque bebemos de uma fonte de nossa vida, passa a ser importante, porque bebemos de uma fonte de amor. Assuntos e realidades como a fome, o cuidado da casa comum (a natureza), o saneamento básico, a violência, a dependência química, a injustiça que arranca os direitos essenciais à vida, as doenças, a corrupção, que criminosamente se propagam entre nós, são do nosso interesse e exigem ações da nossa parte em vista da vida e da salvação de todos.

A experiência da ressurreição não pode ser entendida como graça particular, porém como missão, norma de uma vida aberta e devotada aos outros.

A vida exige que trabalhemos, cumpramos nossas obrigações, façamos nossos deveres, como cuidar da casa, da família, da própria saúde, até mesmo do lazer e do descanso. Contudo, é preciso encontrar lugar para o amor abnegado, gratuito e desinteressado.

Encontrar tempo para sair de si e encontrar o outro que necessita. Encontrar um tempinho para o exercício de ser membros de uma “Igreja em saída”. Basta abraçar uma causa, dedicar-se a uma meta em prol de uma situação, associar-se a um grupo, dar sua contribuição para uma sociedade melhor. Quem sabe, assim, o amor de Deus se torna mais evidente a um mundo tão fechado e ensimesmado?

A propósito disto, neste dia dedicado à oração pelas vocações, o Papa Francisco expressa seu desejo: “exorto a todos os fiéis a assumirem as suas responsabilidades no cuidado e discernimento vocacional” (...) “O caminho vocacional é feito juntamente com os irmãos e as irmãs que o Senhor nos dá: é uma convocação” (...) “o dinamismo eclesial da vocação é um antídoto contra a indiferença e o individualismo”.

Segue o Santo Padre: “depois do compromisso definitivo, o caminho vocacional na Igreja não termina, mas continua na disponibilidade para o serviço, na perseverança e na formação permanente. Quem consagrou a própria vida ao Senhor, está pronto a servir a Igreja onde esta tiver necessidade”.

Após citar Paulo e Barnabé como exemplos dessa disponibilidade eclesial, Francisco acrescenta que “os missionários são acompanhados e sustentados pela comunidade cristã que permanece uma referência vital, como a pátria visível onde encontram segurança aqueles que realizam a peregrinação para a vida eterna” (FRANCISCO, Mensagem do Papa: 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Disponível em:.Em: 29/11/2015).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
A Oração do Dia suplica a Deus que os fiéis sejam conduzidos “à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir a fortaleza do Pastor”.

A liturgia coloca os fiéis em jogo de identidade com o Bom Pastor: pela reunião, pela Palavra, pela Eucaristia, pela missão, todos vão se configurando a Cristo e deixando que ele imprima na comunidade, pela força do Espírito, as feições que lhe são próprias.

Na reunião da comunidade, todos fortalecem sua identidade de povo escolhido e reunido no amor de Cristo. Na escuta da Palavra, segundo o que ensina o Evangelho de hoje, todos se afirmam como rebanho atento à voz do Senhor na Eucaristia, todos participam de sua vida entregue voluntariamente para a salvação do mundo, nos ritos de envio, todos são dispersos na força do Espírito para levar a Paz de Cristo ao mundo.

Mas nada disso é feito sem que provenha do próprio Cristo a iniciativa: de reunir seu rebanho, de lhes falar ao coração, de nutrir sua fé à mesa da Eucaristia, de fortalecê-los no envio. É a fortaleza do: “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura” do Pastor que configura o rebanho.

Essa fortaleza é o outro nome do Espírito que conduziu Jesus e que agora age sobre o eu Corpo, a Igreja, distribuindo para todos os membros as riquezas da Cabeça. A celebração nos faz rebanho do Cristo. Todavia um rebanho para os outros, em vista da salvação do mundo.

Preces dos Fiéis
Presidente: Com a confiança de quem ouve a voz do Bom Pastor, elevemos nossas preces ao Pai, suplicando pelas nossas necessidades.

1. Senhor, que a Igreja possa sempre ser dócil ao Espírito Santo e assim continue sendo um sinal do amor misericordioso de Cristo no meio de todos os povos. Peçamos:

Todos: Jesus, Bom Pastor, ouvi nossa prece!

2. Senhor, Bom Pastor, oriente nossos governantes, para que iluminados pela fé proporcionem vida digna aos que mais precisam. Peçamos:

3. Senhor, Bom Pastor, enxugue as lágrimas dos que sofrem e os conduzam ao seu Reino. Peçamos:

4. Senhor, Bom Pastor, que nossa comunidade saiba seguir seus ensinamentos, reconhecendo-O em cada rosto dos irmãos. Peçamos:

5. Senhor, Bom Pastor, que os jovens se sintam atraídos ao seu chamado e respondam com generosidade. Peçamos:

6. Senhor, Bom Pastor, que os profissionais dos meios de comunicação social possam dar testemunho sincero do Evangelho através da alegria, correspondendo autenticamente ao que ensina Jesus. Peçamos:
(Outras intenções)

Presidente: Nós te agradecemos, Senhor, pela mensagem de vida que ouvimos no Evangelho de teu Filho Jesus, e pedimos que nos concedeis a graça de acolher e viver de acordo com o seu ensinamento. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Oração pelas vocações
Presidente: Rezemos pelas vocações sacerdotais.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, faze ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: "Vem e segue-me!" Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a Messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a Missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral da Igreja. Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
Presidente: Velai com solicitude, ó Bom Pastor, sobre o vosso rebanho e concedei que vivam nos prados eternos as ovelhas que remistes pelo sangue do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.
Todos: Amém

AVISOS
Benção Final
Presidente: O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.
Todos: Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.
Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.
Presidente: Vamos em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus, Aleluia, Aleluia!

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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