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terça-feira, 12 de outubro de 2021

Espeço Celebrativo e Objetos Litúrgicos

 


INTRODUÇÃO

Lembramos que, para a melhor compreensão e, ao mesmo tempo, imersão no Mistério Celebrado, devemos obedecer as normas que nos pedem a Santa Igreja nas Celebrações, porque a Celebração não é algo que pode ou deve ser modificado ao gosto do Celebrante ou da Assembleia, ao contrário, ela deve expressar em primeiro lugar a centralidade do Mistério Celebrado, em seguida, a catolicidade (universalidade) do mesmo. Assim, este material não inventou regras ou entrou em processo “criativo” onde não nos é permitido, ao contrário, apresenta o cerimonial como pede a Santa Igreja dissecado passo a passo, de forma simples e ilustrativa, para evitar confusões ou más interpretações.

Foi usado como base uma bibliografia que inclui os livros litúrgicos, instruções do Magistério, bons livros rituais e livros de grandes liturgistas.

Celebrar digna e corretamente a Santa Missa não é apenas importante, mas é essencial se queremos desenvolver uma fé sólida e, da mesma forma, termos uma Santa Missa bem celebrada é um direito de cada fiel católico.

A Igreja sempre se preocupou pela bela e correta celebração da Santa Missa. A beleza vem de Deus e leva-nos a Deus. Se Deus é perfeito, e assim o cremos, Deus é infinitamente belo. Ter uma bela e correta celebração da Santa Missa nos facilita a entrar no Mistério celebrado e, assim, torna nossa participação “plena, ativa e consciente”, conforme pede o documento conciliar.

A Santa Missa, memorial da Paixão-Morte-Ressurreição de Nosso Senhor, é a mais perfeita Oração. É nela que nos encontramos com o Emmanuel, Deus-Conosco, que se faz presente, sacrificando-se, todos os dias em nossos altares. Assim, não devemos imaginar que a Santa Missa seja apenas uma ceia, uma parte da Missa sim é ceia, porém, a Missa antes de tudo é Sacrifício, o mesmo sacrifício de Nosso Senhor na Cruz, porém que acontece de modo incruento, ou seja, sem derramamento de sangue. E como o Cordeiro dos sacrifícios judaicos, também nós somos chamados a cearmos no Banquete do Cordeiro, assim, a Missa é Ceia Sacrifical, porque comungamos daquele que foi sacrificado pela nossa salvação.

Pensar na Santa Missa como uma Ceia de amigos, que se reúnem uma vez na semana pura e simplesmente para encontrarem-se e conversarem sobre as coisas boas e ruins que passaram, não é apenas insuficiente como errado. Encontramo-nos, sim, como Comunidade para louvar o Senhor e termos, com Ele, um encontro pessoal que se desdobra na Missão de batizados, de santificação nossa e do mundo, a que somos chamados.

Então, quando celebramos dignamente os Santos Mistérios nós entramos na Liturgia, deixando-a frutificar em nós. Quando a Missa é celebrada segundo as normas, não por rubricismo, mas por entendimento e fé madura, deixamos o Mistério falar por si e que Ele melhor se expresse. Para apreciarmos verdadeiramente a Liturgia é sempre importante deixá-la falar por si mesmo, sem invencionices. A participação ativa de cada um depende muito de uma interiorização do Mistério celebrado do que de gestos e ações físicas, por exemplo, as palmas ou acenos de mãos.

Perto das Liturgias Orientais, especialmente as de origem bizantina, o nosso Rito Romano é simples e humilde. Assim, dentro de nossa humildade e simplicidade, devemos deixar o Rito falar com si mesmo, com a sua Solenidade e Ritmo, e elevarmos até o Mistério Celebrado.

·        Na procissão de entrada, mantenha um passo lento e sério.

·        Mantenha certa distância com o que vai a frente de você, para que não ocorra atropelos.

·        Evite ir na procissão de entrada portando folhetos ou qualquer outro objeto estranho à liturgia. Vá com as mãos livres, unidas uma a outra em oração.

·        Mantenha a solenidade e a seriedade: Postura solene, coluna ereta, passo firme. Sem olhar para a assembleia, sem conversar com quem quer que seja, sem risinhos. Olhe para baixo ou olhe para o sacrário.

·        Ao chegar ao presbitério, faz-se genuflexão se o sacrário for no centro da Igreja. Caso contrário, reverência profunda ao altar, e vá direto para o seu lugar.

1 – Posturas na Missa

Ao entrar na igreja: genuflexão na direção do sacrário; se o Santíssimo não estiver reservado na igreja, reverencia-se o altar (abaixando-se a cabeça profundamente)

Em pé expressa atenção respeitosa e ativa. As mãos podem estar postas (juntas palma com palma, com os dedos esticados e o polegar direito sobre o polegar esquerdo, levantadas em um ângulo de cerca de 45 graus), elevadas ao céu (no caso do Pai nosso, sendo porém preferível que estejam postas) ou ao longo do corpo.

Reverência (de pé com a cabeça abaixada) expressa reverência, respeito.

De joelhos expressa adoração de pecadores indignos ao Senhor Deus. As mãos devem estar postas (juntas palma com palma, com os dedos esticados e o polegar direito sobre o polegar esquerdo, levantadas em um ângulo de cerca de 45 graus).

Sentados expressa atenção e concentração.

Genuflexão (um só joelho no chão) expressa humildade e reconhecimento de nossa inferioridade.

DURANTE OS Ritos INICIAIS

Saudação (“em nome do Pai…”) – de pé

Rito Penitencial (“Confesso a Deus…”) – bate-se no peito, expressando arrependimento, ao pronunciar as palavras “por minha culpa, minha tão grande culpa” – de pé

Kyrie (“Senhor, tende piedade de nós…”) – de pé

Glória (omitido na Quaresma e Advento) – de pé

Oração – Sempre que o padre diz “Oremos”, mantemo-nos de pé durante a oração, respondemos “amém’ depois e então nos sentamos

DURANTE A Liturgia da Palavra

Primeira leitura – sentados

Salmo responsorial – sentados

Segunda leitura – sentados

Aleluia ou Aclamação ao Evangelho – de pé

Evangelho – de pé

Homilia – sentados

Profissão de Fé (Credo) – de pé

Orações dos fiéis – de pé

DURANTE A Liturgia Eucarística

Preparação do Altar– sentados

Ofertório – de pé

Oração sobre as oferendas – de pé

Oração Eucarística

Prefácio – de pé

Aclamação (do Santo – “Santo, Santo, Santo…” até a Epiclese – “enviai o Vosso Espírito…”) de pé

Consagração (da epiclese até a anamnese – “eis o Mistério da Fé”) – de joelhos

Doxologia (“por Cristo, com Cristo…”) – de pé, cabeça baixa e em silêncio absoluto – após a doxologia canta-se ou diz-se o Grande Amém

Rito da Comunhão

Pai nosso – de pé, mãos levantadas

Doxologia (“livrai-nos, Senhor”) – de pé

Sinal da Paz (“Senhor Jesus Cristo, dissestes a Vossos Apóstolos…”) – de pé, em silêncio; responde-se “amém”

Cordeiro de Deus – de pé, cabeça baixa, ou de joelhos, segundo o uso local

Comunhão – de pé. Responde-se “amém” quando o Sacerdote diz “Corpo e Sangue de Cristo”, volta-se para o banco e coloca-se em ação de graças pessoal.

Oração após a Comunhão (“Oremos…”) – de pé

DURANTE OS Ritos de Despedida

Avisos – se houver algum, deve-se ouvir sentado

Bênção final – de pé.

Despedida – De pé; diz-se “graças a Deus”. Não se deve sair do lugar até que a equipe litúrgica tenha entrado na sacristia.

2 – ESPAÇO CELEBRATIVO

ALTAR Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.

AMBÃO Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se proclama a palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do ambão.

Estande Local de onde o animador faz a introdução à liturgia e os comentários que lhe são pertinentes.

CREDÊNCIA Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos, que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.

PRESBITÉRIO Espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado, onde se realizam os principais ritos sagrados.

NAVE DA IGREJA ou Átrio Espaço do templo reservado aos fiéis.

CADEIRA PRESIDENCIAL É aquela onde o presidência da celebração, quando não está junto ao Altar se senta.

SACRÁRIO Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral.

OBJETOS LITÚRGICOS

Chamam-se alfaias, os pequenos panos e objetos encapados com tecido que se usa junto aos vasos sagrados:
CORPORAL Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão.

PALA Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice.

MANUSTÉRGIO Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos.

SANGUINHO Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

VÉU DE ÂMBULA Pequeno tecido, branco, que cobre a âmbula, quando esta contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro. (O véu da noiva, na liturgia do Matrimônio, tem também esta significação simbólica, embora, na prática, não seja assim percebido, muitas vezes passando como mero adorno de ostentação).

ÂMBULA (AMBULA GÊMEA), CIBÓRIO OU PÍXIDE É um recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis.

  

CÁLICE Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.

CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO A caldeirinha é uma pequena vasilha, onde se coloca água benta para a aspersão. Já o aspersório é um pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos. Na liturgia são inseparáveis.

CASTIÇAL Utensílio que se usa para suporte de uma vela.

CANDELABRO Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.

PATENA Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa.

Foto: Holyart

 

TECA Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.

PIA BATISMAL É um vaso ou tanque no interior de uma igreja para o qual se deita a água destinada ao batismo e na qual o candidato ao batismo é imerso ou sobre ela banhado. São geralmente construídas de pedra, metal, madeira ou resina.

BACIA E JARRA Em tamanho pequeno, contendo a jarra a água, para o rito do “Lavabo”, na preparação e apresentações dos dons.

CÍRIO PASCAL Vela grande, que é abençoada solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.

VELAS As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais.

CRUZ Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar.

 

OSTENSÓRIO Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para adoração dos fiéis e para dar a bênção eucarística.

Custódia Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada para exposição do Santíssimo. É parte fixa do Ostensório.

Luneta Peça circular do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada, para a exposição do Santíssimo. É peça móvel.

GALHETAS São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a celebração da missa.

cândula (COLHER PARA GALHETA) Utilizada para colocar água no cálice com o vinho. Sacerdote põe algumas gotas de água no vinho simbolizando a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele.

HÓSTIA Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma circular.

PARTÍCULA O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada geralmente à comunhão dos fiéis.

INCENSO É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes

NAVETA Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas.

TURÍBULO Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se colocam brasas e o incenso.

Carvão Litúrgico Este Carvão Vegetal, é utilizado em inúmeras defumações, principalmente em produtos que não são auto-combustíveis como é o caso das ervas, incenso em grão e outras misturas.

Sineta Sino único de mão, utilizado nas celebrações para marcar momentos importantes da missa, principalmente aquele correspondente à consagração do pão e do vinho, que se transformam no corpo e sangue de Jesus.

Carrilhão Conjunto de sinos em um mesmo objeto, utilizado nas celebrações para marcar momentos importantes da missa, principalmente aquele correspondente à consagração do pão e do vinho, que se transformam no corpo e sangue de Jesus.

PÁLIO Objeto constituído de um tecido decorado, sob o qual se transporta o Santíssimo de forma solene.

Genuflexório Banco com local próprio para ajoelhar-se.

Báculo Bastão episcopal; cajado, bordão que simboliza o serviço do “Pastor” e o Poder.

Toalha Deve cobrir toda a mesa do altar. Geralmente é bordada com símbolos Cristãos . As toalhas também são usados na credencia e no ambão.

COROA DO ADVENTO Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. A coroa do Advento deve ser redonda, feita de folhagem (algum tipo de cipreste verde) e ornamentada com fita vermelha.

MATRACA Objeto de maneira de produz um som menos estridente que os sinos e carrilhões e os substituem durante a quaresma, ou parte dela.

Andor Suporte de madeira, aço ou alumínio, enfeitado com flores. Utilizados para levar os santos nas procissões.

Esculturas Existem nas Igrejas desde os primeiros séculos. Sua única finalidade litúrgica é ajudar a mergulhar nos mistérios da vida de Cristo. O mesmo se pode dizer com relação às pinturas

Esquife Espécie de caixão, geralmente feito em madeira, utilizado para carregar a imagem do Senhor morto, na procissão da Sexta-feira Santa. Sinônimo de Caixão, caixa mortuária.

GAZOFILÁCIO Lugar em que, no templo, se recolhe as ofertas. Caixa onde os fiéis colocam suas ofertas voluntárias e ou seus dízimos segundo orientação bíblica

3 – Vestes e Paramentos Litúrgicos

Solidéu O solidéu é uma pequena calota que os clérigos usam na cabeça. Sendo preto para os padres, para todos os monsenhores é preto com frisos violáceos. Todo violeta para os bispos, vermelho para os cardeais e branco para o papa. Nas figuras abaixo temos as diferentes cores de solidéu. No detalhe os frisos violeta do solidéu dos monsenhores.

  

Anel Simboliza a união do bispo com os fieis de sua diocese e de maneira mais abrangente, a união do bispo com toda a Igreja.

Cruz Peitoral Cruz que os bispos levam sobre o peito.

Mitra Insígnia que os bispos, arcebispos e cardeais colocam na cabeça, simbolizando a dignidade episcopal.

Capa ou Pluvial Capa longa que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões, e ao aspergir a assembleia.

Casula Veste própria do sacerdote que preside uma celebração. Espécie de manto, que se veste sobre a alva (túnica) e a estola, e deve obedecer a cor litúrgica do dia. É uma veste solene.

Cíngulo Cordão utilizado na cintura, com o qual se prende a túnica.

Estola Veste litúrgica do sacerdote em forma de tira, que é passada ao redor do pescoço e jogada à frente do corpo, acompanhando o comprimento da alva (túnica). Os diáconos a utilizam a tiracolo (transversalmente) sobre o ombro esquerdo, pendendo-a ao lado direito. Significa poder e autoridade para o sacerdote. Existem 4 cores: branca, verde, vermelha e roxa (rosa). Cada cor é utilizada de acordo com o tempo litúrgico.

 

Opa Veste utilizada pelos ministros extraordinários da Eucaristia e da Palavra

Véu Umeral ou Véu de Ombros Manto retangular que o sacerdote utiliza sobre os ombros para dar a bênção do Santíssimo Sacramento.

BATINA Hábito eclesiástico (do sacerdote).

Túnica ou Alva Veste longa, de cor quase sempre branca. É a veste utilizada pelo sacerdote para distinguir-se das demais pessoas, para identificá-lo como presidente da Celebração Eucarística.

Sobrepeliz Veste branca, com rendas ou sem elas, usada pelo sacerdote, sobre a batina, nas celebrações (pouco usada).

4 – LITÚRGICOS

Bíblia É o livro da palavra de Deus.

Missal Romano Livro utilizado pelo sacerdote na Celebração Eucarística.

Lecionário Livro que contém as leituras para a Celebração Eucarística. Divide-se em:

·        1. Evangeliário

·        2. Dominical A, B, C

·        3. Ferial (semanal) tempo comum anos impares, anos pares, tempo advento, natal, quaresma e Páscoa

·        Santoral, Missas rituais, votivas, defuntos e diversas circunstâncias.

Pontifical Livro que reúne os textos das celebrações presididas pelo bispo como crisma, ordenações, etc…

Liturgia das Horas Em quatro volumes é o livro oficial de orações da Igreja. Contém orações para serem rezadas pelos padres e pelos leigos.

Rituais É o livro utilizado para orientar os sacerdotes nos rituais de celebração dos sacramentos (batismo, crisma, penitência, unção dos enfermos, ordem e matrimônio). Chamamos de rituais, os livros que contém os rito de sacramentos e sacramentais, listados a seguir:

Ritual do Batismo de Crianças;

Ritual das Exéquias;

Ritual da Iniciação Cristã de Adultos;

Ritual da Unção dos Enfermos;

Ritual da Sagrada Comunhão e Culto Eucarístico Fora da Missa;

Ritual da Penitência;

Ritual de Bênçãos;

Ritual do Matrimônio;

Ritual do Exorcismo e outras súplicas.

5 – Missa Parte por Parte

A missa começa nos seus preparativos, onde toda equipe deveram estar presentes 1 hora antes do início da celebração.

Preparativos

Para o Presidente e concelebrantes

·        Turíbulo e naveta

·        Missal

·        Folheto

Ambão e Presbitério

·        Lecionário

·        Evangeliário

·        Cruz

·        Vela procesional ou Lanterna

·        Círio Pascal

·        Coroa do Advento

Altar

·        Toalha

·        Velas

Credência

·        Âmbulas

·        Cálice

·        Patena

·        Galhetas

·        Corporal

·        Sanguíneo

·        Jarro e Bacia

·        Manustérgio

Na missa da Crisma

·        Óleo do Crisma e sabão

Nas missas com Benção do Santíssimo

·        Capa

·        Véu Umeral

·        Ostensório

·        Hóstia para o ostensório

Atenção: Em algumas missas poderá ser utilizada água para aspersão, para estas ocasiões providenciar balde com água e aspersório.

Assim que o padre chegar à porta principal (no momento em que o comentarista estiver lendo a monição inicial), o turiferário e o naveteiro levam o turíbulo para o padre, para que o mesmo o abençoe. Após a monição inicial, inicia-se a procissão de entrada. Por esta ordem:

O naveteiro e o turiferário, ceriferários e, ao centro destes, o cruciferário, coroinhas, acólitos, leitores e ministros extraordinários da comunhão, cerimoniário e diácono ou Acólito com o Evangeliário/Lecionário e sacerdote.

Ao entrar com o Evangeliário o Acólito/diácono ao chegar o presbitério sobe e deposita o Evangeliário no centro do Altar, ele não espera o sacerdote fazer a genuflexão ou reverencia ao altar.

Chegando à escada do presbitério, o turiferário junto com o naveteiro ficam próximos ao altar para que o padre possa incensar o mesmo. O cruciferário, os ceriferários completam as suas funções (colocando a cruz e os castiçais nos locais apropriados) e dirigem-se aos seus respectivos lugares.

O restante dos acólitos se dirigem para as cadeiras que lhes estão reservadas. Após o beijo no altar (feito apenas pelo padre), o padre abençoa novamente o turíbulo e incensa o altar, e logo após o sacerdote ocupa a presidência.

Ritos Iniciais

Sinal da cruz “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo…” “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai …”.

Ato penitencial “Irmãos, para celebrarmos dignamente…” exame de consciência e “confissão”- “Senhor, tende piedade de nós…” (pode ser cantado) absolvição sacerdotal.

Glória (nas festividades e solenidades) cantado ou recitado

Oração do Dia

Liturgia da Palavra

Leituras Primeira Leitura, feita por um leitor. Salmo Responsorial (canto de meditação) todos cantam. Segunda leitura, feita por um leitor (se houver)

Canto de aclamação ao Evangelho (aleluia ou outro) – todos cantam. No início do refrão Aleluia (ou outro cântico, conforme o tempo litúrgico), todos se levantam.

Evangelho e Homilia É feita e leitura do Evangelho e em seguida a homilia.

Durante a aclamação ao evangelho faz-se o sinal da cruz 3 vezes, na testa, na boca e no peito. O momento correto de se fazer estes sinais é quando o presidente inicia a aclamação: “Proclamação do Evangelho…”. Durante a homilia deve-se manter atenção ao que o padre está falando e principalmente não ficar conversando nem sair do seu lugar.

 

Profissão de fé

Preces dos fieis

Liturgia Eucarística

Ofertório

Oração Eucarística Quando o sacerdote proclamar «Orai irmãos…» todos se levantam. No momento do Santo que poder proclamado ou cantando.

Comunhão

A oração do pai-nosso inicia o rito da comunhão. A assembleia, com os braços erguidos ou dando-se as mãos, em sinal de súplica e agradecimento, manifesta ao Pai, com as mesmas palavras de Jesus, seus desejos e suas necessidades.

Finalmente, no solene momento da comunhão – que significa “comum união”, isto é, uma união intima com Deus – o, sacerdote mostra-nos a Eucaristia, que é o próprio Cristo Redentor. Com amor e respeito, estendemos a mão ou a colocamos no peito, próximo do coração, para receber o corpo de Cristo, o alimento de nossa vida.

Terminada a comunhão em geral reservam-se alguns momentos de silêncio para medição, oração, agradecimentos e pedidos particulares.

Ritos Finais

Os ritos de conclusão da missa são muito breves: após uma pequena oração, o sacerdote dá a benção final que, em algumas solenidades e festas, pode ser particularmente solene. “Benzer” quer dizer desejar coisas boas dizer as melhores palavras que somente Deus pode falar a seus filhos.

A benção não é dada somente na missa. Ela pode ser pedida e dada em qualquer circunstância, especialmente quando se tem necessidade particular da proteção da de Deus.

Na última frase da missa, o sacerdote diz: “Vamos em paz e que o Senhor vós acompanhe”. Essa é uma frase muito significativa, na qual nem sempre prestamos atenção, mas que quer dizer que Jesus não fica só na igreja, aguardando nossa volta. E lê acompanha-nos sempre em nossa vida: em casa, no estudo, no trabalho, na escola, na rua, quando estamos alegres ou tristes, quando somos bons e maus.

Depois dessa despedida o sacerdote e toda equipe de celebração reverenciam o altar e a cruz e retornam para a sacristia. O povo canta um canto de despedida e só então retira-se também da igreja.

Ao entrar na sacristia todos se viram para a cruz processional ou alguma fixa na sacristia, o padre pronuncia as seguintes palavras: “Bem digamos ao Senhor!” e todos respondem: “Demos Graças a Deus”. Em silêncio e calma as equipes se retiram da sacristia.

E assim termina a liturgia da missa ou Eucaristia, mas a tarefa e o compromisso do acólito não terminam ai. É bom que ele se comporte em casa como um bom filho e com irmão. Só assim viverá sempre sua intensa amizade com Jesus.

Respostas durante a Missa

SAUDAÇÃO

PR: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Resposta: Amém

PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo Estejam convosco.
Resposta: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL

Após introdução do padre, podem ser usadas diversas formulas como descrito no MR (Missal Romano) as mais comuns são a oração e resposta que pode ser cantada ou rezada, como segue abaixo:

Todos: Confesso a Deus, Pai todo-poderoso, e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor! Amém

PR: Senhor, tende piedade de nós.
Resposta: Senhor, tende piedade de nós.

PR: Cristo, tende piedade de nós.
Resposta: Cristo, tende piedade de nós.

PR: Senhor, tende piedade de nós.
Resposta: Senhor, tende piedade de nós.

PR: Deus todo poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Resposta: Amém.

GLÓRIA

Pode ser rezando ou cantado (todos participam)

ORAÇÃO DO DIA

O presidente conduz a oração e o povo responde:

Resposta: Amém!(Em algumas solenidades a resposta para oração do Dia é: Creio)

LITURGIADA PALAVRA

Ao final da 1ª e da 2ªleitura:

Leitor: Palavra do Senhor.

Resposta: Graças a Deus!

Salmo: Pode ser rezando ou cantado (todos cantam o refrão juntos)

Evangelho:

PR: O Senhor esteja convosco.

Resposta: Ele está no meio de nós.

PR: Leitura do evangelho segundo…

Resposta: Glória a Vós Senhor.

Ao final, todos respondem: Palavra da salvação!

CREDO

Pode ser rezando ou cantado (todos participam)

PRECES DOS FIEIS

A cada prece o povo responde conforme roteiro da missa, a resposta mais comum é:

Resposta: Senhor, escutai nossa prece.

LITURGIAEUCARÍSTICA

Convite à oração sobre as Oferendas

PR: Orai, irmãos, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Resposta: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Oração Eucarística

PR: O Senhor esteja convosco.

Resposta: Ele está no meio de nós.

PR: Corações ao alto.

Resposta: O nosso coração está em Deus.

PR: Demos graças ao Senhor nosso Deus.

Resposta: É nosso dever, é nossa salvação.

Santo: Pode ser rezando ou cantado (todos participam)

Aclamação após a consagração

PR: Eis o Mistério da fé!

A resposta ocorre conforme roteiro da missa, a mais comum é:

Resposta: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Conclusão da oração eucarística

PR: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espirito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre.

Resposta: Amém!

RITOS DA COMUNHÃO

Pai Nosso

Pode ser rezando ou cantado (todos participam)

PR: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.

Resposta: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

Oração da Paz

Conduzida pelo presidente.

Resposta: Amém.

PR: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

Resposta: O amor de Cristo nos uniu.

Cordeiro

Pode ser rezando ou cantado (todos participam)

PR: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Resposta: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

BENÇÃO FINAL

PR: O Senhor esteja convosco

Resposta:- Ele está no meio de nós.

PR: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.

Resposta: Amém.

PR: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

Resposta: Graças a Deus.

NA SACRISTIA

Após a missa toda equipe de liturgia se dirige para a Sacristia. O sacerdote e toda equipe se viram para a Cruz, que pode ser a processional ou alguma fixada na sacristia, o celebrante diz: Bendigamos ao Senhor:

Resposta: Demos Graças a Deus!

FONTES DE CONSULTA

OGRM . Ordenação Geral do Missal Romano.

Manual de formação dos Acólitos da Paróquia São Geraldo Magela . 2018

https://paroquiasaogeraldo.com.br/noticia/formacao-para-ministros-da-palavra-e-comunhao-9/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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