INTRODUÇÃO
Lembramos
que, para a melhor compreensão e, ao mesmo tempo, imersão no Mistério
Celebrado, devemos obedecer as normas que nos pedem a Santa Igreja nas
Celebrações, porque a Celebração não é algo que pode ou deve ser modificado ao
gosto do Celebrante ou da Assembleia, ao contrário, ela deve expressar em
primeiro lugar a centralidade do Mistério Celebrado, em seguida, a catolicidade
(universalidade) do mesmo. Assim, este material não inventou regras ou entrou
em processo “criativo” onde não nos é permitido, ao contrário, apresenta o
cerimonial como pede a Santa Igreja dissecado passo a passo, de forma simples e
ilustrativa, para evitar confusões ou más interpretações.
Foi usado
como base uma bibliografia que inclui os livros litúrgicos, instruções do
Magistério, bons livros rituais e livros de grandes liturgistas.
Celebrar
digna e corretamente a Santa Missa não é apenas importante, mas é essencial se
queremos desenvolver uma fé sólida e, da mesma forma, termos uma Santa Missa
bem celebrada é um direito de cada fiel católico.
A Igreja
sempre se preocupou pela bela e correta celebração da Santa Missa. A beleza vem
de Deus e leva-nos a Deus. Se Deus é perfeito, e assim o cremos, Deus é
infinitamente belo. Ter uma bela e correta celebração da Santa Missa nos
facilita a entrar no Mistério celebrado e, assim, torna nossa participação
“plena, ativa e consciente”, conforme pede o documento conciliar.
A Santa
Missa, memorial da Paixão-Morte-Ressurreição de Nosso Senhor, é a mais perfeita
Oração. É nela que nos encontramos com o Emmanuel, Deus-Conosco, que se faz
presente, sacrificando-se, todos os dias em nossos altares. Assim, não devemos
imaginar que a Santa Missa seja apenas uma ceia, uma parte da Missa sim é ceia,
porém, a Missa antes de tudo é Sacrifício, o mesmo sacrifício de Nosso Senhor
na Cruz, porém que acontece de modo incruento, ou seja, sem derramamento de
sangue. E como o Cordeiro dos sacrifícios judaicos, também nós somos chamados a
cearmos no Banquete do Cordeiro, assim, a Missa é Ceia Sacrifical, porque
comungamos daquele que foi sacrificado pela nossa salvação.
Pensar na
Santa Missa como uma Ceia de amigos, que se reúnem uma vez na semana pura e
simplesmente para encontrarem-se e conversarem sobre as coisas boas e ruins que
passaram, não é apenas insuficiente como errado. Encontramo-nos, sim, como
Comunidade para louvar o Senhor e termos, com Ele, um encontro pessoal que se
desdobra na Missão de batizados, de santificação nossa e do mundo, a que somos
chamados.
Então,
quando celebramos dignamente os Santos Mistérios nós entramos na Liturgia,
deixando-a frutificar em nós. Quando a Missa é celebrada segundo as normas, não
por rubricismo, mas por entendimento e fé madura, deixamos o Mistério falar por
si e que Ele melhor se expresse. Para apreciarmos verdadeiramente a Liturgia é
sempre importante deixá-la falar por si mesmo, sem invencionices. A
participação ativa de cada um depende muito de uma interiorização do Mistério
celebrado do que de gestos e ações físicas, por exemplo, as palmas ou acenos de
mãos.
Perto das
Liturgias Orientais, especialmente as de origem bizantina, o nosso Rito Romano
é simples e humilde. Assim, dentro de nossa humildade e simplicidade, devemos
deixar o Rito falar com si mesmo, com a sua Solenidade e Ritmo, e elevarmos até
o Mistério Celebrado.
·
Na procissão de entrada, mantenha um passo lento e sério.
·
Mantenha certa distância com o que vai a frente de você, para que não
ocorra atropelos.
·
Evite ir na procissão de entrada portando folhetos ou qualquer outro
objeto estranho à liturgia. Vá com as mãos livres, unidas uma a outra em
oração.
·
Mantenha a solenidade e a seriedade: Postura solene, coluna ereta, passo
firme. Sem olhar para a assembleia, sem conversar com quem quer que seja, sem
risinhos. Olhe para baixo ou olhe para o sacrário.
·
Ao chegar ao presbitério, faz-se genuflexão se o sacrário for no centro
da Igreja. Caso contrário, reverência profunda ao altar, e vá direto para o seu
lugar.
1 – Posturas na Missa
Ao entrar
na igreja: genuflexão na direção do sacrário; se o Santíssimo não estiver
reservado na igreja, reverencia-se o altar (abaixando-se a cabeça
profundamente)
Em
pé expressa atenção respeitosa e
ativa. As mãos podem estar postas (juntas palma com palma, com os dedos
esticados e o polegar direito sobre o polegar esquerdo, levantadas em um ângulo
de cerca de 45 graus), elevadas ao céu (no caso do Pai nosso, sendo porém
preferível que estejam postas) ou ao longo do corpo.
Reverência (de pé com a cabeça abaixada) expressa reverência, respeito.
De
joelhos expressa adoração de pecadores
indignos ao Senhor Deus. As mãos devem estar postas (juntas palma com palma,
com os dedos esticados e o polegar direito sobre o polegar esquerdo, levantadas
em um ângulo de cerca de 45 graus).
Sentados expressa atenção e concentração.
Genuflexão (um só joelho no chão) expressa humildade e reconhecimento de nossa
inferioridade.
DURANTE
OS Ritos INICIAIS
Saudação
(“em nome do Pai…”) – de pé
Rito
Penitencial (“Confesso a Deus…”) – bate-se no peito, expressando
arrependimento, ao pronunciar as palavras “por minha culpa, minha tão grande
culpa” – de pé
Kyrie
(“Senhor, tende piedade de nós…”) – de pé
Glória
(omitido na Quaresma e Advento) – de pé
Oração –
Sempre que o padre diz “Oremos”, mantemo-nos de pé durante a oração,
respondemos “amém’ depois e então nos sentamos
DURANTE
A Liturgia da Palavra
Primeira
leitura – sentados
Salmo
responsorial – sentados
Segunda
leitura – sentados
Aleluia
ou Aclamação ao Evangelho – de pé
Evangelho
– de pé
Homilia –
sentados
Profissão
de Fé (Credo) – de pé
Orações
dos fiéis – de pé
DURANTE
A Liturgia Eucarística
Preparação
do Altar– sentados
Ofertório
– de pé
Oração
sobre as oferendas – de pé
Oração
Eucarística
Prefácio
– de pé
Aclamação
(do Santo – “Santo, Santo, Santo…” até a Epiclese – “enviai o Vosso Espírito…”)
de pé
Consagração
(da epiclese até a anamnese – “eis o Mistério da Fé”) – de joelhos
Doxologia
(“por Cristo, com Cristo…”) – de pé, cabeça baixa e em silêncio absoluto – após
a doxologia canta-se ou diz-se o Grande Amém
Rito
da Comunhão
Pai nosso
– de pé, mãos levantadas
Doxologia
(“livrai-nos, Senhor”) – de pé
Sinal da
Paz (“Senhor Jesus Cristo, dissestes a Vossos Apóstolos…”) – de pé, em
silêncio; responde-se “amém”
Cordeiro
de Deus – de pé, cabeça baixa, ou de joelhos, segundo o uso local
Comunhão
– de pé. Responde-se “amém” quando o Sacerdote diz “Corpo e Sangue de Cristo”,
volta-se para o banco e coloca-se em ação de graças pessoal.
Oração
após a Comunhão (“Oremos…”) – de pé
DURANTE
OS Ritos de Despedida
Avisos –
se houver algum, deve-se ouvir sentado
Bênção
final – de pé.
Despedida
– De pé; diz-se “graças a Deus”. Não se deve sair do lugar até que a equipe
litúrgica tenha entrado na sacristia.
2 –
ESPAÇO CELEBRATIVO
ALTAR Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração
eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o
sacrifício redentor de Cristo.
AMBÃO Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se proclama a
palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do comentador e do
animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do ambão.
Estande Local de onde o animador faz a introdução à liturgia e os
comentários que lhe são pertinentes.
CREDÊNCIA Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos, que serão
utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.
PRESBITÉRIO Espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado, onde
se realizam os principais ritos sagrados.
NAVE
DA IGREJA ou Átrio Espaço do templo reservado
aos fiéis.
CADEIRA
PRESIDENCIAL É aquela onde o presidência da
celebração, quando não está junto ao Altar se senta.
SACRÁRIO Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas
as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num
lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral.
OBJETOS LITÚRGICOS
Chamam-se
alfaias, os pequenos panos e objetos encapados com tecido que se usa junto aos
vasos sagrados:
CORPORAL Tecido em forma quadrangular sobre o qual
se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão.
PALA Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o
cálice.
MANUSTÉRGIO Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em
tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos.
SANGUINHO Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o
sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os
dedos.
VÉU
DE ÂMBULA Pequeno tecido, branco, que
cobre a âmbula, quando esta contém partículas consagradas. É recomendado o seu
uso, dado o seu forte simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo
tempo que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro. (O véu da noiva, na
liturgia do Matrimônio, tem também esta significação simbólica, embora, na
prática, não seja assim percebido, muitas vezes passando como mero adorno de
ostentação).
ÂMBULA (AMBULA GÊMEA), CIBÓRIO OU PÍXIDE É um
recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis.
CÁLICE Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.
CALDEIRINHA
E ASPERSÓRIO A caldeirinha é uma pequena
vasilha, onde se coloca água benta para a aspersão. Já o aspersório é um
pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre
objetos. Na liturgia são inseparáveis.
CASTIÇAL Utensílio que se usa para suporte de uma vela.
CANDELABRO Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais
corresponde um foco de luz.
PATENA Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a
celebração da missa.
Foto: Holyart
TECA Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia
para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística,
para conter as partículas.
PIA
BATISMAL É um vaso ou tanque no interior
de uma igreja para o qual se deita a água destinada ao batismo e na qual o
candidato ao batismo é imerso ou sobre ela banhado. São geralmente construídas
de pedra, metal, madeira ou resina.
BACIA
E JARRA Em tamanho pequeno, contendo a
jarra a água, para o rito do “Lavabo”, na preparação e apresentações dos dons.
CÍRIO
PASCAL Vela grande, que é abençoada
solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações
até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.
VELAS As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar,
geralmente em número de duas, em dois castiçais.
CRUZ Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de
entrada, mas também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar.
OSTENSÓRIO Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para adoração dos
fiéis e para dar a bênção eucarística.
Custódia Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada
para exposição do Santíssimo. É parte fixa do Ostensório.
Luneta Peça circular do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada,
para a exposição do Santíssimo. É peça móvel.
GALHETAS São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a
celebração da missa.
cândula (COLHER PARA GALHETA) Utilizada para colocar água no cálice com o
vinho. Sacerdote põe algumas gotas de água no vinho simbolizando a união da
natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa
humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no
cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a
Cristo para formar um só corpo com Ele.
HÓSTIA Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui
se entende a hóstia maior. É comum a forma circular.
PARTÍCULA
O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada geralmente à comunhão
dos fiéis.
INCENSO É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre
brasas, nas celebrações solenes
NAVETA Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações
litúrgicas.
TURÍBULO Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se
colocam brasas e o incenso.
Carvão
Litúrgico Este Carvão Vegetal, é
utilizado em inúmeras defumações, principalmente em produtos que não são
auto-combustíveis como é o caso das ervas, incenso em grão e outras misturas.
Sineta Sino único de mão, utilizado nas celebrações para marcar momentos
importantes da missa, principalmente aquele correspondente à consagração do pão
e do vinho, que se transformam no corpo e sangue de Jesus.
Carrilhão Conjunto de sinos em um mesmo objeto, utilizado nas celebrações
para marcar momentos importantes da missa, principalmente aquele correspondente
à consagração do pão e do vinho, que se transformam no corpo e sangue de Jesus.
PÁLIO Objeto constituído de um tecido decorado, sob o qual se transporta
o Santíssimo de forma solene.
Genuflexório Banco com local próprio para ajoelhar-se.
Báculo Bastão episcopal; cajado, bordão que simboliza o serviço do
“Pastor” e o Poder.
Toalha Deve cobrir toda a mesa do altar. Geralmente é bordada com
símbolos Cristãos . As toalhas também são usados na credencia e no ambão.
COROA
DO ADVENTO Desde a sua origem a Coroa de
Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a
chegada do Natal, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a
oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida
que nasce para a vida do mundo. A coroa do Advento deve ser redonda, feita de
folhagem (algum tipo de cipreste verde) e ornamentada com fita vermelha.
MATRACA Objeto de maneira de produz um som menos estridente que os sinos e
carrilhões e os substituem durante a quaresma, ou parte dela.
Andor Suporte de madeira, aço ou alumínio, enfeitado com flores.
Utilizados para levar os santos nas procissões.
Esculturas Existem nas Igrejas desde os primeiros séculos. Sua única
finalidade litúrgica é ajudar a mergulhar nos mistérios da vida de Cristo. O
mesmo se pode dizer com relação às pinturas
Esquife Espécie de caixão, geralmente feito em madeira, utilizado para carregar
a imagem do Senhor morto, na procissão da Sexta-feira Santa. Sinônimo de
Caixão, caixa mortuária.
GAZOFILÁCIO Lugar em que, no templo, se recolhe as ofertas. Caixa onde os fiéis
colocam suas ofertas voluntárias e ou seus dízimos segundo orientação bíblica
3 – Vestes e Paramentos Litúrgicos
Solidéu O solidéu é uma pequena calota que os clérigos usam na cabeça.
Sendo preto para os padres, para todos os monsenhores é preto com frisos violáceos.
Todo violeta para os bispos, vermelho para os cardeais e branco para o papa.
Nas figuras abaixo temos as diferentes cores de solidéu. No detalhe os frisos
violeta do solidéu dos monsenhores.
Anel Simboliza a união do bispo com os fieis de sua diocese e de
maneira mais abrangente, a união do bispo com toda a Igreja.
Cruz
Peitoral Cruz que os bispos levam sobre
o peito.
Mitra Insígnia que os bispos, arcebispos e cardeais colocam na cabeça,
simbolizando a dignidade episcopal.
Capa
ou Pluvial Capa longa que o sacerdote usa
ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões, e ao aspergir a
assembleia.
Casula Veste própria do sacerdote que preside uma celebração. Espécie de
manto, que se veste sobre a alva (túnica) e a estola, e deve obedecer a cor
litúrgica do dia. É uma veste solene.
Cíngulo Cordão utilizado na cintura, com o qual se prende a túnica.
Estola Veste litúrgica do sacerdote em forma de tira, que é passada ao
redor do pescoço e jogada à frente do corpo, acompanhando o comprimento da alva
(túnica). Os diáconos a utilizam a tiracolo (transversalmente) sobre o ombro
esquerdo, pendendo-a ao lado direito. Significa poder e autoridade para o
sacerdote. Existem 4 cores: branca, verde, vermelha e roxa (rosa). Cada cor é
utilizada de acordo com o tempo litúrgico.
Opa Veste utilizada pelos ministros extraordinários da Eucaristia e da
Palavra
Véu Umeral ou Véu de Ombros Manto retangular que o sacerdote utiliza
sobre os ombros para dar a bênção do Santíssimo Sacramento.
BATINA Hábito eclesiástico (do sacerdote).
Túnica
ou Alva Veste longa, de cor quase
sempre branca. É a veste utilizada pelo sacerdote para distinguir-se das demais
pessoas, para identificá-lo como presidente da Celebração Eucarística.
Sobrepeliz Veste branca, com rendas ou sem elas, usada pelo sacerdote, sobre
a batina, nas celebrações (pouco usada).
4 – LITÚRGICOS
Bíblia É
o livro da palavra de Deus.
Missal
Romano Livro utilizado pelo sacerdote na Celebração Eucarística.
Lecionário
Livro que contém as leituras para a Celebração Eucarística. Divide-se em:
·
1. Evangeliário
·
2. Dominical A, B, C
·
3. Ferial (semanal) tempo comum anos impares, anos pares, tempo advento,
natal, quaresma e Páscoa
·
Santoral, Missas rituais, votivas, defuntos e diversas circunstâncias.
Pontifical Livro que reúne os textos das celebrações presididas pelo bispo
como crisma, ordenações, etc…
Liturgia
das Horas Em quatro volumes é o livro oficial
de orações da Igreja. Contém orações para serem rezadas pelos padres e pelos
leigos.
Rituais É o livro utilizado para orientar os sacerdotes nos rituais de
celebração dos sacramentos (batismo, crisma, penitência, unção dos enfermos,
ordem e matrimônio). Chamamos de rituais, os livros que contém os rito de
sacramentos e sacramentais, listados a seguir:
Ritual do
Batismo de Crianças;
Ritual
das Exéquias;
Ritual da
Iniciação Cristã de Adultos;
Ritual da
Unção dos Enfermos;
Ritual da
Sagrada Comunhão e Culto Eucarístico Fora da Missa;
Ritual da
Penitência;
Ritual de
Bênçãos;
Ritual do
Matrimônio;
Ritual do
Exorcismo e outras súplicas.
5 – Missa Parte por Parte
A missa
começa nos seus preparativos, onde toda equipe deveram estar presentes 1 hora
antes do início da celebração.
Preparativos
Para
o Presidente e concelebrantes
·
Turíbulo e naveta
·
Missal
·
Folheto
Ambão
e Presbitério
·
Lecionário
·
Evangeliário
·
Cruz
·
Vela procesional ou Lanterna
·
Círio Pascal
·
Coroa do Advento
Altar
·
Toalha
·
Velas
Credência
·
Âmbulas
·
Cálice
·
Patena
·
Galhetas
·
Corporal
·
Sanguíneo
·
Jarro e Bacia
·
Manustérgio
Na
missa da Crisma
·
Óleo do Crisma e sabão
Nas
missas com Benção do Santíssimo
·
Capa
·
Véu Umeral
·
Ostensório
·
Hóstia para o ostensório
Atenção: Em algumas missas poderá ser utilizada água para aspersão, para
estas ocasiões providenciar balde com água e aspersório.
Assim que
o padre chegar à porta principal (no momento em que o comentarista estiver
lendo a monição inicial), o turiferário e o naveteiro levam o turíbulo para o
padre, para que o mesmo o abençoe. Após a monição inicial, inicia-se a
procissão de entrada. Por esta ordem:
O
naveteiro e o turiferário, ceriferários e, ao centro destes, o cruciferário,
coroinhas, acólitos, leitores e ministros extraordinários da comunhão,
cerimoniário e diácono ou Acólito com o Evangeliário/Lecionário e sacerdote.
Ao entrar
com o Evangeliário o Acólito/diácono ao chegar o presbitério sobe e deposita o
Evangeliário no centro do Altar, ele não espera o sacerdote fazer a genuflexão
ou reverencia ao altar.
Chegando
à escada do presbitério, o turiferário junto com o naveteiro ficam próximos ao
altar para que o padre possa incensar o mesmo. O cruciferário, os ceriferários
completam as suas funções (colocando a cruz e os castiçais nos locais
apropriados) e dirigem-se aos seus respectivos lugares.
O
restante dos acólitos se dirigem para as cadeiras que lhes estão reservadas.
Após o beijo no altar (feito apenas pelo padre), o padre abençoa novamente o
turíbulo e incensa o altar, e logo após o sacerdote ocupa a presidência.
Ritos Iniciais
Sinal da
cruz “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo…” “A graça de Nosso Senhor
Jesus Cristo, o amor do Pai …”.
Ato
penitencial “Irmãos, para celebrarmos dignamente…” exame de consciência e
“confissão”- “Senhor, tende piedade de nós…” (pode ser cantado) absolvição
sacerdotal.
Glória
(nas festividades e solenidades) cantado ou recitado
Oração do
Dia
Liturgia
da Palavra
Leituras
Primeira Leitura, feita por um leitor. Salmo Responsorial (canto de meditação)
todos cantam. Segunda leitura, feita por um leitor (se houver)
Canto de
aclamação ao Evangelho (aleluia ou outro) – todos cantam. No início do refrão
Aleluia (ou outro cântico, conforme o tempo litúrgico), todos se levantam.
Evangelho
e Homilia É feita e leitura do Evangelho e em seguida a homilia.
Durante a
aclamação ao evangelho faz-se o sinal da cruz 3 vezes, na testa, na boca e no
peito. O momento correto de se fazer estes sinais é quando o presidente inicia
a aclamação: “Proclamação do Evangelho…”. Durante
a homilia deve-se manter atenção ao que o padre está falando e principalmente
não ficar conversando nem sair do seu lugar.
Profissão
de fé
Preces
dos fieis
Liturgia
Eucarística
Ofertório
Oração
Eucarística Quando o sacerdote proclamar
«Orai irmãos…» todos se levantam. No momento do Santo que poder proclamado ou
cantando.
Comunhão
A oração
do pai-nosso inicia o rito da comunhão. A assembleia, com os braços erguidos ou
dando-se as mãos, em sinal de súplica e agradecimento, manifesta ao Pai, com as
mesmas palavras de Jesus, seus desejos e suas necessidades.
Finalmente,
no solene momento da comunhão – que significa “comum união”, isto é, uma união
intima com Deus – o, sacerdote mostra-nos a Eucaristia, que é o próprio Cristo
Redentor. Com amor e respeito, estendemos a mão ou a colocamos no peito,
próximo do coração, para receber o corpo de Cristo, o alimento de nossa vida.
Terminada
a comunhão em geral reservam-se alguns momentos de silêncio para medição,
oração, agradecimentos e pedidos particulares.
Ritos
Finais
Os ritos
de conclusão da missa são muito breves: após uma pequena oração, o sacerdote dá
a benção final que, em algumas solenidades e festas, pode ser particularmente
solene. “Benzer” quer dizer desejar coisas boas dizer as melhores palavras que
somente Deus pode falar a seus filhos.
A benção
não é dada somente na missa. Ela pode ser pedida e dada em qualquer
circunstância, especialmente quando se tem necessidade particular da proteção
da de Deus.
Na última
frase da missa, o sacerdote diz: “Vamos em paz e que o Senhor vós acompanhe”.
Essa é uma frase muito significativa, na qual nem sempre prestamos atenção, mas
que quer dizer que Jesus não fica só na igreja, aguardando nossa volta. E lê
acompanha-nos sempre em nossa vida: em casa, no estudo, no trabalho, na escola,
na rua, quando estamos alegres ou tristes, quando somos bons e maus.
Depois
dessa despedida o sacerdote e toda equipe de celebração reverenciam o altar e a
cruz e retornam para a sacristia. O povo canta um canto de despedida e só então
retira-se também da igreja.
Ao entrar
na sacristia todos se viram para a cruz processional ou alguma fixa na
sacristia, o padre pronuncia as seguintes palavras: “Bem digamos ao Senhor!” e
todos respondem: “Demos Graças a Deus”. Em silêncio e calma as equipes se
retiram da sacristia.
E assim
termina a liturgia da missa ou Eucaristia, mas a tarefa e o compromisso do
acólito não terminam ai. É bom que ele se comporte em casa como um bom filho e
com irmão. Só assim viverá sempre sua intensa amizade com Jesus.
Respostas durante a Missa
SAUDAÇÃO
PR: Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Resposta: Amém
PR: A
graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito
Santo Estejam convosco.
Resposta: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO
PENITENCIAL
Após
introdução do padre, podem ser usadas diversas formulas como descrito no MR
(Missal Romano) as mais comuns são a oração e resposta que pode ser cantada ou
rezada, como segue abaixo:
Todos:
Confesso a Deus, Pai todo-poderoso, e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes
por pensamentos, palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande
culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis
por mim a Deus, Nosso Senhor! Amém
PR:
Senhor, tende piedade de nós.
Resposta: Senhor, tende piedade de nós.
PR:
Cristo, tende piedade de nós.
Resposta: Cristo, tende piedade de nós.
PR:
Senhor, tende piedade de nós.
Resposta: Senhor, tende piedade de nós.
PR: Deus
todo poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à
vida eterna.
Resposta: Amém.
GLÓRIA
Pode ser
rezando ou cantado (todos participam)
ORAÇÃO
DO DIA
O
presidente conduz a oração e o povo responde:
Resposta:
Amém!(Em algumas solenidades a resposta para
oração do Dia é: Creio)
LITURGIADA
PALAVRA
Ao final
da 1ª e da 2ªleitura:
Leitor:
Palavra do Senhor.
Resposta:
Graças a Deus!
Salmo:
Pode ser rezando ou cantado (todos cantam o refrão juntos)
Evangelho:
PR: O
Senhor esteja convosco.
Resposta:
Ele está no meio de nós.
PR:
Leitura do evangelho segundo…
Resposta:
Glória a Vós Senhor.
Ao final,
todos respondem: Palavra da salvação!
CREDO
Pode ser
rezando ou cantado (todos participam)
PRECES
DOS FIEIS
A cada
prece o povo responde conforme roteiro da missa, a resposta mais comum é:
Resposta:
Senhor, escutai nossa prece.
LITURGIAEUCARÍSTICA
Convite
à oração sobre as Oferendas
PR: Orai,
irmãos, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai
todo-poderoso.
Resposta:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para
nosso bem e de toda a santa Igreja.
Oração
Eucarística
PR: O
Senhor esteja convosco.
Resposta:
Ele está no meio de nós.
PR:
Corações ao alto.
Resposta:
O nosso coração está em Deus.
PR: Demos
graças ao Senhor nosso Deus.
Resposta:
É nosso dever, é nossa salvação.
Santo: Pode ser rezando ou cantado (todos participam)
Aclamação
após a consagração
PR: Eis o
Mistério da fé!
A
resposta ocorre conforme roteiro da missa, a mais comum é:
Resposta:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde,
Senhor Jesus!
Conclusão
da oração eucarística
PR: Por
Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do
Espirito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre.
Resposta:
Amém!
RITOS
DA COMUNHÃO
Pai
Nosso
Pode ser
rezando ou cantado (todos participam)
PR: Livrai-nos
de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados
pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a
perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso
Salvador.
Resposta:
Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.
Oração
da Paz
Conduzida
pelo presidente.
Resposta:
Amém.
PR: A paz
do Senhor esteja sempre convosco.
Resposta:
O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro
Pode ser
rezando ou cantado (todos participam)
PR:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo.
Resposta:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra
e serei salvo.
BENÇÃO
FINAL
PR: O
Senhor esteja convosco
Resposta:-
Ele está no meio de nós.
PR:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Resposta:
Amém.
PR: Ide
em paz e o Senhor vos acompanhe.
Resposta:
Graças a Deus.
NA
SACRISTIA
Após a
missa toda equipe de liturgia se dirige para a Sacristia. O sacerdote e toda
equipe se viram para a Cruz, que pode ser a processional ou alguma fixada na
sacristia, o celebrante diz: Bendigamos ao Senhor:
Resposta:
Demos Graças a Deus!
FONTES DE CONSULTA
OGRM .
Ordenação Geral do Missal Romano.
Manual de
formação dos Acólitos da Paróquia São Geraldo Magela . 2018
https://paroquiasaogeraldo.com.br/noticia/formacao-para-ministros-da-palavra-e-comunhao-9/