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quinta-feira, 28 de abril de 2016

O significado do primeiro de maio

Dom Reginaldo Andrietta
Bispo de Jales


O Primeiro de Maio é tratado, equivocadamente, como Dia do Trabalho. Visitemos sua história para entendermos que, na realidade, é Dia de Luta da Classe Trabalhadora, e procuremos celebrá-lo de acordo com seu verdadeiro significado, visando o bem comum e, acima de tudo, o Reino de Deus. 

Como surgiu esse dia? Imaginemos milhões de pessoas trabalhando das 6 da manhã às 10 da noite, ou seja, 16 horas por dia, seis dias por semana, recebendo salários miseráveis, morando em condições extremamente precárias, estando frequentemente doentes e não tendo nenhum direito trabalhista garantido por lei. Assim era a condição dos trabalhadores, entre os quais milhões de crianças e mulheres, há pouco mais de 100 anos, no mundo todo.
Os trabalhadores de então se organizaram, criaram sindicatos e começaram a lutar por uma jornada diária de 8 horas de trabalho. Passaram a fazer manifestações para conseguirem esse e outros direitos. Foi assim que na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, no dia primeiro de maio de 1886, milhares de trabalhadores em greve, saíram às ruas, reivindicando a redução da jornada de trabalho para 8 horas.
Eles foram fortemente reprimidos. Muitos foram mortos e alguns foram condenados à prisão perpétua. Quatro deles foram enforcados. Por esse fato, três anos mais tarde, um grande encontro mundial de trabalhadores realizado na França, declarou o dia primeiro de maio como um dia de luta, no qual os trabalhadores e trabalhadoras saem às ruas para exigir seus direitos.
Desde então, as lutas da classe trabalhadora se espalharam pelo mundo inteiro. Hoje, temos muitos direitos garantidos, graças a essas lutas. Há outros ainda por conquistar. No entanto, estamos correndo riscos de perder muitos direitos já adquiridos. 
No Brasil, por exemplo, a maioria dos deputados e senadores, por serem empresários ou terem sido eleitos com o apoio empresarial, decidem leis a seu favor, que prejudicam a classe trabalhadora. É o caso do Projeto de Lei 30/2015 da Câmara Federal, que aguarda decisão do Senado. Ele quer favorecer ainda mais a terceirização do trabalho, acabar com os pisos salariais que já são baixos, cortar direitos adquiridos em convenções coletivas e fragilizar ainda mais a organização dos trabalhadores. 
Devemos nos perguntar se outras decisões de caráter trabalhista e político no âmbito do Congresso Nacional, não estariam nessa mesma lógica. Se ficarmos como expectadores dessas decisões, ou ingenuamente favoráveis, em lugar de conquistarmos novos direitos, perderemos os que já temos.
Como celebrar, então, o Primeiro de Maio, senão pela continuidade da luta por melhores condições econômicas e pela ampliação de direitos sociais e culturais. Por isso, nesse dia, em lugar de churrasco e futebol de empresas, que tal atividades educativas que esclarecem o momento político atual e sua relação com o presente e o futuro da classe trabalhadora deste país?
Que tal incluir nessas atividades um estudo sobre a Doutrina Social da Igreja, particularmente a Encíclica sobre o Trabalho Humano, do Papa João Paulo II, de 1981? Vale a pena entendermos que desde a perspectiva da fé cristã católica, lutar em favor do que é justo para a classe trabalhadora significa lutar em prol do bem comum, que sinaliza na história o Reino definitivo de Deus.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18625:o-significado-do-primeiro-de-maio&catid=449&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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