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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

MENSAGEM DE UM DOUTRINÁRIO SAÍDO DAS FILEIRAS DESTA CONGREGAÇÃO


Bem-aventurado Pe. César de Bus: 41 anos de comunhão entre a Igreja do céu e da terra
Na celebração dos 41 anos da beatificação do Padre César de Bus, fundador da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, elevamos uma prece de gratidão a Deus pela vida deste virtuoso e destemido sacerdote catequista, seguidor de Jesus Cristo que com fidelidade viveu e anunciou o Evangelho, e com amor e esperança catequizou os povos das comunidades mais simples da região de Lisle na França.

César de Bus nasceu no dia 03 de fevereiro do ano de 1544 e desde a sua juventude nutria aspiração em seguir a carreira militar. Após ser acometido por uma enfermidade, contou com o auxílio e o testemunho cristão dos Jesuítas de Avignon e do bispo de Cavaillon que mudou radicalmente a sua vida. Logo em seguida de alcançar a cura, ele converteu-se a fé cristã católica que tinha se afastado e ingressou nos estudos para se tornar sacerdote. Fundou, com seu primo Romillon, centros de educação e instrução religiosa, cujo objetivo era atingir a população rural e de lugares remotos, aplicando a catequese nas mais variadas modalidades, tendo por prioridade a evangelização por meio da catequese às crianças.
Aos 38 anos de idade, César de Bus foi ordenado sacerdote e nessa ocasião, já reunia em torno de si muitos jovens. Morreu em decorrência de uma longa e sofrida enfermidade, entregando a alma a Deus no dia 15 de abril de 1607. O Papa Pio VII declarou-o Venerável em 1821, tendo sido beatificado em 1975 pelo Papa Paulo VI.
Assim sendo, César de Bus com seu profícuo ministério sacerdotal deixou marcas indeléveis e significativas na vida da Igreja, da sociedade e de todos nós que o temos como autêntico e fiel seguidor de Jesus Cristo. Nós bispos, “em comunhão com o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, somos chamados pelo “múnus” que exercemos a sermos o princípio e o fundamento visível da unidade em nossa Igreja Particular, formada à imagem da Igreja universal: nas quais e a partir das quais resulta a Igreja católica una e única” (Lumen Gentium, n. 23). Com a missão de santificar, governar e de promover a comunhão eclesial, nós bispos, revestidos da plenitude do sacramento da Ordem, também somos chamados a continuar a presença de Cristo no mundo de hoje, pregando, efetivamente, o Evangelho, como arautos da fé, que levam ao Senhor novos discípulos pela força do Espírito Santo (Lumen Gentium, n. 25).
Além de presidir a vida pastoral e sacramental da Igreja Particular, nós bispos, somos os primeiros catequistas do povo a nós confiado. Nestes 7 anos e 6 meses de ministério episcopal vividos na Diocese de Limeira, sou grato a Deus por caminhar conosco de maneira tão amorosa e misericordiosa. Pelas orações incessantes do povo de Deus, e pela intercessão de Nossa Sra. das Dores e do Bem-Aventurado César de Bus, fundador da Congregação a qual fiz parte, nossa Diocese é hoje um celeiro de vocações e dinamismo pastoral. Atualmente, contamos com 113 padres diocesanos, 15 padres religiosos, 80 religiosas (irmãs consagradas), e um total de 87 paróquias. Durante o meu episcopado frente a esta referida Igreja Particular de Limeira, ordenei 51 sacerdotes e abrimos novas frentes de trabalho nas comunidades presentes nas cinco regiões pastorais, sendo que criamos nesse período 37 novas paróquias. Com isso, ampliamos nosso atendimento pastoral às paróquias, pastorais e movimentos acompanhando de perto todas as ações desenvolvidas.
Recentemente, nos alegramos com a inauguração do Centro Diocesano de Limeira para uso pastoral, catequético, social, educacional e de espiritualidade numa área de 52 mil m², com secretaria, 40 apartamentos, refeitório com cozinha industrial para 160 refeições. Além do prédio da Escola de Teologia que possui 4 salas de aula com a capacidade para atender um total de 500 alunos, cantina, biblioteca, salas de reunião, banheiros, saguão coberto e amplo estacionamento. Contudo, a construção da Igreja espiritual e física tem acontecido graças à força motriz e eficaz do Espírito Santo e o empenho de nossos padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, e o povo santo de Deus que formam a Diocese de Limeira, uma só Igreja, corpo místico de Cristo, sacramento salvação para a humanidade.

O Beato Padre César de Bus soube compreender os sinais dos tempos e responder aos desafios do mundo moderno como um exímio sacerdote e catequista, defendendo a fé e os ensinamentos da doutrina cristã. A sua vida e seu testemunho, inspira-nos a continuar a nossa missão com zelo apostólico e ardor missionário para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo a todas as pessoas, especialmente, nas “periferias existenciais” como nos pede o Papa Francisco na sua exortação apostólica “Evangelii Gaudium”.
Seguindo os passos do “Patrono dos Catequistas” somos chamados a edificar uma “Igreja em saída” de portas abertas que promove a cultura do encontro, preferencialmente, acolhendo os mais pobres e humildes que são e sempre serão os destinatários do Evangelho de Jesus Cristo.


Painel colocado neste final de semana (23 a 25/setembro/2016) no Vaticano alusivo a missão do fundador da Congregação dos Padre Doutrinários: Beato Pe. César de Bus (catequista e evangelizador: 1544 - 1607).
Na celebração dos 40 anos de nossa Igreja Particular de Limeira, rogamos a Deus pela intercessão de nossa excelsa padroeira, Nossa Senhora das Dores, que derrame sobre toda a Congregação dos Padres Doutrinários, que celebram os 41 anos da Beatificação do seu Fundador Pe. César de Bus, muitas bênçãos e graças, e pedimos ao Espírito Santo que continue nos guiando em nossa caminhada de discípulos missionários do Senhor! Com estima e minha eterna gratidão à Congregação dos Padres Doutrinários. Cristo é nossa Paz”.

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, São Paulo
Brasil


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO AOS CATEQUISTAS: INSENSIBILIDADE DE HOJE ESCAVA ABISMOS

Papa durante a missa do Jubileu dos Catequistas – AP - 25/09/2016 11:10
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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco presidiu, neste domingo (25/09), na Praça São Pedro, a celebração eucarística pelo Jubileu dos Catequistas que teve início na última sexta-feira (23/09), e prosseguiu no sábado com momentos de reflexão e oração em várias igrejas romanas. Participaram da missa cerca de 15 mil catequistas provenientes de várias partes do mundo.
Em sua homilia, o Pontífice sublinhou que o Apóstolo Paulo dirige a Timóteo, e a nós também, algumas recomendações. Pede para guardar o “mandamento íntegro e sem mancha”. Fala apenas de um mandamento a fim de que o nosso olhar se mantenha fixo no que é essencial para a fé. 
Anúncio pascal
“São Paulo não recomenda uma multidão de pontos e aspectos, mas sublinha o centro da fé. Este centro em torno do qual tudo gira, este coração pulsante que dá vida a tudo é o anúncio pascal, o primeiro anúncio: O Senhor Jesus ressuscitou, o Senhor Jesus nos ama e deu a vida por nós. Ressuscitado e vivo, está ao nosso lado e se interessa por nós todos os dias. Nunca devemos nos esquecer disso”.
“Neste Jubileu dos Catequistas, nos é pedido para não nos cansarmos de colocar em primeiro lugar o anúncio principal da fé: o Senhor ressuscitou. Não existem conteúdos mais importantes, nada é mais firme e atual. Todo conteúdo da fé torna-se perfeito se estiver ligado a este centro, se for permeado pelo anúncio pascal. Se ficar isolado, perde sentido e força. Somos chamados continuamente a viver e anunciar a Boa Nova do amor do Senhor”.
O mandamento de que fala São Paulo faz-nos pensar também no mandamento novo de Jesus: «Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei». “É amando que se anuncia o Deus-Amor: nunca impondo a verdade e nem obstinando-se em torno de alguma obrigação religiosa ou moral”. 
Pessoa viva
“Anuncia-se Deus, encontrando as pessoas, com atenção à sua história e ao seu caminho. Porque o Senhor não é uma ideia, mas uma Pessoa viva: a sua mensagem se comunica através do testemunho simples e verdadeiro, da escuta e acolhimento, da alegria que se irradia. Não se fala bem de Jesus, quando nos mostramos tristes; nem se transmite a beleza de Deus limitando-nos a fazer sermões bonitos. O Deus da esperança se anuncia vivendo no dia-a-dia o Evangelho da caridade, sem medo de o testemunhar inclusive com novas formas de anúncio”.
O Papa disse ainda que “o Evangelho deste domingo nos ajuda a compreender o que significa amar, especialmente a evitar alguns riscos. Na parábola, há um homem rico que não se dá conta de Lázaro, um pobre que «jazia ao seu portão». Na realidade, este rico não faz mal a ninguém, não se diz que é mau; e, todavia, tem uma enfermidade pior que a de Lázaro, apesar de este estar «coberto de chagas»: Este rico sofre duma forte cegueira, porque não consegue olhar para além do seu mundo, feito de banquetes e roupas finas. Não vê além da porta de sua casa, onde jazia Lázaro, porque não se importa com o que acontece fora. Não vê com os olhos, porque não sente com o coração. No seu coração, entrou a mundanidade que anestesia a alma”.
Buraco negro
“A mundanidade é como um «buraco negro» que engole o bem, que apaga o amor, que absorve tudo no próprio eu. Então só se veem as aparências e não nos damos conta dos outros, porque nos tornamos indiferentes a tudo. Quem sofre desta grave cegueira, assume muitas vezes comportamentos «estrábicos»: olha com reverência as pessoas famosas, de alto nível, admiradas pelo mundo, e afasta o olhar dos inúmeros Lázaros de hoje, dos pobres e dos doentes, que são os prediletos do Senhor”.
“Mas o Senhor olha para quem é transcurado e rejeitado pelo mundo. Lázaro é o único personagem, em todas as parábolas de Jesus, a ser chamado pelo nome. O seu nome significa «Deus ajuda». Deus não o esquece, o acolherá no banquete de seu Reino, juntamente com Abraão, numa comunhão rica de afetos. Ao contrário, na parábola, o homem rico não tem sequer um nome; a sua vida cai esquecida, porque quem vive para si mesmo não faz a história. A insensibilidade de hoje escava abismos intransponíveis para sempre”, disse ainda o Santo Padre.
Pobreza e dignidade
O Papa frisou que “há outro detalhe na parábola: um contraste. A vida opulenta deste homem sem nome é descrita com ostentação: tudo nele são carências e direitos, tudo é espalhafatoso. Mesmo na morte, insiste em ser ajudado e pretende os seus interesses. Ao invés, a pobreza de Lázaro é expressa com grande dignidade: da sua boca não saem lamentações, protestos nem palavras de desprezo. É uma válida lição”.

“Como servidores da palavra de Jesus, somos chamados a não ostentar aparência, nem procurar glória; não podemos sequer ser tristes e lastimosos. Não sejamos profetas da desgraça, que se comprazem em lobrigar perigos ou desvios; não sejamos pessoas que vivem entrincheiradas nos seus ambientes, proferindo juízos amargos sobre a sociedade, sobre a Igreja, sobre tudo e todos, poluindo o mundo de negatividade. O ceticismo lamentoso não se coaduna com quem vive familiarizado com a Palavra de Deus”.
Esperança
Segundo o Papa Francisco, “quem anuncia a esperança de Jesus é portador de alegria e vê longe, porque sabe olhar para além do mal e dos problemas. Ao mesmo tempo, vê bem de perto, porque está atento ao próximo e às suas necessidades. Hoje o Senhor nos pede isso: diante dos inúmeros Lázaros que vemos, somos chamados a inquietar-nos, a encontrar formas de os atender e ajudar, sem delegar sempre a outras pessoas nem dizer: «Ajudo você amanhã». O tempo gasto socorrendo é tempo doado a Jesus, é amor que permanece: é o nosso tesouro no céu, que nos asseguramos aqui na terra”.
O Santo Padre concluiu a homilia pedindo a Deus para que “nos dê a força de viver e anunciar o mandamento do amor, vencendo a cegueira da aparência e as tristezas mundanas. Que Ele nos torne sensíveis aos pobres, que não são um apêndice do Evangelho, mas página central, sempre aberta diante de nós”.
Veja na página da Rádio Vaticana:

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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