Sim, eles são santos e mártires do Império Romano no século IV, por isso a Igreja celebra a memória deles. Infelizmente, o culto desses santos benfeitores foi misturado ao sincretismo religioso dos cultos afros e outros, causando confusão no povo católico.
São Cosme e Damião foram martirizados em Ciro (na Síria) durante a perseguição de Diocleciano.
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Segundo a tradição, eles eram dois irmãos que curavam “todas as enfermidades, não só das pessoas, mas também dos animais, fazendo tudo gratuitamente”. Por serem médicos, foram escolhidos como patronos dos médicos e dos farmacêuticos. Segundo uma certa tradição, São Damião, contrariando a regra de caridade, aceitou a remuneração de Paládia, uma mulher por ele curada, e isto provocou uma severa bronca da parte de seu irmão, que protestou não querer ser sepultado ao lado dele após a morte. Deve ter havido alguma testemunha do fato, porque após a decapitação deles, os cristãos pensaram em sepultar seus corpos um pouco longe um do outro. Mas um camelo, assumindo voz humana, bradou em alta voz para unirem os dois irmãos, porque Damião, aceitando o modesto honorário oferecido por Paládia, fizera-o em nome da caridade, para não humilhar a pobre senhora. Segundo a mesma tradição, os dois irmãos foram condenados à lapidação, mas as pedras se voltavam contra os perseguidores. Então eles foram colocados diante de quatro soldados para que estes os atravessarem com flechas, mas os dardos também retrocederam e feriram muitos, porém os santos nada sofreram. Os soldados foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada apenas aos cidadãos romanos, e somente assim os dois mártires, juntamente com outros três irmãos, puderam prestar seu testemunho a Cristo. Não somos obrigados a acreditar nessas tradições que não têm uma comprovação história confirmada, mas também não podemos descartá-las de todo. Se não é possível confirmá-las; por outro lado não é possível provar a sua total falsidade; já que para Deus tudo é possível.
No dia de sua celebração, algumas entidades religiosas não católicas costumam distribuir doces para as crianças. Evidentemente, os católicos não devem participar disso, pois é um desvirtuamento do culto desses santos. Esta prática só será válida para os cristãos, se for feita por pura caridade, sem qualquer outra conotação. Eles devem ser cultuados na fé da Igreja e nas Missas.
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