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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Deu ao menino o nome de Jesus

Dom Caetano Ferrari
Diocese de Bauru

O Evangelho da Missa da Vigília do Natal é de Mateus, o mesmo trecho lido no domingo passado, com o acréscimo do versículo 25. Mateus narra a origem de Jesus Cristo, registrando ao final que “Maria deu à luz um filho. E José deu ao menino o nome de Jesus” – Mt 1,18-25. O Evangelho da Missa da Noite é de Lucas que conta como foi que aconteceu o nascimento de Jesus: José, levando Maria, grávida para dar a luz, subiu a Belém na Judéia para o recenseamento decretado por César Augusto, quando Quirino era governador da Síria. Maria deu à luz o seu filho primogênito numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria, e ela o enfaixou com panos.
Os pastores, que cuidavam de ovelhas à noite, tomaram conhecimento do fato por um Anjo do Senhor que lhes disse: Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor, e em coro os Anjos cantaram: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados (Lc 2,1-14). Nesta Missa a imagem do menino Jesus foi levada ao presépio e colocada na manjedoura. Na Missa da Aurora (madrugada), o Evangelho é sequência do capítulo segundo de Lucas – Lc 2,15-20. Ele informa que os pastores foram às pressas a Belém, viram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura, disseram-lhes como o Anjo os avisou, prestaram suas homenagens e voltaram, glorificando a Deus. Na Missa do dia de Natal, hoje, o Evangelho é de João – Jo 1,1-18. João faz a célebre reflexão teológica sobre o Verbo de Deus. No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus. Tudo foi feito por ela e nela estava a vida e a vida era a luz dos homens. João Batista foi enviado para dar testemunho da luz, daquele que ilumina todo ser humano. A Palavra estava no mundo, mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. Aos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. É o Filho unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João Batista dá testemunho dEle. Por meio de Moisés foi dada a lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus. Mas o Unigênito de Deus no-Lo deu a conhecer.
É o Natal. Festa sublime comemorativa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com o Verbo encarnado, “A vida se manifestou, nós a vimos e a testemunhamos” (1 Jo 1,2). Hoje, nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor. O Salmo nos convida a cantar: “Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!... Na presença do Senhor, pois, Ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade”. (Sl 95/96).
Infelizmente, nestes dias em que celebramos o Natal, festa da vida, estamos assistindo as forças do mal impondo a aprovação do aborto no Brasil, um verdadeiro homicídio anti-humano. Como o aborto não passa pelo voto do povo, que é maciçamente contrário, nem pelo voto dos congressistas pela oposição decidida dos deputados católicos e evangélicos, foi escalado para fazer o jogo sujo contra a vida o Supremo Tribunal Federal. As pressões para a aprovação do aborto vem das nações ricas que querem controlar nos povos dos países pobres o crescimento populacional e das elites do pensamento moderno e ateu, na sua maioria os intelectuais de universidades, a mídia, as fundações e organizações, principalmente com sedes no exterior, que têm interesses escusos e que defendem ideologias tipo “direito das mulheres de decidir sobre o seu corpo”, “emancipação feminina”, pais que preferem ter cachorros do que ter filhos, a moda de “ser gay” pela liberdade do sexo não reprodutivo,  concepções pseudocientíficas de que o nascituro até os três meses não é gente, é apenas um amontoado de células, uma coisa que, portanto, pode ser descartada. Gostei muito do artigo da Dra. Ângela Vidal Gandra Martins, publicado na Folha de São Paulo, no último dia 15. Ela afirma, entre outras coisas que: “O ser humano o é desde que começa a existir, ainda que sua potencialidade se atualize aos poucos. Não nos tornamos humanos por meio de etapas”. Respeitando os ministros do STF, Dra. Ângela não deixa de lamentar a decisão da turma presidida pela Ministro Luís Roberto Barroso e seguida pelos ministros Luís Fachim e Rosa Weber que, acolhendo um habeas corpus, descriminalizam o aborto até três meses de gestação. Este Ministro Barroso é aquele que, recentemente, na questão da vaquejada no nordeste considerou o rabo da vaca um bem a ser protegido pela lei, mas não o feto humano. De modo que, segundo ele, não se pode quebrar o rabo da vaca, que também eu sou contra, mas matar o feto, isso pode. Esse Ministro Barroso é aquele que tem uma vozinha mansa, piedosa, mas seguramente não tem religião. Dra. Ângela ressalta que “Um Estado democrático de Direito radica-se tanto no respeito à forma quanto em certos bens básicos reconhecidos, não atribuídos, pelo sistema jurídico, a começar pela vida. No plano sistêmico, a decisão é também lamentável, ao afirmar sem base legal que a Constituição não acolheu o Código Civil, que reconhece os direitos do nascituro desde sua concepção. Um ‘rule of law’ deve depender mais do direito do que de sua interpretação, porém não pode depender da imaginação de quem opera o direito”. Acompanho o pensamento de Ivar Hartmann que também na Folha de São Paulo disse que “A raiz do problema é a total ausência de mecanismos para responsabilizar ministros do Supremo por seus excessos” (dia 19.12.16).  
Caro leitor e leitora, precisamos estar atentos e lutar para defender a família, contra as concepções mundanas, pagãs, que vão, pouco a pouco, transformando a paternidade e a maternidade como uma opção menor na vida dos casais. E contra as autoridades que, com as suas artimanhas falaciosas, desrespeitam as leis e a constituição federal para implantar no Brasil o aborto. 
Com medo de Jesus e desejando matá-Lo, Herodes “mandou matar em Belém e em todo seu território, todos os meninos de dois anos para baixo” (Mt 2, 16). Este é o conhecido “massacre dos inocentes’. Supliquemos ao Menino Jesus que livre nossa nação de ter a aprovação do massacre dos santos inocentes de três meses para baixo. 
Tenha você e sua família um Santo Natal e abençoado Ano Novo. 

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20058:deu-ao-menino-o-nome-de-jesus&catid=301&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

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