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terça-feira, 25 de abril de 2017

A CNBB e a Reforma da Previdência

A expressão “exclusão social” apareceu pela primeira vez na França, no início da década de 1970, e depois disto foi ganhando terreno e significado nas Ciências Sociais, cada vez mais associada com questões ligadas à economia, especialmente no contexto da globalização dos anos 1980 e 1990. Alguns sociólogos substituíram esta expressão por outras, com não menos densidade social, tais como “desqualificação social”, “desfiliação social” e “massa sobrante”, mas significando fundamentalmente o mesmo, isto é, a pessoa que é colocada à margem e se torna invisível socialmente. É bom lembrar que uma Campanha da Fraternidade na Igreja do Brasil foi dedicada à questão dos excluídos, no ano de 1995, com o tema “Fraternidade e Excluídos” e o lema “Eras tu, Senhor?!”.

A questão provocadora da exclusão social foi utilizada como chave de leitura pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a PEC 287/16, que trata da Reforma da Previdência e divulgada em nota da entidade dia 23 de março de 2016, assinada pela sua presidência. Para essa entidade representativa da Igreja do Brasil, o caminho escolhido pelo Poder Executivo do governo brasileiro para a Reforma da Previdência foi o da exclusão social. Primeiro, porque um assunto de interesse tão amplo e que impactará na vida de milhões de brasileiros deveria ser discutido com toda a sociedade civil organizada e não ficar à mercê de grupos de interesses. Segundo, porque a proposta que tramita no Congresso prescinde de referências ético-sociais e solidárias, ao excluir pessoas que têm direito à seguridade por causa de sua vulnerabilidade social. Terceiro, porque desvincula o pagamento de Benefícios de Prestação Continuada do salário mínimo, algo que incidirá inexoravelmente sobre os mais pobres dentre os pobres.
O Papa João Paulo II, referindo-se à lógica do mercado, afirmou naEncíclica Centesimus annus que “existe algo que é devido ao homem porque é homem, com base na sua eminente dignidade” (CA 34). Isto quer dizer que existem certas necessidades humanas que não são mercadorias e por isso não passam por essa lógica e, muito menos ainda, deveriam estar a ela subordinadas. Em base a isto, em entrevista recente, o Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmou ser condenável do ponto de vista ético qualquer pretensão em querer “sinalizar” com essa reforma para o mercado, pois fins não justificam os meios e, nesse caso, está o sacrifício dos mais vulneráveis da sociedade. A aposentadoria não é uma concessão governamental ou um privilégio, mas um direito social duramente conquistado e que, por isso, qualquer tentativa de diminuí-lo merece veemente repúdio.
Em nota assinada pela CNBB com outras entidades da sociedade civil, em 19 de abril, nomeadamente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Economia (Cofecon), aparece novamente a crítica à falta de debate desta Reforma com o conjunto da sociedade, bem como vem reafirmado que essa Reforma deve garantir a seguridade social às camadas mais vulneráveis da população, “em especial às mulheres, particularmente na proteção da maternidade”.
Tanto a nota emitida pela presidência da CNBB, quanto a entrevista de seu secretário geral e a nota conjunta com a OAB e a Cofecon, chamam ao amplo debate e convocam à mobilização todos os cristãos e pessoas de boa vontade, para se manifestarem em relação à essa reforma da Previdência. Sabemos que se não houver pressão popular na rua, vencerá o fisiologismo costumeiro de distribuição de verbas aos Parlamentares, em troca do voto favorável a esse projeto que retira direitos sociais das camadas mais pobres da população.
Pe. Antonio Aparecido AlvesMestre em Ciências Sociais e Doutor em Teologia.Padre em São José dos Campos.


http://www.diocese-sjc.org.br/a-cnbb-e-a-reforma-da-previdencia/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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