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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Discípulos do Crucificado-Ressuscitado

Dom Adelar Baruffi
Bispo de Cruz Alta


A celebração do Tríduo Pascal, da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, preparada com empenho no tempo quaresmal, toca os pontos centrais de nossa vida cristã. A Páscoa permite que compreendamos quem é Jesus Cristo e quem somos nós, seus seguidores. 
O grande anúncio da ressurreição tem sua importância não somente pela sua absoluta novidade mas, também, porque aquele que agora vive é o mesmo que foi injustamente condenado, morto como um maldito no madeiro, “desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos”(Is 53,3).
Após as aparições do Ressuscitado, os discípulos compreenderam, como Pedro que “Deus constituiu Senhor e Cristo, a esse Jesus que vós crucificastes” (At 2, 36). O homem de Nazaré, que falou com autoridade e fez prodígios e sinais, foi entregue nas mãos dos poderosos de Israel e condenado à morte na cruz. Mas este mesmo Jesus, crucificado, Deus o ressuscitou e o constituiu Senhor e Cristo. Não somente a ressurreição, em si, foi a grande notícia, mas o fato de ter sido exatamente aquele que fora crucificado. A ressurreição manifesta que Jesus e Senhor estão unidos como sujeito e predicado, pois a humilhado foi exaltado. Ao se apresentar, como ressuscitado, logo quis fazer-se reconhecer pelos seus. “Por que vocês estão perturbados e por que o coração de vocês está cheio de dúvidas? Vejam minhas mãos e o meus pés: sou eu mesmo” (Lc 24, 38-39). Como ressuscitado, traz consigo as marcas da sua história de fidelidade e, também,do pecado humano, simbolizado nas chagas que mostra solenemente ao incrédulo Tomé. O acontecimento maravilhoso e inesperado da ressurreição possibilita aos discípulos verdadeira compreensão de Jesus: é o Crucificado-Ressuscitado; o Humilhado-Exaltado. O reconhecimento evidencia, ao mesmo tempo, a continuidade e a novidade do ressuscitado em relação ao abandonado da cruz.
O discípulo de Jesus, de todos os tempos, vive guiado pelo dinamismo da Ressurreição de Cristo, qual “força de vida que penetrou o mundo. [...] Esta é a força da ressurreição, e cada evangelizador é um instrumento desse dinamismo” (EG 276). Com os olhos iluminados pela luz da ressurreição, o discípulo compreende o significado das palavras, do estilo de vida e do projeto do Reino de Jesus Cristo. Esta certeza sustenta a fé e move a caridade e torna-o capaz de ser evangelizador. Na Páscoa renovamos nosso batismo e, por isso, comprometemo-nos, mais uma vez neste caminho do amor que se doa até o fim (cf. Jo 13,1). Atualizam-se em cada fiel as palavras de Jesus: “se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto” (Jo 12,24). 
O convite é que a celebração pascal renove em nós este dinamismo da ressurreição, que faz assumir com coragem, na força do Espírito Santo, a cruz de cada dia, pois uma semente de esperança foi depositada em nossos corações. O cristão não pode fugir da cruz, nem dos crucificados de nossa história, pois tem um horizonte maior diante de si, que a tudo dá sentido, o Pai que ressuscitou o Crucificado, fonte de nossa esperança e de nossa fé. Quando os apóstolos tiveram esta certeza, viveram com fidelidade até a entrega da própria vida através do martírio. É a partir da Páscoa que os discípulos de Jesus de ontem e de hoje compreendem o que é ser cristão.
Desejo que o dinamismo renovador do Ressuscitado encontre eco em cada cristão, em cada família, em nossas comunidades e, assim, “faça novas todas as coisas” (Ap 21,3).
Feliz e abençoada Páscoa do Crucificado-Ressuscitado a todos os diocesanos.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20591:discipulos-do-crucificado-ressuscitado&catid=432&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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