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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Papa: a volta da Colômbia e o balanço geral feito aos jornalistas no avião

Papa: a volta da Colômbia e o balanço geral feito aos jornalistas no avião
A cobertura jornalística da viagem do Papa Francisco à Colômbia apresentou, nesta segunda-feira, 11 de setembro, um resumo da entrevista coletiva dada pelo Pontífice no avião que o levou de volta à Roma. Confira o texto:

Um “povo nobre que não tem medo de expressar-se e de mostrar aquilo que sente.” Quatro dias completos são suficientes para falar com afeto sincero de um povo que lhe quis demonstrar que o ama realmente, quatro cidades e sempre a mesma alegria pelas ruas, nas missas, em todos os lugares.
Impressionado com a Colômbia
O Santo Padre abriu desse modo a coletiva no voo de retorno da Colômbia. Sem uma pergunta, mas com uma consideração espontânea que expressa muito do que trazia no coração. No meio da conversação teve espaço o habitual leque de temas segundo os interesses geopolíticos dos jornalistas a bordo.
A Venezuela e as intenções do Presidente Maduro, os imigrados nos EUA e as intenções do Presidente Trump. O inferno vivido pelos migrantes que partem da Líbia, com apreço pela Itália e Grécia de portas abertas, e as responsabilidades dos governos mundiais em relação a um clima que muitas vezes causa tragédias.
Se o povo quiser a paz
Como se dá habitualmente, as perguntas de início cabem aos jornalistas do país visitado e os dois colegas que pegaram o microfone pediram a Francisco que se expressasse sobre a Colômbia pós acordo de paz e sobre a questão da corrupção.
A guerrilha, afirmou o Papa, foi “uma doença”, mas reconheceu a existência de “passos que dão esperança”. “Agradeço muito” ao ELN, disse, referindo-se ao Exército de libertação nacional que, diferentemente das Farc (forças armadas revolucionárias da Colômbia), não fala de paz, mas somente de trégua.
O Santo Padre acrescentou ter “percebido” que “a vontade de seguir adiante neste processo vai além das negociações”, “é uma vontade espontânea”, e aí, assegurou, “existe a força do povo”, que porém “deve ser ajudado com a proximidade e a oração” e “com a compreensão”.
Os corruptos e o “modelo Colômbia”
A questão da corrupção é um dos temas fortes do Pontificado e Francisco recordou o livro escrito sobre o tema e também as convicções já expressas sobre o corrupto, pessoa – reiterou – que “se cansa de pedir o perdão e se esquece de pedi-lo” a Deus que não lhe negaria e que, em todo caso, é o único que pode salvar uma pessoa que se encontra nessa situação.
O tema do povo protagonista de seu destino voltou na resposta aos jornalistas de língua espanhola, que lhe perguntaram se era possível “replicar o modelo Colômbia”, ou seja, de uma negociação com mais vozes participantes.
Certamente, já aconteceu, confirmou o Papa, mas o fato é que mais do que a Onu, mais do que políticos ou técnicos, “um processo de paz seguirá adiante se o povo o assume”. Do contrário, serão “compromissos” pouco resolutivos, acrescentou.
Desastres ambientais e responsabilidade
A primeira jornalista mulher a dirigir-se ao Papa foi também a primeira a manifestar interesse por sua saúde após o incidente com a sobrancelha esquerda a bordo do papamóvel. Francisco respondeu com uma brincadeira atendo-se em seguida a um tema que tem a peito: a questão ambiental.
Os sucessivos furacões em breve espaço de tempo que estão destruindo amplas áreas da América Central são um drama que, reafirmou, chama cada um a suas “responsabilidades morais”, inclusive os governantes. Basta consultar os cientistas, eles “são muito claros”, indicou.
Imigrados, reconhecimento à Itália  e Grécia
Os jornalistas italianos quiseram saber a posição do Papa em relação à falta de prontidão dos governos no que diz respeito à imigração. Por que, perguntaram, não são solícitos como se deveria, quando, ao invés, o são – por exemplo – sobre a venda de armas?
Porque o homem “é estúpido”, rebateu o Papa citando a Bíblia e quando decide não enxergar “não vê”. Sobre a gestão dos migrantes que partem da Líbia, o Santo Padre disse não ter tratado do tema durante o encontro com o premier italiano Gentiloni e, sobretudo, sentir um “dever de gratidão” para com a Itália e a Grécia “porque abriram o coração aos migrantes”.
Verdadeira questão em jogo é a integração ou seu oposto
Abertura, precisou, que não pode prescindir da capacidade de cada país singularmente considerado. Todavia,  insistiu o Pontífice, a verdadeira questão em jogo é “a integração” ou o seu oposto.
“Coração sempre aberto, paciência, integração e proximidade humanitária”, indicou, convidando a humanidade a tomar “consciência” dos “lagers no deserto” onde se infringem os sonhos de tantos migrantes e reconhecendo o fato de o governo italiano estar “fazendo de tudo para resolver problemas humanitários, inclusive aqueles que não pode resolver”.
Durante a coletiva o Papa fez um aceno também à África, sobre o qual recai ainda uma convicção radicada, ou seja, que se trata de um continente a ser explorado, ao invés de ser ajudado a reerguer-se.
Trump e Maduro
Ainda sobre a migração, Francisco foi interpelado também acerca da abolição da lei estadunidense “Dreamers” (que elimina as proteções queridas por Obama para 800 mil menores imigrantes ilegalmente).
Embora reconhecendo não conhecer profundamente os termos, o Pontífice espera uma reconsideração do governo. “Sei que o presidente estadunidense”, observou “se apresenta como homem pro-life. Se é um bom pro-life, entende, a família é o berço da vida e sua unidade deve ser defendida”, vez que se tiram as raízes dos jovens, observou, drogas, dependências e suicídios tornam-se as terríveis saídas que eles encontram.
Sobre a questão venezuelana, que tem muito a peito, Francisco ressaltou que a Santa Sé falou forte e claramente” e que acerca das declarações do Presidente Maduro cabe a ele explicá-las. O que é “mais doloroso” para Francisco é o “problema humanitário” e sobre isso a Onu “deve fazer ouvir a sua voz” para dar uma ajuda, frisou.
A Colômbia tem futuro
Após cerca de 40 minutos de coletiva, uma momentânea turbulência induziu a interromper o diálogo com os jornalistas. A esse ponto, Francisco escolheu despedir-se como havia iniciado o encontro, falando sobre como a Colômbia o impressionou.
Impressionado em particular com os pais e mães que levantavam seus filhos quando ele passava para que fossem vistos e abençoados. Esse “é um símbolo de futuro, de esperança”, concluiu. Um povo “capaz de fazer crianças e depois mostrá-las como se fossem tesouro, esse é um povo que tem esperança e tem futuro”. (RL/ADC)
http://cnbb.net.br/papa-a-volta-da-colombia-e-o-balanco-geral-feito-aos-jornalistas-no-aviao/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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