DIOCESE DE LIMEIRA
6º. DOMINGO DA PÁSCOA
Dia 06 de maio de 2018
“PERMANECEI NO MEU AMOR”.
Jo 15, 9
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LEITURAS:
1ª
Leitura: At 10,25-26.34-35.44-48
Salmo
Responsorial: 97(98), 1.2-3ab.3cd-4 (R/. cf. 2b)
2ª
Leitura: 1 Jo 4,7-10
Evangelho:
Jo 15,9-17
COR LITÚRGICA: Branco
ou Dourado.
O
Círio destaca-se no espaço celebrativo durante o tempo pascal, representando-se
o Cristo, que, através de seus mandamentos, convida-nos a permanecermos unidos
ao Pai.
ANIMADOR: Permanecei
no amor do Ressuscitado, Aleluia!
Nossa
Comunidade reunida, atualiza o apelo evangélico em permanecer unida a Cristo
através da observância aos seus mandamentos. Em cada Celebração Eucarística,
através da escuta da Palavra e da fração do Pão, nos unimos mais intimamente ao
Senhor e aos irmãos. Que este encontro pascal com o Ressuscitado nos leve a
“amarmos uns aos outros” (cf. Jo 15,17).
CONTEXTUALIZANDO A PALAVRA
Neste
6º Domingo Pascal, a Liturgia da Palavra gira em torno do novo mandamento do
amor: “Amai-vos uns aos outros” (Jo 15, 17). O amor é aqui concebido como um
dom e um testamento: o Ressuscitado nos ama e nos confia a missão de
multiplicar seu amor.
Somos
convidados a contemplar o amor de Deus que se revela na pessoa, nos gestos e
nas palavras de Jesus e que se atualiza na vida de seus discípulos e
discípulas. Através de sua Páscoa, Jesus se revela e se torna presente nas
Comunidades que se deixam orientar pelo seu Espírito Santo. A essas Comunidades
cabe a missão de perpetuar a obra iniciada por Jesus Cristo, particularmente em
favor dos marginalizados e excluídos.
RECORDANDO A PALAVRA
Os discípulos de Jesus estão apreensivos com o que poderá acontecer com
Ele. Durante a Ceia, Jesus revela que os escolheu e que, por isso, os considera
seus amigos e consequentemente continuadores de sua missão. Do mesmo modo que
no 5º Domingo Pascal, Jesus insiste com os seus para que permaneçam unidos,
assim como Ele está unido por vínculos indissolúveis ao Pai. Para tanto, é
necessário a observância ao mandamento do amor; ele é o vínculo que nos une a
Jesus.
Todos os mandamentos podem ser resumidos na observância e na prática do
amor mútuo. Com isto, Jesus suplanta o critério legalista do Antigo Testamento
e apresenta um novo mandamento que consiste em amor os outros à semelhança com
que Ele mesmo nos amou (cf. Jo 15,12).
Aos seus seguidores e àqueles que se fazem seus amigos, Jesus não
esconde os segredos de Deus: “Eu vos chamo amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai” (Jo 15, 15). Neste clima,
Jesus e os discípulos convivem numa perfeita confiança. Os discípulos foram
escolhidos para doarem a vida pela humanidade em perfeita unidade com ele.
Além
disso, Jesus alerta aos seus discípulos que a eficácia da missão não está
condicionada à quantidade, mas à intensidade com que se vive o amor e a mútua
colaboração. Nesta missão, os discípulos não estão sós, pois o Pai os enviará o
Espírito Santo que os capacitará na missão.
Neste
Domingo, o testemunho que nos é narrado através da primeira leitura, retirada
dos Atos dos Apóstolos, dá-se na Cidade de Cesaréia, na costa Palestina. Pedro,
ao ser acolhido pelo oficial romano Cornélio, converte-o bem como a sua
família, mediante a pregação da Palavra. Esta conversão se reveste de especial
significado para a expansão do cristianismo entre os gentios.
Diante da
notícia de que o anúncio da Boa Nova de Jesus suscita novos seguidores, o
ministro do Salmo convida a cantar: “Cantemos com alegria, pois ‘O Senhor fez
conhecer a salvação, revelou sua justiça às nações’” (Sl 98).
Na segunda
leitura, João escreve às Comunidades da Ásia Menor. Ali, os cristãos, face às
influências de certas seitas heréticas, estavam atravessando uma crise,
vacilantes quanto à verdadeira fé. O mandamento do amor ao próximo era veemente
negado por tais seitas. Para João, o amor ao próximo é exigência básica para a
fé cristã. Deus é amor. Ninguém pode dizer que está em comunhão com ele se não
se deixar contagiar por seu amor, amando ao próximo.
ATUALIZANDO A PALAVRA
No 6º Domingo Pascal, continua a reflexão iniciada no Domingo anterior
acerca da união vital entre a videira e os ramos. Esta união iniciada entre o
Pai e o Filho – o Agricultor e o tronco de vida – estende-se aos discípulos que
são congregados pelo Pai no mesmo amor com que congrega Jesus.
Aqui, já nos encontramos no contexto das despedidas de Jesus. Tudo acontece naquela noite de despedida, durante uma “ceia”. Jesus está
se despedindo e deixando as suas recomendações. As palavras de Jesus soam como
um “testamento final”. Ele sabe que vai partir para o Pai e que os discípulos
vão continuar no mundo. Convida-nos a seguir o caminho de entrega a Deus e de
amor radical aos outros.
O amor
mútuo, testamento dado por Jesus, se traduz em vida para a Comunidade de seus seguidores.
Esse amor não se pauta em regras externas de obrigações e proibições, mas é
clara expressão do amor vivenciado pelos discípulos que permanecem unidos a
Jesus.
O diálogo
entre Jesus e seus discípulos possui tom de despedida, orientando-se pelo
mistério pascal da cruz e perpetuando-se na missão.
Os
cristãos, ao participarem de uma determinada Comunidade de fé, eternizam o
mandamento inaugurado por Jesus: “amai-vos uns aos outros com eu vos amei” (Jo
15, 12). A Comunidade é, portanto, o lugar de vivência do mandamento do amor
deixado por Jesus. O que dá visibilidade à vivência do amor são as obras de
caridade solidária como expressão de doação total de si mesmo. O amor não pode
ser apenas com palavras, mas com fatos e na verdade. “Vós sois meus amigos”.
Pertencer
à comunidade dos “amigos de Jesus” é aceitar o convite que Ele insistentemente
nos faz para colaborar na missão que o Pai lhe confiou e que reside em
testemunhar no mundo o projeto salvador de Deus. Assim, aos seus discípulos
cabe a missão de manifestar a cada homem e cada mulher o amor de Deus,
principalmente junto aos sofredores e necessitados.
O amor é a
forma que mais deve animar todos os setores humanos. Consequentemente, o amor
deve animar todos os setores da vida humana. Só uma humanidade na qual reina a
“civilização do amor” poderá gozar de paz autêntica e duradoura. “A Igreja no
mundo atual” responde ao desafio de construir um mundo animado pela lei do
amor, uma civilização do amor, “fundada sobre os valores universais de paz,
solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo sua plena
realização”.
A
civilização do amor é a aplicação prática, na vida da sociedade, do amor que
provém de Deus. Se Deus é amor, temos que colocá-lo como Senhor dessa
civilização, mas infelizmente o que vemos é uma luta tremenda para que o
contrário aconteça. Estamos diante de uma realidade mais vasta, que se pode
considerar como uma verdadeira e própria estrutura de pecado, caracterizada
pela imposição de uma cultura antissolidária, que se configura em muitos casos
como verdadeira cultura de morte.
LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO LITÚRGICA
Na
Eucaristia, recordamos o grande amor de Deus para com cada um de nós. Dele,
experimentamos o amor, sentimos sua presença e aprendemos a identificar sua
ação salvadora em nossa vida quotidiana. Foi Ele quem nos amou por primeiro, e
continua a ser o primeiro a nos amar. Ele nos ama, nos faz ver e experimentar
seu amor. A participação ativa, interna e externa na ação litúrgica, nos faz
experimentar o amor de Deus, sentido sua presença e aprendendo a reconhecê-lo
nos acontecimentos da história.
A
Eucaristia é o sacramento do amor. É o amor maior, que se exprime mediante o
sacrifício, a presença e a comunhão. O amor exige sacrifício. A Eucaristia
significa e realiza o sacrifício da cruz, na forma de ceia pascal. Nos sinais
do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do
mundo.
Na
celebração eucarística, renova-se para nós, as comunidades dos amigos de Jesus,
a insistência para que sejam estreitados os laços da comunhão com ele. Ouvindo
sua Palavra e participando de seu Corpo e Sangue repartidos, entramos em sua
intimidade e o Pai nos torna seus amigos.
Ter vida
eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos seres
humanos, o que se reduz em filantropia. É amar na medida de Deus, o que
chamamos de caridade, ou seja, é ter com o outro uma relação de semelhança e
reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra. É a capacidade de sair de si
e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de
solidariedade com o sofrimento do outro.
ORAÇÃO DA ASSEMBLÉIA
PRESIDENTE:
irmãos e irmãs, a observância aos mandamentos do Senhor nos impele a permanecer
vitalmente unidos a Ele, fazendo-nos seus amigos. Nesta oração comunitária,
peçamos que o Ressuscitado acolha nossas intenções e nos inspire na prática
evangélica da caridade:
R/. Cristo Ressuscitado, fazei-nos promotores da caridade!
01.
Pela Igreja de Deus, para que, através de suas
obras e de seu testemunho, atraia para si os irmãos e irmãs afastados, rezemos.
02.
Pelo
Santo Padre, o Papa Francisco, por Dom Vilson, nosso Bispo Diocesano e por todo
o Clero, para que jamais se esqueçam que o ministério que lhes foi confiado
pelo Senhor é dom e serviço em prol do próximo, rezemos.
03.
Por
nossas Paróquias e Comunidades, para que jamais se esqueçam dos mais pobres e
se empenhem na luta por sua causa, rezemos.
04.
Pelos
missionários e missionárias, para que permaneçam unidos ao Cristo e anunciem o
Seu amor por toda a terra, rezemos.
05.
Por
nós, que nos congregamos para a Eucaristia, para que creiamos em Jesus vivo na
Palavra e na Eucaristia e nos amemos uns aos outros, rezemos.
PRESIDENTE:
Escutai Senhor as preces que vos dirigimos, e sustentai-nos unidos a vós, para
que praticando boas obras, contribuamos com o advento do Reino. Vós que viveis
e reinais por todos os séculos dos séculos.
ASSEMBLEIA: Amém.
LITURGIA
EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE
AS OFERENDAS
PRESIDENTE: Subam até vós, ó Deus,
as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que,
purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos
do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
ASSEMBLÉIA: Amém.
ORAÇÃO APÓS
A COMUNHÃO
PRESIDENTE: Deus eterno e
todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida
eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal, e infundi em nossos
corações a força desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
ASSEMBLÉIA:
Amém.
AVISOS
BENÇÃO SOLENE:
TEMPO PASCAL, p. 523 do Missal Romano.
PRESIDENTE:
Deus, que pela ressurreição do seu Filho único vos deu a graça da redenção e
vos adotou como filhos e filhas, vos conceda a alegria de sua benção.
ASSEMBLÉIA: Amém.
PRESIDENTE:
Aquele que, por sua morte, vos deu a eterna liberdade, vos conceda, por sua
graça, a herança eterna.
ASSEMBLÉIA: Amém.
PRESIDENTE: E,
vivendo agora retamente, possais no céu unir-vos a Deus, para o qual, pela fé,
já ressuscitastes no batismo.
ASSEMBLÉIA:
Amém.
PRESIDENTE: Abençoe-vos
Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
ASSEMBLÉIA:
Amém.
PRESIDENTE:
Ide, em paz e o Senhor vos acompanhe.
ASSEMBLÉIA: Graças
a Deus.
Agenda de Dom Vilson para
Maio/2018
Dia 01/05 – Terça-feira: Missa e Crisma na Paróquia São José, Pe. Eder, às
9h, em Limeira, SP; Missa de Ação
de Graças pelo Jubileu de Ouro Sacerdotal do Arcebispo Emérito de Aparecida,
Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, às 18h00, no Santuário Nacional de
Aparecida, SP.
Dia 03/05 – Quinta-feira: Missa de investidura de novos ministros na Paróquia
São Manoel, Pe. Eduardo, às 19h30, em Leme, SP;
Dia 04/05 – Sexta-feira: Missa e Crisma na Paróquia São Judas, Pe. Nathan, às
19h30, em Descalvado, SP.
Dia 05/05 – Sábado: Reunião com padres assessores, às 9, na residência
episcopal; Missa e Crisma na Paróquia São Jerônimo, Pe. Ciro, às 19h, em
Americana, SP.
Dia 06/05 - Domingo: Missa e Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Belém,
Pe. Élcio, às 9h, em Descalvado; Missa e Crisma na Paróquia Santa Catarina, Pe.
Odirlei, às 19h, em Americana, SP.
Dia 09/05 – Quarta-feira: Inauguração do Núcleo Museológico, às 20h, na Igreja Boa Morte, em
Limeira, SP.
Dia 10/05 – Quinta-feira: Conselho Episcopal, às 9h, na residência episcopal;
Missa e Crisma na Paróquia Santo Antônio, Pe. Thiago, às 19h30, em
Pirassununga, SP.
Dia 11/05 – Sexta-feira: Missa e Crisma na Paróquia Nossa Senhora Aparecida,
Pe. Newton, às 19h30, em Araras, SP.
Dia 12/05 – Sábado: Missa pelo dia Mundial das Comunicações Sociais, às
10h, na Catedral Nossa Senhora das Dores, em Limeira, SP;
Dia 13/05 – Domingo – Missa e procissão na Comunidade Nossa Senhora de
Fátima, da Paróquia São Domingo de Gusmão, Pe. Radaelli, às 08h00, em
Americana, SP; Missa e Crisma na Paróquia São José Operário, Pe. Arlindo, em
Leme, SP.
Dia 16/05 – Quarta-feira: Manhã de estudos sobre a PASCOM, das 8h30 às 12h, na
Diocese de São José dos Campos. TEMA: “Comunicação na Igreja”.
Dia 17/05 – Quinta-feira: Conselho de Presbíteros, às 9h; Missa e Crisma na
Paróquia São Benedito, Pe. Paulo, às 19h30, em Leme, SP.
Dia 18/05 – Sexta-feira: Reunião da Pastoral da Comunicação – Sul 1, às 9h,
em Limeira, SP;
Dia 19/05 - Sábado: Missa e Crisma na Paróquia Santa Isabel, Pe. Felipe,
às 18h, em Limeira, SP.
Dia 20/05 – Domingo: Missa e Crisma na Basílica Nossa Senhora do
Patrocínio, Pe. Carlos, às 10h, em Araras, SP; Missa e Crisma na Basílica Santo
Antônio, Pe. Leandro, às 20h, em Americana, SP;
De 21 a 24 – ATUALIZAÇÃO DE PRESBÍTEROS;
Dia 25/05 – Sexta-feira: Missa e Crisma no Santuário Senhor Bom Jesus dos
Aflitos, Pe. Vilson Júnior, às 19h30, em Pirassununga, SP;
Dia 26/05 - Sábado: Missa e Crisma na Paróquia Santa Rita de Cássia, Pe.
Edson, às 19h, em Limeira, SP.
Dia 27/05 – Domingo: Missa e Crisma na Paróquia Nossa Senhora Aparecida,
Pe. Amauri, às 9h, em Limeira, SP; Missa com as Irmãs do Carmo, às 15h, em
Araras, SP; Missa e Crisma na Paróquia Santa Teresinha, Pe. Marcos, às 19h, em
Araras, SP.
Dia 31/05: CORPUS CHRISTI.