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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - A


Por: Padre Wagner Augusto Portugal
“Eis os pensamentos do seu coração, que permanecem ao longo das gerações: libertar da morte todos os homens e conservar-lhes a vida em tempo de penúria”(cf. Sl 32, 11.19).

Comecemos este dia com um pouco de história: a devoção católica ao Coração de Jesus foi iniciada com os místicos dos séculos XI e XII, que encorajavam os fiéis a meditar sobre a Paixão do Senhor, a venerar as sagradas chagas e a refugiar-se no coração aberto pela lança do soldado(Cf. Jo 19,34). São Boaventura pode ser considerado um dos maiores místicos devotos do Coração de Jesus. 


A primeira igreja dedicada ao Coração de Jesus foi edificada em 1585 no Brasil. Com São João Eudes, à partir do século XVII, e de Santa Margarida Maria Alacoque, que teve visões de Jesus com o coração flamejante à vista sobre o peito, como são as imagens do Coração de Jesus de nossos dias. Essa devoção, diante do jansenismo, pregara à universalidade da graça, isto é, que Deus é misericordioso para com todos, que se encarnou para salvar a todos os homens e mulheres, que não há pecado no mundo que não possa ser perdoado pelo sangue redentor de Cristo.

A festa de hoje foi instituída, oficialmente, somente em 1856 sob o pontificado do Papa Pio IX e o Sumo Pontífice Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Já o Papa Pio X prescreveu que a consagração ao Coração de Jesus fosse renovada todos os anos, diante do Santíssimo Sacramento exposto. A Ladainha do Coração de Jesus, o mês de junho particularmente dedicado a esta devoção, e o nascimento do Apostolado da Oração com os seus zeladores, zeladores as intenções que mês a mês, com o Sumo Pontífice vamos rezando.

Celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.  Nas suas duas dimensões queremos bendizer as maravilhas que o Coração do Cristo nos presenteia:  em primeiro lugar a misericórdia de Deus encarnada em Jesus de Nazaré e, em segundo lugar, a reparação pelos pecados individuais e da sociedade. 

Ligada a festa de Jesus Bom Pastor, segundo antiguíssima tradição, a Igreja celebrava a dimensão da misericórdia. É Jesus, o Bom Pastor, que conhece as ovelhas e as chama pelo nome, o pastor que procura a ovelha perdida, o pastor que coloca ternamente a ovelha encontrada nos ombros, o pastor que faz festa por ter recuperado a ovelha, o pastor que dá a vida pelas ovelhas. Por isso é bom sempre lembrarmos que a ovelha simboliza a criatura humana, que é pecadora, buscada e encontrada por Jesus e sempre de novo perdoada por Ele.
 

A reparação, desenvolvida pela teologia, à medida que se foi compreendendo que, assim como Jesus ofereceu a sua vida em resgate dos pecados cometidos pelas criaturas humanas, também nós podemos “pagar” os pecados do próximo, podemos ser, em uma linguagem familiar, a vassoura de limpeza, e podemos apresentar a Deus, amor, onde há ódio e vingança; pureza de coração, onde há devassidão e ganância; piedade e adoração, onde há desprezo e ateísmo.
        
 
Meus caros irmãos,

Gostaria de ressaltar nesta solenidade duas dimensões fundamentais: a HUMILDADE e a MANSIDÃO. Essas dimensões que o Coração do Cristo se nos apresenta são características fundamentais da Vocação Cristã. Por isso, São Mateus, em seu Evangelho de hoje 11, 25-30, nos apresenta a auto-revelação de Jesus sobre a sua origem divina, a sua missão aqui na terra e o caminho que a criatura humana deve percorrer para revestir-se da misericórdia de Deus e entrar em comunhão com o Senhor. Jesus nos ensina que o seu coração é “manso e humilde”.
 

Quando Jesus fala que o seu coração é manso e humilde é Ele inteiro que encarna a mansidão e a humildade. E São Paulo tem razão ao pedir aos Efésios que tenham “humildade e mansidão”, porque elas são características da vocação cristã(cf. Ef 4,1-2). Se Jesus se apresenta cheio de ternura e manso de coração, ou seja, humilde, os homens e mulheres deveriam ser reconhecidos pela sua vida humilde, pacífica, terna, simples, de um coração compreensivo para com todos. Para compreender a pessoa de Jesus temos que entender as categorias de sua humildade e de sua mansidão, no seu agir, no seu comportamento, na sua pregação, na sua conduta de redentor e salvador da Humanidade. Por isso o Coração de Jesus não exclui ninguém. É na acolhida ao outro que o Cristo nos ensina a vivermos em comunidade.

Caros irmãos,

O amor de Deus por todos os viventes é UNIVERSAL. Se a vida tem os seus percalços, as suas dificuldades, os seus problemas, e Deus tem consciência disso, devemos olhar o amor de Deus por nós, que nos acolhe, que nos ama e que nos dá a força necessária para passarmos pela noite escura. Jesus é  Vida, que nos faz compreender as coisas certas. Jesus é a Verdade, para nos fazer encurtar distâncias. Jesus é o Caminho, desde que contemplemos o seu coração humilde e simples. Só pode contemplar o Coração do Cristo aqueles e aquelas que tem a largura, o comprimento e a altura do amor de Cristo derramado sobre todas as criaturas, tornando-as participantes da plena comunhão com Deus. No pleno amor e na comunhão nós contemplamos o Sagrado Coração de Jesus, a “fornalha de amor”, que destrói nossos pecados, que brota o fogo divino redentor que Jesus veio trazer à terra e que gostaria que incendiasse o mundo.

Ninguém está excluído da salvação. Ninguém está excluído da redenção. Por isso o Coração do Cristo nos pede é que sejamos como as crianças: sem maldade, sem orgulho da auto-suficiência, sem a exigência violenta de quem se julga dono do mundo.


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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