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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O amor torna-nos parecido com Deus


“Quanto a nós, amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4,19). Com efeito, como O amaríamos se Ele não nos tivesse amado por primeiro? Amando-O é que nós nos fizemos seus amigos. Mas foi a inimigos que Ele amou, para nos tornar Seus amigos. Ele nos amou primeiro e deu-nos a graça de O amarmos. Ainda não o amávamos. Amando-O, tornamo-nos belos.

O que pode fazer um homem feio e de rosto disforme, quando ama uma jovem formosa? Ou que pode fazer uma mulher feia, desgraciosa e sombria, quando ama um homem bonito? Acaso, amando-o, pode tornar-se bela? E ele, amando-a, pode tornar-se belo? Ele ama uma jovem formosa, e ao olhar-se no espelho, envergonha-se por elevar os olhos àquela beldade, à qual tanto ama. 

O que pode fazer para se tornar belo? Esperar que lhe chegasse a beleza? Se esperar muito, pode é chegar à velhice e a sua fealdade será maior ainda. Não há o que possa fazer. E não há como lhe dar conselho, senão o de se conter e não ousar amar assim alguém tão diferente de si próprio. Mas se ele insistir em amar e querer casar-se, que ame na sua esposa a castidade e não a beleza do rosto.

Ora, quanto à nossa alma, meus irmãos, ela era feia devido ao pecado. Amando a Deus torna-se bela. Que amor é esse que torna bela a alma que ama? Quanto a Deus Ele é sempre belo, nunca perde a Sua Beleza, nunca se encontra sujeito a mudanças. Ele amou-nos primeiro, Aquele que é sempre belo.
 

E o que éramos nós, quando Ele nos amou, senão feios e disformes? Contudo Ele amou-nos, não para nos deixar na fealdade, mas para nos transformar. Da deformidade fez-nos passar à beleza. Assim, como nos tornarmos belos? Amando Aquele que é sempre belo. Quanto crescer em ti o amor, tanto crescerá a beleza, porque a caridade é a beleza da alma!
 

“Quanto a nós, amemos porque Ele nos amou primeiro”. Escuta o Apóstolo Paulo: “Deus demonstra o Seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores” (Rm 5,8), o Justo pelos injustos, o Belo pelos feios. Como sabemos que Jesus é belo? “És o mais belo dos filhos dos homens, tua graça está derramada em teus lábios” (Sl 44,3).
 

De onde vem essa beleza? Escuta de novo de onde lhe vem a beleza: “És o mais belo de entre os filhos dos homens” porque “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1,1). Ao assumir tua carne, Ele assumiu também, por assim dizer, tua fealdade, isto é, tua mortalidade. Isto para se acomodar a ti, harmonizar-se contigo e exercitar-te a amar a beleza que Ele guarda em seu interior. Onde lemos que Jesus se fez feio e disforme, Ele que é belo, o mais belo dos filhos dos homens?

Interroga o profeta Isaías: “Vimo-lo, não tem beleza, nem formosura” (Is 53,2).
 

Eis aí duas flautas que parecem soar discordes. Contudo, um só Espírito as anima. O salmista diz: “És o mais belo de entre os filhos dos homens” e Isaías: “Vimo-lo e não tinha nem brilho nem beleza”. É um só Espírito a soprar nas duas flautas, portanto não podem estar dissonantes. Não feches os ouvidos, aplica a inteligência. Interroguemos o Apóstolo Paulo, que ele nos explique a consonância das duas flautas.
 

Que ele nos faça entender o som: “És o mais belo entre os filhos dos homens”: “Ele que tinha a condição divina e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente” (Fl 2,6). Eis em que Jesus possui “a mais bela forma entre os filhos dos homens”. Que ele nos faça entender agora o outro som: “Nós o vimos e não tinha nem beleza nem esplendor”. “Ele esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a condição humana. E achado em figura de homem…” (Fl 2,7).

“Ele não tinha nem beleza nem esplendor” para te comunicar a beleza e o brilho. Que beleza? A direção da caridade! Para que amando tu corras, e correndo, ames. Já tens essa beleza; mas não olhes a ti mesmo com complacência, para não perderes o que recebeste. Volta a olhar para Ele somente, a quem deves a tua beleza. Sê belo no teu interior para que Deus te ame. Dirige a Ele todo o teu esforço. Corre em direção a Ele, procura os seus abraços, receia afastar-te d’ Ele, para estar em ti esse temor casto que permanece pelos séculos dos séculos.

“Quanto a nós, amemos, porque Ele nos amou primeiro”.

Santo Agostinho
Comentário da Primeira Epístola de S. João

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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