"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

Inscrições Turma 2020

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ESTUDO DO LIVRO DO APOCALIPSE INTRODUÇÃO GERAL


Três conversas sobre o Apocalipse, três entendimentos: “volante sem motor; motor sem volante e um não católico”. Quando falamos de um “volante sem motor”, é o retrato daquela pessoa que lê o Livro do Apocalipse, mesmo sem entender nada, esta pessoa pode até ter boa vontade, mas falta algo, a compreensão. “Motor sem volante”, é aquele que não lê porque sabe que não vai entender mesmo! A preguiça não resolve o problema de ninguém. Uma terceira conversa são aqueles que Lêem o Livro do Apocalipse e fazem interpretação a sua maneira, já que nem católicos são.
É caso de alguns protestantes que acham que a Besta do Capítulo 13 é o Papa de Roma. Sendo assim, não deveríamos perguntar diretamente para o autor? Ele não vai nos responder, já morreu! Mas ele deixou várias informações espalhadas ao longo de um livro, denominado Livro do Apocalipse.
1) Apocalipse: Mensagem de conforto para o povo (as comunidades) perseguidas. De agora em diante vamos usar a abreviatura Ap para falar do livro do Apocalipse. As passagens citadas são todas do Ap, quando não for, faremos a referência ao livro. Exemplo (10, 7) Capítulo 10 e versículo 7 do Ap. Para uma melhor compreensão deste livro, vamos responder algumas perguntas:
1.1) Quando foi Escrito o Apocalipse?
a) Revelação (Cf. Ap 1, 1): O livro é uma mensagem Reveladora. O autor procura revelar o mistério (10, 7) do que está acontecendo e o que vai acontecer. Foi escrito por volta do ano 95 a 100.
b) Depois da Ressurreição, o Evangelho se espalhou. Atravessou as fronteiras da Palestina e entrou para o Império Romano: Ásia Menor, Grécia, Itália...
c) Sua mensagem é um quanto difícil, basta pegarmos o Capítulo 13, que cita a Besta 24 vezes, é uma linguagem assustadora. Porém as comunidades para quem eram dirigidas os escritos entendiam perfeitamente, pois estavam familiarizadas com a linguagem do AT, onde o autor vai buscar suas fontes! (O autor cita 400 vezes o AT).
d) O ano que foi escrito o Ap é tempo de perseguição, por vários motivos:
1a Sincretismo Religioso: As conquistas de Alexandre Magno unificaram inúmeras nações:
Culturas, costumes e religiões. Para o cristianismo, isto poderia ser uma perca de identidade; desagregação das comunidades; ausência de testemunho corajoso; idolatria (principalmente a idolatria de um poder político absoluto e tirânico).
2a A dominação romana e a religião imperial: Com Nero César (ano 54-68). Os cristãos foram perseguidos pela primeira vez, mas só em Roma. Essa perseguição não era tanto por causa da fé, mas porque era um tempo de decadência da autoridade do Imperador. Com Vespasiano (ano 69-79).
Criou-se uma religião imperial, isto é, o culto aos imperadores mortos, além de atribuir para si alguns títulos divinos, como “Salvador”; “Benfeitor”; “Senhor”. Com Domiciano (ano 81-95).
Imperador tirano que para manter o império unido impôs a todos os povos dominados a “Religião Imperial”. Esta exigia inclusive o culto ao imperador vivo (isto lembra Faraó no Egito). Recusar tal culto era sinal de revolta e por isso a pessoa deveria ser morta. (A pessoa era considerada inimiga do Império). Podemos assim resumir:
a) O Império ensinava (na escola do Império) que o imperador era o Senhor (13, 4.14). Os cristãos diziam o contrário: Jesus é o Senhor (17, 14).
b) O imperador tinha os seus deuses (Balaão, por exemplo). Todos tinham que prestar culto (13, 8).
A religião controlava a vida do povo (13, 16-17) e que explorava os pobres para aumentar o luxo dos grandes (18, 3.9.11-19). Tudo isto se trata da organização da vida do povo.
c) Para os cristãos Deus é um só! Por isso mesmo nós somos irmãos: (Cf. At 2, 44-45). Por isso se faz necessário colocar os bens a serviço dos outros. (Cf. Gl 3, 28; 1Cor 12, 13). Somos iguais, por sermos irmãos. (Cf. Tg 5, 1-6). Condenam os ricos que exploram os trabalhadores. Ap 18, 4. O cristão não apóia o sistema injusto do Império.
1.2) Para quem foi escrito o Apocalipse?
a) É escrito para as comunidades espalhadas pela “Ásia Menor” (1, 4.11).
b) Os escritos servem para fortalecer a fé no momento que as comunidades estão passando por conflitos e perseguições (1, 9). O próprio João está preso. Como fica a opção original? E o primeiro Amor?
c) Livro do Ap é alimento para a fé e fortalecimento para a esperança do povo oprimido.
d) A perseguição era violenta (12, 13.17; 13, 7). É tempo de muitos mártires (6, 9-11; 7, 13-14; 16, 6). Quem não apóia o Império não podia nem comprar nem vender nada (13, 17). A terra inteira era chamada a adorar o Imperador, como se fosse um “deus” e tinha que apoiar o seu regime (13, 4.12- 14). O imperador se apresenta como se fosse Jesus! Dizia até que ele era o ressuscitado (13, 3.12.14).
e) Além da perseguição, havia também o cansaço natural (2, 2). Perda do fervor, falso líderes e doutrinas erradas (2, 6.15). Temos o enfraquecimento das comunidades. Em geral, eram gente pobre, indigente até (2, 9). As comunidades mais ricas se acomodaram, iludidas pelas suas riquezas (3, 16-17). Não eram nem frias nem quentes (3, 15).
1.3) Quem escreveu o Apocalipse?
a) Temos apenas um nome, nenhum título. Apenas ele se intitula como “amigo e companheiro na tribulação”. Ele se considera um perseguido por causa da fé, está na mesma situação dos outros das comunidades (1, 9).
b) Tem consciência de ser um portador de uma profecia (1, 1-3; 22, 6-8).
c) Ele se apresenta com autoridade e pede obediência (22, 18-19).
d) A sua autoridade vem da palavra de Deus (1, 2).
e) Ele mesmo encarnou a Palavra em sua vida (10, 8-11).
f) Coordenador geral das comunidades da Ásia e é para lá que ele manda o livro (1, 4.11).
g) As sete cartas prova que ele está por dentro da situação (2-3).
h) Pessoa humilde não tinha medo de confessar que não sabia. Aparentemente João não escreve para todos: “escreve para os irmãos perseguidos: Sete Igrejas da Ásia Menor. Sete no Livro do Ap significa totalidade” (5, 4;7, 13-14).
1.4) O que o Apocalipse tem a dizer ao povo das comunidades?
a) Ap=Revelação=Tirar o véu! O que estava encoberto? Era a situação do povo das comunidades.
Ninguém estava enxergando as coisas direito! Era um povo impaciente (6, 10). O Ap vem de encontro com as dificuldades e necessidades do povo.
b) Ora o povo do Ap não é muito diferente de nós! Quantas vezes também dizemos: Será que Deus esqueceu de nós? O livro do Ap é resposta de Deus ao povo aflito e perseguido das comunidades. O Ap vai tirando o véu para que o povo descubra, dentro dos acontecimentos da perseguição, a Boa Nova da chegada de Deus que vem para libertar!
c) Importantíssimo: As coisas presentes e as que irão acontecer, estão escondidas dentro dos acontecimentos da vida como Dom de Deus e Tarefa humana. O povo na época do Ap, não enxergava estas coisas (1, 19).
d) Esta Boa Nova que o Ap quer mostrar está próxima (1, 3): Na vida, na história, no sofrimento, na perseguição. Era preciso perceber o Kairós, ou seja, o tempo de Deus. Chegou a Hora da libertação.
2) Tirar o véu dos acontecimentos e Anunciar a Boa Nova de Jesus ao povo oprimido. (Não dá para citar textos já que estes se encontram espalhados por todo o Livro do Ap)
2.1) As várias formas de se anunciar a Boa Nova de Jesus
a) Hoje, como antes, havia diversas formas de anunciar a Boa Nova: Cânticos, (Cf. Lc 1, 46-56; 1, 67-79), histórias, poesias, profecias, Evangelhos, parábolas, cartas enfim vários estilos... Havia também um jeito de escrever e contar história que era em forma de Apocalipses. Era uma forma que se inventou para anunciar a Boa Nova em tempo de perseguição e de mudança. Tomemos como exemplo o Livro de Daniel; Dominação Silêucida na Palestina pelo Rei Antioco no séc. IV a.C.
Este rei impôs a cultura e a religião dos gregos. Este fato provocou a revolta dos Macabeus, estes resistem em nome da fé. (Se quiser saber mais veja a Introdução dos livros de Daniel, I e II Macabeus).
b) Havia muitos Apocalipses, como havia muitas histórias, muitas cartas, muitos Evangelhos. Por obra do Espírito Santo, só fazem parte da nossa Bíblia: 4 Evangelhos, 1 História (que é Atos dos Apóstolos), 21 Cartas (14 Paulo, 3 de João, 2 de Pedro, 1 de Tiago e 1 de Judas) e 1 Apocalipse, o último livro da Bíblia.
2.1) Como o Apocalipse anuncia a Boa nova de Jesus?
a) Ap é antes de tudo mensagem de esperança e conforto para um povo em crise, ameaçado na sua fé por causa das perseguições e das mudanças. Quer ajudar o povo a encontrar-se com Deus, consigo mesmo e com a missão. Diante disto, podemos perceber como o Ap não é atual!
b) O Ap é para meter medo no povo? É para falar de fim do mundo? É para falar do Diabo+cão+carcará+encardido? É para mostrar caricaturas do Diabo? Claro que não! E para ajudar o povo a ter esperança em época de perseguição.
c) Como o Ap enfrenta a crise de fé do povo das comunidades? Lembro-vos que a crise de Fé tinha duas causas:
#Vindo de fora: Perseguição por parte do Império e das mudanças na sociedade (O mundo está perdido, Deus esqueceu de nós?...)
#Vindo de dentro: Falta de visão do próprio povo perseguido. Aparentemente um Jesus ausente. 
Parece que Deus perdeu o controle da história.
d) O Ap dá resposta revelando o outro lado do acontecimento, o lado escondido, que as comunidades não percebiam: Deus, de fato, não está ausente, mas está constantemente presente.
Que os poderosos não são os donos do mundo; Deus é Rei e tem todo o Poder nos Céus e na Terra.
Por fim Deus é mais forte!
e) Ap mostra que a Boa Nova surge dos acontecimentos cotidianos aonde as comunidades vão sentindo a mão de Deus. Tudo isto quando lido à luz da fé. João mostra que Deus é Senhor da História! Ele entregou todo o seu poder a Jesus, agora Ele conduz todo povo para a vitória final.
f) Agora, já não é mais a perseguição que enfraquece a fé, mas é a fé renovada e esclarecida que enfraquece o poder dos poderosos. A face de Deus reaparece na vida.
3) Como se faz para tirar o véu de um fato?
3.1) Parte importante como chave de leitura do Apocalipse:
a) Que instrumento João usa para anunciar a Boa Nova? Não é linguagem comum, como vimos é Apocalíptica! Visões e símbolos. Quando João apresenta as profecias, não sabemos se está falando do passado, do presente ou do futuro. É só conferir (4, 8; 5, 6; 9, 17.19; 13, 1; 13, 18 e 1, 2). Estes textos ajudarão na compreensão do que foi dito acima.
b) Por que João expressa tudo por meio de visões e símbolos? Ao longo do Livro temos muitas respostas, porém apresento 5 respostas para nos ajudar na leitura geral do livro:
Primeira resposta: Para trazer conforto e coragem na luta.
- Quem é Jesus Para você? (responda em uma frase)! “Jesus é Filho de Deus, Messias, Sacerdote, Juiz, senhor da história, presente na comunidade, vivo para sempre”. Ap responde a mesma coisa com uma visão (1, 12-18).
- Na frase você fala sobre Jesus. Na visão é o próprio Jesus que se apresenta. Na frase Jesus aparece parado. Na visão agindo. Na frase apela para a inteligência. Na visão envolve também o coração, o sentimento e a imaginação!
- As visões são como o menino que caminha com o Pai. O menino nada entende de força e proteção. Mas sabe que o Pai o protege, por isso segue tranqüilo ao lado do Pai. As visões não dizem o que é a força e proteção. Mas fazem o povo sentir a proteção de Jesus caminhando com ele!
Segunda resposta: Para transformar saudade em esperança.
- As visões do Ap estão cheias de imagens e símbolos do AT, sobretudo do Livro de Ez, Is, Dn e Zc. Por isso mesmo vejamos alguns temas que cita o Livro do Apocalipse sobre o AT: Criação 3, 4; 4, 11; 21, 1; Voltar à criação = Plano inicial de Deus; Paraíso 2, 7; 21, 4; 22, 2; A árvore da vida 2, 7; 22, 7; A mulher e a serpente 12, 1-4; O arco íris depois do dilúvio 4, 3; A saída do Egito 7, 14; O Cordeiro da Páscoa 5, 6; As pragas do Egito 8, 6-12; 16, 1-21; As doze tribos 21, 12 e A caminhada pelo deserto 7, 16-17; 12, 6.14.
Ap usa 400 vezes passagem do AT. O povo conhecia bem. As visões apresentam o passado como a um espelho. É como se tivesse acontecendo agora. (deste modo a saudade se transforma em esperança)
Terceira resposta: Para comunicar algo que traga paz da parte de Deus.
- No Ap se pode sentir as mãos de Deus! O Ap motiva o povo a continuar a lutar. O Ap não é um jeito para desistir da luta, mas para continuar na luta.
- João encontrou este jeito. As visões transportam o povo para dentro do céu (4, 11), para perto do trono de Deus (4, 2-11), não como fuga da realidade, mas para encorajar o povo na luta do dia-dia.
Quarta resposta: Para se defender contra os opressores do povo.
- Ap é linguagem própria de um grupo para que outros não entendam (Cf. 14, 3; 13, 18; 17, 3):
Roma, sede do império, estava construída sobre sete colinas. Em época de perseguição, todo cuidado é pouco! Quem fala de mais corre o perigo de denunciar os irmãos. Quem tem algo a comunicar, o faz de um jeito que só os companheiros de luta o entendam, os outros não (14, 3).
Visões e símbolos eram um jeito para defender o povo.
Quinta resposta: Para que as comunidades entendam.
- Livro do Ap não pode ser visto como uma sala de palestras, onde uma pessoa esta falando e outras ouvindo, mas deve ser comparada a um Salão enorme, cheio de quadros e pinturas, aonde vamos entrando e olhando cada quadro com muito cuidado, sem deixar passar nenhum detalhe.
c) Nas visões Apocalípticas não existe Meio-termo: Ou tudo claro ou tudo é escuro. Ou é bom ou é mau! O que temos é o contraste:
- De um lado o dragão e a besta (13, 1-18); do outro, o cordeiro e o exército (14, 1-5). De um lado temos Roma, a grande prostituta (17, 1-18); do outro, Jerusalém, a noiva do Cordeiro (21, 1-22).
João sabe que o bem e o mal estão misturados na comunidade. “Joio e Trigo”. O Império não traz nada de bom, pelo contraio é obra de Satanás, ou seja, do dragão (13, 1-2).
- Você alimentaria de Algo que fosse contra o Evangelho? Veja a orientação que João dá (18, 4)!
João fala em termos de preto no branco. É para ajudar os cristãos e enxergar com clareza a política do Império romano e a se definir diante da situação. João não quer condenar todas as pessoas, mas apenas aquelas que organizam o Império. Estes são pretensiosos e se dizem “Senhor” (13, 1-18).
4) O véu vai caindo e a face de Deus reaparece
- Outro instrumento usado pelo Ap para tirar o véu dos acontecimentos é o seu costume de dividir a história em etapas e de apresentar como futuro o que já pertence ao passado. Para nós compreendermos melhor podemos usar a figura da viagem de ônibus. Imagine você viajando a noite e sem saber onde está. Quem pode te responder? É claro que é o motorista! O povo sente-se na mesma situação de uma viagem no escuro por causa da perseguição. Onde estamos? Vai demorar muito ainda? (6, 10).
- Ap é como o motorista que ajuda as comunidades a se situar na longa caminhada do plano de Deus, feita no escuro das perseguições. Ninguém sabe quanto tempo ainda vai demorar, nem por onde está passando. Angustiados, perguntam: Onde é que estamos? Vai demorar muito? O autor do Ap é o motorista que explica!
a) Apresentar como futuro o que já pertence ao passado:
- A visão transporta o autor para o passado (para o início do Plano de Deus). Fala do passado e olha para o futuro (anuncia o que vai acontecer daquele momento em diante). Estando lá no passado, João descreve o roteiro da caminhada que o povo de Deus terá de fazer, desde o início até a vitória final.
Dois roteiros de caminhadas:
Primeiro Roteiro (4-11): João está vivendo no ano 95 e transporta-se para o ano 33. Céu aberto, trono de Deus, cordeiro, chagas de morte, tudo isto João vê em relação a Cristo. Do passado, o autor do Ap olha para o futuro, descreve as coisas que devem acontecer (4, 1). Descreve o roteiro da caminhada do povo, que vai desde o ano 33 até o fim da história.
Como está o roteiro? No livro fechado a sete selos (5, 1). Os sete selos são as sete etapas da caminhada:
- As primeiras 4 etapas(4 primeiros selos): descrevem coisas que já aconteceram entre o ano 33 e o ano 95, e o que o povo já conhecia. (Cf. 6, 1-8);
- A quinta etapa (5 selo): descreve a perseguição que estava acontecendo no ano de 95. (Cf. 6, 9- 11);
- A sexta etapa (6 selo): descreve as coisas que ainda vão acontecer entre o ano 95 e o fim dos tempos. (6, 12 - 7, 17);
- A sétima etapa (7 selo): descrevem o fim da caminhada (10, 6). Por isso vale apenas resistir! (8, 1 - 11, 19);
Segundo Roteiro (12 – 22): O capítulo 12 trata de um novo começo. A mulher grávida (12, 1-2) e o Dragão enorme (12, 3-4), que é Satanás, a “antiga Serpente”. É a luta anunciada por Deus no paraíso terrestre, no começo da criação (Gn 3, 15). O dragão quer devorar o menino que está para nascer (12, 4). Em 12, 5, temos a mistura de nascimento e ressurreição. É vitória de Jesus que ressuscita e entra vitorioso no céu (12, 10-12). Aqui temos:
- A descrição das coisas que já aconteceram entre o ano de 33 a 95; (12, 13-17).
- A descrição da perseguição que estava acontecendo no ano 95; (13 - 1 4).
- O anúncio das coisas que vão acontecer: Execução minuciosa desse anúncio final que prediz a condenação e a derrota total das forças do mal (15 – 22).
- João mostra o conjunto do Plano de Deus! Perseguição faz parte desse plano. Lendo os dois roteiros, o povo olha como que num espelho e descobre a que altura está a caminhada: A escuridão da perseguição, se ilumina por dentro, o véu vai caindo e a face de Deus reaparece de novo, na história do povo!
5) Os sete conselhos que João nos deixou
1a Ler e escutar a Palavra de Deus: João sugere que a leitura seja feita em comunidade (1, 3 e 1, 11).
2a Sem acrescentar nem tirar nada: Ler os textos sem medo/conhecer os textos(22, 18-19).
3a Usar a inteligência: (13, 18; 17, 9).
4aTer sede de verdade e de vida: Procurar a verdade que deve melhorar a vida, e não os seus interesses.
5a Abrir-se para a ação do Espírito Santo: Ap não é uma palavra qualquer. É uma profecia, vinda do Espírito (22, 6-10; 1, 3). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as comunidades (27.11.17.29; 3, 6.13.22). O Espírito é que conduz as Igrejas.
6a Fazer a mensagem virar oração: O Espírito e a esposa dizem: Vem! A esposa é a Igreja ou seja, a comunidade. Animada pelo Espírito ela reza. Os membros da comunidade devem fazer a mesma
coisa, ir ao encontro do Esposo (Jesus Cristo).
7a Praticar as palavras ouvidas: Não basta só ouvir. Não basta só rezar. Temos de praticar a Palavra (22, 7; 1,3).

Padre Ademir Nunes Faria


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

Programe-se

Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."

*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

Este blog pode possuir foto (imagem) retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.