Alguns dos delegados brasileiros já realizaram alguma intervenção no Sínodo. No dia 10, o arcebispo de Brasília recordou aos padres sinodais que os catequistas ocupam um lugar especialmente importante no dever de transmitir a fé e educar à vida cristã. Segundo dom Sérgio, necessitamos desenvolver com maior esforço a iniciação cristã como autêntico processo evangelizador. Segundo o resumo das intervenções publicado no site da Santa Sé, dom Sérgio recordou o Instrumentum laboris, ao dizer que à luz do Magistério pós-Conciliar, é importante “configurar para o catequista um ministério estável e instituído dentro da Igreja”.
No dia 13, dois brasileiros realizaram intervenções na aula sinodal. O cardeal Odilo Scherer destacou que a nova evangelização necessita de novos evangelizadores, muito mais que de novos métodos e recursos técnicos. E caracterizou estes evangelizadores como pessoas de profunda experiência de fé, alimentada na comunhão com Deus.
Na mesma sessão, o secretário geral da CNBB fez referência aos sujeitos da transformação da fé. Dom Leonardo recordou que a nova evangelização deveria considerar os jovens como “novos agentes”. De acordo com o bispo, os jovens devem ser preparados na catequese, mediante a participação na vida da comunidade de fé e as experiências missionárias, para poderem atuar na comunidade e na sociedade, especialmente no mundo da instrução, os meios de comunicação, internet, a arte e outros.
No dia 16, foi a vez de dom Geraldo Lyrio, que afirmou que a Nova Evangelização deve levar as pessoas à experiência profunda do encontro com Jesus Cristo vivo. O arcebispo recordou que a Sagrada Liturgia é um dos lugares privilegiados para este encontro. Com base nos documentos conciliares, afirmou que a liturgia é fonte e lugar de evangelização, pois nela Deus fala a seu povo e Cristo anuncia seu Evangelho. Concluiu sua predica afirmando que a nova evangelização depende da capacidade de fazer da liturgia a fonte da vida espiritual.