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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Liturgia Diária Comentada 02/04/2013 OITAVA DA PÁSCOA


Liturgia Diária Comentada 02/04/2013
TERÇA-FEIRA – OITAVA DA PÁSCOA
Tempo da Páscoa - 1ª Semana do Saltério
Prefácio pascal I - Ofício solene próprio - Glória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas

Antífona: Eclesiástico 15,3-4 Deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força, e não vacilaram; vai exaltá-los para sempre, aleluia.

Oração do Dia: Ó Deus, que nos concedestes a salvação pascal, acompanhai o vosso povo com vossos dons celestes, para que, tendo conseguido a verdadeira liberdade, possa um dia alegrar-se no céu, como exulta agora na terra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: At 2,36-41
Convertei-vos; e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo.
No dia de Pentecostes, Pedro disse aos judeus: “Que todo povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes”. Quando ouviram isso, eles ficaram com o coração aflito, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: “Irmãos, que devemos fazer?”

Pedro respondeu: “Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si”.

Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho, e os exortava, dizendo: “Salvai-vos dessa gente corrompida!” Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil pessoas se uniram a eles. - Palavra do Senhor.


Comentando a Liturgia: A salvação está na aparição histórica de Jesus, em sua mensagem provocadora, em suas palavras benéficas e críticas, em seu estilo de vida fiel até a morte. Sob um aspecto puramente histórico, Jesus malogrou em seu projeto de vida. Por isso, sua mensagem e estilo de vida não podem ser por si sós a última palavra, ao menos para ser fundamento de nossa salvação e esperança real.

Na ressurreição é que o Crucificado se torna Senhor e Messias, nosso Salvador. Esta é a mensagem explosiva de Pedro na manhã de Pentecostes. O Crucificado, aquele que foi rejeitado pelo povo, foi constituído “Senhor” com a ressurreição. Cristo é o Messias, é o rei davídico, esperado que restaura o povo, dá cumprimento a todo desejo de vida e amor do coração do homem, ressuscitando da morte.

Eis a profissão de fé do novo povo de Deus: a história de Israel consumou-se no Cristo. É um acontecimento que revoluciona a vida; uma verdade “concreta”, não abstrata, que faz cada um de nós perguntar: “Que devemos fazer?”

Salmo: 32, 4-5. 18-19. 20.22 (R. 5b)
Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.
Pois reta é a palavra do Senhor, / e tudo o que ele faz merece fé. / Deus ama o direito e a justiça, / transborda em toda a terra a sua graça.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, / e que confiam esperando em seu amor, / para da morte libertar as suas vidas / e alimentá-los quando é tempo de penúria.

No Senhor nós esperamos confiantes, / porque ele é nosso auxílio e proteção! / Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, / da mesma forma que em vós nós esperamos!

Evangelho: Jo 20,11-18
'Eu vi o Senhor!'; e eis o que ele me disse.
Naquele tempo, Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.

Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: ”Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus.

Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre).

Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança)

A figura de Maria de Mágdala a chorar junto ao sepulcro de Jesus traz à nossa mente a imagem da amada do Cântico dos Cânticos, que buscava insone pelo Amado: “Sobre meu leito, ao longo da noite, procuro aquele que eu amo. Eu procuro, não o encontro. Tenho de levantar-me, dar a volta pela cidade; nas ruas, nas praças, procurar aquele que eu amo”. (Ct 3, 1-2.)

Só que, no caso de Maria, já não há razões para chorar... Jesus ressuscitou! Mas ela está olhando na direção errada: tem os olhos fixos no túmulo abandonado, enquanto o Mestre amado está bem próximo, logo às suas costas. E quando Jesus lhe dirige a palavra, Maria imagina falar com o jardineiro.

Até que Jesus a chama pelo nome: “Mariâm”, em hebraico. E também em hebraico ela responde: “Rabbúni”, uma forma afetiva de Rabi, indicando uma espécie de posse: meu Mestre... Teria ela identificado, ao mesmo tempo, a voz de Jesus. Inconfundível, e certa entonação personalizada de seu próprio nome: “Ninguém me chama desse jeito, a não ser Jesus!”

Feliz, bem-aventurada Maria de Mágdala, outrora pasto dos demônios, hoje discípula predileta! Feliz daquele que ouve seu nome pronunciado amorosamente por Jesus! Feliz daquele que chorava pelo Senhor e acabou consolado! Feliz daquele que testemunha a Ressurreição!

O movimento natural de Maria Madalena é agarrar-se a Jesus, retê-lo junto a si, como posse pessoal. Gozar da incomparável alegria de sua intimidade. Mas Jesus a surpreende com uma missão, ainda nos albores de um novo amanhecer: “Vai ter com os meus irmãos...” E ela parte para anunciar: “Eu vi o Senhor, e eis o que ele me disse”.

A mulher que chorava sua perda pessoal é, agora, uma voz que testemunha a vitória de Cristo sobre a morte. Ainda que o testemunho de uma mulher não convença de imediato os discípulos medrosos e desanimados, Madalena é a imagem da nova Mulher, remida e projetada na estrada do Evangelho.

Como tenho vivido a minha vida pessoal? Continuo chorando rios de lágrimas, fechado em minhas próprias dores, quando o Senhor tem uma missão pessoal para mim?

INTENÇÕES PARA O MÊS DE ABRIL:

Geral – Celebração da Fé: Que a celebração pública e orante da Fé seja fonte de vida para os que creem.

Missionária – Igrejas locais e território de missão: Que as Igrejas locais e territórios de missão sejam sinais e instrumentos de esperança e ressurreição.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Pascal: Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava. As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinquenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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