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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Liturgia Diária Comentada 05/04/2013 OITAVA DA PÁSCOA


Liturgia Diária Comentada 05/04/2013
SEXTA-FEIRA – OITAVA DA PÁSCOA
Tempo da Páscoa - 1ª Semana do Saltério
Prefácio pascal I - Ofício solene próprio - Glória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas

Antífona: Salmo 77,53 O Senhor conduziu o seu povo na esperança e recobriu com o mar seus inimigos, aleluia!

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que no sacramento pascal restaurastes vossa aliança, reconciliando convosco a humanidade, concedei-nos realizar em nossa vida o mistério que celebramos na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: At 4,1-12
Em nenhum outro há salvação.
Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus. Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil. 

No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da Lei. Estavam presentes o Sumo Sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?”

Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos: hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, – aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos – que este homem está curado, diante de vós.

Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”. - Palavra do Senhor.


Comentando a Liturgia: Se a presença gloriosa de Cristo continua nos prodígios e milagres operados pelos apóstolos também a presença de recusa, perseguição e sofrimentos continuam na carne de Sua Igreja. Perseguição quer dizer que a verdade da mensagem não se mede pela acolhida do mundo, mas só pela fidelidade ao Cristo ressuscitado. A coragem e as palavras para dar testemunho na perseguição vêm do Espírito.

O motivo da perseguição e o objeto do testemunho é Cristo ressuscitado, único Salvador do homem. Esta afirmação, contudo, é uma revolução radical: é o fim da velha religião de Israel, para quem a salvação era a lei.

Afirmar que Cristo ressuscitou não quer dizer que ele vive num mundo abstrato, em lugar distante, de onde não pode incomodar, mas que está presente e ativo no mundo.

Salmo: 117, 1-2.4. 22-24. 25-27a (R. 22)
A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular.
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / 'Eterna é a sua misericórdia!' / A casa de Israel agora o diga:
'Eterna é a sua misericórdia!' / Os que temem o Senhor agora o digam: / 'Eterna é a sua misericórdia!'

'A pedra que os pedreiros rejeitaram, / tornou-se agora a pedra angular. / Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: / Que maravilhas ele fez a nossos olhos! / Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos!

Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, / ó Senhor, dai-nos também prosperidade!' / Bendito seja, em nome do Senhor, / aquele que em seus átrios vai entrando! / Desta casa do Senhor vos bendizemos. / Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!

Evangelho: Jo 21,1-14
Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.
Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus.

Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.

Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram, pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.

Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.

Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança):

O cenário é conhecido: o Lago de Genesaré ou Tiberíades que, em uma região de poucas águas, era conhecido como o “Mar” da Galiléia. Formado principalmente pelas águas do Jordão, o lago era a vida de várias cidades costeiras, como Tiberíades, Mágdala e Cafarnaum. Em suas margens, havia ocorrido o primeiro chamado de Jesus para Pedro e André, Tiago e João (cf. Mc 1, 16-20), com a promessa de fazer deles “pescadores de homens”. Ali mesmo, presenciaram com assombro a primeira pesca milagrosa (Lc 5, 1-11), após uma noite inteira de trabalho inútil.

Com Jesus já ressuscitado, o Evangelho faz um retorno ao passado, a experiência de voltar a território seguro: pescar peixes. De novo o mar é ingrato. De mãos vazias, voltam à margem, onde um vulto indistinto nas brumas da madrugada pede um peixe para comer. Diante da resposta negativa dos pescadores, sugere: “Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis...” Contra toda expectativa humana, eles obedecem e – para surpresa deles – as redes se mostram tão pesadas que mal podem ser arrastadas. Basta para que João reconheça o autor da proposta: - “É o Senhor!” Pedro se cobre, pois estava em trajes menores, e se lança ao mar.

O texto é rico de sugestões, mas permite uma reflexão especial. O trabalho humano é limitado. Nossas capacidades são relativas. Há inúmeros obstáculos para nossa atuação. Mas se o Senhor entra em nosso trabalho, tudo muda. É diferente agir por iniciativa própria e atuar sob a inspiração de Deus. No caso de Pedro, temos um velho pescador, já sem o ânimo e a novidade da juventude. Suas redes eram velhas, sofriam remendos desde o primeiro encontro com Jesus. As barcas, cansadas. O lago, frequentemente ingrato em responder ao esforço dos pescadores. Mas bastou seguir a ordem do Mestre, e a pesca foi farta, inesperada, acima de toda expectativa humana. João, mais jovem e sempre intuitivo, é o primeiro a perceber que ali “havia coisa”. Que o resultado superava infinitamente as capacidades dos homens e as possibilidades das águas. Por isso, num relance, intui a presença de Jesus na praia deserta.

A Igreja deve aprender com este episódio. As comunidades e famílias tenham sempre em mente os limites de seu trabalho. Mantenham os olhos fixos em Jesus, ajustando a sintonia fina nas inspirações do Espírito Santo, para perceber em que direção há de soprar o Vento...

Estou atento à voz de Deus? Ajo por conta própria ou peço as luzes do Senhor?

INTENÇÕES PARA O MÊS DE ABRIL:

Geral – Celebração da Fé: Que a celebração pública e orante da Fé seja fonte de vida para os que creem.

Missionária – Igrejas locais e território de missão: Que as Igrejas locais e territórios de missão sejam sinais e instrumentos de esperança e ressurreição.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Pascal: Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava. As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinquenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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