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terça-feira, 12 de agosto de 2014

7 grandes razões para se confessar amanhã mesmo (e sempre)

No Instituto Gregoriano do Colégio Beneditino, nós consideramos que está na hora de os católicos promoverem imaginativa e vigorosamente a confissão. E não somos nós que estamos dizendo isso: "A renovação da Igreja na América depende da renovação da prática da penitência", disse-nos o papa Bento XVI no National Stadium, em Washington.

O papa João Paulo II passou os últimos anos da sua vida na terra pedindo que os católicos retornassem à confissão, inclusive mediante um documento “motu proprio” urgente e através da encíclica sobre a Eucaristia.
Ele chamou a crise na Igreja de “crise da confissão” e escreveu aos sacerdotes: "Sinto a necessidade premente de exortá-los, como fiz no ano passado, a redescobrir para si mesmos e ajudar os outros a redescobrirem a beleza do sacramento da reconciliação".
 
Por que toda essa importância dedicada à confissão?
 
Porque quando fugimos dela, nós perdemos o senso do pecado. E a perda do senso do pecado é a raiz de muitos males do nosso tempo, do abuso de crianças à desonestidade financeira, do aborto ao ateísmo.
 
Como, então, promover novamente a confissão?
Sugiro 7 motivos, tanto naturais quanto sobrenaturais, para voltarmos à confissão:
 
1. Porque o pecado impõe um fardo sobre as nossas costas.
 
Um terapeuta conta a história de um paciente que passava por um ciclo terrível de depressão e de repulsa por si mesmo desde o ensino médio. Nada parecia ajudá-lo. Um dia, o terapeuta encontrou o paciente na frente de uma igreja católica. Eles entraram na igreja porque tinha começado a chover e viram uma fila de pessoas indo ao confessionário.
 
"Será que eu não devia ir também?", perguntou o paciente, que tinha recebido o sacramento quando criança. "Não!", respondeu o terapeuta.
 
O paciente foi assim mesmo. Saiu do confessionário com seu primeiro sorriso em anos e começou um processo de melhora que se prolongou durante as semanas seguintes. O terapeuta começou a estudar mais sobre a confissão, se converteu ao catolicismo e hoje aconselha a confissão regular a todos os seus pacientes católicos.
 
O pecado nos leva à depressão porque não é apenas uma violação arbitrária de regras: é uma violação da finalidade proposta por Deus ao nosso próprio ser. A confissão elimina a culpa e a ansiedade causadas pelo pecado e nos traz a cura.
 
2. Porque o pecado nos vicia.
 
Aristóteles disse: "Nós somos o que fazemos repetidamente". O Catecismo diz: "O pecado cria uma propensão ao pecado". As pessoas não apenas mentem: elas se tornam mentirosas. Nós não apenas roubamos: nós nos tornamos ladrões. O pecado vicia. A ruptura com o pecado nos redefine, permitindo que iniciemos novos hábitos de virtude.
 
"Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão e conduzi-los à liberdade", disse o papa Bento XVI. "E a escravidão pior e mais profunda é a do pecado".
 
3. Porque precisamos desabafar.
 
Se você quebra um objeto de grande valor afetivo pertencente a um amigo, você nunca ficará satisfeito só com o fato de sentir remorso. Você se sentiria obrigado a explicar a ele o que fez, expressar a sua tristeza e fazer o que for necessário para consertar o estrago.
 
Acontece o mesmo quando “quebramos” algo em nosso relacionamento com Deus. Precisamos dizer a Ele que sentimos muito e tentar corrigir o erro.
 
O papa Bento XVI nos lembra que nós temos que sentir a necessidade de confessar os nossos pecados, mesmo que eles não sejam graves. "Nós limpamos as nossas casas, os nossos quartos, pelo menos uma vez por semana, embora a sujeira seja sempre a mesma, para vivermos na limpeza, para começarmos de novo", disse ele. "Podemos dizer algo semelhante quanto à nossa alma".


4. Porque a confissão nos ajuda a nos conhecer.

Nós nos enxergamos, normalmente, de um jeito errado. A nossa opinião sobre nós mesmos é como uma série de espelhos distorcidos. Às vezes, vemos uma versão maravilhosa e imponente de nós mesmos. Às vezes, vemos uma versão grotesca.
 
A confissão nos obriga a olhar para as nossas vidas objetivamente, a separar os verdadeiros pecados dos sentimentos ruins e a nos vermos como realmente somos.
 
O papa Bento XVI afirmou: "A confissão nos ajuda a ter uma consciência mais alerta, mais aberta e, portanto, também nos ajuda a amadurecer espiritualmente e como pessoas humanas".
 
5. Porque a confissão ajuda as crianças.
 
As crianças também precisam se confessar. Alguns autores têm enfatizado os aspectos negativos da confissão na infância: segundo eles, a confissão as "forçaria a pensar em coisas que geram culpa".
 
Mas não precisa ser desse jeito.
 
Danielle Bean, da Catholic Digest, explicou certa vez que os seus irmãos e irmãs se confessavam e depois rasgavam o papel em que tinham escrito a confissão, jogando-o na lixeira da igreja. "Que libertação! Jogar os meus pecados de volta ao lixo de onde eles vieram! 'Bati na minha irmã seis vezes' e 'respondi quatro vezes para a minha mãe' não eram mais um fardo que eu tinha que carregar!".
 
A confissão pode ajudar as crianças a desabafar sem medo, a receber o aconselhamento gentil de um adulto quando elas estão preocupadas ou com medo de falar com os pais. Um bom exame de consciência pode orientar as crianças a pensar nas coisas apropriadas para confessar. Muitas famílias fazem da confissão um passeio seguido de um sorvete!
 
6. Porque confessar os pecados mortais é necessário.
 
O Catecismo diz que o pecado mortal não confessado nos exclui do Reino de Cristo e nos causa a morte eterna no inferno, porque a nossa liberdade tem o poder de fazer escolhas definitivas. A Igreja nos lembra reiteradamente que os católicos em pecado mortal não podem receber a comunhão sem antes se confessarem.
 
O pecado é mortal quando reúne simultaneamente três condições: matéria grave, pleno conhecimento e consentimento deliberado, explica o Catecismo.
 
Os pecados que implicam matéria grave incluem, por exemplo, o aborto e a eutanásia, qualquer atividade sexual extraconjugal, o roubo, a pornografia, a calúnia, o ódio, a inveja, a não participação da missa aos domingos e nos dias de preceito, entre outros.
 
7. Porque a confissão é um encontro pessoal com Cristo.
 
Na confissão, é Cristo quem nos cura e nos perdoa através do ministério do sacerdote. Temos um encontro pessoal com Cristo no confessionário. Assim como os pastores e os magos na gruta de Belém, nós encontramos reverência e humildade. E, assim como os santos na crucificação, nós encontramos gratidão, arrependimento e paz.
 
Não há maior realização na vida do que ajudar outra pessoa a voltar à confissão.
Temos que estar dispostos a falar da confissão do jeito que falamos de todos os outros eventos significativos da nossa vida. O comentário espontâneo "Não vou poder nesse horário porque vou me confessar" pode ser mais convincente do que um discurso teológico. E se a confissão é um evento significativo em nossas vidas, ela é também uma resposta apropriada para a pergunta "O que você vai fazer neste fim de semana?". Além disso, muitos de nós têm histórias engraçadas ou interessantes para compartilhar sobre a confissão: por que não contá-las com naturalidade aos amigos?
 
Ajude a tornar a confissão normal de novo! Ajude o máximo possível de pessoas a descobrir a beleza deste sacramento libertador!


Fonte: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/7-grandes-razoes-para-se-confessar-amanha-mesmo-e-sempre-5809396235894784?

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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