"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Homilia 26 Domingo - Dom Vilson


“Depois arrependeu-se e foi”

Leituras: Livro do Profeta Ezequiel 18, 25-28; Salmo 24 (25), 4bc-5.6-7.8-9; Carta de São Paulo aos Filipenses 2, 1-11; Mateus 21, 28-32.

COR LITÚRGICA: VERDE
Animador: Nesta Eucaristia, somos convidados a reconhecer que não basta só falar, o nosso agir é que demonstra-se cumprimos ou não a vontade do Pai. Palavras podem enganar, ações não. Neste dia Nacional da Bíblia, lembremos que ela ilumina nossa vida e aponta o caminho do Reino de Deus.
1. Situando-nos
Como próprio do Tempo Comum, estamos com a leitura semi-contínua da Carta aos Filipenses e do Evangelho de Mateus. Este critério da reforma litúrgica para o Lecionário possibilita-nos ir contemplando e celebrando os Mistérios de Cristo não tanto em sentido puramente cronológico, mas, acima de tudo, teológico.

Por isso mesmo, não podemos perder de vista o domingo anterior, dando continuidade à temática vertical proposta pelo Lecionário. Se devemos agir e pensar conforme Deus, para vivermos a justiça do seu Reino, mudando o nosso comportamento. Isso implica em assumir com convicção o chamado e a missão cristã de ouvir sua Palavra e obedecer à sua vontade.

2. Recordando a Palavra
Jesus está no Templo de Jerusalém, dialogando com os sacerdotes e anciãos do povo. Na verdade, o texto acrescentado pelo Lecionário não levou em conta que Jesus estava conversando com os sumos sacerdotes e os anciãos do povo (Cf. Mt 21,23), que tinham se aproximado de Jesus para tirar explicações de sua autoridade. São as autoridades do povo e não meros sacerdotes, que tinham turnos no Templo e obrigações diferenciadas na pirâmide social.

Isso implica em dizer que Jesus está em discussão com os formadores de opinião do povo, o poder religioso-ideológico e o poder econômico. São aqueles que conheciam a Lei, mas que, segundo os evangelhos, se preocupavam mais em cumprir as prescrições rabínicas relativizando a própria Lei de Deus, que implicava em fazer a sua vontade, escutando sua Palavra. E isso não se reduz às prescrições, que provinham mais da interpretação que da própria Lei.

Jesus participa do diálogo contando três parábolas. Desde o início do dialogo, já anteriormente provocado pelos chefes do povo, Jesus assume o método rabínico, cujo objetivo é o de levar seus escutadores a julgarem os fatos a partir de uma história contada, julgando a si mesmos.

São três os passos do “método”: 1. A exposição de um acontecimento verdadeiro ou verossímil; 2. A pergunta provocadora a partir do acontecimento contado; 3. A resposta dos escutadores que ao responderem são “forçados a se posicionar e, consequentemente, acabam emitindo a própria sentença” (BORTOLINI, José. Roteiros Homiléticos. Ano A, B, C, Festa e Solenidades. Paulus, São Paulo, 2006, p. 232).

3. Atualizando a Palavra
Se anteriormente Jesus estava falando com os discípulos, ou seja, a comunidade hoje reunida para celebrar o seu Mistério de salvação (domingo passado), hoje Ele está em diálogo com as autoridades judaicas. O que não quer dizer que não devamos prestar atenção, pois, por causa da força sacramental da liturgia, Ele está se dirigindo a todos nós.

Quantos de nós já não fizemos a experiência de dizer não a uma solicitação/comando e depois, arrependendo-nos, acabamos cumprindo o solicitado? Ou mesmo, ao dizer sim, não fomos capazes de assumi-lo? Ou também, o que acontece na vida de muitos pais e mães de famílias, que, no dever de educar seus filhos, têm que lidar com a obediência e a desobediência e, mesmo assim, continuavam a insistir no processo formativo dos filhos?

No caso da parábola do Evangelho é ainda mais complexo e exigente, pois estamos diante da Palavra e da vontade de Deus, que nos exige respostas concretas e, quem sabe, mais assertivas que as que damos. Além disso, o “sim” dado e não realizado ou o “não” dito e realizado têm conseqüências para a nossa história pessoal, comunitária e social.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Jesus nos ensina o que significa e em que implica a vontade de Deus. Não está em aceitar, dizendo que a faz e não a realiza, mas sim, em fazer a vontade de Deus. Está, portanto, no comportamento de concretizar a vontade de Deus, mesmo que a nossa vida e nossos comportamentos tenham dito não, negando a nossa adesão a Ele. E, no confronto que Jesus tem com as autoridades, revela-nos que fazer a vontade de Deus consiste em refutar uma vivência formalista da fé, acolhendo e dizendo sim à sua substância da Lei.

A voz do profeta, em nome de Deus, alertava ao povo de Israel: “Disse o Senhor: ‘Esse povo me procura só de palavra, honra-me apenas com a boca, enquanto o coração está longe de mim. Seu temor para comigo é feito de obrigações tradicionais e rotineiras’” (Is 29,13). Outra tradução diz: “E a sua reverência para comigo não passa de mandamento humano, de coisa aprendida por rotina” (Bíblia de Jerusalém).

As autoridades, portanto, percebem que Jesus está chamando a sua atenção. E exige mudança. Ou melhor, eles mesmos dão a sentença da exigência de mudança de vida. Aqueles que disseram sim à Palavra de Deus – os chefes do povo, não estavam vivendo e cumprindo esta Palavra. Mas, aqueles que, aparentemente, por suas opções de vida, disseram não à Palavra, à vontade e à Lei de Deus, tinham se arrependido, se convertido e acreditado nas palavras de João Batista, e por decorrência, foram capazes de acolher o Messias – Jesus de Nazaré.

Vale a pena reportar às palavras do profeta no próprio Evangelho de Mateus: “Então Jerusalém, toda a Judeia e toda a região do Jordão saíam à sua procura e, confessando os seus pecados, eram por ele batizados no rio Jordão. Quando viu que muitos dentre os fariseus e os saduceus vinham para o batismo, João lhes disse: ‘Víboras que sois, quem sois, quem vos ensinou a fugir da ira que está para chegar? Produzi fruto que mostre vossa conversão. Não penseis que basta dizer: ‘Nosso pai é Abraão’. O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo. Eu vos batizo com água, para a conversão. Mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu não sou digno nem de levar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão e vai limpar sua eira: o trigo, ele o guardará no celeiro, mas a palha, ele a queimará num fogo que não se apaga’”(Mt 3, 5-12).

Fazer a vontade de Deus é algo exigente. Vai muito além de meros cumprimentos de preceitos ou vivência de pequenas (ou até grandes) normas, sem, no entanto, ir na essência da Lei de Deus. Pois, “nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que dizemos muitos milagres?’ Então, eu lhes declararei: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’” (Mt 7, 21-23).

Diante da pregação de João, os cobradores de impostos e as prostitutas se arrependeram, mudaram de vida, e puderam, não apenas acolher as palavras do profeta, mas, aceitar Jesus Cristo – o Messias esperado! E Jesus sentencia: “Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus”.

É importante perceber que o verbo grego “preceder”, acolhido pela tradução do nosso Lecionário, está no presente do indicativo. O que significa não ser algo para o futuro. É agora a exigência de acolher Jesus como manifestação da palavra e vontade de Deus, para poder participar do seu Reino.

Diferente do que decretou o profeta Ezequiel quanto às necessidades de advertimos o ímpio, para que o conquistássemos para Deus, colocando em nós a responsabilidade, agora, o mesmo profeta, põe a responsabilidade na conduta e opção de cada um: “Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida” (Ez 18,27) – primeira leitura deste domingo.

De diversas maneiras expressamos a nossa adesão à vontade e à Palavra de Deus em nosso cotidiano. Na ação ritual, durante a Celebração Eucarística, pela profissão de fé, dizemos sim e aceitamos o projeto de salvação que Deus nos oferece pelo diálogo que tivemos com ele na proclamação e escuta de sua Palavra.

Pois assim ensina a Igreja: “A parte principal da Liturgia da Palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis (...). Pelo silêncio e pelos cantos o povo se apropria dessa Palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé” (IGMR, n.55). A experiência celebrativo-ritual deve ter sua incidência em nossas vidas cotidianas, tornando-nos mais autênticos diante da Palavra de Deus com qual nos comprometemos.

Oração dos fiéis:
Presidente: Deus é Pai de misericórdia e sempre está disposto a ouvir os apelos de seus filhos e filhas, principalmente aqueles que estão arrependidos e querem voltar ao caminho de Deus.
1. Senhor, tornai a Igreja mais acolhedora e sempre atenta à realidade do povo sofrido. Peçamos:
Todos: Senhor de misericórdia, ouvi-nos.
2. Senhor, que os ministros e agentes de pastorais sejam testemunhas fiéis do Evangelho. Peçamos:
3. Senhor, que a Bíblia seja rezada e meditada nas comunidades e nas famílias. Peçamos:
4. Senhor, olhai pelos povos do mundo que padecem as consequências da fome, da guerra e da intolerância. Peçamos:
5. Senhor, abençoai os nossos dizimistas que estão sempre colaborando com a parte material da comunidade, que nunca falte o necessário para o sustento de suas famílias. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente: Senhor, Deus da justiça e da paz, dai-nos um coração aberto à sua Palavra, e com isso nossa conversão possa ser contínua. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presidente: Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Ó Deus, que a comunhão nesta Eucaristia renove a nossa vida para que, participando da paixão de Cristo neste mistério, e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 27 de setembro – sábado: Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Padre Robert – Americana – 18h30min.

Dia 28 de setembro – domingo: Crisma na Paróquia Nossa Senhora das Dores – Padre Ocimar – Nova Odessa – 09h00; Crisma na Sagrada Família – Padre Reginaldo – 18h30min – Limeira.

Dia 30 de setembro – terça-feira: Encontro com as secretarias da Diocese de Limeira, na Região Norte – Pirassununga, com início às 08h00.

Dia 01 de outubro – quarta-feira: Reunião do Sub-regional – casa do bispo de São Carlos – 09h00; Missa – Padroeira Santa Terezinha do Menino Jesus – Limeira – Padre Israel – 19h30min.

Dia 02 de outubro – quinta-feira: Missa – Toca De Assis – 07h30min - Limeira

Dia 03 de outubro – sexta-feira: Crisma na Novena de São Francisco de Assis – Padre Júlio – Araras – 19h30min.

Dia 04 de outubro – sábado: Crisma no Sagrado Coração de Jesus – Padre Denisar Cirilo – Conchal – 19h30min.

Dia 05 de outubro – domingo: Missa do Padroeiro São Benedito – Padre Paulo Henrique Manhe – Leme – 18h00.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: Que o Deus todo-poderoso torne os corações de vocês atentos à sua Palavra, e assim, ricos em esperança, fé e caridade, possam viver praticando o bem e servindo os pequenos e pobres com alegria e solicitude. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém.
Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Todos: Amém.

Presidente: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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