Um padre pode deixar de ser sacerdote?
Há
padres que, por diversos motivos, se secularizam, se casam, deixam o
ministério. Mas eles deixam de ser sacerdotes?
Em
primeiro lugar, é preciso entender a diferença entre
Cristo sacerdote,
o sacerdócio ministerial e o sacerdócio comum dos fiéis (para
isso, leia este
texto).
Agora vamos aprofundar em outra ideia: o "caráter"
sacramental – concretamente, o caráter que o sacramento da
Ordem imprime.
Aqueles a quem é confiada
ministerialmente esta "repetição" do único sacrifício
de Cristo, recebem esta tarefa pela imposição das mãos,
no sacramento da
Ordem Sacerdotal, que faz que aquele o que recebe se configure com
Cristo-Cabeça do Corpo dos "santificados".
Por
isso, o sacerdócio ministerial, ao configurar o ministro ordenado
com Cristo sacerdote para
sempre, faz que tal padre receba seu sacerdócio para sempre; ele
fica marcado para sempre, selado, "in aeternum", segundo a
ordem de Melquisedeque, como diz a Carta aos Hebreus.
Então,
um padre pode deixar de ser sacerdote?
A
resposta é a conclusão do que foi dito anteriormente.
Um sacerdote numa
deixa de sê-lo. Um padre validamente ordenado jamais perderá seu
"caráter" sacerdotal, seu sacerdócio para
sempre.
Mas... e o padre que abandona o sacerdócio?
A
resposta é clara: ele continua
sendo sacerdote.
Mas a Igreja, que lhe impôs algumas obrigações para exercer seu
sacerdócio, pode dispensá-lo de tais deveres se o sacerdote pedir,
por lhe ser impossível ou extremamente difícil cumpri-los
(recitação do breviário, celibato, serviço a uma paróquia etc.);
ao mesmo tempo que em que lhes é concedida a dispensa, lhes é
pedido também que não exerçam o sacerdócio.
Esta
dispensa das obrigações e o consequente não exercício do
ministério sacerdotal (não ouvir confissões – salvo em perigo de
morte –, não celebrar a Eucaristia, não ter trabalhos pastorais à
frente de uma comunidade de fiéis etc.) é concedida mediante um
expediente minuciosamente regulado, por petição expressa ao Santo
Padre e concessão deste; ou seja, solicita-se a dispensa, que pode
ser concedida ou não, mas não se "exige um direito" por
parte do solicitante.
É necessário concluir, mas não
com esta afirmação, que pode ser dura. A Igreja é sempre Mãe e,
antes de conceder tal dispensa, aconselha o sacerdote a
refletir seriamente na grandeza do presente que Deus lhe deu, ao
configurá-lo com Cristo, de maneira tão marcada e selada; trata-se
de um homem, tão indigno quanto outro qualquer, a quem foi dado o
poder dizer com os lábios e o coração do próprio Cristo: eu te
perdoo dos teus pecados; isto é o meu corpo; este é o meu
sangue.
Agradeçamos a Deus pelo dom do sacerdócio à
sua Igreja: graças aos padres, temos a Eucaristia, o perdão dos
pecados e o Pão da Palavra.
Referências
E.
Arnau: Orden
y Ministerio.
BAC1995
Congregación
para el clero: Directorio
para el ministerio y vida de los presbíteros.
Editrice Vaticana1994
Conf.
Ep. Española. Com. Ep. del clero. Espiritualidad
sacerdotal. Congreso.
Edice 1989
Congregario
de cultu divino… Colectanea. Ad causas pro dispensatione a lege
sacri coelibatus obtinenda. Editrice vatican2004.
Fonte:
http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/q&a/um-padre-pode-deixar-de-ser-sacerdote-882002
Documento Necessário para o Batismo e Crisma
Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;
Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;
Comprovante de Residência,
Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;
Documentos Necessários para Crisma:
RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.
Fonte: Catedral São Dimas
Reflexão
REFLEXÃO
A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.
reflexão sobre o Dízimo
A espiritualidade do Dízimo
O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.
Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.
Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.
Fonte : Pe. Jerônimo Gasques
http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12
" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."
*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!
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