"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 13 de setembro de 2015

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP


“Tu és o Messias... O filho do homem deve sofrer muito” (Cf. Mc 8,29.30)

Leituras: Isaías 50, 5-9a; Salmo 116 (114+115)102 (103), 1-2.3-4.5-6.8-9 (R/9); Carta de São Tiago 2, 14-18; e Marcos 8,27-35.

COR LITÚRGICA: VERDE

Animador: A celebração de hoje nos mostra que a fé que reconhece Jesus como libertador da parte de Deus se concretiza no amor ao próximo, sem qualquer tipo de discriminação ou de acepção de pessoas. A fé se expressa, não através de ritos formais ou de palavras vazias, mas através de ações concretas em favor da vida.

1. Situando-nos
O povo de Israel cultivava no tempo de Jesus a ideia de um messias salvador, mas segundo critérios dos poderosos reinos deste mundo. E muita gente desconfia ser Jesus tal messias. Mas as opiniões também se dividem. Afinal de contas, quem é Jesus? No pensamento de Deus, quem é Ele? Eis a grande pergunta que aguarda uma correta resposta para os que buscam um mundo em que todos tenham qualidade de vida plenamente saudável.

Quem é Jesus e como nós o entendemos? Se confessamos ser Ele o Filho de Deus e nosso Mestre, então, qual é o ensinamento deste Mestre para que todos tenham vida? Ele mesmo, feito um de nós, vem hoje nos dizer que seu exemplo e seu destino são a chave e o segredo para a construção desse mundo novo. Mas que destino é este? Vejamos mais de perto.

2. Recordando a Palavra
A conversa se trava entre Jesus e seus discípulos a caminho. E discípulos, somos também nós agora, aqui reunidos, fazendo um caminho de vida cristã com Jesus.

Neste caminho, Jesus faz uma espécie de sondagem de opinião sobre sua pessoa e sua missão. Informam-lhe que as opiniões entre o povo se dividem. Acham que Jesus é algum personagem histórico e famoso que reapareceu: talvez João Batista, ou Elias, ou outro profeta. “E vocês? O que vocês dizem?”, pergunta Jesus. Pedro não titubeia: “Com certeza, o Messias”. Jesus, por sua vez, proíbe “severamente” que fiquem espalhando isso por aí afora. Isso, o quê? Que Jesus é o Messias. Mas que Messias? Certamente o falso “messias” que Pedro ainda tinha na cabeça.

A partir das críticas e resistências que vinham já sofrendo por parte das autoridades religiosas judaicas, Jesus trata logo de informar os seus discípulos sobre o seu destino e, consequentemente, em que consiste de fato o seu messianismo: “E começou a ensinar-lhes que era necessário o Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, depois de três dias ressuscitar” (Mc 8,31).

Pedro, ainda com a ideia triunfalista de um messianismo poderoso, reage na hora, chama Jesus à parte e começa a censurá-lo (cf. v.32). Jesus, por sua vez, responde com palavras duras: “Vai para trás de mim, satanás! Não tens em mente as coisas de Deus, e sim as dos homens”. Não se trata de um ataque pessoal a Pedro com certeza, mas ao padrão triunfalista de falso messianismo alojado no seu corpo. Pedro tem que desconstruir essa perigosa teologia” messiânica que tenta obstaculizar o caminho do Mestre, o caminho do sofrimento, a rejeição, da cruz, do total desapego e, consequentemente, da vitória da vida.

Não é Jesus que tem de seguir o pensamento de Pedro, mas Pedro que deve seguir o exemplo do Mestre! Por isso Jesus completa: “Se alguém quer vir após mim [ o caminho é este! ], renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me! Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; mas quem perder sua vida por causa de mim e do Evangelho, a salvará” (v.34-35). Esse é o caminho da salvação messiânica: desapegar-se de tudo, até da vida!

Interessante que tal destino do Messias Servo Jesus já fora instruído e anunciado pelo profeta Isaías, a cerca de 500 anos antes, como vimos na primeira leitura. Ele, o Servo, confiando somente em Deus seu Auxiliador e, por isso, desapegado de tudo, não se deixa abater, não desanima com as terríveis torturas sobre seu corpo. Em Deus ele se firma (cf. Is 50,5-9a), certo de que com Ele vai superar toda humilhação. Por isso, hoje Jesus vem e repte conosco o Salmo 116: “Caminharei na presença do Senhor na terra dos vivos” (v.9)

Desapegar-se de tudo, até da vida, operando em favor da saudável qualidade de vida para todos: Isso que é Fé messiânica cristã! Por isso que hoje, pela carta de São Tiago, na segunda leitura, Deus nos lembra oportunamente que a fé, se não se traduz em obras, por si só está morta (cf. Tg 2,14-18).

3. Atualizando a Palavra
Nós cristãos seguimos um Messias diferente. Acreditar em Jesus é aderir ao Servo, líder rejeitado e morto, mas que é também ressuscitador por Deus. “Ser cristão é seguir Jesus pelo caminho do sofrimento. Não existe fé cristã sem via-sacra. E isso, não pelo prazer de sofrer, mas porque é preciso enfrentar a injustiça e tudo quanto se opõe a Deus no próprio campo de batalha.

Ser cristão não é compatível com sempre ter sucesso no mundo; quem não é perseguido provavelmente não está trilhando os passos de Jesus” (KONINGS, J. Liturgia dominical. Mistério de Cristo e formação dos fiéis. Op. Cit. P.324).

E aqui tocamos direto na missão da Igreja e dos movimentos eclesiais: “A Igreja não é para torcedores que pagam para ver o time ganhar; é para jogadores dispostos a enfrentar sacrifícios. Mas esta comparação esportiva é perigosa: pode sugerir autoafirmação, e então estaríamos novamente pensando nas coisas dos homens e não nas de Deus. Não se trata de autoafirmação, nem de heroísmo para glória própria, mas antes, de ter um ouvido aberto à voz de Deus, que nos mostra o caminho que por nós mesmos não suspeitávamos ser o caminho de Deus”.

“Trata-se de ter o coração de discípulo, que saiba escutar Deus nos seus planos mais misteriosos. Será que Deus não está mostrando um caminho de ‘mais vida’ quando sugere cuidar de uma criança doente, de pessoas excluídas, do silêncio de quem não pode falar, do esquecimento de si? (...) tenhamos o ouvido aberto! Cristo nos deu o exemplo. Nele confiamos. Tendo em vista sua ‘vitória’, não importa que ‘perdemos nossa vida’ segundo os critérios deste mundo. Ganharemos Deus”.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Por isso que, logo no início da nossa celebração, fizemos especial pedido ao Deus criador no sentido de sentirmos de fato a ação do seu amor por nós, e consequentemente, servi-lo de todo o coração (Cf. Oração do dia).

Em que momento nos é dada hoje a chance de sentir este amor? Como na experiência dos discípulos de Emaús, é especialmente no momento da fração do pão. Pois foi neste momento que eles perceberam que o Messias morto na cruz estava vivo e fazendo companhia no nosso caminho. E nós podemos também fazer a mesma experiência.

Por isso que no momento em que o pão começar a ser partido, todos nós cantamos um tradicional e significativo refrão contemplativo e suplicante: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós (...) dai-nos a paz!” É o Corpo entregue do Senhor que no rito se parte e se reparte por todos nós.

O Messias-Servo que no sacramento se dá como Corpo entregue e Sangue derramado pela nossa salvação. E nós o assimilamos na sagrada comunhão para sermos, também nós, desapegados de nós mesmos, corpo entregue a serviço da qualidade saudável de vida dos seres humanos, sobretudo dos mais pobres e sofridos.

Por isso concluímos a ceia este significativo pedido: “Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento” (Oração depois da comunhão). Isto é, sejamos movidos não por nossos padrões interesseiros, mas pelo sentido de humildade e gratuidade do Messias libertador presente nesta ceia pascal! Amém!

Oração dos fiéis
Presidente: Nós que fomos interrogados pela Palavra de Deus, peçamos que o Espírito divino ilumine nossos corações, para que possamos pensar com os mesmos pensamentos do alto.

1. Senhor, que a Igreja sempre dê testemunho da fé que professa nas opções que faz pelos menos favorecidos do mundo. Peçamos:

Todos: Senhor, ensina-nos a ser discípulos no amor e na fé.

2. Senhor, que os que governam tenham sempre diante de si os valores da vida e que se lembrem das promessas feitas ao povo. Peçamos:

3. Senhor por aqueles que carregam a cruz da miséria, da fome, da discriminação e do preconceito, para que não desanimem da caminhada. Peçamos:

4. Senhor, por todos nós aqui reunidos, para que sempre vivenciemos a verdadeira fé, e possamos segui-Lo, carregando cada dia nossa cruz, até nos reunirmos em tua casa. Peçamos:

(Outras intenções)

Presidente: Nós te amamos, Senhor, porque ouvis nossas súplicas e atendeis com solicitude nossas invocações. Sede propício aos pedidos que te dirigimos nesta celebração e colocai em nossos corações teu Espírito de Amor para que pensemos com teus pensamentos divinos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DA SEMANA
Dia 12 de setembro – sábado: Missa – Setenário Nossa Senhora das Dores – Padre Edson – Artur Nogueira – 18h30min.

Dia 13 de setembro – domingo: Crisma – São Benedito- Americana - Padre Vilson – 09h00.

Dia 14 de setembro – segunda-feira: Missa – Divino Salvador – Padre Gilson – 20h00 (Vig. Episcopal).

Dia 15 de setembro – terça-feira: Missa Padroeira Nossa Senhora das Dores – 10h00 – Catedral; Almoço – 12h00 – CDL; e lançamento da Pedra fundamental em Americana, no terreno da Diocese, ao lado da Rod. Luís de Queiroz – 16h30min.

Dia 17 de setembro – quinta-feira: Investidura de Ministros – Catedral N. Sra. das Dores – 19h30min

BÊNÇÃO E DESPEDIDA
Presid.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.

Presid.: Que o Senhor os abençoe e os dê um coração misericordioso semelhante ao dele. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.

Presid.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T.: Amém.

Presid.: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

T.: Graças a Deus.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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